Guardians Team escrita por Firebird


Capítulo 4
Gritos E Mais Gritos


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores!
Primeiro, vamos comemorar a vitória do Brasil por cima da Croácia, no jogo de ontem, e esquecer o gol contra do Marcelo.
Bem, como hoje é meu aniversário, vou postar mais um capítulo, que é do Jack Frost, mas só no final, e terá participação do Soluço e de uma pessoa que todos adoram.
Espero que gostem!



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P.O.V Rapunzel

EU NÃO ACREDITO QUE ESTOU CASADA COM JOSÉ BEZERRA A UM ANO!!! ESTOU MUITO FELIZ COM ISSO!!! E VAMOS COMEMORAR JUNTO COM O FESTIVAL DO ECLIPSE LUNAR!!! O eclipse acontecerá esta noite, e por isso eu preciso me preparar e o José também.

Eu estava no castelo, conversando com os meus verdadeiros pais sobre os preparativos para o festival no meu belo quarto. Depois, ouvimos a porta do quarto bater.

–Majestades!- Um guarda os chamou.

–Sim!- Minha mãe respondeu.

–Os reis do reino de Salácia estão no salão.

–Nós já estamos indo.

Assim, eles saíram, me deixando sozinha, enquanto eu contemplava o belo festival sendo montado pela varanda do quarto, e também arrumava minha tiara na cabeça. Os meus pais são tão carinhosos e sempre dão bons conselhos sobre minha vida, e me contam histórias sobre o meu passado e o fato de que gostariam muito de terem participado de minha infância. Pelo menos, estou contente de tê-los comigo, e não aquela mamãe Gothel que mentiu toda a minha vida, somente para ter meu cabelo sob o controle dela, e assim, não pude viver livre...

Bom, mamãe Gothel se foi, e nunca mais vou vê-la novamente... Porém, ainda sinto falta dela. Na época, era a minha única mãe e, apesar de todo mal que fez comigo, participou da minha infância e da minha puberdade...

–Está pensando nela outra vez, Loirinha?

Me surpreendi e me virei. Era José, e parecia estar preocupado comigo, pois sabia que estava pensando na minha antiga mãe. E sim, ele me chamou de "Loirinha" sim.

–Sim...- Respondi, acariciando meu cabelo comprido e louro. -...Desculpe, mas não é fácil esquecer.- Olhei para o chão, meio triste.

–Tudo bem, Rapunzel...- Levantou meu rosto para olhar em seus olhos. -...Imagino que não seja fácil esquecê-la. Eu também não esqueci a minha antiga vida.

–Você era um ladrão, José...- Dei um sorrio fraco. -...Não é tão ruim quanto ter uma vida cheia de mentiras.

–Mas nós vamos conseguir esquecê-la...- Sorriu para mim. -...Eu irei te ajudar.

José sabe como ser uma amor de pessoa quando quer. Sorri com o que ele disse.

–Tudo bem!- Disse, já abraçando ele e beijando a sua bochecha.

–Pelo menos, ela não pode mais controlar o seu cabelo.- Disse se separando do abraço e acariciando o meu cabelo.

–Sim!

Ele visualizou meu cabelo e depois pareceu ficar confuso.

–Onde é mesmo que seus pais conseguiram aquelas penas brilhantes?- Perguntou.

Eu ri.

–Eu não sei...- Eu disse. -...Somente me contaram que uma pessoa muito importante e querida tinha dado aquelas penas mágicas e brilhantes...- Peguei parte de meu longo cabelo e observei. -...Eu não acredito que tenha realmente funcionado.

José riu.

–É... Bom, eu tenho que ir, Loirinha. Te vejo mais tarde!

José se virou e caminhou até a porta para sair, mas antes disso eu chamei.

–José!

Ele se virou para mim, com as mãos escondidas nas costas. Eu estiquei meu braço e fiz uma careta de irônica.

–O que foi?!- José perguntou, se fingindo de inocente.

–Minha tiara!- Mexi as mãos para indicar que me devolvesse a tiara.

Ele riu. Sem vergonha!

–Eu só...- Ele disse se aproximando de mim e tirando a tiara de suas costas. -...Estava cuidando para que você não perdesse sua querida tiara.- Fez uma caretinha de coitadinho, mas isso não funciona comigo.

–Não se preocupe...- Eu disse ironicamente, e pegando minha tiara das mãos de José. -...Eu não vou perder!- Pus minha tiara na cabeça.

