Apenas Colegas de Apê escrita por Dreamy Girl


Capítulo 54
Noite que não acabou tão bem


Notas iniciais do capítulo

Oi goxxxxxxxxxxxxtosas! Tô vendo muito vídeo da Bia ( do Boca Rosa, assistam! )
Enfim, como tá a vida?
Eu tô bem, obrigada por perguntarem.
Tá, agora vou postar logo, né?
Até lá embaixo :)



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Depois do restaurante, resolvemos ir pra uma balada um pouco perto de lá.

– Dyl, sabe que não pode beber, né? - Liam avisou.

– Que? Ah, não! - reclamou e bateu no banco do Peter.

– Não pode por causa da bebê, amiga. Não sabia disso, não? - perguntei.

– Não. Amor? - ela chamou Peter.

– Acho que uma dosesinha pode, né? - Peter perguntou.

– Claro que não! - Steve falou.

Eu ri dos dois. São tão irresponsáveis que não os imagino pais.

– Não quero mais ir pra balada. Vamos tomar sorvete? Daria tudo por um sorvete de yogurt agora. - Dylan mudou de humor num segundo.

– Sorvete de yogurt? Isso é estranho, só pode ser desejo de grávida mesmo. - comentei.

– Esses dias ela me ligou - Liam começou, resaltando o "me" - dizendo que estava com vontade de comer sabonete, e que naquele momento, estava com um sabonete dentro de um pão e com uma vontade louca de morder aquilo.

Preciso dizer que eu e Steve tivemos uma crise de riso? Mano, só minha amiga mesmo.

– Tá, pra onde vamos? - Peter perguntou, quando eu e Steve consguimos nos controlar.

– Não sei, sei que não quero dormir nem tão cedo. - respondi.

– Que horas são? - Liam perguntou.

– Dez e meia. - Steve respondeu. Eu já tô ficando louca, cada um fala uma hora.

– Boliche! - gritei. Tenho certeza que era isso que ele falaria.

– Nossa, que horror Rachel, quase que a Jess nasceu agora pelo susto que você me deu. - Dylan falou e eu ri.

– Vamos pro boliche? - Peter perguntou.

– Claro, nunca joguei. - respondi.

***

É isso aí, nunca joguei. Mas tipo, sou completamente louca pra jogar.

Chgamos no shopping, não muito longe do lugar onde estávamos e entramos no lugar do boliche (o nome é TeenBoliche) .

Estava cheio! De verdade! No total, têm 45 pistas, e só tinham 4 desocupadas. Fiquei triste por dentro por achar que não conseguiríamos. Maior do que a fila estava, não ficaria, já que depois de nós, só entraram mais dois casais jovens, juntos e depois a porta fechou. Na nossa frente, haviam 5 grupos. Agora, é torcer para as pessoas de umas 4 pistas cansarem e irem embora, ou aparecer alguma alma solitária que dê lugar pra gente.

– Será que aqui tem sorvete de bacon? - Dylan perguntou,olhando pra sorveteria dentro do TB.

– Nem aqui, nem em lugar nenhum. - falei.

– Amorzinho, não era de yogurt? É mais fácil de encontrar um desse do que um de bacon, não acha? - Peter perguntou.

– É.. acho que pode ser. - falou. - Vamos comigo, Ray? - assenti e nós fomos.

Enquanto a gente andava, vários meninos ficaram olhando. Tinha muita gente jogando, sentada, na fila de alguma barraca, e muitos meninos nos olhavam. A Dyl parecia adorar isso, mas eu...

– Não é legal jogar boliche de vestido. - comentei, pra tirar aquilo da minha cabeça, porque senão, isso vai ficar me perturbando, me incomodando e tal.

– Ih, é mesmo. - torceu o nariz. Ela também está de vestido, meio justinho e deixa a barriguinha de 4 meses marcadinha. Fica muito bonitinho, ela está linda grávida.

– E agora? A gente abaixa, vai aparecer tudo.

