Apenas Colegas de Apê escrita por Dreamy Girl


Capítulo 53
Tim tim


Notas iniciais do capítulo

Oi gentee.
Tô bem desanimada, por isso demorei. Todo mundo sumiu, gente. A história que teve quase 20 comentários em um capítulo, agora tem três.
Não vou parar agora, porque tá acabando e seria tortura com os que ainda comentam, mas por favor, voltem. E se se você nunca comentou, aparece.
:(



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As festas de fim de ano foram um tédio. No natal, minha mãe viajou para o Brasil com a família dela, tirando eu e o Peter,e trouxe pra mim uma série de livros de uma escritora brasileira, maravilhosa. Eu e aquele trio que sempre vem depois do meu nome passamos o Natal na praia e foi legalzinho. A melhor parte foi a ceia, comi bastante.

Na virada, passamos todos juntos no Apê, mas eu estava sem clima por motivos femininos e minutos depois da meia noite, eu dormi.

Depois daquela confusão toda, a gente finalmente conseguiu paz. Boatos dizem que a Stacy foi expulsa de casa depois que a polícia foi lá (a gente contou tudo) e foi mandada pelos pais para um reformatório na Europa. Não desejo mal a ela, quero que ela seja feliz, mas pague por todo mal que me fez.

Estamos em fevereiro, eu e Dylan no consultório médico pra pegar o resultado do ultra som dela, para saber o sexo do bebê. A euforia dela já está me deixando nervosa, mas é bom vê-la feliz assim.

– Dylan Steinfield. - a mulher chamou. Ela levantou quase que num salto e se posicionou em frente ao balcão. A moça entregou o envelope e ela voou até o meu lado .

– Ai, amiga. - falou com os olhos marejados. Abriu o envelope e ficou olhando, até uma lágrima solitária cair. - É menina.

– Coitada, vai andar de oncinha pra cima e pra baixo. - brinquei com ela, enquanto a abraçava e ela ria.

***

Eu sei que tô devendo notícias do Steve.

Nesse meio tempo, ele ficou uns dias no hospital, mas não quis me explicar os motivos. Fiquei brava, mas aceitei porque ele não quer me preocupar.

Chegamos no Apê e eles dois (Peter e Steve) estavam sentados no sofá assistindo filme .

– Bebê. - a Dylan chamou o Peter. - Já pensou num nome pra nossa filha?

– Filha? Ah, que linda! - ele correu e abraçou-a. Os sorrisos deles eram contagiantes, os olhos brilhavam e, nossa, eu estava amando a felicidade deles. Não foi ironia.

Sentei no colo do Steve e dei um beijo rápido nele.

– Enquanto uma vida começa, outras terminam. - ele comentou. Um silêncio seguiu-se. - Calma, gente eu tô brincando.

– Nossa, que necessária sua brincadeira. Tô morrendo de rir, HÁ - HÁ. - falei.

Ele ficou sem graça. Sem graça foi esse comentário. Quer me deixar brava? Fala de morte. Principalmente, da dele.

– Ahn.. que tal a gente comemorar? - a Dylan sugeriu, mais pra mudar o assunto e aliviar a tensão do que pra realmente comemorar.

– Eu vou tomar banho e dormir um pouquinho, tá amiga? Qualquer coisa, é só me chamar.

Eu subi e fui pro banheiro. Tirei a roupa e tomei um banho demorado.

Sei que não tenho o direito de ficar brava com ele. Ele não tem culpa, não disse nada além da verdade. Mas isso me machuca, isso dói. Que droga, odeio isso.

Saí do banho e fui deitar na cama dele. Lembrei da minha primeira noite aqui nesse quarto, quando ficamos jogando vídeo game e compartilhando nossas vidas. Lembrei também da noite em que ele se aproveitou da própria fragilidade e da minha comoção com ela e tentou me beijar. E da noite mais importante da minha vida, onde permiti que ele me tornasse mulher.

Ele entrou no quarto.

– Errou de quarto? - perguntou.

– Acho que de propósito.

– Amor. Desculpa. Sei que não gosta disso, de quando falo essas coisas.. desculpa mesmo.

– Tá bom. Não faz mais isso, por favor. Isso.. isso me machuca tanto.

