A Lenda de Wander - A Sombra Do Colosso escrita por Komorek


Capítulo 20
Capítulo 20: O Sentinela da Fortaleza




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Com a queda da sétima estátua da esquerda, Wander, rodeado de quatorze almas negras, se levanta e espera pelas palavras de Dormin.

Teu próximo inimigo é... Um gigante caído no vale... Ele atua como sentinela para uma cidade destruída...

Dormin se calou, e Wander se dirigiu até o solo. Ele levantou sua espada, e os feixes de luz apontavam para o nordeste daquelas terras, após a ponte terrestre. Subindo em Agro, o jovem cavalgou até o norte. Atravessando a ponte terrestre, o chão era arenoso, e lá se localizava os pilares que sustentavam a grande ponte.

Após alguns minutos cavalgando em direção ao norte, uma grande fortaleza ao leste chamou a atenção do jovem. Ele levantou sua espada, e era lá seu destino. Depois de mais algum tempo procurando a entrada, Wander teve que descer de Agro, pois um grande pilar caído no chão bloqueava a passagem.

O jovem escalou o pilar, até pular para o outro lado. Lá, havia uma grande parede, onde apenas os lados poderiam ser atravessados. Wander foi pela esquerda. Após atravessar o caminho, se deparou com uma grande escada, levando a um terreno maior. Ao subi-la, haviam uns degraus quebrados, que poderiam ser facilmente escalados.

A próxima sala era o fim da fortaleza. O terreno era de terra, e haviam dois grandes corredores de cada lado, que se juntavam em duas pontes em uma altura de mais ou menos 30 metros. Wander atravessou o local, até o fim da fortaleza, onde havia um grande vale. O jovem estava se virando para procurar o colosso em outro lugar, foi quando uma enorme mão vinda do fundo do vale, bate na terra.

Este é Argus, o Guarda Vigilante. O 15º Colosso que deverás enfrentar.

De repente, outra mão aparece do outro lado, segurando uma faca de pedra, até uma cabeça aparecer. O colosso tinha um aspecto de gorila, e escalou o local até ficar de pé na frente de Wander. A criatura possuía 22 metros, e possuía a pelagem azul.

Percebendo a presença do jovem, Argus deu uma pisada no chão, fazendo Wander cair com o impacto a alguns metros dali. Wander levantou rapidamente, e sacou algumas flechas, atirando no colosso, mas era inútil. Argus se aproximou e deu mais uma pisada na plataforma que ficava um pouco maior do chão, onde o jovem estava.

Uma batalha no terreno é desfavorável. Encontrar um lugar onde tu tens uma vantagem...

Por sorte, Wander desviou, e percebeu que com a pisada do colosso, a plataforma havia se inclinado, dando chances para escalar a uma sala maior. Rapidamente, o jovem escalou. Subiu alguns lances de escada, até longo corredor. Calculando a altura, Wander na altura da cintura de Argus.

Encontre um terreno maior...

Com isso, o jovem pegou seu arco, e disparou mais algumas flechas no colosso. Este que estendeu seu braço, e golpeou a parte superior de onde Wander estava, fazendo cair algumas pedras, que ajudariam a escalar mais ainda a fortaleza. Neste novo corredor, o jovem andou até um lance de escadas, que levava a um local mais superior.

Lá, havia o caminho para uma das pontes, e a criatura ainda estava procurando Wander pelo corredor. Aproveitando esse tempo, o jovem correu em direção à ponte, assoviando para o colosso. Chegando no meio da ponte, Argus começou a se aproximar.

De repente, a criatura preparou sua faca de pedra, e golpeou a ponte, quebrando-a. Uma parte da ponte não caiu, e foi para onde Wander havia corrido. Com raiva por ter quase morrido, o jovem pulou em direção a cabeça do colosso, com a espada estendida para baixo.

O impacto foi grande, e muito doloroso para Argus. Ao tirar a espada, Wander deu mais algumas cravadas, fazendo o símbolo desaparecer. Não havia mais nenhum símbolo por perto, e o jovem ficou em cima da criatura, parado, pensando.

Encontre seus sinais vitais escondidos...

Com essa dica, Wander levantou a espada, procurando um símbolo oculto. Lá estava ele, na palma da mão direita de Argus, que empunhava a faca de pedra. Sem saída, o jovem tentou descer até lá, escalando pelo braço direito. Porém, um pouco acima do cotovelo, havia uma cicatriz.

Com uma cravada da espada na ferida, Argus berrou de dor segurando o braço ferido, soltando a faca. Com muita raiva, a criatura chacoalhou o braço ao chão com muita força, fazendo o jovem cair. O colosso se aproximou, e estendeu o braço ferido. Em um piscar de olhos, Argus socou o chão com a mão.

Essa foi a brecha para Wander desviar e se segurar na mão. O colosso a levantou e a chacoalhou, mas foi inútil. O jovem estendeu sua espada, e a cravou no ponto fraco com toda a força possível, fazendo a criatura morrer.

– Agora... Só falta um... – pensava Wander, sendo possuído pelas essências do colosso.


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Notas finais do capítulo

O nome "Guarda Vigilante", é a tradução do nome do colosso em latim, "Praesidium Vigilo"



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