A Lenda de Wander - A Sombra Do Colosso escrita por Komorek


Capítulo 21
Capítulo 21: O Último Colosso, Uma Vingança para Agro




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/508194/chapter/21

De volta ao templo, sendo observado por quinze silhuetas, Wander acorda com a queda da última estátua da direita.

Finalmente, o último colosso... O ritual está quase no fim... Teu desejo está quase concedido... Mas alguém está agora a entrar em teu caminho... Apressa-te, pois o tempo é curto...

O jovem se dirigiu ao solo, e levantou a Espada Ancestral. O último colosso estava ao sul. Antes de partir, Wander se virou e olhou para Mono, e disse.

– Eu voltarei... Trazendo sua vida de volta, Mono.

Subindo em Agro, o jovem partiu em direção a uma fenda de pedras ao sul. O caminho era igual ao do oitavo, mas passava reto da entrada do covil do mesmo. Passando reto, o próximo lugar era um grande campo, com algumas desigualdades do relevo mais a frente. Se Wander virasse a direita, iria se deparar com o deserto do décimo terceiro, mas estava tão focado, que continuou em frente.

Após alguns minutos, o jovem desceu um pequeno lance de escadas, e chegou a um local com um piso circular de pedra, e com uma longa porta, que impedia a passagem.

– E agora? Para onde vou? – disse Wander, parando em cima do piso de pedra.

De repente, uma voz feminina sussurrou no ouvido de Wander.

– Levante sua espada...

Rapidamente, o jovem se virou, procurando a origem da voz, mas não encontrou nada. Era idêntica a voz de Mono. Seguindo a ordem, Wander levantou a espada, e os brilhos de luz foram em direção a um pequeno círculo no alto do portão, fazendo-o abrir.

Surpreso, Wander entrou. O local tinha longas paredes de pedra de cada lado. Andando mais um pouco, ele encontrou mais uma daqueles templos dos lagartos de rabo branco. O jovem o matou, e seguiu subindo umas escadas, que levaram até um lugar com um enorme buraco, parecido com uma ravina, onde havia apenas uma pequena ponte.

Subindo em Agro, pulou o pequeno espaço que tinha entre chão e a ponte, e começou a cavalgar em direção ao outro lado. Porém, a ponte começou a desmoronar.

– Mas o que?!

Agro começou a cavalgar desesperada, e conseguiu chegar ao outro lado, mas a pequena plataforma onde pulou também começou a cair. Sem opção, a égua jogou Wander em um local seguro do outro lado, e caiu junto com a plataforma.

– AGRO!!! – gritou Wander.

Agro havia desmoronado junto com a ponte em um rio a muitos metros do chão. Wander correu para a ponta da ravina, e começou a olhar de um lado para o outro, mas nenhum sinal da égua.

– Agro... Eu não vou deixar... Que sua morte seja em vão... – Wander se levanta, e seca as lágrimas – Descanse em paz, companheira.

Wander se levantou, e seguiu seu caminho. Subindo uns blocos, e logo em seguida, escalando umas vinhas da parede. Passou por umas passagens estreitas, até encontrar um grande corredor. Entrou nele, e subiu alguns lances de escada, até uma espécie de varanda. Dos dois lados dela, havia pilares que poderiam ser escalados. O jovem escolheu um, e escalou até em cima daquela varanda. Após subir, o jovem chegou à arena do último colosso.

Este é Malus, o Grande Celestial. O 16º e último colosso que deverás enfrenar.

Wander subiu um pequeno lance de escadas, e pôde ver o último colosso. Com seus 60 metros, o mais alto de todos. Possuía uma grande túnica, que descia até o chão. Seus pés aparentemente eram presos ao chão, e em seu braço esquerdo e sua mão direita, haviam colares de lava. Malus estava muito distante de onde estava Wander. Ao terminar de subir a escada, a criatura soltou um projétil de fogo em alta velocidade.

Sem saída, o jovem se escondeu atrás de um pilar grande. O tiro bateu na construção e explodiu. O tiro era poderoso, mas não podia quebrar pedras e coisas do gênero.

– Não é possível. Como vou me aproximar?

Deve haver um lugar onde te pode se aproximar, enquanto se escondendo...

Rapidamente, Wander olhou para o lado, e viu uma entrada subterrânea. Correndo, ele conseguiu entrar nela. Era um grande corredor subterrâneo. Sem saída, o jovem andou por ele, até achar uma saída. Malus estava bem a sua frente, e disparou mais um tiro. Se esquivando, Wander subiu do corredor subterrâneo e se escondeu em um pequeno muro que lá havia.

Uma sequência de muros, levavam até mais uma entrada subterrânea. Wander saía de um, e se escondia no outro, e isso repetitivamente até pular dentro do corredor. Este levava até um local estreito na parede, onde o jovem teve que se agarrar na parede e dar a volta para poder pular por cima de um grande abismo. Chegando ao outro lado, ele rapidamente entrou em outro corredor, que estava apenas a sua frente.

Após atravessar este, e escalar até a saída, Malus estava a poucos metros de Wander. O jovem passou pela sequência de muros outra vez, até mais um corredor. Este último, levava até um lance de escadas, que acabava bem embaixo do colosso.

Tu não pode alcançar os seus sinais vitais no lugar onde tu estás...

Wander percebeu que podia escalar o colosso, usando sua saia. Depois de alguns minutos escalando, o jovem chegou às costas da criatura. Havia uma cicatriz lá, que logo foi cravada pela espada. Malus aproximou a mão da ferida, dando chances de Wander pular nela. O colosso logo levou a mão de volta para frente, e começou a chacoalha-la. Wander cravou a espada nela, parando de mexe-la. O jovem correu pelo braço do colosso, e cravou a espada em mais uma cicatriz.

Desta vez, a mão esquerda de Malus foi levada à ferida. Wander aproveitou, e pulou nela. Novamente imobilizando-a, o jovem arremessou uma flecha em direção ao ombro do colosso. A criatura levou a mão esquerda em direção ao ombro, fazendo Wander pular na nuca dele.

Malus usava uma espécie de capacete, com uma abertura na cabeça, onde se localizava o único símbolo. Wander subiu até o símbolo, e cravou a espada cinco vezes sem parar.

– Essa, É POR VOCÊ, AGRO!!!

Com muita raiva, Wander cravou a espada pela última vez, fazendo o colosso morrer. Possuído pelas essências, o jovem desmaiou com um leve sorriso no rosto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O nome "Grande Celestial", é a tradução do nome em latim do colosso, "Grandis Supernus"



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Lenda de Wander - A Sombra Do Colosso" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.