Uma viagem sem igual escrita por Any the Fox


Capítulo 22
Uma noite no campo.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Este capítulo pode parecer safado, mas não é... talvez um pouco...
Até mais!



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– Estás a sentir-te bem? Não estás mal disposta pois não? Queres vomitar? Se quiseres diz, está bem? – Ash perguntava preocupado, há uns meses que ele sabia que eu estava grávida e tinha muitos cuidados comigo.

– Eu estou bem, Ash, se eu precisar de algo peço. – Sosseguei-o acariciando o seu rosto.

– Desculpe isto tudo… é que… não quero que aconteça nada de mal… - Ele desculpou-se envolvendo-me em seus braços.

– Vai ficar tudo bem… - beijei-o. – Agora, porque não vamos dar uma volta?

– Quer mesmo sair à noite? Não sei se devias, olha as crianças. – Ele lembrara.

– Ei, eu poço estar um pouco mais gorda, mas ainda me posso mexer. – Ri indo para a porta e vestindo o casaco.

Ele veio atrás de mim e saímos. Um passeio pelo meio do campo perto da nossa casa, como sempre fazíamos quando não queríamos estar em casa, era um dos benefícios de viver ali, em vez de ir ao cinema ver filmes, íamos ao monte ver as estrelas, e em vez de ir ao shopping fazer compras íamos ao prado cheirar as flores, era tudo muito simples ali.

– A noite está tão lúcida hoje. – Ash comentou ao dar-me a mão.

– É normal, está lua cheia. – Respondi encostando-me no seu ombro.

Caminhámos devagar e lado a lado até ao cimo do monte que ficava num dos nossos terrenos, era bastante isolado e calmo ali em sima, costumávamos ir para ali namorar de vez em quando.

Olhei as estrelas, estavam muito brilhantes, não me lembro de as ver tão brilhantes em toda a minha vida, olhei para Ash que sorria ao olhar o céu, com os olhos brilhantes e um sorriso angelical, abracei-o com força.

– Ai, azulada, ainda me vais matar com tantos apertos. – Ele riu acariciando meu cabelo.

– Você gosta. – Respondi.

– Pois gosto… - Segurou o meu queixo e olhou-me diretamente nos meus olhos. – Dawn… lembra-se da nossa última vez? – Perguntou com um sorriso angelical.

– Claro que lembro… como podia esquecer? – Sorri ao lembrar-me do toque dele na minha pele.

– Desculpe perguntar mas… sabe quando ficou grávida? – Perguntou curioso, nunca tínhamos falado sobre isso.

– Não tenho a certeza… mas deixei de tomar os comprimidos nessa semana. – Respondi referindo-me à conversa anterior. – Tal como você pediu…

Ele abraçou-me com força contra ele, senti a sua respiração quente em meus cabelos, logo depois um beijo profundo. Eu adorava quando tínhamos aqueles momentos, sempre muito doces e carinhosos, uma coisa rara, mas gostosa.

– Dawn, sei que você hoje não pode… “fazer amor”, mas… não queria namorar um pouquinho? – Perguntou sem jeito.

Ai, lá estava aquele pervertido outra vez, mas eu gostava daquele pervertido, era graças a ele que eu me sentia especial…

– Está bem… Mas não se empolgue demais. – Pedi, enroscando-me nele de novo.

Ele sorriu e beijou-me primeiro um selinho, depois um beijo profundo e babado, com direito a língua. Começou a puxar-me par baixo em conjunto com o seu corpo, assim ficámos os dois sentados na relva.

– Lembra de nosso primeiro beijo? – Perguntou nostálgico abraçando-me e acariciando as minhas costas por sima da roupa, repousando a face em meu ombro.

– Claro que sim… foi naquele jogo de verdade ou desafio na vossa suite lá na “Pokécity”… sabia lá eu que você se iria tornar no meu marido… - Fiquei nostálgica também.

– Nessa altura eu já te achava interessante, azulada. – Ele confessou.

