Híbrido escrita por Rayssa P


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! O que será que os Araripe vão descobrir? Quem será a nova personagem?



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“Então o garoto só é lobisomem?”

“Era”

“Você o matou?”

“Não... Eu acho. Apenas o transformei, agora ele é um híbrido.”

“Reze para o garoto não resistir e morrer.”

“Mais forte que eu? Ele é só um moleque.”

“Ele quer que nós matemos o filho da Cassandra!”

“Ninguém mandou me dedurar...”.

–Mãe!-Will gritou.

Cassandra tinha desmaiado, ela levantou e se sentou numa poltrona com a ajuda de Will:

–Dedurar...?

–O que?

–A Brook disse “Ninguém mandou me dedurar”.

–Eu odeio quando isso acontece com você.

–Eu também, mas agora eu quero que isso aconteça de novo para saber...

Eles olharam para o lado para saber quem descia as escadas:

–Pai, a mamãe desmaiou.

–Meu Deus! Vocês viram o...

–Sim, sim! Não foi Will, mas sim Brook, a filha do Alexander.

Cauê arregalou os olhos.

–O que ela estava fazendo na escola de Will?

–Ela e a irmã estudam lá.

–Como é o nome da irmã dela mesmo?

–Elisabeth.

–Não é a garota que Will gosta?

Cassandra passou as mãos no rosto, Will colocou as mãos na cabeça morrendo de ódio, seus planos com Beth foram pelos ares:

–Isso deve ser um castigo, na verdade, minha vida é um castigo. –Cassandra disse.

–É a treva gostar de alguém e não poder ficar com a pessoa.

–E o pior de tudo é que ela quer te matar, ela e Brook.

–O que?!

–Elas estão planejando algo, você é uma ameaça para o pai delas.

–Que tipo de ameaça?

–Ao se transformar em híbrido você se tornou mais forte que Alexander, agora ela vão ter que dar um fim em você.

–Mas provavelmente eu também sou mais forte que elas, isso não é burrice?

Cauê coçou a cabeça e assentiu concordando com o filho.

–É isso que eu não consigo entender. –Cassandra entrelaçou as mãos.

–Quer mesmo que eu fique longe delas?

Cassandra olhou Will pensativa, ela levantou, ficou na frente do espelho e soltou os cabelos, era a sua varinha que prendia seus longos e belos cabelos:

–O que você vai fazer Cassandra?-Cauê perguntou.

–Eu não vou esperar para ter aquelas visões chatas e incômodas para saber o que aquela peste vulgo Alexander está tramando contra a minha família.

Cassandra fez o desenho de um olho no espelho, uma máscara branca de um rosto feminino usada em peças de teatro da Grécia antiga apareceu.

Ela sorriu quando viu Cassandra, que sorriu de volta e passou a mão nos cabelos:

–Oi Cassandra, quanto tempo.

–Você continua a mesma, Lídia.

–E ela pode mudar de aparência?-Will perguntou Cassandra o olhou e cruzou os braços, lhe fez um olhar d “isso é jeito de se falar?”.

–Claro que posso, posso ter o rosto de qualquer pessoa... –Lídia ficou com o rosto de Elisabeth, Will ficou besta.

–Ei, não alimente o que Will sente por essa garota!

–Oh!-Lídia voltou ao normal. –Mil desculpas!

–Vamos logo ao que interessa? Essa demora está me irritando. –Cauê disse, Cassandra olhou Lídia.

–Lídia, somente você pode me ajudar, quero saber o que Alexander e suas filhas estão tramando contra nós.

–Tem certeza? Rever o passado pode doer, mágoas, momentos ruins, amores roubados, momentos bons que nunca mais voltarão. Tem certeza que quer ter essa nostalgia?

–Você sabe que sim, Lídia, por que continua com esse discurso que ninguém dá ouvidos?

Lídia fez cara de brava e sumiu dando lugar a uma fumaça cinza, logo tudo ficou mais claro.

“O que você pretende fazer, Alexander?”

“O que eu pretendo fazer? As meninas vão dar um fim no garoto.”

“Eu não quero matar ninguém”.

“... Não adianta dar uma de boazinha...”.

“... Temos que matar mãe e filho”.

“Ele gostou de mim pai, não que eu queira poupar a vida dele por isso, mas...”.

“É, eu bati um papo com ele...”.

“E o meu encontro na floresta com ele...”.

Cauê e Cassandra olharam Will, que deu um sorrisinho, bravos:

–Eu amo os dois, mas eu odeio quando vocês não contam as coisas. –Cauê disse.

–Ás vezes é preciso, pai.

–É por isso que eu odeio o que eu faço!-Disse Lídia num tom meloso, todos olharam para ela. –As pessoas brigam e às vezes nem saem vivas!

–Lídia, muito obrigada pelos seus serviços. –Cassandra passou a mão no espelho, Lídia gritou “não!” bem alto.

–Você a matou?

–Não, Cauê, apenas impedi que ela sofresse mais por nos ver brigando.

–Tudo bem, eu acho que devo explicações. –Will sentou-se na poltrona e deixou a touca na mesinha de canto.

–Pois bem, comece!-Cassandra disse, Will respirou fundo.

–Brook e eu nos encontramos na floresta, eu nem a conhecia, acabamos nos desentendendo, lutamos... Não, aquilo não foi uma luta, ela me atacou eu me defendi.

–E o que mais?-Cauê perguntou.

–Quando estava voltando da escola, encontrei Brook de novo, nós falamos de Beth e nos despedimos, depois disso nós nunca mais nos falamos.

–Você está dizendo a verdade?-Cassandra perguntou Will a olhou bravo.

–Não confia mais em mim?

–Não. –Will ficou boquiaberto, Cassandra fingiu estar surpresa, eles eram iguaizinhos.

–Olha eu realmente não me importo se você acredita em mim ou não.

Will levantou e foi embora.

–Cassandra, o que foi isso?-Cauê perguntou.

–Nada demais, eu só disse verdades a ele.

–O que nós vamos fazer para resolver nosso problema?

–Cauê, já envolvi Will num assunto meu não vou envolver você também.

–Por quê? Você sabe que eu posso ajudar.

Cassandra sorriu e beijou Cauê.

–Claro que você pode, mas não quero que aquele homem descubra você e te tire de mim, entendeu?

Eles se beijaram novamente até que:

–Ai meu Deus! Desculpe olhos!-Will voltou porque tinha se esquecido de sua touca.

Ele pegou a touca que estava em cima da mesinha de canto e foi embora.


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Notas finais do capítulo

Bem, como esse capítulo é meio curtinho eu queria saber a opinião de vocês, querem que eu poste ainda hoje o capítulo onze? Aconselho a não deixar no vácuo, porque esse capítulo é muito bom (ai, como a Marcela é perigosa! Ai que ousadia!), sério gente, comentem. Obrigada.



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