– Então , Dawn, está-se sentindo bem? – Misty perguntou-me preocupada.

– Sim, só estou um pouco nervosa... afinal hoje é meu dia, né? – Eu estava realmente nervosa, mas não conseguia esplicar porquê.

– OI! Tiveram saudades? – A May entrou pelo quarto a dentro, tinha conseguido voltar de Jotho a tempo da cerimónia.

– MAY! Você veio! – Corri a abraça-la. – Tive tantas saudades.

– Também tive, sua boba. Misty, como vai tudo? – Perguntou depois do abraço.

– Vai igual. Eu e gary começamos a viver juntos. – Ela deu a novidade para a amiga, desde que eles voltaram de Kanto à um mês que estão morando juntos.

– Que bom! – Ela abraçou a amiga. – Eu e Drew também estamos morando juntos, mas vai demorar até ficarmos defenitivamente cá em Sinnoh.

– Ei, Misty, vá andando para a quinta! Não se pode atrasar para a serimónia! Você é a madrinha! – Lembrou Yasmin, ela tinha ficado muito responsável ultimamente.

É isso pessoal, passaram doze anos desde aquele Verão na Pokécity, eu e Ash namoravamos à bastante tempo, então faz hoje seis meses, ele pediu-me em casamento. Hoje iriamos oficializar a nossa união, Misty e Gary são os nossos padrinhos, Yasmin tratou da decoração, comida, pessoal da Pokécervatória... Doze anos mudaram-na muito.

– Ok, eu vou indo. Ligamos quando Ash chegar para você ir, Dawn. Até mais! – Misty saiu acenando.

– Eu também vou indo, Drew está me esperando. Até logo! – Misty também saiu, deixando-me sozinha com a minha prima.

– Porque ainda não está vestida? Vamos! Temos de ser rápidos! Você tem de chegar atrasada, mas não tanto! – Ela começou a mandar vir.

Yasmin abriu o armário e tirou de lá o meu vestido, nada de muito exuberante, um vestido simples e branco até aos joelhos com um pequeno veu, também branco, com orelhas de Pikachu para trás. Depois de o vestido estar vestido ela penteou o meu cabelo de uma maneira nada habitual! E vocês sabem que eu odeio que me mecham no cabelo! Ela tirou meus ganchos e prendeu meu cabelo atrás com um deles, mesmo sendo um esperimento, tenho de admitir, estava bonito...

Dawn P.O.V. off

Ash P.O.V. on

– Respire, cara, você ainda tem uma quebra de tenção. – Gary tentava acalmar-me, mas apresentou-se uma tarefa difícil.

– Eu estou respepirando! – Eu respondi um pouco grosso, mas eu mal media o que dizia.

– Hum, quem diria, Ash Ketchum a casar. – Ele provucava.

– Vai se ferrar, Gary! – Eu respondia, é que quando eramos jovens eu nunca levava nada a sério então, casamento não combinava comigo.

– Ai, ai, nosso capitão amoleceu. – Ele ainda provucava.

– Você já não tem idade soficiente para não provucar? – Mesmo com quase trinta anos nós continuamos na mesma.

– Vamos lá, parem com essa besteira. Ash, arrume-se acabámos de chegar. – Brock que conduzia parou o carro.

Saimos do carro e ao ver toda a quinta do professor Carvalho decorada para a cerimónia engoli em seco.

– Com medo, capitão? – Tracey provucou, ele também viera com a gente.

– Um pouco... – Admiti, não valia a pena esconder, eu não sou a Dawn, ok?

– Não se preocupe, isso é normal. E a gente não vai contar para ninguém. – Gary provocou, iriamos passar quanto tempo nisto?

Entrei pela quinta a dentro, Yasmin tinha-se esmerado mesmo, havia pequenos veus brancos em todas as colunas e o moinho estava bem decorado para a ocasião, o seu interior tinha bastantes mesas com comida, um local para o convivio e uma sala para os presentes de noivado, mas a grande diversão estava no exterior.

– Ei, Ash! – Drew acenou do lado de May, então fui ter com ele.

– Oi, Drew. Sempre conseguiram vir. – Sorri-lhes.

– E perder uma festa onde há comida de graça? Goza! – Drew brincou e May do seu lado riu.

– Ei, pessoal! – Um garoto de cabelo azul apareceu e abraçou May.

– Quem é esse pirralho? – Perguntou Tracey surpreso por aquele miudo aparecer do nada.

– Não é pirralho nenhum! É meu irmão Max! – May respondeu irritada.

– D-desculpa! – Tracey ficou assustado com a reação da morena.

Ah, depois de doze anos tudo estava igual, todos mantinham o mesmo comportamento, mesma personalidade... ok, com a exeção de Yasmin, essa tornou-se num mostro da perfeição. Vi Misty a ligar do celular, provavelmente estav dizendo a Dawn que eu havia chegado. Respirei fundo e dirigime ao altar improvisado por Serena, era um monte de caichas de fruta coladas com fita-cola e por trás estava nosso lendário Arceus um pouco mal desenhado... Subi lá para cima com um pouco de medo que aquilo caisse e encarei todo o mundo à minha volta. Toda a gente comparecera, o professor carvalho estava vestido de Rayquasa, lendario protetor da minha relação com a azulada (sim, eu ainda a chamo de azulada), Gary estava do lado do avô com Misty, não fossem eles os padrinhos. Olhei para os convidados e vi Serena, Paul, N, May, Drew, Black, White, Yasmin, Brock, Tracey, Max, Cílon, Íris, Bianca... Toda agente, tantos que eu não podia dizê-los todos.