– Eu não sabia bem o que achava, garoto de cabelos negros… - Confessei-lhe também.

Ele voltou aos seus beijos retirando-me o casaco e jogando-o no chão, comecei a sentir aquele ar fresco de noite de verão em minha pele, mas não me importei. Levei as minhas mãos aos seus cabelos macios e lisos, que eu sempre gostara de acariciar, coloquei uma mão na sua nuca e a outra retirara o seu inseparável boné que estava a interferir no topo da sua cabeça. As mãos dele percorreram desde as minhas mãos até aos meus ombros onde se apoiou para aprofundar o beijo.

– Lembra da nossa primeira vez? – Agora era eu que estava nostálgica.

– Como não lembrar? Foi a primeira vez que vi peitos a sério! – Ele riu. – Mas agora a sério, fiquei realmente assustado na hora em que lhe tirei a blusa. – Falou sério.

– Quem lhe mandou tira-la assim de repente? – Brinquei.

– Desculpe se você é irresistível. – Ele brincou voltando ao beijo.

Ficou-me beijando profundamente e massajando os ombros, depois desceu seus beijos para o meu pescoço onde permaneceu um tempo a beijá-lo docemente. Achei estranho, ele estava muito calmo naquele dia, nada de perverso.

– Ash, hoje você está muito calmo, que se passa? – Perguntei fechando os olhos aproveitando todos aqueles beijos.

– Só não quero ir depressa demais para seu metabolismo, afinal agora você não deve se expor a emoções fortes. – Ele riu.

– Seu baka… - Sorri.

– Mas ok, já que insiste. – Ele olhou-me com um olhar sedutor que eu retribui.

Sempre olhando-me nos olhos acariciou as minhas curvas por sima da roupa, bem devagar, agora sim era o Ash com quem eu tinha casado. Largou as minhas curvas e com uma mão levantou um pouco da blusa, vendo minha barriga um pouco inchada, olhou-me nos olhos, como não ofereci resistência ele utilizou a outra mão para acariciar por baixo da blusa, primeiro a barriga, depois parte do peito e por fim as costas. Enquanto acariciava as minhas costas subiu a minha blusa lentamente, até a tirar por completo.

– Hum, que pena… hoje está usando “parte de sima” – Ele brincou olhando essa parte de meu corpo.

– Por favor, Ash! – Brinquei. – Agora é minha vez.

Corei bastante, senti-me uma adolescente outra vez, cheguei ao pé dele e comecei por lhe puxar o fecho do casaco para baixo, retirando-o em seguida, deparando-me com a sua t-shirt preta colada ao corpo, passei a minha mão pelas suas formas sobre a t-shirt beijando o tecido, acabei por passar as mãos por baixo, acariciando cada canto.

– Ah… - Gemeu um pouco quando lhe toquei inconscientemente num mamilo.

– Hum? – Estranhei, voltando a tocar lá.

– Dawn, isso ai é sensível. – Ele resmungou.

Eu sorri e acabei de lhe tirar a blusa, olhando de novo aquele peito gostoso.

– Então… vamos lá ver… É aqui que gosta que lhe toque? – Atrevi-me pressionando um dos seus mamilos.

– Ah… - Ele suspirou prendendo um gemido.

Estava a gostar daquelas reações, cada vez que eu pressionava ele gemia ou suspirava, acabei por me deitar no seu peito, acariciando-o.

– Amo-te, Ash. – Sorri.

– E eu amo-te, Dawn. – Ele também sorriu.

Era bom podermos trocar carícias sem qualquer tipo de maldade, era bom podermos dormir juntos, era bom saber que mesmo depois de tantos anos continuávamos unidos como dois adolescentes… e como eu amava isso…


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Notas finais do capítulo

Próximo cap, os filhos deles irão aparecer finalmente! Aceitam-se sugestões de nomes (tanto de rapaz como de rapariga)!
Até mais!