– Tá bom. - ele me beijou com intensidade.

– Eita, foi mal. - o Peter entrou no quarto e falou.

– Caramba, viu. - Steve reclamou, brincando.

– Eu atrapalhei, né. Desculpa, vou deixar vocês fazerem essas coisas não permitidas para o horário em paz. - ele falou e nós dois rimos.

– Para de graça. - falei.

– Steve, posso conversar um pouquinho com a Rach?

– Claro que sim. Só porque são irmãos.

Ele saiu e nos deixou sozinhos.

– O que foi, Pet.

– É só que... não quero que fique triste por isso. Com essa situação e tal.. você é a coisa mais importante da minha vida. A melhor parte dela, sempre foi e sempre vai ser. A minha menininha, que eu fazia curativo quando se machucava, que eu consolava quando chorava, que eu acalmava quando tinha pesadelo. Sei que hoje você já é uma mulher, linda, mas olha, nunca perca sua essência de criança. Não tô pedindo pra você brincar de Barbie, mas .. seja sempre a minha irmãzinha. Você sabe que por mais que já saiba fazer tudo sozinha, eu sempre vou estar aqui pra fazer curativos nos seus machucados no coração, te consolar nos seus choros por amor, e te acalmar nos seus sonhos que eram tão bons que você chorou por não serem reais. Eu te amo muito, minha pequenininha. E não quero você triste por motivo nenhum, porque seu sorriso é mais importante que qualquer situação. Sei que deve ser difícil... mas eu tô aqui com você.

– Você é o melhor irmão do mundo, eu nunca vou cansar de dizer isso. Eu te amo demais. Obrigada por tudo, tudo.

Abracei ele forte.

***

À noite, fomos jantar num restaurante mais sofisticado, que a Dylan escolheu pra comemorar a chegada da menininha que não sei o nome.

O Peter falar tudo aquilo me comoveu, mas a parte de que sempre vou ser a coisa mais importante da vida dele, eu não acreditei, porque ele vai ter uma filha. Filhos sempre são a coisa mais importante.

Eu coloquei um vestidinho branco, bem soltinho e levinho, com a cintura marcadinha por um elástico que não apertava, alcinha e tal, que eu comprei em Cancún e acredito - e espero - que não seja uma saída de praia. Nos pés, pus uma rasteirinha dourada e pra dar cor, uma maxi colar pink. Odeio andar de bolsa, deixo tudo no bolso do Steve mesmo. Ficou bem fofo.

Olhei no cardápio e vi que tinha risoto de cenoura roxa, pedi sem pensar. Tudo por ACÉDE.

Pedimos também champanhe e eu só conseguia pensar no jantar do Gus e da Hazel em Amsterdã. Os acontecimentos desse livro são bem presentes na minha vida, tenho até medo do final.

– Um brinde à bebê! - Dylan levantou sua taça.

– Decidam logo o nome dessa criança. Não quero ficar me referindo à minha sobrinha como "Bebê" , "menina" e tal..

– Vai ser Stacy. - Peter brincou.

– Deus me livre, quando você tiver uma filha gerada na sua barriga, você põe esse nome. - Stacy reclamou.

– Calma, vidinha, eu tô brincando.

– Ei, gente. Cadê o Liam? - eles convidaram ele também. A gente já se reaproximou muito, e é como antes. Meu melhor amigo.

– Disse que tava chegando.

– Vamos esperar pra brindar, então. - sugeri.

Ficamos conversando até ele chegar e quando chegou, fizemos o brinde.

– Um brinde à Jessica Steinfield Simpson, a bebê Jess!- Dylan disse, empolgada.

– Um brinde à nós. - Peter disse.

– Um brinde ao amor, que o Liam vai encontrar, se Deus quiser! - Steve brincou.

– Vai encontrar, sim. - consolei o coitado. - Um brinde ao nosso futuro, e que ele tenha algo bom pra nós. Todos juntos. Eu, Steve, Peter, Dylan, Liam e a futura Srta. Parker.

– E a Jess? - Dylan perguntou.

– Um brinde ao nosso futuro, e que sejamos muito felizes juntos com nossas futuras gerações. - corrigi.

Tim tim.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem e
COMENTEM!
Beijos, eu ainda amo vocês ♥



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