Anteriormente em - O amor não precisa de palavras:

– Eu te disse varias vezes 'olá'. Você não vai me dizer um oi? - pude perceber que ela se assustou com minhas palavras e seu olhar mudou me analisando. Droga agora assustei a garota. Ela balançou a cabeça lentamente em uma afirmação negativa. Ela fez uns gestos com suas mãos, apontando para seu peito e fazendo pequenos círculos e indicando seus ouvidos e lábios. Eu não precisava de alguém para traduzir o que ela quis me dizer eu compreendi no momento e me senti um idiota por ser grosso com ela!

"Sou muda."

Na verdade eu não sabia ao certo o que dizer. Ela não me ouviu, pois não conseguiu entender o que pronuncie. E eu tinha ficado com raiva por ela não ter me dado a atenção.

– Oh... Er... Desculpe-me. - eu fiquei sem graça e queria sair dali e esconder minha cara, eu fechava meu livro e minhas mãos tremiam. Ela segurou minha mão e eu olhei para ela, a mesma balançou a cabeça como se quisesse que eu não fosse embora. E depois ela soltou suas mãos de mim e pegou um caderno e a caneta e escrevia algo ao qual eu não conseguia entender. Ela virou o caderno e depositou no meio de nos dois e pude ver pela sua caligrafia fina e delicada o recado ao qual eu li.

"Tudo bem. Meu nome é Hinata."

Eu li e depois a olhei. Ela me olhava como se quisesse puxa um conversa. Eu peguei uma caneta e escrevi.

"Meu nome é Sasuke."

Assim que acabei de escreve levantei meu rosto e sorri de canto para ela a analisando. Ela sorriu e suas bochechas ganharam uma coloração rosada. Ela pegou o caderno e abraçou sorrindo gentilmente. Eu tinha a sensação de que tinha ganhado uma nova amizade. Ou seja, uma amizade especial. Uma amizade com Hinata!

O amor não precisa de palavras.

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~Wasaku~

Capitulo - 3.

Depois de nosso começo de conversa, nos despedimos com o toque do sinal de que o intervalo tinha acabado. Ela me deu um pequeno sorriso e acenou com sua mão se afastando. Eu somente levantei a mão por impulso de um 'tchau'.

Voltei pra minha sala e meio que ainda sentia aquela sensação boa em meu ser, os barulhos que antes me incomodava pela chegada das pessoas para a volta de aula, apenas passava pela minha frente e somente entrava em meus ouvidos e saia. Eu notei que as pessoas passavam por mim e ficava me analisando e me observando serias. Eu olhei pra elas e ao qual me respondia apenas tirando o foco da atenção. Eu não entendia bem o que estava acontecendo. Eu olhei para mim para ver se eu tinha algo de esquisito, mais eu não encontrei nada. Ate retirei meus óculos para verem se estavam sujos mais nada.

Meu celular vidrou dentro do meu bolso e retirei. Era uma mensagem de minha mãe. Eu apenas li e desliguei a telinha do aparelho e percebi o porquê as pessoas me olhavam esquisitas e assustadas e me analisando infinitamente. Eu estava sorrindo. Não, não é isso ao qual você tenha pensado, mais um sorriso largo e como diria as pessoas. Um sorriso bobo, um sorriso de felicidade.

Eu nunca tinha sorrido daquela forma... Em toda minha vida. Um sorriso de felicidade e parecia que meu rosto não conseguia expressar tão sentimento. Ao mesmo tempo em que era um sorriso, uma expressão de contrariado estava em mim e surpreso pelo fato.

Foi difícil no momento eu ter conseguido retirar aquela expressão, pois só no fato de eu pensa em "Hinata", minhas expressões respondiam por mim.

– Uchiha Sasuke esta tudo bem contigo? - aquela foi à terceira pergunta feita naquele dia por um professor, estava tão na cara assim que eu sorria feito um idiota por uma simples garota. Não, ela não era simples e sim uma garota especial.

– Me desculpe sensei, mais vou me retirar não me sinto bem! - eu somente ajuntei minhas coisas e sair da sala de aula.

O professor apenas acenou e depois que eu bati a porta da sala indicando minha saída e logo pude o ouvi ele voltando a suas explicações na sala de aula. Encaminhei pra escritório da direção e entreguei meu boletim, as pessoas me olhavam curiosas e podia ouvir os cochichos.

– Aqui meu querido é só assinar nessa linha, pra indicar que você entregou o boletim! - a senhora me olhava pelos seus óculos de garrafa e sua sobrancelha estava erguida em sinal de não entender minha expressão.

– É só isso, ou tem algo a mais pra assinar?!

