Percy Jackson e o ladrão da pedra filosofal escrita por Lá Valdez Collins


Capítulo 4
Viajo em um vagão com Carrie Underwood


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo é dedicado a Garota dos sonhos, Lua Stoll e Júlia R C Potter por continuarem comentando.
Gente esse capitulo ficou meio longo... Espero que gostem :D



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– Muito obrigada mesmo- Disse minha mãe sorrindo.

– Não a de que- Respondeu a mãe (outra mãe)- Aliás não me apresentei. Meu nome é Carrie- Disse apertando a mão de minha mãe- E esses são Josh, meu marido; e Grover, meu filho.

– Muito prazer- Minha mãe sorriu- Me chamo Sally e esse é meu filho, Percy.

Todos apertaram as mãos.

Menos eu, tava muito chocado pra fazer qualquer coisa.

Minha mãe deve ter ficado com vergonha, mas… O que eu podia fazer?

Dizer: “Oi muito prazer meu nome é Percy. Aliás adorei esse seu chapéu de bruxa vermelho, eu acho que ele iria ficar um show com uma vassoura e um gato preto!”?

– Eu não quero ser incômoda mas… Eu sou uma trouxa e não posso entrar no beco… será que vocês poderiam…- Minha mãe começou

– Acompanhar seu filho? – Dessa vez foi o Josh quem perguntou- Mas é claro!

– Muito obrigada mesmo- Minha mãe respondeu sorrindo meigamente- Percy, você pode acompanhar eles que eu venho te buscar às três- Aquilo não soou como uma pergunta.

Eu queria gritar!!

Minha mãe ia me deixar ir sozinho com pessoas estranhas que iriam me arrastar para um beco??!!!

Que tipo de mãe consciente faz isso?!

Eu queria dizer algo inteligente do tipo: “Nada disso! Eu não conheço essas pessoas e você não vai me deixar sozinho com elas!? Você já me arrastou até aqui sem me dar explicação nenhuma! Agora eu quero voltar para casa!”

Mas em vez disso saiu algo mais ou menos do tipo:

– Tinha uma parede ali e daí: Puf- Eu disse com minha natural cara de pasmado e idiota, olhando pra parede.

– Ok, filho venho te buscar às três- Então ela deu o dinheiro Do meu “material” para a moça… qual era mesmo o nome dela?... Ah é! Carrie. Me beijou na testa e saiu do bar.

Depois que a gente a gente atravessou o arco a parede encolheu e voltou ao normal.

Olhei para aquele lugar. Ele não se parecia em NADA com uma papelaria. Haviam lojas vendendo um montão de coisas diferentes, tipo caldeirões e vassouras (sim você ouviu certo, VASSOURAS). Também tinham muitas pessoas vestidas como se fossem magos e bruxas... quer dizer eles são! Tinha também uma loja de Corujas!

“Ah ótimo”- pensei- “Quem sabe elas não ficam sabendo da minha adorável demoníaca e decidem se juntar a ela em uma perseguição contra mim!!”

O mais estranho é que depois de um tempo eu comecei a gostar de tudo aquilo.

Eu na verdade até comecei a achar meio da hora!

Como eu tinha sido muito chato com aquela família, e reconhecia isso, decidi puxar assunto com o filho deles.

– Oi Grover. Seu nome é Grover, né?!- Será que eu tinha errado o nome dele.

Ele riu.

– É. E o seu é Percy certo?

– Sim- Eu respondi sorrindo

– Tudo isso deve ser muito estranho pra você

– Acredite, é!

– Você nunca tinha ouvido falar sobre bruxos antes?

– Bom...- Como dizer pra alguém que eu passei minha vida inteira achando que era um vilão que roubava as fadinhas das princesas?- Os... pessoas não bruxas...

– Trouxas

– Ok, valeu... os trouxas não gostam muito de bruxos... quer dizer... eu não acho... eu não tou dizendo que EU não gosto de bruxos é só que...os trouxas imaginam vocês de um jeito bem diferente!

– Diferente como?

Fudeu!

– Ahn... diferentes do tipo... eles acham que vocês roubam fadas fofas e encantadas das suas adoráveis princesas e assim forçam os príncipes a encontrar sua donzela em perigo.

Ele riu muito

Tava começando a gostar dele.

– Ok, isso soou muito gay- Eu falei

– Não foi por isso que eu ri... é que os trouxas tem cada ideia!

– E como vocês nos... quer dizer veem os trouxas?

– Bom... muitos bruxos tem essa mania de sangue puro. Os que tem essa mania acham que todos os trouxas deveriam ser eliminados da face da terra...

– Tem alguns trouxas que eu realmente gostaria de eliminar da fase da terra.

– É, mas esses bruxos geralmente são muito cruéis e só olham para o próprio umbigo. Mas tem bastantes bruxos que se interessam e até gostam dos trouxas.

