Percy Jackson e o ladrão da pedra filosofal escrita por Lá Valdez Collins


Capítulo 10
Duendes surtando e a gente tomando chá como bolachas


Notas iniciais do capítulo

Gente esse capitulo é o que a história da pedra filosofal começa
Ps: Só porque foi Quirrel quem roubou a pedra em Harry Potter não significa que seja ele na fic...
Espero que gostem :D
ATENÇÃO: ver notas no final to cap.
Eu queria dedicar esse capitulo a Jubs Malfoy por ter feito uma recomendação DEMAIS da minha história.



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Depois de um tempo, enquanto a gente atravessava o castelo, Rony perguntou:

– Sobre que pergunta Annabeth estava falando?

– É verdade, sobre o que ela tava falando? Teve alguma coisa haver com o que aconteceu hoje na sala?- Incentivou Grover.

– O que aconteceu na sala?- Perguntou Rony.

– Como vocês são curiosos! Não é nada de mais!- Respondi.

– Nada demais?!- Começou Grover- Tudo aquilo não foi nada de mais?

– Agora até eu tou começando a ficar curioso... O que aconteceu hoje na sala de vocês?- Dessa vez foi o Harry.

– Se você nos contar a gente conta o que aconteceu hoje na nossa- Disse Rony.

Harry começou a corar.

– Olha, gente não foi nada de mais...- Começou ele.

– Ok- Concordou Grover e começou a contar toda a história, é claro, sem minha permissão!

Depois que ouviram a história os dois começaram a rir.

– É sério que você ganhou de lavada de um cara da Corvinal?- Perguntou Rony.

Eu comecei a sentir meu rosto corar.

– É, mais ou menos...- Eu concordei.

– E o que aconteceu hoje com vocês?- Perguntou Grover.

– Olha, gente não é que eu não quero que vocês saibam disso... É que eu não quero que ninguém saiba disso...- Começou o Harry.

– Foi assim, o Snape detesta o Harry e fez todo o possível pra ele parecer um palhaço na frente da sala inteira.- Falou Rony- Viu Harry? Não foi tão ruim e eu ainda resumi bem tudo o que aconteceu na aula.

Harry parecia querer dar um murro na cara do Rony, mas depois falou:

– É, ok, foi mais ou menos isso que aconteceu... Só que foi meio que na frente da Sonserina inteira e...

– Eles começaram a tirar uma com a sua cara?- Eu perguntei.

– Exatamente- Falou Harry infeliz.

– Ei! Ânimo! A gente tá indo visitar o Hagrid!- falei.

– É e não se preocupe, o Snape é assim com o Fred e o Jorge também!- Falou Rony.

Harry sorriu.

– Mas você ainda não me respondeu minha primeira pergunta, Percy- Falou Rony, atravessando a porta e saindo do castelo.

– A casa do Hagrid fica aonde?- Perguntou Grover.

– Perto da floresta- Respondeu Harry.

– Percy...- Começou Rony.

– Quanta implicância! Se você tá tão curioso pergunte pra ela!- Eu respondi.

Ele começou a corar.

– Desculpa- Falou Rony.

– Tudo bem- Eu responde começando a me sentir meio mal- Desculpa eu ter ficado bravo.

– Ok- respondeu Rony e sorriu.

– Onde fica a casa do Hagrid?- Eu perguntei tentando mudar de assunto.

– Eu não tenho certeza, mas se tivesse que chutar diria que fica ali- Falou Harry apontando para a UNICA casa de madeira que tinha perto da floresta.

Eu me senti um idiota.

Ok, eu sei que aquela era a única casa naquele lugar mas, entenda, quando a gente tá tentando mudar de assunto as vezes fala coisas idiotas sem pensar muito antes... Bom, pelo menos comigo isso sempre acontece.

Quando Harry bateu na porta eu comecei a escutar latidos e o que parecia ser uma competição entre o cachorro e o dono para ver quem conseguia atender a porta (não sei se cachorros conseguem abrir uma porta, mas depois de tudo o que já vi não espero por mais nada!).

– PARA TRÁS, Canino. ATRÁS.

A cara barbuda de Hagrid apareceu na fresta quando a porta abriu.

– Espere aí. PARA TRÁS, Canino!

Ele, digo Hagrid e não Canino, acenou a mão pra que a gente entrasse enquanto tentava manter um cachorro enorme de caçar javalis preso em uma coleira.

Quando viu o cachorro Grover ficou encantado (é sério, ele até começou a dar pulinhos de alegria)

– Você pode soltar ele um pouco?- Perguntou Grover.

– Claro- Falou Hagrid.

Eles tavam zoando com minha cara?

