Bijuu Slayer escrita por Danizo, Okami


Capítulo 8
Capítulo VIII. Segredos


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por não ter atualizado ontem, eu estava meio ocupado e não consegui terminar o capítulo. Obrigado pelos comentários.

Bem, se já não ficou óbvio, eles viajaram no tempo para o futuro. Nesse capítulo eu vou começar a explicar que chakra e poder mágico são coisas separadas, mas vou ir explicando em capítulos separados.



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– Não foi tão difícil assim. – disse Sasuke, apontando para os homens encapuzados. Todos eles estavam inconscientes e, de alguma forma, tinham sido presos dentro de árvores.

– Eu acho melhor nós irmos até a aldeia e esclarecermos tudo. Eles podem ficar...

– Vocês outra vez?! – gritou uma voz familiar.

– ... assustados. – Naruto terminou de falar e se virou, vendo a mesma garota de cabelos brancos de uma semana atrás. Ao lado dela, estavam um garoto e uma garota com as mesmas cores de cabelo, mas pareciam mais novos.

– Quem são eles, Mira-nee? – perguntou a menina mais nova.

– Lisanna, acho que foram eles que nocautearam a Erza, Natsu e a Mira-nee semana passada. – sussurrou o garoto. Ele era muito maior do que Mira.

– Lisanna! – exclamou a mais velha do trio da Fairy Tail. – Elfman! Mudança de planos, vocês vão ficar como suporte. Esses três são muito fortes.

– Espera aí, nós não queremos lutar com... – Naruto começou.

– Cala a boca! Vocês destroem o banco de Magnolia e, uma semana depois, começam a atacar uma cidadezinha tão pequena! – Mirajane o cortou, encarando Sasuke. – Você me pegou de surpresa, dessa vez vou acabar com você!

– Desculpe, mas não estou interessado. – respondeu o Uchiha, mantendo uma expressão indiferente.

– Talvez isso faça você mudar de opinião. – respondeu ela, fechando os olhos. – Lisanna, Elfman. Não entrem nessa luta. Eu vou...

Antes que ela terminasse de falar, um par de raízes brotou do chão e enrolou em suas pernas e braços, rapidamente fechando-se ao redor de todo o corpo da garota. No fim, uma árvore tinha sido formada e apenas o rosto de Mirajane estava exposto.

– Olha, nós não temos tempo pra isso. Eu estou morrendo de fome. – disse Naruto, dando um passo a frente.

– O que diabos, fique fora disso, loiro imbecil! – gritou Mira. Seu desespero ficou mais óbvio quando ela se viu incapaz de reunir poder mágico o bastante para se transformar.

– Não adianta. Esse feitiço drena seu chakra, você nunca vai conseguir reunir o bastante para usar a sua Takeover. – disse o loiro. – Mas é impressionante, a última pessoa que eu vi usando essa magia ficou meio... louca.

– Solte a minha irmã! – um grito veio de trás da garota presa.

Naruto se virou. Elfman vinha correndo em sua direção.

– Elfman, não chegue perto dele! – gritou Mirajane.

Assim como antes, raízes brotaram do chão e prenderam o rapaz.

– Mira-nee! Elfman! – Lisanna chamou, inutilmente tentando quebrar a madeira, mas era dura como aço.

– Ok, agora vamos todos nos acalmar. – disse Naruto.

– Não se preocupe. Não vamos machucar você nem seus irmãos. – pela primeira vez até agora, a voz de Sakura foi ouvida enquanto ela caminhou até o lado do loiro.

– Seus três idiotas, esperem até eu sair daqui! – gritou Mira.

– Cale a boca, você é irritante. – Sasuke respondeu, suspirando.

– Ok, agora eu vou explicar e eu juro que eu vou enfiar uma dessas raízes na boca do próximo que me interromper. – começou Naruto, fazendo uma breve pausa. Ao ver que ninguém tinha intenção de falar, ele começou.

– Nós bem... estávamos no meio de uma luta. O nosso oponente usava uma magia estranha, um tipo de feitiço de espaço-tempo que eu nunca tinha visto.

Ele explicou de forma resumida como eles tinham parado em Magnolia, o que realmente aconteceu na destruição do banco e até o presente momento. É claro, ele deixou Zeref de fora da história, não tendo certeza de quão famoso era o nome do mago negro.

– Alguma pergunta? – ele terminou.

– Então... você está dizendo que vocês caíram do céu... e destruíram o banco de Magnolia. – Mira começou. O loiro assentiu com a cabeça. – E que a batalha foi um mal entendido, vocês ficaram uma semana perdidos no meio da floresta e, quando chegaram aqui, foi por pura coincidência que os moradores confundiram vocês com bandidos? – outra vez, Naruto fez que sim com a cabeça. – Essa é a história mais idiota que eu já ouvi, como diabos você quer que eu acredite nisso?!

– Eu sei que é difícil de acreditar, mas... Espera aí, em que ano estamos? – perguntou Sakura.

– X779. – respondeu Elfman.

– 779?! – gritou Naruto. – Nós...

Sasuke arregalou os olhos.

– Aquele imbecil nos enviou 400 anos para o futuro! Como isso é mesmo possível?! – gritou.

– Espera, se isso é verdade, quer dizer que a guerra acabou. Certo? – perguntou Naruto.

– Hã? Que guerra? – pediu Mira. – Aliás, nos tire logo daqui!

– Só quando vocês me prometerem que vão se comportar. – respondeu o loiro, sorrindo.

