Apenas Colegas de Apê escrita por Dreamy Girl


Capítulo 52
Confusão


Notas iniciais do capítulo

Posso me considerar uma pessoa morta?
Desculpa :(
Eu fiquei sem postar porque imaginei que nessa época de festas de fim de ano, ninguém leria nada.
Estava errada? Não sei, mas eu trouxe um capítulo bem (BEEEEEM) confusinho pra vocês kkkk
Beijo beijinho beijão



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– Dorme logo, garota! Mas que merda. - ela gritou.

– Stacy, por favor me deixa.

– Se você deixar o Steve..

– Se eu achasse que você tem 1% de chance com ele, eu deixava. Mas eu tenho certeza mais do que absoluta do nojo que ele sente por você.

– Coitadinha de você. - ela levantou e agachou do meu lado .

– Te digo o mesmo. Você não é feliz, e por isso tenta acabar com a felicidade dos outros . Comigo, você não consegue. Nada , nunca , vai acabar com o amor que eu sinto por ele . E nem o dele por mim . Todas as suas tentativas de nos afastar vão ser falhas.

– "Nada, nunca" - ela riu - Ele vai morrer. Os dias dele estão con-ta-dos ! - ela falou e eu dei um tapa na cara dela. Forte, que ela se desequilibrou e caiu no chão.

– Eu só não te mato porque quero que você esteja presente no dia da recuperação dele. Ridícula.

– Vai abaixando sua bolinha. Acha que pode fazer isso. Bate de novo, pra você ver.

E eu bati. Mais uma vez ela ficou caída no chão.

– Vou ver o que? Tô esperando. Acha que tenho medo de você? Acha mesmo?

– Você vai pagar caro. Muito caro ,por tudo o que me fez.

– Eu não acredito em uma palavra que sai da sua boca.

– Pois devia acreditar. Você não sabe do que eu sou capaz.

– Essa não é a primeira vez que me diz isso.

– Pra você ver..

– Não sei o que é pior : você pensar que me assusta ou você estar fazendo tudo isso por causa de homem. Isso é o cúmulo da humilhação.

– Eu amo ele. Como você nunca vai ser capaz de amar. - ela começou a chorar.

– Você não sabe o que é amar alguém. Você não sabe o significado da palavra "amor". O que sabe é como sentir inveja das pessoas, como destruir a vida delas. Sabe, Stacy .. seria tão mais fácil se você fosse uma pessoa boa! Você não sabe o que é ter amigos, não sabe amar, não sabe como é ser amada ..

– Cala essa merda de boca! - ela gritou, me interrompendo. - Não quero lição de moral . Não quero conversar! Se eu quisesse isso, iria pra um psicólogo.

– Seu negócio é com psiquiatra mesmo .

– Olha aqui - ela pegou meu cabelo por trás e me - fica quietinha aí, tá?

– Você não manda em mim .

– Agora eu mando . - me jogou no chão.

– Nunca.

– Brad! - gritou , muito alto, com sua voz completamente irritante.

Um cara alto e forte abriu a porta .

– Cuida dela, vou terminar o serviço, já que ela não se rendeu. - ela falou e saiu rebolando em seguida.

– Me tira daqui, por favor. - eu chorei pra Brad.

– Por que eu faria isso?

– É ensaiado?

– Não.

– Eu faço o que você quiser pra me tirar daqui.

– Não precisa não... eu tô há meses tentando encontrar uma desculpa pra ela me despedir. Essamenina me repugna.

– Bem vindo ao clube.

– Eu te tiro daqui, mas olha, toma muito cuidado. A Stacy tem muitos capangas e pode te pegar de novo.

– Obrigada, mas eu não tenho medo dela.

– Espera, você conhece a .. Steinfield?

– Conheço. Por que? - perguntei, assustada.

– A Stacy foi pegar ela .

– Como assim? Não pode! - gritei e levantei.

– Por que não?

– Ela é minha melhor amiga,está grávida! Ai, mano.

– Calma, não tem nada que a gente possa fazer?

– Você é mágico?

– Não, claro que não.

– Então, não tem nada que a gente possa fazer. - sentei de novo e passei a mão no meu cabelo. Eu estava quase chorando. Só de imaginar alguma coisa acontecendo com a Dylan, minha vontade de matar a Stacy se torna cada vez maior.

– Eu tenho um celular. - Brad falou.

– Me dá! - gritei. Peguei o celular e disquei o número. Um dos poucos decorados. Quando ouvi chamando, uma pequena esperança brilhou dentro de mim, mas ao quinto toque, ela já estava acabada. - Ela não atende. E vive grudada nesse celular, nunca deixa sem bateria. Só deve haver um motivo.