– Vamos comprar uma legging, uma blusinha e tal? Confortável e não vai aparecer nada.

– Será que dá tempo?

– Claro, isso aí vai demorar horas. Quem sabe lá pelas 2 horas a gente consegue jogar..

– Ah, não. Aqui fecha umas 4 horas da manhã hoje, não vamos jogar nada .

– Foi só uma suposição, menina. Vamos?

– E o sorvete? - perguntei.

– Não quero mais.

– Sua bipolaridade de grávida tá ficando chata. - ri.

***

Nós fomos na Forever21, minha loja favorita da vida, mas eu também gosto da H&M, pra comprar roupas mais "tchan". O que uso no dia a dia (shorts, regatas fofas e divertidas, t-shirts e tal) eu compro na forever, tem muito o meu estilo.

Nós fomos na parte das leggings e eu encontrei uma linda! Incrível! Ela era de cintura alta, estampada com um negócio tipo folha de jornal, sabe? Era linda.

Já que ela é de cintura alta, eu quis comprar uma cropped larguinha, cinza, tipo camisetinha, bem fininha e larga. Apesar da cintura alta, uma parte da barriga ainda aparecia. Mas eu gosto assim, cropped é minha vida.

– Ei, o que acha da gente ligar pros meninos e ver se dá tempo da gente fazer umas comprinhas? Tem tanta coisa maravilhosa aqui..

– Tem mesmo, hoje tá uma coisa. Vou ligar pro Steve.

Liguei.

– Oi, amor. - ele atendeu.

– Oi. Onde vocês estão na fila?

– A gente já passou, estamos esperando agora. Foram fabricar o sorvete?

– Não, a gente veio aqui na Forever comprar uma roupa pra gente jogar em paz, de vestido nem rola.

– Ah, tá. Já estão voltando?

– Na verdade, eu queria perguntar se daria pra gente ficar mais aqui, tem cada coisa linda. Mas, se não der tempo, a gente volta..

– Espera aí. - ele se distanciou do celular, mas eu ouvi ele falando com o Peter. - Elas querem saber se dá tempo pra fazer compras. - eles responderam, mas não consegui ouvir o quê. - Dá sim, ainda tem gente na nossa frente, um grupo pequeno, mas não tem pista ainda pra gente. Pode comprar então, mas juízo, tá? -eu ri.

– Sim, tá bom. Um beijo.

– Beijo, amor.

Desliguei.

– Vamos fazer compras.

Eu estava no clima hoje. Comprei uma daquelas saias jeans, curtinhas, que eu estava doida por uma, branca, uma cropped justinha de manga comprida, azul marinho com um desenho meio louco. Também comprei um shorts - jura? - jeans rosa, com a barra desfiadinha e uns "rasguinhos" pequenos. Vi uma t-shirt branca com um desenho de cachorrinho e não resisti. Depois, vi um macaquinho, estilo jardineira, jeans e também comprei. Eu estava tão loucona, que até calça jeans eu comprei. Eu uso calça jeans de vez em nunca na vida!

Peguei um moletom do Mickey e uma camiseta do mesmo personagem e depois a gente foi pro caixa. A Dylan tava estranhando esse meu ânimo repentino pra fazer compras, mas parecia que estava gostando.

Paguei tudo com o cartão do Peter e, meu Deus, preciso tomar vergonha na cara e arrumar um emprego.

Saímos cheias de sacolas e deixamos em um lugar que guarda, para as pessoas não precisarem ficar andando pelo shopping com um monte delas. É meio carinho, mas vale a pena. Melhor do que deixar tudo lá no boliche.

E foi quando chegamos lá que vimos : Cadê o Liam?

Essa foi a primeira coisa que falei quando cheguei lá.

– Ele encontrou uma menina que conhece e sumiu. - Peter falou.

– Caraca! Acho que ele se ofendeu com as nossas brincadeiras lá no restaurante.

– Com licença, vocês são os próximos. A pista 28 vai ser liberada daqui 5 minutos. - um cara alto, loiro e estranho falou.