Mira bufou de raiva e tentou se debater, mas estava completamente imobilizada dentro da madeira. Após mais alguns segundos tentando fugir, ela finalmente suspirou e olhou para o chão, murmurando:

– Eu prometo...

– Desculpa, eu não ouvi direito o que ela disse. – disse Sasuke.

– Gr... eu vou te esfregar no chão... – ela rangeu os dentes.

– Urr... e eu aqui? – perguntou Elfman.

– Ah, desculpe. – Naruto murmurou timidamente e soltou o garoto.

– Obrigado... – agradeceu ele.

Mirajane suspirou outra vez e falou mais alto do que antes.

– Eu prometo.

– Hã? Promete o quê? – perguntou Sasuke.

Rangendo os dentes, a garota falou.

– Eu prometo que... eu... – ela parou, corando. - ... vou... me comportar.

Naruto bateu o pé no chão, desfazendo a árvore que a prendia. Sasuke estava rindo, enquanto Lisanna e Elfman tinham uma expressão perplexa no rosto.

– Filho da... – Mira murmurou.

– Que droga, por que o chakra das pessoas aqui é tão esquisito? – perguntou Sasuke, cujos olhos estavam vermelhos: seu sharingan estava ativo. – Parece como se não fosse parte do corpo.

– É, eu também senti isso. – disse Naruto.

– Hm... O que é chakra? – perguntou Mirajane.

– Hã? É a energia que você usa nos seus feitiços, hurr. – respondeu Sakura.

– Você quer dizer o poder mágico?

– É assim que vocês chamam chakra hoje em dia?

– Olha, essa discussão é fascinante. – disse Naruto. – Mas eu estou com fome, então seria melhor continuarmos na aldeia.

– Basta você comer uma árvore, idiota. – Sasuke falou.

– Quem você está chamando de idiota, vagalume? E além do mais, a menos que você também tenha a intenção de comer uma árvore, acho melhor calar a boca. – respondeu o loiro.

– É, eu também estou com um pouco de fome. – disse Sakura.

– Ok, vamos até a aldeia. – Naruto se virou para Mirajane e seus irmãos. – Vocês querem vir também?

Quase uma hora depois, os seis estavam saindo de um pequeno bar.

– Ah cara, eu adorei essa bebida. – murmurou Naruto, com uma garrafa cheia pela metade. – Isso não existia 400 anos atrás.

– Naruto, você não devia estar bebendo isso. – repreendeu Sakura.

– Eu não vou ficar bêbado, tanto faz. – respondeu ele. O cheiro forte de álcool podia ser sentido vindo de sua boca, quase insuportável para o nariz sensível dos dois Dragon Slayers próximos.

– Urgh... – ela murmurou.

– Vocês são três idiotas. – disse Mira.

– Mira-nee! Seja gentil! – Lisanna a repreendeu.

– Até porque eu poderia ficar bravo... – Sasuke murmurou.

– Ah, e o que isso quer dizer? – perguntou Mirajane. – Vou adorar se isso acontecer.

Antes que o Uchiha pudesse responder, Naruto e Lisanna entraram no meio e os fizeram se afastar do que poderia ter sido uma luta bastante destrutiva.

Fairy Tail,

– Ugh... por que eu sinto como se aquela garota fosse tão familiar?! – gritou um menino de cabelos cor-de-rosa, socando a mesa.

– Pare de fazer tanto barulho, cérebro de chama. – numa mesa distante, Gray respondeu um pouco irritado.

– Vá vestir alguma coisa, stripper! – Natsu gritou em resposta.

O outro garoto olhou para baixo e arregaou os olhos ao ver que só estava usando cuecas. Com um grito, ele saiu correndo em busca de suas roupas.

– Natsu. – uma vez feminina o chamou.

No momento em que se virou, o filho de Igneel viu Erza vindo em sua direção. Ela ainda estava um pouco aborrecida com a facilidade com que tinha sido derrotada.

– Não sei o que você quer dizer, mas eu senti a mesma coisa com aquele cara loiro.

– O cheiro dele era parecido com o seu. – respondeu Natsu. – Ugh, eu preciso achar aquela garota!

Local desconhecido,

Estava tudo escuro, era quase impossível de se discernir uma silhueta humana no meio das sombras. Quem quer que fosse, estava sentado desleixadamente sobre alguma cadeira ou trono.

– Um loiro que usa uma magia de madeira extremamente avançada, você disse? – perguntou uma voz rouca no meio das trevas, com um leve tom zombeteiro.

– Sim, Mestre. – disse outra pessoa, cujo rosto estava ocultado pela escuridão. – Com ele estavam duas pessoas: um usuário de magia de relâmpago vestindo um manto negro e uma garota de cabelo cor-de-rosa que usava algum tipo de magia de flores. Eles abateram todos os nossos subordinados em um só instante.

– Hohoho, quem diria que eu iria me encontrar com eles depois de tanto tempo, hmm? Gostaria de saber como eles reviveram... Reúna os quatro. Não, aliás... eu vou pessoalmente. – um olho amarelo brilhou no meio do escuro. – Quero testar o quanto as minhas experiências renderam... – disse, lambendo os lábios. A língua era longa e fina, semelhante à de uma cobra. Sua pele era extremamente pálida, e tinha cabelos longos negros. – Retire-se.

– Imediatamente, Orochimaru-sama. – disse a outra voz e, num passe de mágica, havia desaparecido.

– Chegou a hora de ver o resultado dos meus testes. – murmurou Orochimaru com um sorriso malicioso.


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Notas finais do capítulo

Vou tentar atualizar amanhã, outra vez desculpem pelo atraso e obrigado por ler! R&R



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