Guardians Team escrita por Firebird


Capítulo 3
Guardiões De Qualquer Coisa


Notas iniciais do capítulo

Olá meu povo e minha POVA! Desculpe por não postar esse capítulo antes, mas acontecer coisas que eu não quero contar.
Esse capítulo é sobre Merida e Soluço também, porém esses dois se encontram num lugar tão colorido quanto o arco-íris.
Espero que gostem!



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P.O.V Merida

Tinha fechado os olhos por conta do grande susto que tomei ao entrar naquela coisa que não consegui definir. Assim que abri, meus olhos ganharam um brilho especial assim que encontraram um lugar colorido, mas tão colorido, que parecia MÁGICO. Talvez seja meu destino me guiando até aqui! O tal "Soluço" e eu estávamos encantados olhando para o lugar. Saímos de cima do dragão "Banguela" para contemplar melhor o local.

O vermelho era a cor predominante no local, e tinha vários objetos incríveis e de tamanhos que eu nunca vi. O local era maior que o meu castelo! E tinha 4 pessoas estranhas e um canguru ENORME conosco, que estavam sorrindo para nós. Eu estranhei aquelas criaturas, e imagino que o Soluço também.

–Bem-Vindos, Soluço e Princesa Merida do clã DunBroch!- Um senhor, de uma longa barba branca e careca, chamou nossa atenção com seu sotaque russo e nos reverenciou. Ele tinha olhos grande e azuis, bochechas rosadas e um belo sorriso. As roupas dele eram bem chamativas, com uma capa vermelha e botas pretas.

–PRINCESA MERIDA!?...- Soluço se surpreendeu, virando a cabeça e procurando a tal princesa, nem imaginando que era eu. -...ONDE ELA ESTÁ!?

–EU sou a Princesa Merida!- Chamei a atenção dele. Achei estranho o fato de ele saber algo sobre mim, e até um pouco contente.

Virou o rosto para mim e, completamente surpreso, reverenciou e tentou dizer algo, mas não consegui entender. O senhor estava rindo daquilo.

–Tudo bem! Acalme-se...- Ele disse. -...Estamos felizes que estejam aqui...

–FELIZES!? POR QUÊ!?...- Interrompi o senhor, pois também não sabia o que era tudo aquilo, e porque eu estava lá. -...O QUE PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO COMIGO!?

–Nós apenas queremos a ajuda de vocês!- Disse uma voz feminina, vindo de uma mulher ao lado do senhor. Ela era bem bonita, e tinhas olhos rosas bem chamativos. Porém, sua vestimenta era muito estranha, e muito colorida. É uma ave humana?

–Sim...- Disse o canguru gigante, que também usava roupas e guardava um bumerangue em suas vestes. -...Nós precisamos... Na verdade, eu não preciso.- Sussurrou essa última parte.

Eu e o Soluço trememos com isso. Assim, nos abraçamos.

–E-E-E-E-E-ELE-LE FA-FA-FA-FALA!?- Dissemos ao mesmo tempo.

–Por favor, fiquem calmos!- O canguru tentou nos acalmar, mas isso apenas piorou as coisas.

–PO-POR QU-QUE O-O CAN-CANGURU E-ESTÁ FA-FALAN-LANDO!?- Nós ficamos mais assustados.

–Eu só...- O canguru pensou. -...Ei!...- Pareceu ficar zangado. -...Eu sou o Coelhão, e não um "canguru", casalzinho de assustados!- O que ele disse?

–CASALZINHO!?- Perguntamos ao mesmo tempo.

Assim, me toquei que estava abraçada com o Soluço, e olhei para ele, que me encarou com aqueles belos olhos verde-floresta. Separei do abraço completamente envergonhada. Depois vi Soluço completamente vermelho como um pimentão. Foi até engraçado!

O senhor da capa vermelha ria disso, e não sei por quê. Pensando bem, até agora eu não sei quem era ele, nem aquele canguru "Coelhão". Pensando bem, EU NÃO SEI QUEM É ESSE PESSOAL QUE ME SEQUESTROU!

–Eu posso fazer uma pergunta...- Esperei eles assentirem, e assim foi feito. -...QUEM SÃO VOCÊS!?

Ficaram calados, com os olhos bem arregalados. Até Soluço se surpreendeu com o meu grito.

