A Lenda de Wander - A Sombra Do Colosso escrita por Komorek
– São aqueles, capitão?
– Sim. São eles mesmo.
Wander se viu cercado por 4 soldados, sendo um deles, o Capitão Avus. Um deles se aproximou da cela de Mono, e a abriu.
– O que você está tramando, Avus? – perguntou o jovem, surpreso.
– Recebi ordens de Lord Emon. É confidencial, e não vale a pena contar a você.
O solado que havia abrido a cela de Mono, a amarrou e enfaixou sua boca. Wander tentou reagir, atacando o soldado, mas logo foi empurrado para a parede por outro deles.
– Avus! Diga logo! – disse o jovem, vendo o soldado entregando Mono ao Capitão.
– Você já sabe. Esta garota te contou. Ela será sacrificada, pelo bem de nossa vila.
Wander não aguentou a raiva, e partiu pra cima do Capitão. Os três soldados seguraram o jovem, e Avus deu um chute no seu estômago. Virou de costas, e partiu com os outros três.
– Não... Voltem... Aqui...
O garoto conseguiu se levantar, pegou Agro nos estábulos, e seguiu os rastros do cavalo de Avus. Eles iam até uma floresta ali perto. Quando Wander conseguiu alcança-los, deixou Agro e se camuflou nos arbustos, seguindo os 4 soldados.
Avus chegou a um local com uma espécie de templo. Lá, ele colocou Mono, e tirou uma espada da cintura. O coração de Wander batia mais forte.
– Agora parta, e nunca mais volte. MONSTRO!
– MONO!!!
Por causa do grito de Wander, a espada não pegou no coração. Avus olhou para trás surpreso, mas na hora em que virou o rosto, o punho de Wander estava no caminho. Avus caiu no chão.
Wander começou a socar Avus no chão. Os outros soldados correram desesperados, com medo. Wander pegou a espada, e estendeu para fincar no Capitão, mas parou.
– Você... Você não entende? – dizia o Capitão, com sangue em sua boca – Eu livrei nossa Vila de um monstro...
– Cala a boca! – gritou Wander, dando mais um murro na cara de Avus.
– Seu... Ingênuo... – foram as últimas palavras do Capitão, antes de engasgar com o próprio sangue.
Wander se levantou, e olhou para Mono. Ela estava viva ainda. O jovem correu em direção a ela, mas quando se aproximou, o corpo de Mono caiu. Por pouco ele não conseguiu a pegar.
– Wander... – disse a garota, antes de fechar seus olhos.
O jovem olhava para o rosto de Mono. Não conseguia acreditar naquilo que acabava de ver. Ele tentou parar o sangramento, fazer respiração boca-a-boca, mas nada funcionava. Mono havia morrido.
– Mono... Eu...
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