O amor não precisa de palavras.

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~Wasaku~

Capitulo - 1.

Não vou dizer que eu sou romântico e muito menos um poético. Talvez eu não tenha um perfil em que me possa descrever ou que exista algum em que me descreva. Acho que sou um tipo de pessoa que gosto do silencio, de uma boa leitura, pessoas que não tormenta o meu saco. Gosto de tranqüilidade. Mais quem sou eu? Bem poderia me descrever como um rapaz de dezessete anos de uma boa família, pais bem sucedidos e uma namorada invejável e com um lindo carro esportivo do ano e que possuo uma coleção de amigos.

Mais se dissesse isso estaria mentindo e tentando me iludir de forma totalmente errada. Não vou dizer que sempre quis uma vida dessa forma, mais nunca liguei ao que eu tinha no momento e com ela eu estava satisfeito - ou o que eu tentava transparecer. Apenas sou um simples cara por volta de seus 17 anos que usa óculos, onde já morou em quase todos os estados da America, meus pais são separados convivem mais brigados do que unidos, não possuo uma namorada no momento acho que foi devido ao caso de me iludir em muitas garotas ao qual eu fiquei, e claro não possuo um carro do ano, prefiro anda de metro e observar as paisagens e esquecer às vezes meu mundo de desastre, e amizades já não consigo mantém uma em que posso me estabiliza.

Acho que o fato que desde meus sete anos em que não paro muito do que um ano em cada estado, me resultou a possível negatividade de fazer amigos verdadeiros.

O que sou hoje é apenas um fato. Somente um garoto como muitos dizem, revoltado com a vida e certamente um problema dentre muitos. Mais tento se algo em que posso continua.

Eu acordo todas as manhas por volta das seis horas, vou pro colégio e assisto às aulas no meu canto. Os intervalos eu passo sempre sozinho, sento em um banco atrás de uma arvore com boa sombra e às vezes eu leio, ou somente observo as pessoas com suas vidas cotidianas. Embora que muitas das vezes eu já sentira a vontade de chega em cada uma delas e pode puxar um papo ou conversar um assunto ao qual eu podia me interagir. Mais simplesmente isso para mim era a coisa mais difícil e talvez impossível. Não sou uma pessoa que sei conversar sobre qualquer assunto, sou muito reservado e certo tipos de assuntos não me agrada. Então prefiro fica no meu banco sentado e apreciar o bom e velho silencio.

Eu pensava muito em minha vida e se certamente era aquilo que eu almejava. Mas em meu interior eu sentia que não... Tinha uma curiosidade e queria pode ter alguém em que eu pudesse confiar meus segredos pode conversa e rir das mesmas coisas, um amigo verdadeiro que não olhasse primeiro minha vida outrora e me julgasse pelas minhas decisões. Que me compreendesse quando estou com raiva e desse forças nas horas difíceis. Sei que uma parcela de culpa cai referente a mim por não ser uma pessoa sociável. Mais se eu fosse aberto com todos seria a noticias do ano e se possível o garoto que é bobo com todos.

Então eu resumia em ficar em meu canto sossegado.

O intervalo sempre acabava faltando quinze minutos para o meio dia. Eu sabia que com a batida do sinal os corredores ficavam sempre lotados e super barulhentos, e aquilo me trazia nervos à flor da pele. Então sempre eu voltava à sala um minuto antes dos professores chegarem, pois assim os corredores ficavam sempre vazios. Fechei minha leitura e encaminhei aos corredores do instituto. Como sempre estavam vazios e você somente podia ouvir os murmúrios de dentro das salas de aulas. Andei vagamente ate meu armário, na porta de cada estrutura de metal um panfleto com a notificação do baile de formatura daquele ano que estaria preparando para daqui a dois meses. Eu ri disso - rei e rainha do baile, disputa de novas vagas. Sinceramente eu não via graça em uma festa onde a musica só falta estourar seus tímpanos e ainda ter que paga um mico em dança na frente de varias pessoas no som daquela valsinha inútil. A princípio eu pensei em amassar o papel e jogá-lo fora, mais decidi dobra e guarda em meus cadernos. Peguei o que precisava e me dirigir a minha sala. Caminhei lentamente e dentro de três minutos eu já sabia que o professor entraria na sala assim que eu pisasse meus pés no local.

Eu pensei que estava sozinho e que não encontraria mais ninguém no momento transitando nos corredores, mais estava enganado. De longe eu avistei uma garota vindo apressadamente em minha direção. Ela olhava intensamente o celular e os fones de ouvidos conectados ao aparelho e eu já sabia ao certo a musica que tocava pelo som que saia de seus fones, ao som de Polaris de Duel Jewel o corredor foi acolhido pelo som viciante pelas notas de guitarra e ao toque potente da bateria. Deus será que ela não esta surda com o volume daquilo! Eu podia ouvi atentamente numa distancia de sete metros, e sinceramente eu ate podia distinguir a voz do vocalista. Clara e forte! Eu conhecia, pois gostava também dessa banda. Já fui a alguns shows deles e nunca pensei que poderia encontra uma pessoa que gostasse do bom e velho som dos Duels... O que gostei!

Ela era bonita, pude perceber sua beleza quando mais nos aproximávamos. Pele clara, lábios rosados e carnudos, um nariz acentuado e pequeno, olhos lilases e com um pequeno pinguimento de brancura, um cabelo longo e liso numa cor indaga negra, transformando-se em uma cascata. Estatura mediana, mais eu podia ver que ela tinha um corpo acentuado e bem proporcional ao seu tamanho e pequenas mãos delicadas que segurava em seu braço os cadernos de estudos. Ela era perfeita! Linda e graciosa de uma beleza encantadora.

Passamos um ao lado do outro e antes que eu pudesse perder alguma chance eu a cumprimentei lhe dizendo um "Olá!", mais para minha infelicidade ela apenas passou quieta e não me olhou e nem se que me respondeu.

Ela não te viu. Eu disse a mim mesmo. Talvez ela não percebeu minha presença por causa dos fones. Eu me virei e olhe ela se distancia mais e mais ate que virou o corredor e sua presença não pode mais ser vista! Aquilo foi chato. A primeira vez que sou cordial com uma pessoa, não sou nem reparado. Realmente isso foi engraçado. Bem estava na hora de volta ao mundo real e sai do mundo da imaginação. Teria mais dois horários a seguir aquela tarde e por via das duvidas eu estava atrasado. Analisar aquela garota e tentar dar uma conversa me custará reclamação do professor de Matemática que não aturava atrasos em sua aula.

Apressei meus passos e entre dentro da sala de aula. Já sentia os olhos me perfurarem por trás e eu já sabia que conversa no final da aula me aguardava. Pra mim eu queria mais que se fode-se. Hoje não estou de bom humor e entrando na sala de aula sai com minhas coisas somente falando que iria pra enfermaria e que não me sentia bem.

Vesti meu casado e guardei algumas coisas no meu armário. Coloquei minha mochila nas costas e sai pelas portas de entrada do colégio. A brisa estava boa e aquela clima de meio frio com o sol fraco era mais ainda. Fui para a estação de metro, comprei o bilhete e embarquei no veiculo. As paisagens do lado de fora me chamava atenção e me dava um sossego. Depois estaria em casa onde eu podia relaxar minha cabeça sossegadamente e amanha enfrentar mais um dia entediante. Mais só por hoje eu iria relaxar e pode descansar minha mente e se desse pode pensa naquela garota deslumbrante...

Continua...