– Crianças, eu sinto muito mesmo interromper a conversa de vocês, mas precisamos entrar.- Carrie falou.

Só daí que eu percebi que estávamos parados na frente de uma espécie de um edifício branco muito alto. Com uma porta de bronze polido.

Na frente da porta tinha um...

– Olha é um élfo!!- Eu disse (sem querer) muito alto e gargalhando.

O élfo pareceu ter recebido um extremo insulto.

Olhou para mim muito bravo e falou:

– EU NÃO SOU UM ÉLFO SEU IMBÉCIL! SOU UM DUENDE!

– E qual a diferença?- Perguntei

O ,sei lá o que, tava vermelho igual a um pimentão e parecia prestes a explodir.

Quando ele ia responder minha pergunta (provavelmente berrando) Josh o interrompeu.

– Perdoe o garoto, ele acaba de conhecer o nosso mundo e não entende ainda muita coisa.

E sem esperar a resposta nos empurrou para dentro do... não sei.

– Senhor, onde estamos exatamente?

– Em Gringotes, o banco dos bruxos. Iremos trocar o dinheiro que sua mãe nos deu por moedas de bruxos e pegar um pouco de dinheiro do nosso cofre.

Eu olhei ao meu redor, estávamos em um saguão muito grande. Haviam mais de cem daquele tio sentados em cima de banquinhos, atrás de um grande balcão. Todos eles estavam fazendo coisas que pessoas nor... trouxas fazem quando trabalham em um banco.

Atrás desses balcões tinham milhares de portas onde bruxos e bruxas saiam e entravam com os...não era élfo... Ah, sim! Duendes.

Nós fomos a um balcão que tinha um duende desocupado e Josh disse:

– Com licença, nós viemos trocar dinheiro trouxa e retirar dinheiro de um cofre.

– Por que você não troca o dinheiro enquanto eu peso pra outro duende acompanhar os outros ao seu cofre? Senhor...

– Underwood...

– Underwood.

A voz daquele cara não era muito convidativa.

Na verdade até parecia que ele tava falando com um difunto em um caixão.

– Pode ser. Carrie...- Respondeu Sr. Underwood.

– Sim, claro- Dessa vez foi a Sra. Underwood.

Então o tio chamou outro duende e falou pra nos levar para o cofre dos Underwood.”

Muito criativos, eu sei.

O duende se virou para a Sra. Underwood e perguntou:

– A senhora trouxe a chave?

– Sim- Então ela estendeu pra ele uma chave.

– Sigam-me.

Eu me virei para Grover.

– Pra onde estamos indo?

– Pros vagões de Gringotes.- Respondeu

– Ahn?

– É o transporte que nós usamos pra chegarmos até nossos cofres.- Explicou Grover.

– Que da hora!

– Nem tanto assim...

O duende nos guiou até uma porta. Ela dava para um passagem estreita de pedra, iluminada por tochas. Em baixo tinha um montão de trilhos.

Então o cara simplesmente assoviou e um vagão apareceu do nosso lado.

Bem que eu queria que isso acontecesse com o controle quando eu assisto TV.

– Entrem, por favor- Disse o duende com voz de difunto.

Cara, custava falar com um pouco mais de animo?

Eu mesmo era especialista nisso.

Então entramos no vagão e ele começou a andar.

Não recomendo viagens nos vagões de Gringotes se você tem medo de:

a) Escuro.

b) Arrepios de fio na espinha.

c) Ruídos estranhos.

d) Deslocar-se tão rápido que dá a impressão que a pele do seu rosto vai soltar.

Em outras palavras, eu achei incrível. Mas Grover nem tanto. Ele vomitou umas duas vezes. Já a Sra. Underwood não... ela vomitou quatro.

***

Depois de tirarmos o dinheiro do cofre e trocar meu dinheiro por moedas de bruxos fomos comprar as roupas.

Olha, vou poupar você da chatice de experimentar roupas e acessórios e blá, blá, blá.

Mas o resto do dia até que foi legal, eu fiquei bem amigo do Grover e nós nos divertimos muito na livraria lendo livros de pegadinhas e como enganar os amigos e inimigos (e olha que eu não gosto de ler).

Também foi muito engraçado as trapalhadas que fizemos na loja de mil ervas e fungos mágicos. Ué, o que esperava? Dois idiotas juntos em uma loja de coisas escrotas presas em vidro, só podia dar merda!

Mas a parte mais estranha de todas foi quando fomos comprar nossas varinhas. Entramos em uma loja muito velha e empoeirada chamada Olivaras.

Quando entramos tinha duas pessoas saindo. Um cara muito grande e com muita barba (acredite quando eu digo com muita barba, é com MUITA mesmo) e um menino da nossa idade que se parecia bastante comigo, só que ele usava óculos.


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Notas finais do capítulo

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