Diário de uma garota quase perfeita escrita por MRS Carriyh


Capítulo 3
Uma marionete que se perdeu


Notas iniciais do capítulo

Hey? Ooii!
Quero avisar a vocês que quando capítulo terminar vou parar de narrar em forma de diário por um tempo. Não sejam fantasmas,

Aproveitem a Leitura!



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Fui a primeira a sair da sala de aula com o número dezenove talhado na porta quando o quarto período encerrou-se. Isso dava-se pois desde o incidente que Anna fragrou-me em reta guarda na saída da aula de Literatura e redação da Srta. Carter que consolou-me pela nota, mal consegui concentrar-me na aula seguinte, cuja fora história. O professor escrevia coisas na lousa a respeito da guerra civil Norte-Americana e fazia diversas perguntas aos alunos, até que quando minha vez de responder tinha chegado, a sala silênciou-se e eu sequer dei atenção aquilo, pois meus pensamentos estavam muitissímo longe daquele ambiente, somente me toquei do que acontecia ao meu redor quando fui repetidas vezes chacoalhada por Renny que encontrava-se sentado atrás de mim. O professor encarava-me aguardando resposta, eu pedi a ele que repetisse a pergunta, porém tal martelava em minha cabeça e a resposta correta não chegava, tudo o que eu conseguia ver era o borrão de memórias distorcidas de uma bela garotinha de longos cabelos castanho escuros enrolados, dona de traços perfeitamente inconfundivéis, nariz avantajado e pequeno, olhos cor de mel misturados a um verde diferente, olhos estes que carregavam um ar mistérioso de natureza, não tinha covinhas porquê não as precisava dela para arrancar suspiros vindos de qualquer garoto ou causar inveja em qualquer menina. Esta mesma menina, estava sentada em uma bela cadeira giratoria usando sapatos de onça e óculos da coleção 181 Julie com um celular em mãos, enquanto a mim ocupava-me em deitar de bruços em minha cama e fitar minhas unhas recém feitas, riamos de coisas estupídas e tinhamos também, ídeias mais estupídas ainda. Se as colocavamos em prática? Bem...se eu fosse você não duvídaria de nada vindo de nós duas, então, acredito que na maioria das vezes a resposta pode ser considerada como um êxtaseante berro em sinal positivo.

Passado...porquê você ainda insiste em mexer com tudo o que há dentro de mim? Quando será que vou finalmente encarar a ídeia que Anna não é mais a mesma bela garota hipnotizante que se tornou gentil comigo quando estavamos sozinhas passando tempo juntas e criando boas memórias? Claro..ela ainda tem o mesmo feitiço sobre as pessoas que tinha antes, entretanto mesmo assim, Anna cresceu e criou certo ódio de mim que mais tarde, foi sendo demonstrado através de gestos rudes que me levaram a passar a sentir nada mais que nojo e repulsa quando a vejo.

— Sim, é isso mesmo que você ouviu. Eu vou contar o que eu sei — Aviso sem rodeios caminhando pela grama recém cortada do campo de futebol

— Você só pode estar maluca — Ágata diz em um tom irrelevante, como se minha ídeia fosse mais absurda do que terem lançado recentemente um boato que Anna esta de volta ao Hunter por causa de Pedro Campbell. Da maneira que citei anteriormente, pode-se dizer que ele é meu ex...namorado, e é recente.

As gemêas Larissa e Kalya, Ágata Renny e eu tinhamos acabado de nos acomodado nas arquibancadas mais altas e mais afastadas do pátio sentando lado a lado um do outro comigo no meio. De lá, uma visão plena da escola inteira era possivél de se ter. Ao ter a contemplado tendo a ídeia formada de que tinha que parar aquela bola de neve de segredos e memórias antigas, tomei a decisão que colocaria fim a esta guerra que sequer começou e já esta me deixando exausta.

— Ela me subestimou. Não ouse me impidir — Retruco quase em um grito pegando o celular do bolso. Selecionei todos os números e emails que tinha em minha lista de contatos e digitei rapidamente.