– Não é somente isso, meu querido... Pode ir. - eu sair do local mais pôde sentir o peso dos olhares em minhas costas, se eu pudesse dizer que isso era como se você estivesse andando pelado e um monte de velhas no cio atrás de você em busca de quere um pedaço. Isso já me fazia quere me benzer com sal grosso.

Fui ao meu armário e peguei alguns livros e guardei na mochila e sair do colégio. Dirigir-me ao metro e peguei o sentido para minha casa, eu queria saber o que era tudo isso que acontecia dentro de mim e porque eu sorria dessa forma, fui para casa sorrindo e cheguei em casa sorrindo. Entrei no meu quarto e me joguei na cama apenas refletindo tudo isso que acontecia ao meu redor. Retirei meus óculos e esfreguei meus olhos, tentando acalmar minhas expressões. Precisava de um banho pra relaxar.

–-

No dia seguinte no horário do intervalo eu estava sentado no meu lugar de sempre, lia meu livro e apenas sentia a brisa daquele dia com sol. Qualquer pessoa ao qual em que me visse diria que eu estava de boa e apenas confortável. Engano.

Eu estava apreensivo e ansioso. Queria saber se Hinata apareceria, já tinha se passado cinco minutos em que o sinal tinha tocado e dentro de trinta e cinco minutos o sinal tocaria para terminar o horário para voltarem às aulas. A cada segundo o que pra mim era como esperar uma eternidade.

Ouvi passos e logo pararam, eu olhei e encontrei por quem eu mais esperava. Ela apareceu e sorria, um abri de lábios o que para mim eu achava que combinava muito com ela - pequeno e sincero. Ela trajava um vestidinho de verão na cor de areia creme com estampas de aves pequenas, sandálias nos pés e seus cabelos estavam soltos ao vento. Ela estava linda!

Ela se aproximou e abriu mais seu sorriso e me acenou. Eu apenas levantei minha mão em cumprimento, mais não esbocei nenhuma expressão, não queria que novamente as pessoas olhassem em mim e verem mais uma vez aquele meu sorriso de garoto bobo. Ela se sentou do meu lado e balançou sua mão em aceno e seus lábios se mexeram.

"Oi"

Eu me virei e pedi um segundo com a mão, ela me analisou e ficou olhando todo o meu trajeto. Abri minha mochila e tentava encontra o que queria. Então o achei. Retirei da bolsa e virei para ela mostrando o titulo escrito do caderno em minhas mãos. Ela leu com uma cara de surpresa e depois começou a gargalha, mesmo que nenhum som saísse de sua boca. Sabia que ela ria divertida do que acabei de lhe mostrar.

"Caderno de conversas de Hinata e Sasuke"

Ela ria e escondia suas bochechas vermelhas em questão de achar que estava sendo idiota, mais eu não achava. Ela tinha um sorriso meigo, iluminado e sincero e claro eu estava começando a achar suas bochechas vermelhas era a coisa mais chamativa em que ela estava conseguindo me deixar inquieto. Ainda sorrindo foi à vez dela de se virar para mim e perdi um momento. Eu ajeitei meus óculos a aguardando. Pegando sua mochila ela a abriu e retirou um caderno e me mostrou a mesma coisa em que acabei de fazer.

"Caderno de conversas do Sasuke e da Hinata"

Sinceramente eu não tive como não deixar um sorriso de lado sair de meu rosto. Pensamos na mesma coisa. E ela ria mais ainda da forma como eu sorria. Vou dizer que isso foi engraçado e me pegou de jeito. Acho que Hinata estava pensando o mesmo do que eu. Um caderno para conversas. Ou mais exato um caderno para um inicio de uma amizade.

–--

Tornamo-nos amigos rapidamente sempre conversávamos antes das aulas, nos intervalos e nos finais. Ou quando não tinha aulas nos mandávamos mensagens nos celulares. Eu nunca fui de ter um numero de telefone na minha agenda de contatos que não fosse de minha mãe, ou meu pai e Itachi. Mais agora eu tinha de outra pessoa - e era de Hinata. Todos os dias ela me mandava uma mensagem quando eu acordava de "bom dia" e as noites de "durma bem". Sempre que era disponível nos encontrávamos nos finais de semana no cinema ou íamos a um museu. Hinata adorava arte e queria fazer faculdades de artes e pintura. E eu de arquiteto. Gostava de passa e gastar meu tempo com ela, era uma boa companhia e uma ótima pessoa com quem se conversar, por mais que nos conversávamos por recados ou sinais. Hinata me ensinava a falar a linguagem dos surdos e mudos, eu ainda era um iniciante, mais ela me dizia que eu aprendia rápido e que daqui algum tempo conseguiria falar com qualquer pessoa que fosse igual a ela. Isso pra mim não era necessário, se eu somente pudesse aprender seria para conversa na mesma linguagem em que Hinata tinha isto para mim seria o melhor.