José sorriu e enfim saiu da sala. Voltei a observar os belos trabalhos feitos para o festival. O eclipse lunar vai ser INCRÍVEL! Porém, toda vez que ocorre o eclipse lunar, até mesmo quando eu morava na torre, eu me sentia fraca, e meu cabelo escurecia e perdia seus poderes temporariamente. Já estou sentindo isso acontecer. O meu cabelo continua da mesma forma, mas sei que isto não ficará por muito tempo. Sinto que há uma magia por toda a parte sugando cada parte do meu ser e me deixando mais vulnerável...

De repente, escuto explosões e gritos de pessoas com medo, que me tirou por completo os meus pensamentos. Olhei para os preparativos para o festival, e todo o chão ficou escuro. Os preparativos ficaram escurecendo, e essa escuridão estava subindo para o castelo.

–O QUE ESTÁ ACONTECENDO???!!!

P.O.V Soluço

Eu não sabia onde estava, mas uma coisa eu sabia naquele momento: Aquilo não era Berk! O lugar era colorido demais para o meu gosto, apesar que já esteja sofrendo os mesmos problemas que Berk sofreu. Não tem ninguém no local, por conta da escuridão.

–Minha Nossa!- Exclamei.

–Aqui em Corona também está acontecendo isso!- Norte disse sem expressão, como se ele já imaginava isso... Corona!? Nós não íamos para Arendelle primeiro?

A princesa Merida tinha ficado calada a viagem toda. Acho que não fui uma boa pessoa com aquela primeira impressão que tive.

–Desculpe, alteza...- Disse meio envergonhado. -...Eu não...

–Me chame de Merida mesmo...- Ela me interrompeu. -...É o meu nome!

–Claro... Merida...- Me corrigi. -...Me desculpe pela péssima primeira impressão que tive. Eu não... Sabia que era você!

–Então, se soubesse quem eu era A Princesa Merida, você não faria aquilo?

–É claro que não!

–Então, se eu não fosse A Princesa Merida, você agiria daquele jeito!?- Merida pareceu ter ficado com raiva.

–NÃ-NÃO!- Gaguejei um pouco.

–COMO VOU SABER QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO A VERDADE!?- Ela voltou a gritar comigo. Que beleza!

–E-eu não sou de mentir!

–E COMO VOU SABER QUE NÃO ESTÁ MENTINDO AGORA!- Como ela é teimosa!

–Já disse para confiar em...

Quando eu ia falar, escuto alguém gritando, e parecia ser o Jack Congelado e uma mulher, pela voz feminina. Quando virei de volta, Banguela já estava parado juntos ao trenó, numa varando de uma casa grande como a de Merida, mas tinha desenhos bem diferentes. Vi o Jack caído em cima de uma menina de um cabelão loiro, e todos os guardiões de qualquer coisa estavam na varanda. Eu e Merida tentamos conter o riso com aquela cena! Pelo menos, ela parou de gritar comigo!

P.O.V Jack Frost

Eu estava indo procurar os outros guardiões. Eu não sei por que, mas senti que caí em cima de alguém. E como isso aconteceu?

Simples: Norte teve um pouco de dificuldade em achar a guardiã da Lua de Corona. Eu, como sempre, estou ao lado para ajudar o meu bom e velho amigo. Coelhão não parava de tremer por conta da altura, e a Fada e o Sandy ficaram ao lado dele para acalmá-lo. Quando encontrei o castelo da guardiã, vi a sombra do Breu sob o castelo. Era ELE mesmo que estava fazendo esses "pesadelos" em Berk e nas Terras Altas da Escócia. Assim que vi, fui até aquela sombra com o meu cajado, mas algo tinha pego o meu pé e me atrapalhei, e larguei o meu cajado por isso. O que segurou meu pé tinha soltado, e o resultado foi a queda. Por sote, eu caí em algo macio! Mas o que seria?

Assim que levantei minha cabeça, que estava doendo, vi que estava em cima de uma moça, que aparentava ter 19 ou 20 anos. Ela tinha um cabelo dourado de 21 metros, eu creio, e um rosto claro angelical, e ela me olhava assustada, com aqueles olhos grandes de esmeralda arregalados para mim, e a respiração acelerada. Me assustei por cair em cima de uma moça tão bonita como ela. Logo, percebi que ela estava me vendo, apesar de tal idade. Na hora, pisquei os olhos, percebendo quem era.

–Princesa Rapunzel!- Sussurrei surpreso.

Ela ficou mais surpresa, talvez porque eu disse o nome dela.

–Muito bem, Jack Frost!...- Coelhão disse, com voz de sarcasmo. -...É assim que se faz!

