Percy Jackson e o ladrão da pedra filosofal escrita por Lá Valdez Collins


Capítulo 7
Um chapéu escolhe meu destino


Notas iniciais do capítulo

Seleção dos semideuses (e Grover)!
Yey!!
Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/509668/chapter/7

Depois que eu já tinha me trocado e saído do trem comecei a seguir os outros alunos.

Quando isso aconteceu eu me esbarrei em um garoto que também tava junto com a turma de alunos do primeiro ano. Ele era MUITO pálido e, com o cabelo branco dele, parecia um fantasma.

– Quem você acha que é pra encostar em mim?!

– Prazer, Percy Jackson.

– Você por acaso é burro ou o que?

– O que?

– Foi mal, ele não é você- Então quando eu me virei vi que quem tinha dito isso era Grover.

– Grover! Eu não achei você no trem- Eu falei.

– Ei! Ainda tou aqui!- Continuou o garoto loiro- E é melhor você se ajoelhar e pedir perdão ou vou pedir pra que o Grabbe e o Goyle batam em você!- Então eu vi que ele tava apontando pra duas espécies de brutamontes da minha idade.

Só ouvi Grover soltar um pequeno ‘béé” de medo e se encolher um pouco atrás de mim.

– Não tenho medo desses seus dois “amigos” que mais parecem dois gorilas desengonçados que acabaram de fugir de um zoológico- Ok, agora acho que peguei um pouco pesado.

O menino pareceu intrigado como se não soubesse o que era um “zoológico” e os dois gorilas pareciam prestes a me bater. Quando de repente eu escuto uma voz vindo de trás de mim.

– Mas devia ter medo de MIM. Mané!

Então eu me viro e vejo uma menina grandalhona em cima de uma mala.

Ela pula da um salto mortal e cai do meu lado. Depois, de trás da mala, saem três outras meninas. Duas grandes, feias e de aparência malvada como ela. E uma delas era ruiva e normal, ela parecia querer sumir dali.

– Nossa! Parece que as selas do goliário estouraram- Eu provoquei.

– Essa palavra não existe- fala Hermione saindo de trás da garota feia mor.

– Ah! Olha só, agora eu não vou ter só o prazer de bater em dois idiotas. Vou bater em uma nerd também- Fala a menina grandona.

– Dois idiotas? Por que você também não vai bater nos outros três, tem medo?- Eu perguntei.

– Percy, acho melhor você calar a boca- Fala o Grover baixinho no meu ouvido.

Então uma outra voz conhecida aparece também:

– Por que você não vai cuidar da sua vida em Clarisse?- Pergunta a menina com quem eu tinha discutido no meio do trem.

– Ah! A espertinha da Chase resolveu levar uma surra também?- Perguntou Clarisse.

– Por que você não vai fazer outra coisa, hem, Clarisse? – Perguntou a menina.

– Tipo o que? Polir minha lança pra furar você? Srta. Princesinha Annabeth?

– Você ainda não respondeu a pergunta do Percy- Falou Hermione.

– Não respondi, é? Bom, “Percy”- Ela falou meu nome com uma imitação bem parecida da voz da Hermione- E porque o pai do Draco, meu pai e o pai da Rachel- Ela fala apontando pra ruiva que agora, definitivamente, queria sumir dali- São amigos, e nós três planejamos bater nos alunos do primeiro ano juntos! Mas parece que o inútil aí só conseguiu até agora ofender aquele menino ruivo idiota e o famosinho canalha.

Eu comecei a sentir o meu rosto ferver. Fale mal de mim, eu não ligo, mas não fale mão dos meus amigos.

– O que foi, você também é amigo do Weasley?- Perguntou o Draco- Parece que você e o Potter precisam de uma aula de como arranjarem gente de verdade como amigo. Mas não é de me admirar, já que você parece ser amigo do Underwood parece que não consegue mesmo ver a diferença entre um animal e um humano e...

Então eu dei um murro bem no meio da cara dele e ele começou a sangrar.

Depois disso, sem eu perceber, a Clarisse me segurou pelo pescoço e começou a me arrastar para um lago.