– Ashezinho! Meu amorzinho, me dê um abraço. – Minha mãe aparecera.

– Mãe, por favor, já não tenho idade para isso. – Resmunguei um pouco retribuindo o abraço.

– Peço desculpa, não consegui conter-me. – Ela olhou-me por um bocado, depois começou a chorar.

– Que é isso, mãe? Não chore. – Pedi.

– Desculpa, é que... Ainda ontem você não sabia lançar uma Pokébola e hoje você vai casar. – Minha mãe estava meio sentimantal, mas eu não sabia o que dizer.

Depois, os Jiglypuffs começaram a cantar, nada de muito sonolento, mas calmo, minha mãe se sentou. Dawn entrou pela passadeira vermelha, acompanhada de seu pai que me olhava com odeo, parece que ele ainda não gosta de mim... Ela chegou do meu lado, como ela estava linda...

Ash P.O.V off

Dawn P.O.V on

Olhei-o nos olhos quando cheguei do seu lado, ele estava lindo, um fato de Piplop (brincadeirinha com os fatos de pinguin) azul, fiz um esforço para não o abraçar na hora.

– Ei, pervertido, veja bem o que faz com a minha filha! – Meu pai fitava-o com um olhar mortal. – Ela pode ser SUA mulher, mas primeiro ela é MINHA filha! Ouviu?

– Sim, sim. Estou ouvindo isso desde que anunciei que iamos casar... – Ash estava farto daquele palavreado.

– Vamos começar a serimónia? – O professor pediu.

– Vamos. – Respondi depois de respirar fundo.

Depois de eu ter sobido um pouco a medo para aquele altar improvisado pela Serena (nem sei como a Yasmin autorizou aquilo) a serimónia começou, correu tudo muito bem até à hora de entregar as alianças...

– Agora que prestaram juro aos vossos votos perante o “the fucking foda” Arceus, matrializem a vossa união trocando as Pokéfantásticas, alianças. – O professor tentava parecer fixe, mas acho que esagerou um pouco...

– Ei, Gary, que fez com as alianças? – Misty perguntou.

– Pedi a um amigo para as comprar, ele deve estar ai a aparecer. – Gary respondeu descontraido.

Nesse momento ouve movimento na porta de entrada e entraram dois tipos escrotos e um meowth, a mulher tinha o cabelo rosa e o homem o cabelo roxo, o triu parecia ofegante.

– Prepare-se para a encrenca... – Começou a rosada quase sem conseguir respirar.

– Não temos tempo para isso! Temos a agente Jeny atrás de nós! Vamos entregar isto depressa e dar o fora daqui! – O homem preocupou-se.

– Meowth, é isso ai! – O Pokémon disse correndo para o altar e entregounos as alianças. – Felicidades aos noivos de toda a team Rocket.

– Arceus, o bicho fala! – Misty assustou-se um pouco.

– Ei, temos de dar o fora daqui! – O arroxeado gritou.

– A team Rocket foi! Felicidades ao casal! – Disseram em coro enquanto saiam a correr daquele local.

Todos no recinto estavam com cara de parvos.

– O que acabou de acontecer? – May perguntou com um ar de estranhesa.

– Espera ai, vamos casar com aneis roubados? – Ash perguntou olhando aquilo na mão.

– Tem alguma coisas a dizer, fofo? – Misty olhou para Gary como quem pede explicações.

– Eu depois passo na orivesaria para pagar... deixe ente incidente para lá... – Gary ficou envergonhado e sem jeito, mas finalmente podemos seguir serimónia.

A festa foi fantástica, voltei para a pista de dança e dancei um Gangnam Style como não dançava há muito tempo, mais uma vez dancei-o com Serena (e mais uma vez ela perdeu para mim, ainda tenho jeito para arrasar na pista!). Foi um dia inesquecivel, agora eu pertencia a Ash e ele a mim, unidos para a eternidade até que Giratina nos separe (pois, porque uma rapariga não vai ser! Eu não deixo!).

Bem este é o fim...

– Ei, Ash, Dawn! – Minha sogra (ainda não me acostumei ao facto de lhe chamar assim)

– Oi, mamãe. – Ele sorriu.

– Oi, sogrinha! – Sorri também.

– Vocês fazem um lindo casal, mas digam-me, quando estão a planear trazer-me netinhos? – Perguntou toda feliz.

– NETOS?! – Eu e Ash perguntámos em coro.

Bem... este PARECIA o fim... mas parece que ainda tenho muito que contar para vocês... então aturem-me mais um tempo, ainda tenho coisas para contar...

(SUPOSTO) Fim