Double escrita por Carolina


Capítulo 1
George


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo da fic! Espero que vocês gostem e se não gostarem, reclamem comigo, caso contrário, falem comigo do mesmo jeito! Participem! Hahaha
Boa leitura!



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Não havia um estudante em Hogwarts que não estava no mínimo animado para o Torneio Tribuxo. Ora, aquele ano estava deixando todos eufóricos, porque antes mesmo das boas novas ao iniciarem as aulas, grande maioria tinha passado pelas emoções da Copa Mundial de Quadribol.

Durante as férias, Fred e George decidiram testar novos fogos de artificio e logros e por causa disso tiveram que passar um tempo mais do que o desejado fazendo pesquisas em livros grandes nas biblioteca, o que normalmente não teriam feito se qualquer professor de Hogwarts tivesse mandado.

Naquele começo de tarde, as aulas foram finalizadas mais cedo para os alunos e a escola se preparem para a chegada das Delegações. Pessoas corriam de um lado para outro a procura das melhoras varandas de Hogwarts, apostando quem iria chegar primeiro. Fred e George discutiam no caminho.

- Nossos primeiros fogos estão quase prontos! - dizia Fred animado. - Porém...

- Porém...

- Tenho certeza que ainda falta alguma coisa. - Fred pulou para sentar em uma das janelas altas do corredor, enquanto o sol batia no cabelo ruivo e liso.

- Então ache-a, Fred! Precisamos testar isso antes das competições começarem, não é?

- Exatamente, mas da última vez eu passei horas dentro daquela biblioteca, então agora é sua vez.

- Eu não quero ir hoje, odeio bibliotecas e aliás, daqui a pouco as outras escolas vão começar a chegar e nós precisamos ver isso.

- Ah sim, você quer ir hoje, George e você vai. - Fred ria.

- Não é justo.

- Mais do que justo! Uma vez eu, uma vez você e a vida continua, cara.

- Da última vez, quando você foi, não lembro de impedir você de fazer alguma coisa! - resmungou George.

- Aí é onde você está errado. Era dia de purê de batatas, eu amo purê de batatas, e eu estava realmente com fome. Quando eu cheguei, já estavam na sobremesa. Foi realmente frustrante.

- Não sou responsável pelo seu acúmulo de glicose no corpo, você se atrasou, Fred.

- Bom, se é assim, quer um conselho? Se você se apressar, ainda dará tempo de ver algumas bruxas estrangeiras desembarcando em Hogwarts. Boa sorte.

George saiu pelos corredores resmungando, enquanto ouvia a risada de Fred cada vez mais distante. Várias pessoas o cumprimentavam pelo caminho, indo na direção contrária a ele, aonde todos estavam indo, fazendo seu descontentamento aumentar cada vez mais.

O tempo estava quente e ventava muito, mas dentro do castelo mantinha-se o mesmo clima agradavel e relativamente úmido. Como era de se esperar, estava tudo praticamente vazio. Os poucos alunos, já não mais fardados, corriam em direção a porta de saída do castelo. “Quanto azar.”, pensava George. “É bom que tudo isso dê muito certo e que valha muito a pena para perder um evento como esses.”

Os corredores silenciosos da bibliotecas encontravam-se tão vazios como o restante da escola. Nem os mais estudiosos, como Hermione, parecia querer ficar dentro do castelo naquele dia e muito menos os fastasmas, dos quais não sentia-se nem o seus rastros frios por onde passavam. George se viu completamento sozinho em uma atmosfera bastante diferente do ambiente exterior.

Passou por algumas prateleiras, procurando um livro que o chamasse a atenção para começar. Nunca fora fã de bibliotecas e nunca havia frequentando muitas dela na vida, portanto, não tinha a minima noção de qual seria o ponto de partida. Ao passar por um livro de capa alaranjada e brilhante, que o título, George pode observar na lateral, era “Explosões Mágicas do Séc. XV”. Soube que por aquele livro já teria um bom começo e quem sabe poderia voltar para onde todos estavam reunidos, voltando depois para concluir o restante da pesquisa e Fred nunca saberia.

Era só pegar o livro e ir embora.

Porém...

Por mais que tentasse puxa-lo, mas ele parecia preso à estante a sua frente e quanto mais ele se esforçava para te-lo em suas mãos, mais ele o queria. Até que em uma das tentativas de obete-lo, exercendo força demais, acabou puxando o livro e levando metade dos livros daquela prateleira ao chão junto com o garoto.