Eu tentava me livrar dela, já tinha estado em brigas antes, mas aquela Clarisse parecia ter mãos de aço.

Quando eu já tava quase caindo no lago lembrei que eu tinha colocado minha varinha no bolço antes de sair do trem. Então, desesperado, eu peguei ela e comecei a sacudir atrás de mim.

Foi aí que aconteceu uma coisa muito estranha: Um jarro muito grande de água do lago começou a empurrar ela pra longe e depois a puxou fazendo cair no lago.

– O que esta acontecendo aqui?- Perguntou um cara barbudo, o mesmo cara barbudo que eu tinha visto com Harry no Beco Diagonal- Ora, como você caiu no lago?- Ele perguntou pra Clarisse a tirando de lá e colocando nela o seu casaco de couro enquanto eu ria.

– Vvvv-oo-ccc-ee mememe paggga Ppppeersssiannna- Ela falou tremendo de frio. E eu continuei a dar risada.

– Ahn... Alguém poderia levar ela pro hospital?- Perguntou o cara barbudo.

– Pode deixar que eu levo- Disse um menino ruivo (sim, mais um) e com óculos saindo de trás das crianças.

– Muito bem Percy, muito obrigado- Falou o barbudo sorridente.

– Oi?- Eu perguntei.

Ele simplesmente ignorou minha pergunta e começou a gritar:

– Alunos do primeiro ano! Primeiro ano aqui!- Depois que os alunos começaram a chegar perto de onde eu tava eu consegui ver o Harry e o Rony chegando meio atrasados. Parece que o barbudo gente fina também viu, porque falou:

– Tudo bem, Harry?- E depois continuou- Vamos, venham comigo. Mais alguém do primeiro ano?

Depois de um tempo que a gente ficou andando naquela escuridão total enquanto eu, Grover, Rony e Harry tagarelávamos (e éramos os únicos) o barbudo , que descobri pelo Harry que se chamava Rúbeo Hagrid, continuou a falar.

– Sejam bem vindos a Hogwarts- Disse apontando pra um castelo depois do lago.

Então eu ouvi um Aooooooh muito grande. Mas eu não culpava os que tinham falado Aooooooh, porque acho que Aooooooh é a única coisa que consegui pensar quando vi aquele imenso e impressionante castelo.

– Só quatro em cada barco!- Gritou Hagrid apontando pros barcos que tavam parados na margem do lago.

Então eu, Grover, Harry e Rony íamos entrar no mesmo barco quando, antes de mim e do Grover sentar, Hermione e Neville entraram no barco do Rony e do Harry.

Por isso, nós dois fomos obrigados a sentar no barco onde tavam sentadas a Annabeth e uma garota de cabelo repicado e marrom.

Enquanto os barcos deslizavam na água eu decide puxar conversa.

– Então... Qual é seu nome?- Perguntei pra garota de cabelos repicados.

– Piper Mclean, e o de vocês?

– Grover Underwood- Falou o Grover.

– Percy Jackson- Eu falei.

– Annabeth Chase- Falou a Annabeth.

– Por que você não tinha se apresentado pra mim antes?- Eu perguntei pra Annabeth.

– E você por acaso se apresentou pra mim?- Ela respondeu- E tem mais, eu me apresento pra quem eu quiser.

– Por que você é tão chata comigo e mesmo assim me defendeu naquela briga?

– Não gosto de brigas. E quanto a quanto ser chata com você... bem... só tem um motivo: Você é um Jackson.

– E daí?- Eu perguntei. Mas antes que ela respondesse saímos do barco e ela se distanciou.

***

Quando todos saímos do barco (e Neville finalmente encontrou seu sapo) e tínhamos subido as escadas que davam pra porta, Hagrid falou:

– Estão todos aí? Você aí, ainda está com seu sapo?

Então ergueu seu punho e bateu três vezes na porta.

Atrás da porta apareceu uma bruxa que era bem alta tinha cabelos pretos e um olhar severo.

