Percy Jackson e o ladrão da pedra filosofal escrita por Lá Valdez Collins


Capítulo 5
Ganho um graveto de bronze


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, esse capitulo finaliza a compra de material do Percy pra no próximo ele ir pro expresso de Hogwarts.
Tomara que gostem! :D
E muito obrigada a todos que acompanham, comentam e que favoritaram minha história



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O cara de barba era bem gentil, ele segurou a porta pra que a gente entrasse.

Quando eu entrei naquela loja meu queixo caiu.

(Calma eu não quis dizer literalmente)

Não tinha nada de mais naquela loja pra eu ter essa reação, na verdade era uma loja pequena com uma cadeira, um balcão e um monte de caixas que iam até o teto.

Só que quando um homem com cara de cem anos e olhos prateados foi falar com a gente, meu queixo caiu. Por isso que eu tive que ficar olhando ao redor da loja com cara de idiota (naturalmente) pra disfarçar.

Já estiveram em uma situação assim?

É MUITO constrangedor!

– Olá, meu nome é Sr. Olivaras- Disse o homem de cem anos que (descobri) chamava Sr. Olivaras- Estão tendo uma boa tarde senhores?

– Sim, muito obrigada – Respondeu Sra. Underwood- E o senhor?

Não sei por que os adultos sempre ficam perguntando isso. Acho que é só por educação, porque todos sabem que eles não dão a mínima pra como está sendo a tarde do outro.

– Também estou, sim- Respondeu Sr. Olivaras. Pela felicidade no rosto dele, era verdade.

Depois de responder se virou... pra mim?

– Sr. Potter, estou surpreso em te ver aqui de novo achei que tivesse saído da loja agora a pouco com Hagrid. Não ficou feliz com sua compra?

– Ahn... desculpa, mas acho que está me confundindo. Meu sobrenome é Jackson.

– Ah!- Ele disse com mais empolgação do que nunca- Mil perdões, eu me confundi. É por que vocês são tão parecidos, tem até a mesma cicatriz no meio da testa.

Eu ia explicar que na verdade essa cicatriz tinha sido um pequeno acidente que eu tive voltando pra casa (valeu de novo, demoníaca). Mas então o Sr. Olivaras me interrompeu.

– Ótimo, então...quem vai ser o primeiro cliente da loja?

– Eu já tenho uma varinha, então acho que vai ser o Percy- Dessa vez foi Grover que falou.

– Ótimo, então vamos começar!- Nem preciso dizer que foi o Sr. Olivaras que disse isso pra mim com os olhos pratas brilhando.

Cara, qual é a graça de ficar o dia inteiro naquela loja?

Aquele cara até parecia eu depois de terminar de comer um cheeseburger!

Ele começou a tirar um monte de caixas das prateleiras e desempacotar um monte de gravetos... quer dizer, varinhas.

Depois de entregar elas pra mim e tirar da minha mão na mesma hora, eu comecei a achar que talvez aquele cara fosse bipolar. Ou que talvez eu não fosse um bruxo e que tudo isso tinha servido pra nada. Esse pensamento me chateou um pouco...

Então ,depois de ir pro fundo da loja, ele volta com uma caixa diferente. Ao invés de ser preta, marrom ou vermelha ,igual as outras, essa caixa era cinza claro.

O Sr. Olivaras destampa a caixa e tira de dentro dela uma varinha diferente das outras.

A varinha parecia ser feita de... bronze?

– Experimente essa Sr. Jackson.

Eu peguei a varinha na mão e balancei ela, depois disso saíram fagulhas azuis da ponta da varinha.

Sr. Olivaras parecia ainda mais impressionado do que eu.

– Eu não acredito Sr. Jackson! Você sabe que varinha é essa? Essa é a varinha mais antiga que tenho nessa loja! Ela foi criada na Grécia antiga, na época em que os deuses ainda existiam na terra! Milhares de bruxos tentaram adiquiri-la mas não obteram sucesso, bruxos famosos Sr. Jackson. Eles nunca conseguiram adiquiri-la pois não pertenciam a eles, mas, sim, ao senhor!

– Ahn... ela pertence a mim?

– Mas é claro! Você conseguiu uma das únicas varinhas nomeadas nesse mundo. Anaklusmos é sua!

– Oi?

– É um nome grego, mas, pode chama-la de Contracorrentes se quiser...

– Mas porque ela é minha

– A varinha escolhe o bruxo Sr. Jackson e ao soltar faíscas azuis, ela escolheu o senhor.

***

Depois que eu comprei Contracorrentes nós saímos do Beco e eu me despedi dos Underwood. (Eu e Grover prometemos nos encontrar no trem que ia nos levar pra escola)

Minha mãe chegou um tempinho depois e nós fomos para casa.

Quando chegamos minha mãe perguntou:

– E, então? O que achou do mundo dos bruxos?

– Eu gostei bastante!

– Fez um novo amiguinho?

– Mãe, não é “amiguinho”, mas eu fiquei bem amigo do Grover.

– Own, meu menininho tá crescendo, não quer mais que eu chame os seus amiguinhos de amiguinhos...

As vezes eu acho que minha mãe faz isso só pra me irritar.

Mas depois ela veio e me deu um beijo na bochecha e me abraçou.

Contanto que ela não faça isso em público, eu até gosto.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Comentem!