For: Pedro C, Thais Furboons, Nick Yoll, Renny Clark, Láis, Gusta Pepers and others 101 numbers and address

Hey senhoritas e senhores, notícia quente e direto da fonte. Sabe a nossa queridinha Anna King's que voltou misteriosamente de uma estadia em Londres? E se eu disser a vocês que descobri recentemente que seu tão e ingênuo papai trái sua mãe com qualquer vadia que encontra por ai? Quem diria, ein? É o que dá tentar manter as aparencias, se ela não revela a verdade, a verdade aparece sozinha, opps ou deveria dizer... com um empurrãozinho meu?

XoXo,

– C


Entreguei o aparelho a meus colegas que ficaram boqui-abertos com o tamanho do estrago que aquilo poderia fazer, mancharia totalmente a imagem de Anna berante o Hunter College inteiro e a tiraria de vez desta disputa estupída, ela começará este jogo do qual eu não queria mais ser parte, só estou colocando fim a ele. Assim que fiz o ato anterior, Anna acabará de sair do andar de cima. Após encara-lá por alguns segundos de relance sem que a mesma percebesse, com a ''mensagem da morte'' que revelaria tudo o que eu sei em mãos sinto a leve impressão de que Anna estava chorando. Ágata cutucou- me ao ter o mesmo pensamento que eu

— Você não pode enviar agora Carina, ela já está chorando sem motivos, quer comprar realmente uma briga? — Pergunta Renny preocupado, Larissa o acompanhou concordando com a cabeça.

— Não estou querendo comprar uma briga, mas sim, evitar que isso chegue ao estado que chegou da última vez, ou será que ninguém de vocês se recorda? Aproposito me poupem desses momentos miseráves de pena por alguém que só nos faz mal, até me parece que quem é a vítima pra vocês e ela e não nós. Esta cena de choro só pode ser mais uma tentativa falha de chamar as atenções para ela visto que a única amiga dela por enquanto é a Láis. — Respondo novamente enfatizando alto até de mais a palavra ''amiga''
Após dizer essas palavras, levanto-me de onde estava e corro em direção a Anna o mais rapído que posso, ela estava em pé encostada sobre a parede do toldo de metal apreciando o movimento. Os sons de meu salto alto ecoavam no concreto e ao perceber minha chegada, Anna recuará, ficando branca como papel para depois limpar descontroladamente as lágrimas do rosto tentando não demonstrar fraqueza

— Parabéns, conseguiu o que queria — Sussurrei calmamente próximo ao seu ouvido tentando ser o mais discreta o possivél — Te dou a chance de conversar as sós comigo decentemente, só que com uma condição, sem alarde, eu não quero que me interrompa enquanto falo.

Anna concordou puxando meu braço sem dizer nada. Renny e os outros do meu grupo piscaram para mim e eu sorri, falando que estava tudo sobre controle, dei por falta de Ágata que parecerá ter sumido, acho completamente que não aceitou muito a minha ídeia. Segui Anna até o destino, o banheiro feminino. Ela tirou do bolso traseiro da saia caqui que usava, um molho de chaves. As outras meninas que estavam em panelinhas sentadas conversando nos bancos ficaram confusas com o que presenciavam, arqueei a sombrancelha e fiz uma expressão argumentativa para depois sinalizar um '' xó'' com as mãos.

— Eu sabia que você iria vir — Anna abre um sorriso um tanto quando sarcastíco — Nós duas sabemos que você não aguenta me ver chorando — Exclamou

— Da mesma maneira que você também não aguentou. Vai me dizer que não sentiu uma pontinha que fosse de remorso por não ser você no lugar da Srta.Carter me dando colo? — Gargalhei — Não é nada disso do que você está pensando, só vim te dar um recado — Respondo séria, jogando o celular sobre o colo dela que pegou-o em um simples movimento — Estou cansada de brincar contigo. Quero novos jogadores, que joguem para valer e não que limitem-se a sentimentos como sei que esta estampado em sua cara que você está fazendo. Finalmente entendi porquê voltou — Ela me olhou espantada esperando que eu continuasse — Não foi por Pedro, não foi para tirar a minha paz ou me infernizar e semeando discordia na escola. Está aqui porquê sentiu minha falta e se arrependeu de cada gesto ruim e do quanto me magoou. No fundo, você ainda acha que podemos ser proximas como eramos antes. Saiba que está profundamente enganada.

Sua boca foi ao chão e suspiros seguidos de um sorriso surgiu em seus lábios.