O meu primeiro pensamento quando eu vi ela foi: “Essa vai ser uma das que vai pra minha lista de: tias que ferram com a vida escolar de Percy Jackson”

– Alunos do primeiro ano Profa. Minerva Mcgonagall- Apresentou Hagrid.

– Obrigada, Hagrid. Eu cuido deles daqui em diante.

Então ela escancarou a porta. O lugar onde entramos a seguir era imenso! O teto daquele lugar era tão grande que não dava pra ver onde terminava, e ainda tinha uma escada imensa!

Sim, eu falei duas vezes e vou repetir a palavra: IMENSO!

Então a profi nos levou pra um lugar apertado e pequeno. Depois falou:

– Bem-vindos a Hogwarts

– Ah, valeu por nos trazer pra essa sala apertada em vez de nos apresentar o castelo e ainda dizer: bem vindos a Hogwarts!- Falou um menino magricela que tava do outro lado da sala com um sorriso.

Cara, eu ri muito disso.

– E você garoto, como se chama?- Perguntou Minerva.

– Leo Valdez- Falou o menino.

– Pois bem Sr.Valdez, se o senhor não quiser ser expulso de Hogwarts no primeiro dia, o que eu não acho que seja o caso, é melhor calar a boca e não me interromper mais- E depois se virou pra mim- E você como se chama?

Fudeu!

– Percy Jackson- Respondi.

Então ela parou um pouco antes de falar, como se tivesse pensado em outra coisa, mas depois voltou com o sermão e disse.

– Bem, Sr.Jackson, se acha tão engraçadas assim as piadas do seu colega, por que não acompanha ele de volta para a casa se ele resolver abrir a boca de novo?

– Mas isso não é justo!- Eu falei.

– O banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco- Ela prosseguiu me ignorando completamente- Mas antes de se sentarem as mesas, vocês serão selecionados por casas. A Seleção é uma cerimônia muito importante porque, enquanto estiverem aqui, sua casa será uma espécie de família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o restante dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre na sala comunal. As quatro casas se chamam Grifinória, Lufa- Lufa, Corvinal e Sonserina. Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários. Enquanto estiverem em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto os erros o farão perder. No fim do ano, a casa com o maior número de pontos receberá a taça das casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja um orgulho para a casa à qual vier a pertencer. A cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda escola. Sugiro que vocês se arrumem o melhor que puderem enquanto esperam.

Ela olhou pra alguns alunos de um jeito critico e depois continuou.

– Voltarei quando estiverem prontos. Por favor aguardem em SILÊNCIO- E nessa última frase olho para Leo e depois, com o canto dos olhos, pra mim. Eu tive vontade de começar a falar na mesma hora mas a vontade de ficar na escola foi maior, então eu resolvi calar a boca.

Quando ela saiu Harry se virou pro Rony:

– Mas como é que eles selecionam a gente pras casas?

– Devem fazer uma espécie de teste. Fred disse que doí a cabeça, mas acho que é brincadeira- Rony respondeu.

– Quem é Fred?- Eu perguntei.

– Meu irmão- Falou Rony.

– Minha mãe disse que não ia falar nada do teste pra mim- Grover disse- Falou que queria que fosse tipo uma surpresa.

– Só espero que não seja tipo um teste trouxa se não eu tou fu... errado- Eu falei.

– Concordo- Falou Harry que parecia tremer de nervosismo.

– Como é um teste trouxa?- Perguntou Rony.

– Bom... Eles basicamente botam a gente em uma sala, trancam ela e dão pra gente uma folha cheia de questões, sendo que cada questão tem QUATRO alternativas. Como se isso não fosse o suficiente eles dão um tempo mínimo pra gente terminar de fazer o teste e ainda falam: “Não se esqueçam que se vocês não fizerem bastante pontos serão reprovados e se tornarão permanentemente a vergonha dos pais de vocês, mas sem pânico”.

– Cara, eu não gostaria de fazer um teste trouxa- Falou Grover.

– Ninguém gosta- Dessa fez foi o Harry.

– Eu gosto!- Nem preciso dizer que quem falou isso foi a Hermione.