Agradecemos e eu e Dylan corremos para o banheiro com as roupas que iríamos usar.

Coloquei a legging de jornal e a cropped cinza, prendemos o cabelo e parecia que a gente tava indo jogar algum esporte muito pesado, quando na verdade é só boliche.

Fomos para a pista 28 e os meninos estavam sentados na mesinha na frente dela. Sentamos junto e Liam estava com eles, agora, com uma cara de apaixonado, falando animado.

– Nossa, que cara de idiota. - brinquei, sentando no colo do Steve.

– Besta. - deu um soquinho no meu ombro.

– Qual é o nome da vadia? - perguntei, brincando. Ele sabe que é.

– Bella. Isabella, na verdade.

– De onde conhece?

– Da minha rua. Mais alguma coisa? - ele riu.

– Sim. Você gosta dela?

– Ah, ela beija bem. E é gata.

– E você, um safado. - Dylan falou, lendo meus pensamentos.

– Dyl, você é inocente, não pode falar esse tipo de palavra. - Steve brincou.

– Tão inocente que tá grávida aos 19 anos. - brinquei. Muita brincadeira envolvida.

– Bobona, eu não fiz essa menina sozinha, não. Seu irmão irresponsável que fez o serviço. - respondeu.

– Eu nunca disse que ele era responsável! - falei e eles riram.

– Tá, vamos jogar? - Peter perguntou.

Eu e Steve fomos juntos. Ele precisava me ensinar .. achei que era só enfiar os dedos nos buracos da bola, jogar e derrubar os pinos. Fui otária.

– Amor, calma. Vai na fé! - ele falou.

Eu joguei direitinho, com calma -e fé, segui a dica dele- e , olha só! Não consegui nada! Brincadeirinha, derrubei 6 pinos.

Pulei nele e coloquei minhas pernas ao redor da sua cintura. Depois beijei ele e os outros só riam.

– Eu consegui, amor! - comemorei e dei vários beijinhos no rosto dele.

– Minha vez. - me colocou no chão e se preparou pra jogar. Fez um strike.

– Nossa, humilha mesmo. Eu tô aqui super feliz com os meus 6 pinos e você ostentando um strike. - ele riu.

– Ô, vida! Na próxima deixo você ganhar, tá? - me deu um beijo rápido. Sentei de novo e o Peter foi.

Pedi uma paleta mexicana - já amo esse lugar, tem paleteria! - de morango com leite condensado, porque é simplesmente a melhor, e a Dylan pediu de leite em pó com recheio de Nutella. Ela vai morrer, grávida, comendo esse sorvete enjoativo até a morte.

– Eu vou no banheiro, quando chegar, pega o meu pra mim. - ela falou, e saiu.

– E aí, pegador? - chamei o Liam.

– Ah, para, vai. Se tem uma coisa que eu não sou é pegador. - ele riu.

– Eu sei, sim. Quero você feliz, tá? Com ou sem mulher. Sem, de preferência, porque eu tenho ciúmes. - ele riu - Mas eu quero você feliz, sempre. - peguei na mão dele e segurei em cima da mesa.

– Eu sei, baixinha. - fez carinho com o polegar - Também quero o mesmo pra você. E tenho certeza que com o Steve você é muito feliz.

– Saudades disso. - eu ri. Olhamos pro Peter comemorando e senti pena do Steve, mas ele não estava triste, nem com raiva, estava sorrindo.

– Perdi, amor. - ele sentou do meu lado e me deu um beija na bochecha.

– Vai, besta. Fica me zoando, me humilhando e agora perdeu. Sua vez, pegador. - falei pro Liam. Ele riu e foi jogar.

Durante o jogo deles, a gente só se beijou e deu risada. Ele ficou fazendo cócegas em mim, e é meu ponto fraco! Eu quase fiz xixi de tanto rir. E quando pensei nisso, lembrei da Dylan.

– Steve, espera um pouco, que eu tô achando que a Dyl morreu no banheiro. - dei um selinho nele e fui atrás da minha amiga.