— Me parece que você ainda me conhece mesmo como disse que conhecia, minha teoria que não sou a única de nós duas que ainda tem esperanças se confirma cada vez mais. Sendo assim, por favor, mantenha meu segredo trancado a sete chaves, me de uma chance de te mostrar que posso ser a amiga que nunca fui para você durante essses diversos anos que estivemos juntas. Eu aprendi a lição em Londres, acredite — Implorou, entrelaçando suas mãos nas minhas levemente.

— Por favor? Por favor? — Pergunto e continuo, soltando-me e querendo distancia — Eu não pedi por favor mil vezes para que você não falasse ao Pedro que eu o trái por que você me chantageou? EU o amava Anna! Você me destruiu ok? Agora por que eu não devo fazer o mesmo com você? — Questiono em um grito que ecoou sobre toda a parte do banheiro enorme.

— Vá em frente. MANDE A MENSAGEM! Você esta certa, eu mereço. Eu sou uma destruidora de vidas e essa é uma das únicas coisas na vida em que não me arrependo — Anna diz erguendo a cabeça pela primeira vez e fitando-me de uma forma penetrante diretamente nos meus olhos sem nem um tipo de medo.

— Não faça isso comigo! — Exclamo — Eu não tenho outra escolha — Concluo abaixando os olhos olhando para o chão e para o celular constantemente.

— O quê você quer para não contar, Ca? — Fala Anna de uma forma doce, sem perceber que me chamou pelo apelido.

— Não me chame assim. Nós não somos mais amigas. Eu não quero nada que venha de você Anna! Só um pedido de desculpas bastava! antes... mas agora... agora não mais! — Exclamo erguendo minha voz mais uma vez

— Isso basta agora? — Ela pergunta vindo em minha direção, me puxando para sí, íniciando um abraço.

De ínicio fiquei parada feito uma estatúa sem reação a aquilo, contudo em seguida depois de cair na real, fechei os olhos e sem nem sentir, instaneamente me entreguei e retribui sentindo meus olhos se molharem. A tempos eu não podia fazer aquilo por mais que desejasse e que a saudade me corroesse, e dai se era errado ser amiga dela? E dai se fui magoada? Não importa mais, nada disso importa. Não consegui recuar, ficamos alguns minutos daquela forma, até que ela se afasta e começa a andar pensativa.

— Viu só? Você não consegue, você pode ser a garota perfeita, mas meu abraço faz cada centimêtro do seu coração se derreter.
Não respondi absolutamente nada, apenas a olhei lembrando-me de tudo o quê passamos juntas e do quando eu ainda amava Pedro e por causa da quele ser que estava a minha frente eu nunca mais poderia te-lô só para mim.

— Está indecisa. Deixe-me te ajudar vaca... — Anna diz tentando pegar o celular que estava em minha mão, porém, não a deixei fazer tal ato.

— Você não me manipula Anna, Não mais. Não sou sua marionete, nem tente mais ser de novo uma trapaceira emocional. — Respondo.

Assim, levanto uma de minhas mãos, expecificamente a direita, onde estava o celular com a mensagem digitada. Ao olhar mais uma vez para Anna que retribuia, aperto por fim o botão verde, cuja enviará a mensagem neste mesmo minuto a todos os celulares dá escola....

— Desculpe, todo ato tem uma consequência. Você sabe o quê eu sinto... e não é nada comparado ao jeito que você finge perto de mim.

Após estas palavras, não dou chances de resposta, sem mais perguntas ou explicações e sem ser impedida, saio do banheiro sentindo meu coração queimar por ter que ter feito aquilo

Continua...


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Notas finais do capítulo

Hey
O que no mundo é o pecado?
A manhã é pálida e o passado deve morrer.
Você vai abraçar a solidão, mais uma vez.
Abra suas pálpebras que cobriam as luzes
Você não deve tremer as sombras do mal presságio
Vamos destruir nossas
Conclusões preenchidas
Com mistérios que vem a frente.
Em vez de morrer todos vazios
Com as minhas asas e pernas arrancadas
Nós estamos aqui
A verdade é que nós queremos viver tanto.
E isso dóI
Mas por um longo tempo você,
Já sabia a resposta, certo?



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XOXO

— Carina.