Sério que iam deixar um cachorro do tamanho de uma pedra imensa (péssima comparação mas isso não vem ao caso) solto na casa?!

Quando eles soltaram, porém, o cachorro não nos atacou ele apenas pulou no colo do Grover e começou a lamber o seu rosto.

– Estejam a vontade- Falou Hagrid.

– Este é o Rony, Percy e o Grover- Harry nos apresentou.

– Mais um Weasley heim?- Perguntou Hagrid se aproximando do Rony- E vocês?- Completou perguntando para mim e para Grover.

– Eu sou um Underwood, senhor- Respondeu Grover.

– Ora! Sem formalidades! Podem apenas me chamar de Rúbeo. De qualquer forma, não me lembro de ter visto nenhuma criança da sua família, você é filho único?

– Sim eu sou.

– Você tem sorte!- Exclamou Rony.

– Ter irmãos é tão ruim assim?- Perguntei.

– Você nem imagina o quanto.

– Se for como viver com o primo, eu tenho uma ideia.- Falou Harry.

– Aqueles trouxas eram bárbaros!- Exclamou Rúbeo.

Foi então que Canino pulou do colo de Grover para o meu. E começou a me lamber.

– Wow! Calma aí garoto!- Eu falei.

– Parece que ele gostou de você!- Disse Rúbeo- Isso é comum entre os animais?

– Parece que sim, tirando com corujas... Elas me odeiam!

– Falando em animais que odeiam seres humanos... Parece que é assim que o Snape se sente sobre mim.- Disse Harry para Rúbeo.

– Não ofenda os animais!- Gritou Grover.

Então Harry começou a contar para Hagrid toda história das aulas de poções enquanto eu e Grover brincávamos com Canino.

– Não esquente a cabeça com isso! Snape odeia praticamente todo aluno!- Falou Hagrid.

– Confirmado!- Gritou Grover.

– Mas parecia que ele realmente me ODIAVA.

– Bobagem, por que ele o odiaria?- E se virou para Rony- Como vai seu irmão Carlinhos? Eu gostava muito dele tinha muito jeito com os animais.

Enquanto Rony contava sobre seu irmão Harry apanhou um jornal que tava em cima da mesa, e leu:

O CASO GRINGOTES

Prosseguem as investigações sobre o arrombamento de Gringotes, ocorrido em 31 de julho, que se acredita ter sido trabalho de bruxas e bruxos das trevas desconhecidos.

Os duendes de Gringotes insistiram hoje que nada foi roubado. O cofre aberto na realidade fora esvaziado mais cedo naquele dia.

“Mas não vamos dizer o que havia dentro, para que ninguém se meta, se tiver juízo”, disse um porta-voz essa tarde.

– Rúbeo!- Disse Harry- O arrombamento aconteceu no dia do meu aniversário! Talvez tivesse acontecido enquanto a gente tava lá!

– A gente também tava lá no dia trinta e um de julho- Eu falei pra Grover.

– Verdade- Ele concordou.

Então Rúbeo começou a agir de um jeito muito estranho, oferecendo pra gente cada vez mais bolachas e rindo de umas piadas que ele mesmo fazia (pra ser sincero eu não entendi nenhuma delas).

Quando a gente já tava saindo da sua casa, com um monte de biscoitos duros que só a educação forçou a gente a aceitar, eu deixei Grover e Rony conversando e fui pra perto de Harry que parecia bem distraído.

– O que você tá pensando?- Eu perguntei.

– No caso de Gringotes.

– Você sabe alguma coisa sobre ele?!

– Não! Quer dizer... não sei se eu sei...

– Ahm?

– Bom...- então ele começou a cochichar no meu ouvido- No mesmo dia em que eu e o Rúbeo tavamos em Gringotes ele esvaziou um cofre...

– Ele esvaziou um cofre inteiro em um dia?

– É. Ele tirou de lá um pacotinho, e era a única coisa que tinha no cofre...

– E você acha que era isso que os ladrões quiseram roubar... Quer dizer, com um monte de ouro naquele lugar e eles quiseram roubar um pacotinho!- eu comecei a rir- Mas que panacas!

– Só que a gente não sabe o que tinha naquele pacotinho, mesmo porque eu acho meio difícil esvaziar um montão de ouro em um dia... E se isso levou alguém a tentar roubar GRINGOTES deve ser algo importante.

Eu comecei a pensar... Talvez ele tivesse razão, talvez alguém tivesse mesmo tentado pegar aquele “pacotinho”. Mas... quem? E por que?


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Notas finais do capítulo

Eu vou ficar um tempo sem postar já que vou viajar.
Mesmo assim por favor deixem seus comentários e digam o que acharam pq eu vejo leio quando voltar ou antes de ir ;)



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