–Bem...- Um menino, de aparentemente a minha idade, se manifestou. Ele é tão branco quanto o inverno, do cabelo até os pés. Ele é bonito, realmente, mas seus olhos azuis são tão congelantes que senti um frio na ponta da minha espinha quanto os vi. Os seus trajes eram tão simples quanto os de um camponês. Parece ser normal, comparado ao seus amigos. Em sua mão estava uma espécie de taco, que a sua ponta era torcida em forma circular. Por pouco que eu não o chamo de "pastor". -...Eu sou Jack Frost, Guardião do Inverno e da Diversão...- Fez uma pose para se exibir. IDIOTA! -...Este canguru mal humorado aqui é o Coelho da Páscoa, Guardião da Esperança...- Apontou para o canguru mutante, e ele retribuiu com uma língua para fora. -...Esta bela dama de penas é a Fada do Dente, Guardiã das Lembranças...- Apontou para a ave humana de olhos rosas. Ela riu e ficou vermelha com o elogio do Príncipe do Inverno e do Exibicionismo. -...Este pequeno amigo amarelo e brilhante é o Sandman, Guardião da Luz e dos Sonhos...- Apontou para a pequena bola amarela e brilhante, e ele acenou para mim. Ele é legal, diferente do canguru "Coelhão". -...E por último, mas não menos importante, o nosso querido amigo Papai Noel, Guardião do Encanto...- Apontou para o senhor risonho. -...E nós somos...- EU ESCUTEI DIREITO!?

–PAPAI NOEL!?- Soluço e eu dissemos ao mesmo tempo, e interrompendo o menino branquelo completamente surpresos.

O senhor risonho riu novamente. Quando é que ele para?

–Sim...- Respondeu. -...É bom que tenham lembrado de nós, pelo menos de mim...- Riu mais uma vez, e o canguru mutante pareceu ficar mais zangado. -...Pois nunca esquecemos de vocês.

Encarei Soluço, que parecia estar tão confuso quanto eu.

–Vocês me conhecem?- Perguntamos ao mesmo tempo, e eles assentiram.

–Bom...- o "Papai Noel" continuou. -...É bom vê-los com essa força. Seu grupo irá nos ajudar muito.

–GRUPO!?- Eu o Soluço perguntamos ao mesmo tempo.

–Sim...- Respondeu naturalmente, rindo. -...Precisamos da ajuda de vocês. Assim, podemos salvar sua famílias.- FAMÍLIA!? COMO ELE SABE DISSO!?

–COMO VOCÊ SABE DISSO!?- Perguntei.

–Sabemos que seus lares foram atacados...- Disse, desta vez, preocupado. -...Minha pança...- Segurou a sua barriga. -...Disse que isso foi obra de Breu!- QUEM!?

–Quem é esse Breu?- Soluço perguntou, já calmo. Parece que ele se acostumou com a situação de ser raptado por um grupo de estranhos através de um arco-íris circular, e ainda falar que são guardiões de qualquer coisa.

–Breu das Trevas, ou Bicho Papão...- Disse o menino branquelo. -...É o ser mais horrível da face deste mundo. Ele...- Ele disse "Bicho Papão"?

–Desculpe...- Interrompi o Branquelo. -...Mas o Breu não é aquele monstro que se esconde embaixo da cama?...- Ele assentiu. -...Mas ele devia existir? É só uma besteira de crianças!

Ele suspirou.

–Pena que suas palavras não fazem nada, Merida...- Disse para mim, me deixando surpresa. -...Os guardiões da Lua podem enxergar ele tanto quanto eu posso!

Olhei para o Soluço novamente, e também se mostrou confuso. Parece que o Branquelo não é tão NORMAL quanto esse povo estranho.

–O que seriam esses "Guardiões da Lua", por acaso?- Soluço perguntou.

–Bem...- O Braquelo sorriu, parecendo que ia pegar nós de surpresa. -...Seriam...

Quando o Branquelo ia responder, ouvimos uma explosão e gritos de pessoas com medo. Olhei para Soluço mais uma vez, e notei algo atrás dele. Parecia ser uma espécie de bola gigante com luzes, e com desenho do mundo. Eu sei porque meu pai tem um mapa que mostra os locais de todo o planeta.

Os guardiões de qualquer coisa foram até a bola gigante, e eu e Soluço seguimos até a bola. Os guardiões ficaram boquiabertos quando viram as luzes da bola se apagando, até que tudo tinha ficado escuro.

–Oh Meu Homem Na Lua!...- O "Papai Noel" exclamou. -...O Globo!

–O que seria o "globo"?- Perguntei, pois ainda não compreendo o que eles estão falando.