– Menina, tenta de novo!

– Já sei, já sei! Vamos até a casa dela. Rápido, voando se der.

– É, mas não dá.

– Então vamos de carro mesmo. Tem como?

– Vou pedir um táxi.

– Mas vai demorar, vamos à pé mesmo. Você é meio incompetente, né? -brinquei.

– Vai sozinha, então, aposto que nem sabe onde está.

– Calma, é só uma brincadeira. - eu ri.

Nós andamos em completo silêncio, e eu estava morrendo de cansaço. Quase pedi pra ele me levar no colo. Quando eu vi que estávamos perto da casa dela, pedi pra corrermos .

Depois de meia hora de caminhada (tempo suficiente pra Stacy já ter mandado matar a minha amiga) , chegamos.

– Vem, entra. - o portão estava aberto, como sempre ,mas eu fiz questão de abrir tentando fazer o mínimo de barulho possível. A luz da sala estava acesa e a porta do quarto dela fechada, assim comoa do banheiro (nós vimos, após subir a escada, no mesmo silêncio).

– Vou tentar abrir. - sussurrei, de forma quase inaudível.

– E se .. - ele falou normalmente.

– Cala essa boca! Quer que ela nos ouça?

Ele ficou quieto e eu fechei os olhos.

– Okay. - sussurrei novamente. Pus a mão na maçaneta e fui virando, lentamente. Quando vi a porta aberta, vi a Dylan lá dentro, amarrada na cadeira, com um pano tampando a boca.

– Amiga! - já estava ficando irritante falar assim . Tirei o pano da boca dela.

– Essa menina é o capeta! Me tira daqui. - ela chorou.

– Esse é o Brad, capanga da Stacy, ele está me ajudando.

– A porta tá abrindo . - Brad avisou . Eu coloquei o pano de volta na boca dela e corremos nós dois para debaixo da cama.

Stacy entrou no quarto pisando forte com aquele salto alto e um pirulito na boca.

– E aí, tudo bem? - ela falou. - Ah, espera, você não consegue falar . - e riu em seguida. - Vou ser boazinha com você e tirar isso aí, tá? - falou e tirou o pano da boca da Dyl .

– Você é ridícula. Isso tudo por causa de uma pessoa que não está nem aí pra você.

– Cala a boca.

– Não vou calar. Por favor, eu tô grávida.

– Baby Dyl vai nascer só daqui há uns seis meses, então isso não é argumento.

– Ah, não? Se eu perder a culpa vai ser todinha sua.

– Misericórdia, você não cala a boca. Vou te deixar muda de novo. Mas, dessa vez, vai ser diferente. Vou pegar um negocinho e já volto. Fica quietinha aí. - ela disse e saiu.

– A gente tem que correr!Ela vai me dar remédio pra dormir. Meu bebê, e agora? - ela começou a chorar mais.

– A gente vai te tirar daqui, calma . - comecei a desamarrar a corda dos seus pulsos e Brad tirando a das pernas.

– Vamos logo, caramba! - eu falei.

– Seguinte, vou pular a janela e pego vocês lá embaixo, ou procuro uma escada.

– Pega a gente, mais rápido. - falei.

– Cheguei, queri... que merda tá acontecendo aqui? - a Stacy entrou .

– A gente vai sair, e você não vai impedir.

– Claro que n...

Passei correndo por ela e a empurrei, ela caiu . Dylan veio atrás de mim e Brad desceu pela janela mesmo.

– Amiga, ela vai alcançar a gente.

– Não vai, Dyl. Cadê sua mãe ? -perguntei, fora de casa.

– Tá viajando. Já tá amanhecendo, Rach.

– Eu sei. Vamos correr, ela vai achar a gente.

– Meninas. - Brad chamou. - Eu pedi um táxi. Mas é melhor a gente se esconder .

Eu estava morrendo de cansaço, de novo. Esse foi o sequestro mais confuso da história, não tô entendendo nada até agora. Tô viajando e tentando colocar as coisas no lugar, mas tá difícil. Acho que nunca vai acontecer isso, acho que nunca terei uma vida normal .


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Notas finais do capítulo

Não gostei muito desse capítulo, postei mais por causa do tempo que eu tô sem postar aqui.
Ah, agora o texto tá colando, acreditam?
E.. comecei uma história nova :) vocês podiam ler lá..
Beijo beijinho beijão de novo



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