Muitas das vezes ela me explicava que nas aulas ela lia os lábios das maiorias das pessoas e que tinha a dificuldade dos professores que possuía os bigodes de taturanas - nome em que ela dava aos professores com grandes bigodes. E com isso eu acabei fazendo com que um professor ficasse mais ridículo do que ele era. Pintando sua baba de preta e com um apara nas taturanas quase rentes ao nariz. Lembro que naquele dia ele passou do nosso lado e nos cumprimento e deu seu sorriso mostrando seu novo visual e me acenou como se fosse um agradecimento. Hinata me olhou e me cutucou perguntando o que eu tinha feito e me lembro que não conseguir para de dar risada.

Eu me sentia diferente com Hinata ao meu lado, sentia completo e feliz, mais quando ela partia me sentia solitário e vazio. Eu comecei a ficar viciado por sua presença e me sentia feliz por um simples sorriso que ela me dava todos os dias. Sim eu estava começando a gostar dela. Não um gostar de amigos, mais um gostar de querer aquela pessoa com algo mais serio. E isso pra mim a principio a meu entender esses sentimentos foram difíceis.

Eu nunca tinha sentido em meus todos 17 anos vividos, mais agora eu sentia que queria ter Hinata mais do que uma melhor amiga e sim como uma namorada ou uma pessoa especial, mais eu não queria perder a amizade com ela e que depois ela não quisesse eu mais do seu lado e isso me trouxe duvidas.

Depois que nos tornamos amigos eu tive que agüentar e ter paciência em questões de amigos novos em que Hinata estava ganhado, mais preciso com a maioria masculina. Hinata era uma garota muito bonita e claro que sua beleza não chamaria a atenção, ela me chamou no momento em que a vi pela primeira vez naquele corredor com o som dos Duels tocando pelo ultimo volume dos fones de ouvidos. Aquele dia eu me cativei com a presença dela e não diria que chamaria a presença de outros, mais isso pra mim às vezes o ciúmes saia de controle e eu tentava me afastar antes que eu fizesse uma besteira e magoasse Hinata.

Dentro dessas amizades um garoto chamado Kiba se aproximou muito entre nos. Ou melhor, dizendo de Hinata. Eu sempre chegava às manhas na escola e aquele estrume de cachorro, sempre estava nos lados e arredores dela. Eu já começava minhas aulas com a minha cabeça doendo. E isso às vezes Hinata acabava notando meu estado, mais sempre eu tentava mudar e as coisas e eram esquecidas.

Uma vez durante o final de semana em que eu tinha conseguido ficar sozinho com ela, nos conversávamos assuntos triviais, ate que eu toquei em um assunto que eu tinha muita curiosidade em saber a questão dela. Estávamo-nos na sala de casa e minha mãe estava no escritório resolvendo suas papeladas do serviço. Eu peguei o caderno em cima da mesa e a caneta e escrevi e depois eu mostrei a ela. Antes que ela estava sorrindo a mim, logo seu semblante se fechou e ela ficou quieta.

"Você já tentou falar?"

Ela balançou a cabeça a mim e não me olhou nos olhos. Eu queria entender.

"Não..."

E perguntei.

– Por quê? - e com sinal de que ela não queria tocar no assunto ela apenas me fez o sinal tocando sua orelha e boca e me dizendo:

"Sou muda"

– Mais você não tem certeza disso. - ela apenas balançou a cabeça e pegou o caderno de minhas mãos e começou a escrever e depois me mostrou com o rosto triste.

"Eu não falou, pois as pessoas riem de mim..."

Eu li o que ela escreveu e no momento eu queria pode dar um soco em quem seja que fazia isso com ela. Ri de uma dificuldade de uma pessoa, não passava de minha cabeça, e eu apenas peguei o caderno e escrevi novamente.

"Eu não iria rir NUNCA."

Ela apenas balançou a cabeça me dizendo que não faria isso. Que falasse. E eu apenas escrevi um pedido de desculpas pelo assunto tocado.

"Me Desculpe."

–--

Eu levei Hinata aquele dia ate sua casa e no caminho ela não quis falar nada. Quando a entreguei, recebi um aceno do pai dela e Hinata entrou para dentro de casa com apenas um balançar de mãos e com a expressão calada. Despedi-me e voltei a minha casa, depois que entrei me joguei no sofá e liguei a TV, não passava nada de interessante. Então eu desliguei e fui à cozinha beber algo.

