Do Nada Você Se Tornou Tudo escrita por Britiney Aguero


Capítulo 28
Capitulo 28


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos :3 desculpas pela demora, vou começar a postar dois capítulos por semana ;)
Deem uma olhada na minha nova ficção ^^


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acelerei o carro o máximo que pude e sem pensar duas vezes caí da ponte entrando com um forte impacto contra água.

.......

Pov Mac

Abro os olhos atordoado retirando com certa dificuldade o sinto de segurança. A água entrava por todos os lados mostrando que a cada segundo que se passava o carro afundava mais. Antes de mergulhar respirei com força enchendo os pulmões de ar. Mergulhei saindo pela janela do carro e não muito longe de onde estava, avistei o carro em que Stella se encontrava, já tomado pela água. Nadei o mais rápido que pude e logo avistei Stella, tentando de qualquer forma se soltar. Olhei para o banco do motorista e, nada, Jhonnatha simplesmente sumiu.

Passei pela janela do carro que antes havia sido quebrado por ela. Ela me olhou. Aqueles olhos verdes que passava em alto e bom som um pedido de socorro. Ela não parou de me olhar sequer por um segundo, enquanto eu tentava desamarra-la. Sua expressão voltou-se para dor, estudei seu corpo e percebi sangue saindo de seu abdômen. A retirei do carro o mais rápido que pude, mas não foi o suficiente, Stella já se encontrava inconsciente.

Nadei até a superfície a levando. Meu rosto finalmente saiu da água e pude respirar com força. Levando-a com esforço para a beira da praia, a deitei com cuidado sobre a areia. Sua pele pálida e seus lábios com um leve tom roxo. Sua blusa branca já era tomada por um tom avermelhado, retirei minha blusa rapidamente colocando-a sobre o seu ferimento no abdômen.

Pude perceber alguém se aproximar, era Flack, sua expressão séria mostrando a gravidade da situação. Ele se agachou ao lado de Stella pressionando a blusa sobre o ferimento, enquanto eu tentava trazer minha grega de volta.

MT: Vamos, Stella -pedia a um sussurro enquanto fazia massagem cardíaca

DM: A ambulância já esta a caminho

Danny gritou, correndo em nossa direção junto a Lindsay

MT: Droga, Stella, você não pode me deixar agora

Esbravejei frustrado pela massagem cardíaca não estar dando certo, mas mesmo assim, continuei, fazendo também respiração boca a boca. Alguns segundos se passaram e Stella continuava na mesma, sem reagir a nenhum dos procedimentos.

Flack se levantou e passou a ficar ao meu lado, sua mão veio de encontro ao meu ombro, nem se quer o olhei, minha atenção estava em Stella, passava tanta coisa em minha cabeça, a ideia de perder Stella...

DF: Sinto muito, Mac

Essas palavras, me fizeram cair em total desespero, ela não podia morrer. Lagrimas escorriam pelo meu rosto desobedientes.

MT: ELA NÃO ESTA MORTA! -Gritei aos prantos tirando a mão de Flack com violência do meu ombro

Ele se afastou surpreso. Voltei a fazer a massagem cardíaca e foi quando pude ver aqueles olhos verdes novamente. Stella tossiu água seguido de um pouco de sangue tentando se levantar, mas a mesma se contorceu de dor colocando a mão sobre o ferimento.

Segurei seu rosto entre as mãos. O olhar de criança abandonada, o medo em seus olhos era evidente.

MT: Stella, querida, Stella -ela me olhava perdida, nada dizia.

Ela tossiu enquanto seu corpo amolecia. Ela tossiu e derramou sangue sobre meu braço. Meu coração voltou a acelerar, as lágrimas subiram em meus olhos. Ela segurava com força a lateral da sua barriga, tirei minha blusa de seu abdômen já encharcado de sangue, levantei a camisa de Stella e ali estava o ferimento que jorrava sangue.

MT: Stella, não, pelo amor de Deus, não -chorava descontrolado

Ela ainda me encarava, agora com um leve sorriso. Aquele sorriso que me matava do coração.

MT: Stella.... eu preciso de você. Não me deixe, por favor.

Em poucos instantes dois homens se aproximaram com um pequena maca. Ambos agacharam-se me afastando. Os dois preparam Stella, olharam o ferimento, estabilizaram com gases e aplicaram alguma coisa. Ela me olhava, com os olhos distantes e com um pequeno sorriso estendeu o braço.

LM: Vai com ela, Mac

Eu não poderia dizer que não iria. Nunca. Eu queria estar com ela cada segundo da minha vida. Eu não poderia jamais deixar que ela morresse. Eu poderia perder ela, não naquele momento. Ela adormeceu e ambos prenderam ela com cintos e fitas. Quando ela estava claramente presa, um deles me chamou para sair ao seu lado. Carregaram a detetive até a ambulância que não estava muito longe. Ao entramos fiquei ao lado de Stella segurando sua mão.

–Seu nome? - o homem gritou

MT: Mac Taylor - respondi meio sem força

–Mac, eu me chamo Oliver, sou médico e serei responsável pelo atendimento da detetive. O senhor estava presente no momento do acidente? Sabe com o que foi feito o ferimento?

MT: Não

–A abertura esta demasiadamente grande. Vamos para o melhor hospital, lá teremos uma equipe eficiente e dará tudo certo, peço que mantenha a calma

Assenti concordando. A viagem foi curta, pouco mais de dez minutos. Não estávamos longe, o homem acelerou mais e logo estacionou, descemos depressa e corremos para dentro do hospital. Passamos por corredores, estava atrás deles e logo eles ultrapassaram uma grande porta. Uma senhora, vestida com roupas de enfermaria me parou.