Entrei no banheiro e fiquei chamando o nome dela.

– Tá procurando uma menina nova, grávida, bonita..? - uma mulher mais velha que estava limpando o banheiro perguntou.

– Sim. - respondi de prontidão.

– Ela saiu há um tempinho, não me parecia muito bem.

– Droga. Obrigada. - agradeci e corri de lá.

Fui até a nossa pista e vi os meninos dando muita risada.

– O que tem tanta graça? Quer dizer, esquece. A Dylan saiu do banheiro passando mal, e.. não sei onde ela tá. - falei e Peter levantou, com cara de preocupado.

– Ai, droga. - ele saiu correndo. Corri atrás dele, e todos vieram atrás.

Encontramos umas pessoas em volta de outra pessoa. Empurrei uma delas e vi uma cena que me deu vontade de chorar.

Uma mulher, funcionária do TB, estava segurando um balde, minha melhor amiga ajoelhada, vomitando, com a mão na barriga. Mas não era um vômito normal. Ela estava vomitando sangue.

– Amiga. A Jess. - ela falou, chorando, e voltou a vomitar.

– A gente precisa te levar pro hospital. - cheguei perto dela e passei a mão na cabeça dela.

Olhei pro Peter e ele estava chorando.

Quando ela parou de vomitar e levantou, uma surpresa muito, muito desagradável. Sangue, embaixo dela, manchando a legging pink.

Entramos todos em desespero. Sem deixar ela perceber esse sangue, Peter correu e pegou-a no colo.

***

O caminho pareceu muito longo, quando na verdade durou, uns 15 minutos. Ela foi deitada no meu colo e do Liam, um silêncio perturbador, principalmente quando se trata da gente, preenchia aquele carro, a não ser o barulho baixo do motor e algumas fungadas do meu irmão. A tensão estava grande, ninguém sabia como reagir, ou qualquer coisa.

Aquela espera estava me matando. Ficar sentada naquelas cadeiras verdes-clara, deitada no ombro do Steve, segurando a mão do Liam e batendo o pé no chão impacientemente era insuportável.

A agonia evidente do Peter, que andava de um lado para o outro na nossa frente, chorando, estava me entristecendo. Nunca o vi chorar daquele jeito.

E imaginar minha amiga triste, como ela com certeza está, só piora as coisas.

O médico apareceu no corredor.

– Não tenho boas notícias. - ele falou - Eu sinto muito. Ela perdeu o bebê. Sinto mesmo. - e saiu.

Ficamos todos parados, se reação. Até que o Peter começou a chorar. Mais do que antes.

Eu corri e o abracei. Ele me agarrou de um jeito que até doía, mas aquele abraço parecia tudo o que ele mais precisava no momento.

Ao ouvir seus soluços e imaginar Dyl recebendo a notícia, comecei a chorar também.

Nunca vamos saber como era o rostinho, a voz, o sorriso. Nunca a veremos dar os primeiros passos, tomando banho sozinha, correndo pela casa com os amiguinhos. Nunca daremos broncas, presentes, conselhos, abraços. Nunca saberemos se ela era parecida com o pai, a mãe, ou quem sabe, a tia. Nunca vamos saber como era tê-la por perto. Ela nunca poderá nos contar sobre seu primeiro beijo, primeiro namorado, primeira vez.

Parecia que um enorme palco tinha desabado com todos nós em cima, mas faltando alguém. Não consigo explicar, mas o amor sentia por aquele bebê que nem sequer vi o rosto, era tão grande. Já conseguia imaginar daqui uns anos, como seria.

A nossa pequena Jess nunca vai colocar os pezinhos nesse mundo gigante, cheio de gente que já a amava sem nem mesmo conhecê-la, e ela nunca vai poder sentir o mesmo amor por nós.

As coisas acontecem de um jeito que a gente nem percebe. Uma hora, estamos todos rindo, felizes. Em outra, tudo está diferente.