Minha mãe estava tomando um café e olhando mais alguns papeis, percebi que ela olhava a mim e depois olho para sala, procurando algo.

– Hinata-chan foi embora?

– Humm...

– Ora pensei que ela ia ficar pro jantar! Ela trouxe purê de batata.

– Ela decidiu ir embora. Não estava bem.

– Oh que pena! Ela é uma ótima companhia. Fico impressionada em como vocês se dão tão bem em tão pouco tempo. Gosto dela. - as palavras de minha mãe tinham chamado minha atenção. Realmente eu e Hinata nos tornamos muito próximos nesse tempo e agora eu tinha a magoado. Eu realmente a deixei triste, mais não queria que ela se magoasse dessa forma. Tinha que fazer algo ao qual eu pudesse me desculpa sinceramente e trazer o sorriso dela novamente. Mais precisava de uma ajudar, bem uma ajuda feminina e nada melhor do que minha mãe para pude resolver minhas duvidas.

– Eu acho que magoe ela.

Minha mãe apenas me olhou e depositou sua xícara de café de volta no pirex.

– E o que você fez que a magoasse? - ela me olhava esperando minha resposta.

– Bem não sei ao certo se eu realmente a magoei. Eu perguntei a ela se ela já tentou falar?! - minha mãe continuava a me olhar - E ela me disse que 'não', e perguntei o porquê e a resposta em que recebi foi de que 'as pessoas riem dela'. Ela ficou quieta e depois falou que iria embora então a levei, mais ela ainda continuava calada. Não sei se realmente a magoei, mas queria tentar me desculpa com ela, mais não sei como.

Minha mãe suspirou e levantou de onde ela estava e foi para perto de mim e sentou em minha frente. Ela olhou para mim e depois olhou para outro ponto qualquer que não fosse meus olhos.

– Vocês são amigos, e tenho a certeza que Hinata não esta com raiva de você ou magoada. Isso não é uma pergunta ao qual uma pessoa deva se magoa. Mas para Hinata ter que fazer algo ao qual nos que somos perfeitos é um pouco desconfortante. Vocês estão aprendendo a um conhecer o outro. Tenho a certeza que ela não esta magoada. Ver amanha ela vai te receber com um sorriso nos lábios e tudo vai parecer que nada aconteceu. Certo!

Eu apenas sorri e agradeci minha mãe mentalmente, era bom ter alguém mais velho onde eu pudesse pedi conselho. Minha mãe sabia que eu não era muito sociável com as pessoas - um gênio ao qual ela me dizia com todas as respostas que seus filhos puxaram isso de seu ex-marido. E quando ela ficou sabendo que eu tinha feito uma amizade ela logo tratou de querer que eu apresentasse a ela meu amigo. Foi uma comedia quando minha mãe descobriu que minha amizade era uma garota e juro que ela ficou com ciúmes antes de conhecer a Hinata, alegando que não deixaria qualquer filhota de rapariga estraga seu filho. Mais depois que ela a conheceu e soube como Hinata era na verdade eu sempre tinha que muitas das vezes a ouvi dizendo que somente aceitaria Hinata como uma nora. Mal ela sabia que essa possibilidade de eu aceita Hinata em minha vida já era grande.

– Bem certo eu vou pro meu quarto. To indo! - eu informe me levantando da cadeira e começando a sai da cozinha.

– Ok! E há... Já ia me esquecendo... Vai convidar a Hinata-chan pro baile de formatura neh?!

– Mãe...

– A que isso garoto... Quero ver meu filhote com aquele lindo terno de festa, acompanhado por uma linda mulher, só para eu tirar fotos e dizer... Esse é meu filho com sua namorada, ou noiva, esposa... ahhhh... - minha mãe às vezes viaja demais e isso eu tenho que admiti que Hinata e ela eram realmente parecidas...

– Mãe to subindo...

– Ah mais o que... Você é sem graça Sasuke...

Eu deixei minha mãe falando sozinha na cozinha e subi pro meu quarto. Deitei em minha cama e relaxei, iria fazer e pensar como minha mãe falou... Hinata estaria melhor amanha e logo veria seu sorriso radiante de cedo.

Meu celular vibrou e eu atendi, era uma mensagem de Hinata.

"Boa noite. Durma bem..."

Eu sorri. Sim era realmente como minha mãe falou. Hinata era Hinata e a cada dia nossa amizade se tornava mais forte. Mais dentro de mim eu queria algo a mais do que uma simples amizade... E achei legal a idéia de uma foto nossa juntos arrumados para ir ao baile de formatura...

Sim eu iria convidar Hyuuga Hinata ao baile...

Continua..........