–Senhor, infelizmente não poderá passar

MT: Eu preciso estar perto dela

–Eles estão indo em direção a sala de cirurgia, infelizmente não posso autorizar sua passagem. Eu sinto muito, vamos até a sala de espera

Fui até a sala em que a senhora pediu e me sentei no grande sofá. Não havia mais ninguém ali, além de alguns funcionários que passavam. Cada pequeno segundo que piscava em meu relógio, passavam de maneira lenta e sofrida. Eu olhava a cada momento e o tempo não parecia passar. Dez minutos, vinte minutos, uma hora. Já havia se passado cerca de duas horas quando Oliver abriu as portas e apareceu na sala de espera com uma expressão exausta. Ele olhou para os lados e me viu no sofá, de onde eu saltei no mesmo instante.

MT: Stella? Como ela está?

–Senhor Taylor, tem alguma informação a respeito da família?

MT: Ela não tem ninguém -respondi com um fio de voz, enquanto as lágrimas subiram de forma violenta enquanto eu esperava pelo pior

–Stella já esta fora de perigo, apesar de ainda estar em estado grave -ele disse cansado - Ela perdeu bastante e sangue e agora esta recebendo a segunda bolsa. O ferimento foi fundo atingiu um rim, mas não foi o suficiente para perde-lo

MT: Meu Deus...

–Graças a Deus fomos rápidos. O importante é que ela esta bem!

MT: Posso vê-la?

Ele balançou a cabeça afirmamente, concordando com o meu pedido.

–Me acompanhe

Ele abriu novamente as portas e seguimos por um longo corredor. Ele me levou até quase o fim do corredor, abriu a porta e o ambiente já em luz baixa mostrava o corpo inerte de Stella deitada sonolentamente na cama. Eu olhei para Oliver e com um aceno me deu carta branca para entrar e imediatamente me coloquei ao lado da cama de Stella.

–Caso ela acorde ou sinta dor, é só acionar aquele botão

MT: Ok

–Há um refeitório no segundo andar, por favor, não deixe de comer

MT: Ok, vou passar lá depois

Mesmo dizendo isso não estava preocupada comigo, naquele momento o rosto inerte, pousava uma expressão sem sentimento, sem vida, isso sim, era o que me preocupava. Oliver se retirou, pude escutar a porta se fechar.

Meu coração estava dilacerado vendo-a naquele estado, inerte, quase sem vida. Sentei na cadeira ao lado de sua cama, segurei sua mão e olhei para seu rosto. Os lábios ressecados, a pele mais clara, a mão suave, sem firmeza. Toquei seu rosto, me ergui, beijando seus lábios com cuidado e carinho. Estava um pouco fria, mas podia sentir seu sangue pulsar por suas veias. Poderia acontecer qualquer coisa naquele mundo, mas nada mudaria o que eu estava sentindo por aquela mulher. Nada! Um cansaço imenso foi tomando conta de mim, e com isso eu me deixei dormir, ali mesmo, sentando no sofá enquanto segurava a mão de Stella.

Horas Depois

Ouvi o som da porta se abrir, abri os olhos assustado, como se não fosse algo bom. O doutor Oliver entrou com cuidado, acenou como se pedisse desculpas por ter me acordado e se aproximou da cama. Olhou os aparelhos, checou o pulso. Stella ainda estava na mesma posição e trazia a mesma expressão. -Ela acordou?

MT: Não, nem sequer se moveu

–Acredito que ela ira acordar em breve! O ferimento dela foi grave -ele afastou o lençol e o enorme curativo já tinha tons vermelhos - Vou mandar limpar o curativo. Um amigo de Stella esta lhe esperando na sala de espera

Assenti concordando, antes de sair olhei para o rosto de Stella triste por ela ainda não ter acordado. Me retirei e na sala de espera encontrei Danny, Lindsay e Flack já com a expressão mais calma, acredito que soubessem que Stella já estava fora de perigo.

DM: Hey, cara, como você esta?

MT: Vou ficar bem

LM: Vai sim, e Stella também

MT: E você Linds?

LM: Estou bem, fui atendida por enfermeiros antes de antes de sair da chácara, não tive nada grave

DF: Não queria lhe trazer noticias ruins, Mac, mas.... Não encontramos Jhonnatha, ela ainda está por ai, sabe-se lá onde

MT: Quando colocar as mãos nesse desgraçado, ele irá pagar por tudo que fez -disse com ódio

DM: Irei adorar te ajudar com isso

LM: Mas agora você precisa descansar Mac, Stella ira precisar de você bem

Assenti concordando e todos seguimos até a saída e de lá cada um seguiu para sua casa. Ao chegar no prédio do meu apartamento, fui em direção ao elevador meio sem rumo. Me sentia um trapo! Era como se eu acordasse de um sonho. Abri a porta do meu apartamento como se não conhecesse mais aquele lugar, como se fizesse parte de um passado sem sentido. Sentei no sofá ainda perdido, meio confuso. Minha mãe apareceu ao meu lado como uma ajuda, um pequeno consolo que precisava naquele momento. Ela colocou um travesseiro sobre seu colo, logo me deitei, com um carinho em meus cabelos adormeci. Nada melhor que um carinho de mãe para ajudar nesse momento.

.......


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Notas finais do capítulo

Jhonnatha sumiu, fudeu tudo >.<
Espero a opinião de vocês nos comentários ;)



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