Wander percorreu todo o caminho em cima de Agro, até subir um pequeno lance de escadas que levava até o pé da montanha.

– Hmm... Não tem nada aqui.

O jovem então percebeu que do seu lado esquerdo, havia algumas vinhas, que desciam de uma parte superior da montanha. Wander então se agarrou nelas, e começou a escalar.

Quando chegou à parte superior, ele continuou seu trajeto pela direita, onde continuava o caminho de pedras. Após alguns obstáculos e minutos, ele chegou a parte superior da montanha, que era rodeada de paredes de pedras. Lá de cima, era possível ver o templo onde Mono estava.

Não havia nada naquele local. Wander teve a ideia de descer e tentar um outro caminho, mas quando se virou, uma pata gigante bateu em sua frente, empurrando-o com o impacto. O jovem olhou para cima, e se deparou com uma criatura de 21 metros, com aspecto semelhante a um minotauro, com uma clava na mão direita.

– Então... Isso é um colosso...?

– Este é Valus, o Colosso Minotauro. O 1º Colosso que deverás enfrentar.

Wander por uns instantes, ficou ali parado, olhando a criatura.

– Merda... Como eu vou derrotar isso?!

O jovem olhou para o templo, onde Mono estava. Aquilo foi o suficiente para despertar a fúria dentro dele. Wander pegou seu arco e flecha, assoviou, e soltou uma flecha.

O colosso atraído pelo som o assovio, se virou, e tomou uma flechada em seu pescoço. Aquilo enfureceu a criatura, que bateu sua clava em direção à Wander, que por pouco não conseguiu desviar. O jovem pensou rápido, e pulou na clava do colosso

Valus então, levantou sua clava, e a chacoalhou, disparando Wander em direção à parede. O jovem bateu na parede, e caiu no chão.

– Droga... DROGA! – exclamava Wander – Como vou derrotar isso? Hein, Dormin?!

Neste momento, se ouviu uma voz ecoando pelo local

– Levante sua espada para refletir a luz em direção ao colosso. Seu ponto vital deverá ser revelado.

Ao ouvir aquilo, Wander levantou sua espada, que refletiu na perna esquerda e na cabeça do colosso. Então o jovem percebeu que a perna esquerda da criatura tinha pelos. Ele saiu em disparada em direção dele.

Valus percebeu a aproximação do pequeno, e tentou pisoteá-lo, mas acabou errando, e Wander consegui subir em sua perna. Lá, ele estendeu sua espada, e a cravou com muita força. O colosso caiu de joelhos, deixando Wander subir em suas costas.

Lá, haviam 3 plataformas, uma embaixo, e duas em cima, que facilitariam a subida do jovem. Então, Wander subiu até a cabeça da criatura, e um símbolo foi revelado lá, azul e brilhante. Ele supôs que aquela era a “área vital” que Dormin havia falado. Wander então, levantou sua espada, e cravou no crânio do colosso.

A criatura ficou meio tonta, e tentou chacoalhar a cabeça com bastante força para Wander cair, o que acabou funcionando. Porém, uma das plataformas nas costas do colosso ajudaram Wander a não cair. O jovem subiu novamente até a cabeça do colosso, e cravou a espada duas vezes.

Os olhos da criatura escureceram. Seu corpo começou a cair, e Wander agarrou-se nos pelos do colosso para não se machucar na queda. O colosso então caiu, e seu corpo começou a escurecer. Várias linhas de fumaça negra saíram do recém símbolo destruído do crânio de Valus, e voaram em direção à Wander.

– Mas o que é isso?! – exclamou o jovem, antes de ser possuído pela fumaça.