– Ninguém tá falando com você- Falou o Rony.

– E eu não tou falando com você, tou falando com o Harry- Retrucou Hermione.

– Mas ele não parece estar falando com você- Respondeu Rony.

Hermione pareceu querer retrucar, mas nessa hora milhares de pessoas começaram a gritar.

– Que di...- começou Harry, mas então parou.

Vocês já viram aquelas fantasias das crianças em que elas põe um lençol na cabeça e fingem que é um fantasma?

Bom... só pra deixar uma coisa bem clara elas não se parecem NADA com fantasma de verdades.

Os fantasmas de verdades são brancos, transparentes que deslizam no ar e conversam como se fossem pessoas vivas (e eles não são, só pra deixar claro).

Agora, se você estiver entre escolher conversar com crianças vestidas de fantasmas que pedem doces e entre fantasmas de verdades, escolham as crianças. Elas podem ser um pouco irritante mais também são fofas.

Mas, como eu não sou você e não recebi esse conselho decidi conversar com os fantasmas.

Como sempre, me ferrei.

Eu fui falar com um fantasma que parecia ter sangue prata na sua roupa e tinha uma expressão séria.

– Oi, e ai? Como é estar morto?- Eu perguntei pra ele.

Todos os fantasmas se viraram e olharam pra mim como se eu tivesse feito uma grande burrada.

– Não se dirija a mim dessa maneira, menino insolente - Respondeu o fantasma com uma voz fria- Ou melhor, nunca se dirija a mim. A menos que queiras virar um de meus companheiro, entendeu?- Ele disse isso com a maior calma do mundo.

– Ok- Eu respondi indiferente.

– Ok? Ok?! Você não está me reconhecendo garoto?! Eu sou Barrão Sangrento! E agora você vai...

– Barrão, por favor deixe o menino em paz ele só queria puxar assunto conosco- Falou um fantasma gorducho e depois começou a me distanciar do Barrão Sangrento. E, consequentemente, dos meus amigos.

– Olha garoto, não sei se isso foi coragem ou loucura, mas acho melhor você não ir mais falar com o Barrão Sangrento, sabe, ele não é muito do tipo que perdoa ou esquece rápido.

– Tudo bem , foi mal é só que...- Mas eu não consegui terminar a frase porque, nesse momento, a Profa. Minerva entrou no... no lugar onde a gente tava e falou:

– Vamos andando. A Cerimônia de Seleção vai começar.

– Você tem que ir- Falou o fantasma, depois deu um imenso sorriso e disse- Espero te ver na Lufa-Lufa, minha antiga casa, sabe...

Eu sorri pra ele também e falei:

– Contanto que eu não vá pra casa do seu “companheiro”- Falei a palavra companheiro imitando a voz do Barrão Sangrento- Tudo bem. Seria bem legal ir pra Lufa-Lufa- Completei pra deixar ele feliz. E acho que consegui.

***

Quando saímos da sala onde Minerva tinha posto a gente e chegamos ao Grande Salão meu queixo caiu.

Era um lugar super... preciso de uma palavra pra isso... acho que... já sei!

Era um lugar super esplendido! Ele era iluminado por milhares de velas que flutuavam em cima de quatro mesas enormes, onde os alunos dos outros anos sentavam. Do outro lado do salão tinham duas mesas compridas onde se sentavam os professores. A Minerva levou a gente até lá.

Eu geralmente não sou tímido, mas com todo mundo olhando pra gente eu tava começando a ficar meio envergonhado.

– É enfeitiçado para parecer o céu lá fora, li isso em...- Começou Hermione.

Hogwarts, uma história– Completou Annabeth.

E então eu vi que elas estavam falando do teto do salão.

Cara, eu quero começar aprender fazer esse tipo de encantamento. Realmente parecia o céu! Se elas não tivessem dito eu nem ia acreditar que tinha um teto ali.

Então a profi colocou um banquinho na nossa frente e em cima dele pois um chapéu de bruxo realmente velho e remendado.