- Maldição... - jogou o livro que estava em sua mão e tocou em sua cabeça, que havia batido na cadeira que estava atrás de onde estava. - Além de um livro, você conseguiu uma prateleira inteira para arrumar e um galo na cabeça, muito bem George, muito bem.

- Com licença, mas você vai mesmo ter que arrumar esses livros. - George bateu novamente a cabeça na cadeira com o susto ao ver a garota que falava com ele na biblioteca, percebendo que não estava sozinho e com as caracteristicas peculiares dela.

- Você é...

- Ajudante de biblioteca. Isso mesmo.

- Eu ia dizer ruiva.

- Isso também. Vocês Weasleys não são os únicos por aqui, tenho que informar.

- Não, não é isso, desculpe. - George achou que por causa da maneira séria que a garota o olhou, ela deveria ter entendido mal suas palavras. - É que eu nunca a vi por aqui.

- Não gosto muito de sair.

- Percebi pelo fato de você estar aqui, o que não é muito comum... Então, ajudante de biblioteca, não é? - George sorriu.

- É. - respondeu e começou a organizar os livros que o garoto havia derrubado no chão com alguns acenos de varinha. George a observava ainda sentado no chão, hipnotizado pela grande quantidade de sardas em seu rosto demasiado brando. Ele podia jurar que ela era a a criatura com mais sardas que ela já vira. Os cabelos, tão laranja quanto os dele, caiam muito longos e lisos nas suas costas. Ela não estava com a farda da Hogwarts, então não fazia ideia a que casa ela pertencia, mas para falar a verdade, ele não fazia ideia de onde ele havia saído, do seu nome ou de quanto tempo ela já estudava lá.

- Pensei que eu teria que arrumar tudo. - George voltara a falar quando ela, após organizar os livros, se encostou na mesa.

- Na teoria, sim, mas você não tomou nenhuma iniciativa, então antes que demorasse demais, decidi fazer por mim mesma. - sorriu. - E bom, acho que isso é seu. - estendeu o livro de capa alaranjada que provocou toda aquela “confusão”. - “Explosões Mágicas do Séc. XV”? - George estendeu a mão para pegar. Percebeu que os olhos de sua companheira de biblioteca eram castanhos e brilhantes.

- Não é bem isso que está pensando, eu juro que não vou explodir nada. - sentiu sua cabeça doendo ao rir. - Ai...

- Ah, eu não perguntei, mas você está bem? Acho que você bateu a cabeça, não foi?

- Bati, mas estou bem. Preciso me levantar daqui primeiro. - apoiou sua mão no chão e fez impulso para subir. A garota estendeu uma das mãos, que ele percebeu ser muito pequena, para ajuda-lo a levantar e mesmo sem ter surtido muito efeito, agradeceu com um sorriso.

A ruiva, que tinha metade do seu tamanho, continuava falando com sua voz rouca nas seções em que George poderia achar livros que o ajudassem e no final ele já estava com 3 ou 4 livros de capas com cores berrantes.

- Bom, então acho que é isso. Tudo o que temos sobre explosões e fogos que não são capazes de matar ninguém e nem causar danos a longos alcances.

- Pensava que nunca íamos terminar de procurar esses livros! Como você consegue achar tudo isso?

- Prática.

- Uma prática bem estranha, eu tenho que dizer, mas para alguém que parece ser tão inteligente como você, deve ser bem útil, porque eu, bem, eu explodo coisas, ou tento. - George olhou para a janela e viu que já estava escurecendo. Perdera a noção do tempo dentro da biblioteca e não sabia que horas eram. - Preciso ir agora, tenho que deixar isso no Salão Comunal antes de encontrar com meu irmão.

- Ok. - a garota sorriu. Georgeu saiu pela mesma porta que entrou, porém com o ânimo melhorado do que anteriormente e talvez fosse por isso que no meio do corredor, enquanto voltava, lembrou que nem ao menos tinha perguntado o nome da garota. Deu meia volta e andou rapidamente.

- Ei! - chamou ofegante.

- Olá.

- Eu realmente gostaria de passar mais tempo aqui se pudesse.

- Tudo bem. - respondeu sorrindo, voltando o olhar novamente para um livro que lia no balcão.

- Nós poderíamos sair qualquer dia. - a garota o olhou de surpresa, soltando uma gargalhada e deixando o livro cair na bancada.

- Você está me chamando pra sair?

- Estou.

- Pode ser.

- Certo então.

- Ok. - George novamente ia saindo quando de repente voltou.

- Mais um coisa. Meu nome é George.

- Eu sei. - ela respondeu.

- Mas eu não sei o seu nome, como eu vou poder te achar?

- Você pode me chamar de Anna.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Nos vemos em breve!
xx



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