Se passou um dia. Wander passou por vários locais. Por grandes ravinas, florestas, pequenos desertos. Após este cansativo dia, o jovem chegou a um local com pequenas pilastras, e uma muralha com uma rachadura no meio, onde Wander passou.

No meio do caminho, uma flecha caiu. Wander voltou para pega-la, mas não conseguiu. Uma espécie de vento forte não deixava ele estender o braço. Ele fez um esforço, e conseguiu pegar o arco. Ele achou estranho, mas continuou.

Após passar pela rachadura, Wander chegou a uma espécie de varanda, com uma ponte que levava até um grande castelo. O jovem percebeu, que havia chegado às Terras Proibidas. Ele andou sobre a ponte, e olhou ao redor. Era gigante. Em sua porção leste, haviam montanhas. Ao oeste, havia praias e um enorme oceano. Ao norte, haviam mais florestas e desertos.

Wander finalmente chegou ao outro lado da ponte. Haviam se passado mais ou menos 5 minutos. Lá, havia uma porta, e umas escadas que levavam a uma parte superior. O jovem decidiu entrar pela porta, mas ela não se abria.

O garoto então levantou sua Espada, e como uma magia, a porta se abriu. Wander entrou, e a porta se fechou. Ele desceu um pequeno lance de escadas, e se deparou com uma grande sala circular, com um buraco no teto, e uma rampa em forma de círculo. O jovem então desceu a rampa, percebeu que havia uma espécie de poço no meio, e foi até a próxima sala.

Está, era bem grande, com 8 estátuas de cada lado. Havia um templo no fim da sala, que levava também a saída da sala, para o solo. Wander desceu de Agro, pegou o corpo de Mono, e colocou no templo. Ao fazer isso, surgiram do chão, 5 sombras de homens que foram atacar Wander.

Neste instante, o jovem levantou sua Espada, o que fez com que as sombras desaparecerem. Mas não foi sua magia que fez isso. Foi na verdade, uma forte luz que surgiu de um buraco no teto, igual ao da sala com a rampa circular. De lá, ecoou uma voz, meio masculina e meio feminina.

– Hm? Tu possuis a Espada Ancestral? Então, tu és um mortal...

– Você é Dormin? – perguntou Wander, espantado com a voz – soube que nesse lugar, existe um ser que pode controlar a alma dos mortos.

– Tu estás correto. Nós somos aquele conhecido como Dormin.

– Ela foi sacrificada pro possuir um destino amaldiçoado. Por favor, eu preciso de você para trazer a alma de volta.

Uma risada ecoou pelo templo

– A alma desta donzela? Almas uma vez perdidas não podem ser recuperadas. Não é essa a lei dos mortais?

Wander olhou para baixo, desanimado.

– Com essa Espada portanto... Não é impossível.

– Sério? – Wander havia se alegrado novamente

– Sim, se tu conseguires cumprir o que Nós pedirmos.

– O que tenho que fazer?

– Observe os ídolos que estão ao longo destas paredes... Tu terás que destruí-los. Mas esses ídolos não podem ser destruídos pelas mãos de um mero mortal.

– O que devo fazer então?

– Nestas terras, existem colossos que são reencarnações desses ídolos. Se tu derrotares esses colossos, os ídolos cairão.

– Entendi...

– Mas preste atenção. O preço que tu pagarás será, de fato, grande...

– Eu não me importo! – disse Wander, interrompendo Dormin, que se calou por um momento.

– Muito bem... Levante sua espada para a luz... E vá para o local onde a luz da Espada se encontra... Então, tu deverás encontrar o colosso que terás que derrotar. Agora, siga teu caminho.

– Wander foi até as escadas do templo, onde o solo já era os da terra. Lá, ele levantou sua espada. Vários feixes de luz surgiram, que se juntavam ou se separavam a medida que Wander se mexia. Os raios então, se juntaram em uma pequena montanha na mesma direção do templo.

Wander subiu em Agro, olhou para o corpo de Mono, e disse:

– Eu irei te trazer de volta, Mono.

Se virou, e partiu em direção a montanha.