Eu fiquei envergonhado com o que o canguru metido disse. A moça ficou completamente vermelha, como o cabelo da Merida. Me levantei e ajudei a moça a se levantar.

–Me desculpe...- Olhei para baixo de vergonha. Sim, eu sinto vergonha. -...Eu não queria cair em cima de você.

Ela se levantou calada e surpresa. Já mostrava que estava com medo. Tentei fazer amizade com ela, e assim o meu trabalho fica mais fácil.

–Olá!...- Acenei para ela, e ri nervosamente. -...Eu sou o Jack Frost!

Ela continuou calada por um tempo, até que...

–JOSÉ!!!- Gritou loucamente.

–Por favor, não grita...- Pedi para ela. -...Não vou fazer nenhum mal!

–JOSÉ!!!

Assim, um cara de pele clara e cabelo e olhos marrons apareceu na porta do local, que logo vi que era um quarto rosa. Deve ser o quarto de Rapunzel!

–O QUE FOI, RAPUNZEL!?- O cara gritou preocupado.

–ESSE CARA ESTRANHO INVADIU O CASTELO!!!- Apontou para o meu nariz. Ótimo! Agora que a festa de gritos realmente começa!

Seu olhar mirava em mim, mas estava distante, e ele pareceu confuso depois. Devia ter imaginado antes! Ele não pode me ver! Talvez por ele ser um simples humano adulto.

–QUAL CARA, RAPUNZEL!?

Depois Rapunzel olhou confusa para mim, e voltou a olhar para o "José".

–Você não está vendo?- Perguntou preocupada. Acho que a Rapunzel pensa que o "José" é um cego, enquanto o "José" acha que a princesa é uma LOUCA.

–Eu não sei do que...- Ele para, quando olha para algo que o deixou com medo. Deve ser algo atrás de mim. -...UM DRAGÃO!!!- Ele aponta.

Logo Rapunzel eu viramos de costas e vimos que ele apontou para o mascote de Soluço, que tentou acalmar o humano.

–Não! Ele não vai fazer nenhum mal!

Quando o tal "José" ia gritar mais sobre o dragão, Coelhão apareceu por trás dele, sem Rapunzel ver, e deu uma... FRIGIDEIRADA NELE!? O cara caiu desmaiado na hora!

–ONDE VOCÊ ARRUMOU ISSO!?- Perguntei para o canguru, apontando para a frigideira, que estava em suas mãos. Afinal, ele sempre usa os seus queridos bumerangues.

–Eu achei...- Respondeu simplesmente. -...E também, tinha que fazer o Senhor dos Gritos ficar quietos.

Rapunzel ouviu a voz e viu José caído e desmaiado, e abaixou para segurá-lo no colo, sem olhar uma vez para o Coelhão.

–JOSÉ!...- Acariciou a cabeça dele, preocupada. -...MAS QUEM...

Ela olhou para cima, e viu o Coelhão a encarando sem expressão, como vê em todos os humanos... E a MIM! Voltou a sua face de medo, e sei o que vem em seguida.

–AH não!...- Coelhão já estava reclamando. -...Ela não vai...

–UM CANGURU FALANTE!!!- Gritou loucamente, interrompendo o Coelhão, que eu acho que ia dizer "...gritar de novo!".

–Rápido, Jack...- Coelhão me alertou. -...Pegue a Rapunzel!

Eu não gosto de receber ordens do Coelhão, mas para o bem de todos, assenti e peguei a Rapunzel pela cintura, que não parava de gritar e me bater, mas não doeu muito. Tentei levantar voo, mas não consegui. Foi então que percebi.

–CADÊ O MEU CAJADO!?

–TUDO BEM, JACK...- Fada disse, mexendo as mãos para eu ir até o trenó. -SANDY PEGOU SEU CAJADO DE VOLTA...- Com isso, Sandy levanta o meu cajado para mostrar. -...MAS DEVEMOS SAIR DAQUI LOGO! CORONA ESTÁ QUASE DESTRUÍDA.

Assim, corri com Rapunzel gritando nos meus braços até o trenó, e o Coelhão com o tal "José", por conta dessa escuridão. Assim, partimos rumo ao lugar onde os outros guardiões da Lua estão, e provavelmente a próxima parada de Breu: Arendelle!


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Notas finais do capítulo

"Rapunzel, jogue seus cabelos!"
Aqui está o capítulo da nossa querida Rapunzel de Corona. E ela não sabe o que está acontecendo. E... Que penas mágicas ela está falando? Imagino que alguns leitores já sabem!
Espero que tenham gostado, e comentem para eu saber que estão lendo e gostando.
Hasta la vista, babies!



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