Um sorriso pode se transformar num choro em um piscar de olhos. O que era sua maior alegria, pode se tornar o maior motivo pra você desistir de viver.

Um exemplo : há poucas horas, eu estava com a Dyl no médico, pegando o resultado e vendo a alegria dela ao ver que teria uma menininha. Há menos ainda, estávamos rindo dos desejos loucos que ela tinha. E agora.. estamos todos destruídos pelo mesmo motivo : o bebê.

Tava doendo, mais por eles do que por mim mesma.

Jessica Steinfield Simpson nunca vai existir.

***

Aquele fim de noite foi uma droga. Na correria de sair do shopping, esquecemos as compras e rolou a maior burocracia pra conseguir pegar todas elas.

Já tem dois dias. A Dylan está completamente arrasada, Peter também. Todos nós estamos.

Ela está no hospital, vai sair hoje. Quando a vi pela primeira vez, parecia que a vida dela tinha perdido todo o sentido, e eu não sabia o que fazer.

"Tenho certeza de que ela não se foi em vão. Talvez, ela fosse sofrer aqui no mundo, e fazer a gente sofrer mais ainda. Já imaginou se ela nasce e morre pouco tempo depois? Ia ser pior, né? Nada acontece por acaso, amiga. Sei que é difícil, mas a gente vai conseguir superar. Olha pra trás e vê o tanto de coisa que a gente já passou. E conseguimos superar! Essa não é a primeira e muito menos a última que vamos passar por uma dificuldade. E vamos conseguir, juntos, como sempre foi e sempre será. Tudo tem um motivo. A gente não consegue entender agora, mas um dia vamos conseguir. Deus vai fazer a gente conseguir entender. Você é nova, tem muita coisa boa pra viver, e ruim também. E muitos filhos pra ter. Sempre vai lembrar da Jess, da alegria que ela te trouxe nesses 4 meses que esteve aí dentro de você... mas não era pra ser. Não deixa isso afetar seu sorriso, sua alegria. Eu tô aqui com você. E não importa o que aconteça, sempre vou estar. " , falei pra ela anteontem. Não sei de onde tirei tudo isso, mas saiu. E ela pareceu melhor.

Eu insisti para ir com o meu irmão buscá - la, mas ele disse que queria conversar com ela sozinhos, e eles precisavam ficar juntos um pouco.

Ele já foi, bem capaz que eles até já estejam em casa. Peter decidiu levá -la pra ficar uns dias na casa do George. Estou esperando ele me ligar pra dar notícias, mas nada.

– Rach, se você não largar esse celular eu te bato. - Steve disse.

– Eu tô nervosa. Ainda não tô acreditando, sabe?

– Sei. Foi tão de repente.

– E o pior, nem o médico sabe por que ela perdeu o bebê. Muito estranho.

– Muito, mesmo. Eles estavam tão felizes, radiantes, nesses meses que ver aquelas carinhas tristes.. dá um aperto no coração. - colocou a mão no peito.

– Awn, que fofo. - coloquei os braços em volta do pescoço dele e dei um beijo rápido. O celular tocou. - Oi, Pet.

– Rach, tenho uma novidade. O pai e a Angel foram viajar. Querem ficar aqui uns dias, junto com a gente?

– Claro! Meu sonho é ficar nessa casa sem o velho e a vaca!

– Então, até mais tarde.

– Até. - desliguei. - Amor.. vamos pra casa do Peter?

– Desde quando você quer ficar perto do seu pai e da Angel?

– Desde que eles não estão em casa.

Ele riu.

– Vaaaaaai. - arrastei o "a". - Vamos, vamos, vamos. - fiz carinha de triste.

– Com essa cara, eu vou até pro Japão de bicicleta. - me beijou.


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Notas finais do capítulo

Capítulo : fofo, engraçado, triste e grandeee!
Têm poucas comentando, e por mais que isso me desanime, vou continuar por vocês!
Só eu achei essa última frase do Steve fofinha? ♥
Comenteeem!
Beija1



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