Foi então que aconteceu uma coisa muito estranha, o chapéu começou a cantar.

Sim, você ouviu direito. CANTAR.

Ah, vocês podem me achar pouco atraente,

Mas não julguem só pela aparência

Engulo a mim mesmo se puderem encontrar

Um chapéu mais inteligente que o papai aqui.

Modesto

Podem guardar seus chapéus- coco bem pretos,

Suas cartolas altas de cetim brilhoso

Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts

E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.

Como eu estava dizendo, modesto!

Não a nada escondido em sua cabeça que eu não possa ver,

Acho melhor eu calar minha cabeça (se é que isso é possível)

Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer

Em que casa de Hogwarts deverão ficar.

Quem sabe sua moradia é a Grifinória,

Casa onde abitam os corações indômitos

Ousadia e sangue-frio e nobreza,

Destacam os alunos da Grifinória dos demais;

Olha, você pode falar qualquer coisa sobre mim, tipo que eu sou um idiota ou que eu só me ferro porque não penso antes de fazer nada, ou que sou super desligado do mundo.

Mas uma coisa você tem que admitir, eu tenho ousadia!

Ok, ok talvez até um pouco demais, mas é verdade.

Eu não sei exatamente o que significa “indômitos” mas acho que deve ter alguma coisa a ver com coragem... sabem uma vez eu sai em um passeio de escola e a gente foi em um parque de diversões, eu fui o único que topou ir na montanha russa.

Então talvez a Grifinória...

Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,

Onde seus moradores são justos e leais

Pacientes, sinceros, sem medo da dor;

Ok, agora eu tou meio em duvida.

Tudo bem que eu não sou paciente...mas também não tenho sangue-frio ou nobreza.

E olha, eu realmente ponho a necessidades dos outros na frente das minhas, PRINCIPALMENTE se forem meus amigos.

E eu não tenho medo da dor (já que se eu tivesse não teria entrado em um monte de enrascadas).

Ou será a velha e sábia Corvinal,

A casa dos que tem a mente alerta,

Onde os homens de grande espírito e saber

Sempre encontrarão seus iguais;

Agora eu tenho certeza.

Essa não é minha casa.

Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa

E ali fará seus verdadeiros amigos,

Homens de astúcia que usam quaisquer meios

Para atingir os fins que colimaram.

Acho que essa também não é minha casa.

Em primeiro lugar por que eu não preciso que as pessoas sejam iguais a mim para serem meus amigos.

Em segundo é que eu não faria qualquer coisa pra conseguir o que eu quisesse.

Em terceiro, porque a maioria das pessoas que são astuciosas querem dominar o mundo.

Sabe... uma vez uma professora mandou a gente fazer um texto sobre como iriamos dominar o mundo. Meu texto ficou mais ou menos assim: ”Dominar o mundo? Tá zuando? Já imaginou a bosta que o mundo seria se eu tivesse no comando?”. Ok, eu tirei Z...mas em todo caso o que eu escrevi era verdade.

Vamos, me experimentem! Não devem temer!

Nem se atrapalhar! Estão em boas mãos!

(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)

Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!

Quando ele parou de cantar todo mundo bateu palmas.

Os meus amigos começaram a conversar, mas como eu tava do outro lado (graças ao Barrão Sangrento) não conseguia ouvir o que eles falavam.

– Quando eu chamar seus nomes, vocês porão o chapéu e se sentarão no banquinho para a seleção. Ana Abbott!- Disse Minerva.

Então uma menina de cabelos loiros e marias-chiquinhas saiu tropeçando, pôs o chapéu que cobriu tipo metade do seu rosto e se sentou.

Depoi de um tempo...

– Lufa-Lufa- Gritou o chapéu.

A mesa a direita deu vivas e começou a gritar.

– Susana Bones!

– Lufa-Lufa- Mais vivas da Lufa-Lufa. Ela saiu correndo e se sentou do lado de Ana.

– Terêncio Boot!

– Corvinal!

Dessa vez quem aplaudiu foi a mesa da esquerda.

– Mádi Brockelehust!

– Corvinal!