–Nós precisamos achar os outros guardiões, e RÁPIDO!- Disse, ignorando por completo a minha pergunta.

–Onde nós vamos, Norte?- O Branquelo perguntou... "NORTE"? Não era "PAPAI NOEL"?

–Precisamos ir para Arendelle e para Corona, e RÁPIDO!- O "Norte" respondeu.

–ARENDELLE!?- Soluço exclamou.

–Sim...- "Norte" respondeu naturalmente. -...Por quê a pergunta?

Soluço pensou.

–Nada!...- Respondeu simplesmente. -...Apenas me lembra algo que eu preciso resolver, pois também preciso ir a Arendelle.

–Então, você precisa de uma carona, não?- Norte sorriu.

–Na verdade, nã...- "Norte" interrompeu.

–Pois bem, vamos lá! YETIS...- Chamou alguém, e bichos enormes e peludos apareceram na sala onde estávamos. -...Limpem o meu trenó, pois preciso partir com meus novos amigos.

Eles assentiram e saíram. Eu poderia muito bem ter gritado na hora que os vi, mas depois de subi em cima de um DRAGÃO e conversar com um CANGURU MUTANTE, acho que não há mais nada a temer.

Pelo que parece, vou ter uma vida bem agitada, e eu vou viver isso ao MÁXIMO!

P.O.V Soluço

Assim que os tais "yetis" limparam o trenó do Gordão, fomos até uma sala, bem gelada por acaso, para embarcar até Arendelle. Preciso contar ao Perna De Peixe sobre tudo isso depois!

Assim que foi posicionado o trenó para partir, todos os estranhos se sentaram: O Papai Noel sentou na frente, pois será o nosso "dragonizador"* de renas; o Coelho da Páscoa sentou atrás dele, e se segurava pelas bordas do trenó com suas patas para não cair; a Fada do Dente sentou ao lado dele, para deixá-lo mais seguro; o Homem das Areias Amarelas sentou atrás do "Coelhão"; e o tal Jack Frost sentou bem no fundo, rindo da situação do coelho. Eu preferi voar com o meu grande amigo Banguela, e tive que insistir muito para que o Papai Noel deixasse voar com ele. A Princesa Merida quis voar comigo, pois parece que ela confia mais em mim do que o grande trenó do bom velhinho. Isso meio que me deixou feliz! Assim, ela se sentou atrás de mim e abraçou meu corpo para se segurar, e novamente sentir minha cabeça quente.

–Estão prontos?- Norte perguntou, pondo seu chapéu grande e cheio de pelinhos.

Todos assentiram, menos o coelho, que parecia quase que desistir da ideia de voar.

Assim, todos nós deslizamos por uma camada grande de gelo. Poderia congelar todos nós, se o Norte não tivesse a bondade de nos dar casacos bem quentes, até mesmo para Banguela. É por isso que eu sempre gostei do Papai Noel quando era pequeno, mas nunca poderia imaginar que ele realmente existisse.

Quando vimos o fim daquela camada enorme de gelo, preparei Banguela para voar, e a Princesa Merida abraçou meu corpo mais forte por impulso. O coelho se segurou mais no trenó para não cair, e os outros riam com isso.

Assim que a camada terminou, Norte chacoalhou as cordas das renas para voar. Ordenei a Banguela a bater as asas, e assim foi feito.

Estávamos todos no ar, contemplando a fábrica do Papai Noel.

–Está bem, alteza?- Perguntei para minha "passageira" atrás de mim.

–Estou sim...- Respondeu, olhando para o branco do Pólo Norte. -...É incrível essa vista!

–É sim!

Assim, Norte chachoalha uma bola de vidro com pequenas bolas brancas dentro dela, e sussurrando algo. Depois, jogou no ar, e aquela fonte circular e colorida abriu novamente. Deve ser uma espécie de portal! E todos entraram nela, sendo que os últimos eram nós três. Assim, minha jornada para salvar meu vale começa!


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Notas finais do capítulo

*Seria o que controla um dragão, um motorista. Na visão de Soluço, Norte seria uma espécie disso, só que com renas.
Bom, é isso. Merida busca respostas para o que aconteceu com o seu reino e Soluço tenta encontrar um meio de salvar seu vale. Os guardiões de qualquer coisa deve saber mais sobre os outros guardiões que tanto falam.
No próximo capítulo, terá outra participação.
Espero que tenham gostado, e comentem para eu saber que estão lendo e gostando.
Hasta la vista, babies!



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