E mais palmas da Corvinal.

– Lilá Brown!

– Grifinória!

Dessa vez foi a mesa da extrema esquerda que aplaudiu.

– Mila Bulstrode!

– Sonserina!

Dai você já sabe... A mesa que sobrou aplaudiu e blá blá blá.

– Annabeth Chase!

A essa eu quero ver!

O Chapéu demorou um pouco e depois falou:

– Corvinal!

Todos da mesa da Corvinal bateram palmas.

– Clarisse de La Rue!

– Sonserina!

Palmas da Sonserina. Sabem de nada inoscentes.

– Rachel Elizabeth Dare!

Então eu via aquela menina ruiva que tava junto com a Clarisse quando ela ameaçou me bater se sentar, muito nervosa, no banquinho.

– Lufa-Lufa!

Todos da Lufa-Lufa começaram a bater palmas, mas eu percebi que eles tavam pasmados. Só não tavam mas pasmados do que o Draco e a própria Clarisse, na mesa da Sonserina.

– Justino Finch- Fletchley!

– Lufa-Lufa!

Palmas da Lufa.

– Simas Finnigan!

– Grifinória!

Palmas da Grifinória.

– Jason Grace!

– - Grifinória!

Mais palmas da Grifinória.

– Hermione Granger!

Tá agora é obvio que ela vai...

– Grifinória!

O que?!

Eu podia jurar que ela ia pra Corvinal!

– Hazel Levesque!

– Grifinória!

Palmas da Grifinória.

– Neville Longbottom!

Então ele saiu correndo em direção ao banquinho e tropeçou.

Todos começaram a dar risada.

Eu me senti mal. E percebi que o Harry também não ria. Eu e ele éramos os únicos.

Ele colocou o chapéu.

Depois de um tempo...

– Grifinória!

Então ele saiu correndo com a chapéu e mais um monte de gente riu.

Eu tava com vontade de socar todo mundo que tava rindo dele.

Depois de devolver o chapéu a uma professora se sentou na mesa da Grifinória.

Foi então que a Profa. Minerva falou:

– Queiram me perdoar, eu acabei pulando um nome que vinha antes da Srta. Levesque. Perseu Jackson!

Eu estremeci quando ela falou meu verdadeiro nome, eu não falava ele pra ninguém. Minha mãe tinha me colocado o nome de Perseu porque o nome do meu pai era Poseidon.

Ok, eu sei que Perseu é filho de Zeus, mas minha mãe não era a melhor aluna da classe em mitologia.

Então quando eu tava indo me sentar decidi fazer algo que talvez você considere estupido.

Eu também tropecei a caminho da cadeira.

Foi proposital?

Sim, foi.

Mas agora Neville não era o único que tinha servido de deboche.

Então eu me sentei na cadeira e coloquei o Chapéu.

Tudo ficou escuro.

– Um... veremos, o que temos aqui! Uma mente um tanto... diferente.

– Ei! Pare de me zoar! Você é um chapéu!

– Eu sou um chapéu e mesmo assim sou mais inteligente que você.

– Não acredito que levei um fora de um chapéu!

– Pois acredite!

– Você não tá aqui só pra me dizer pra que casa eu vou?

– Correção: Você esta aqui para que eu determine a que casa VOCÊ vai... vejamos... Você com certeza não vai para Corvinal.

– Valeu... espera... Ei!

– Também não vai para Sonserina... você realmente é muito corajoso, porém acho que essa não é sua maior virtude...

– Cara, que tipo de pessoa fala “virtude”

– Eu não sou uma pessoa sou um chapéu!... continuando... Você pode até ter grande coragem mas essa geralmente aparece quando você quer ajudar ou defender um amigo... sua lealdade é sua maior virtude, mas não se esqueça: não deixe que isso se torne um defeito.

– Como a lealdade pode ser um defeito?

– LUFA-LUFA!

E dessa vez percebi que ele tinha dito isso em voz alta, sem responder minha pergunta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?
Comentem!
PS: A seleção dos outros personagens vai ser feita no começo do próximo cap.