Chained Wings escrita por João Marcelo Santos


Capítulo 5
Capítulo 5: A nova mordadia


Notas iniciais do capítulo

OHAYOOO, MINNA-SAN~!!! KONNICHIWA!!!! ESTOU DE VOLTA! OwO/


Ok, eu fui meio exagerado no Caps Lock XD Lembram que prometi que postaria o capítulo 6 mais cedo? Pois é minna-san, ele chegou OwO/ Ok, um pouco mais atrasado do que eu pretendia, mas pelo menos chegou! o/

E novamente gente, peço que comentem o que acharam do capítulo, o que acham que preciso melhorar, o que está bom, elogios e críticas (Mas claro, sem ofensas, palavrões, porque isso não é de Deus e ela castiga, ai ai ai u.u)

Bom, esse capítulo é o mais curto até então, exceto o prólogo (Eu acho). Mas pelo menos estou postando o/ Bom, é isso, e aproveitem mais um capítulo de Asas Acorrentadas. o/³

—----

Ah gente, eu vou colocar para vocês a aparência de Angel (Criança, obviamente), e é exatamente assim que eu imagino ela:

http://images.cbnewsplus.com/moveimages/wp-content/uploads/2010/05/Galeria-de-fotos-de-crianças-lindas-ruivas-3.jpg

(Ok, ela está limpinha e arrumadinha demais, mas é mais ou menos assim XD até o vestido combinou com o capítulo.)



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|30 de Julho de 2190. Guardia.|

Angel estava sentada na calçada em frente a casa dos tios, em plena meia-noite gélida

Havia levado uma surra de palmatória no traseiro por derrubar o vaso favorito da tia no chão, apanhara muito e devia passar a noite ali, na calçada, com frio e fome.

*ALGUNS TIPOS DE CASTIGOS QUE A SENHORA BHENERGTON AMAVA*

–Fazê-la passar a noite na calçada.

–Fazê-la ficar presa no quarto com fome.

–Dar surras bruscas de palmatória.

Dar surras de cinturão.

Queimar a mão dela no fogão.

–Agredi-la todas as noites.

–Botá-la para limpar a casa.

–Prendê-la no armário.

***

Ela usava um vestido simples, pobre e branca, sem manga nem muitos detalhes. Era um tecido fino, totalmente despreparado para o frio. Além da brisa congelante, via a lua cheia, guerra acontecendo ao longe.

A garota não tivera culpa de quebrar o vaso com a pintura dos deuses romanos. Ele estava em cima da geladeira – sabe-se lá o porquê disso – e, quando fora pegar água, o vaso caíra.

Bom, de todas as manias bizarras da tia, pôr um vaso em cima da geladeira era a mais boa nova. Ou não. E o vaso não era seu favorito por ser dos deuses Romanos, mas sim, por ser caríssimo.

A tia, Levegne, consumia bebebidas alcoólicas aos montes, gritava ao telefone, fumava e maltratava Angel todos os dias. Era muito perturbada, e achava que tudo era culpa da ruiva. Angel tinha cicatrizes causadas pela tia. A razão pela qual Levegne ser tão perturbada a garota não sabia – talvez os pais batessem muito nela, ou algo parecido, pelo menos era o que a garota achava. Tinha quarenta e nove anos.

O tio, Ovaldo, saia para as farras, bebendo aos montes e, segundo a expressão popular do século XXI, “pegando todas”. Era desempregado e bêbado, um gordo sedentário que sempre voltava para casa fedendo à cachaça e espancava Angel muitas vezes, assim como a tia. Era um gordo nojento de cinquenta e seis anos.

O primo, que era um ano mais velho, James, tinha síndrome de down. Era gordo, além de ser maltratado, ás vezes, pelos pais, era deixado de lado quase sempre. Assim como sua mãe, era perturbado, mas, dessa vez, com razão. Tinha problemas de audição, fala e de raciocínio além do de visão. Não tinha praticamente nenhum amigo – sua única companhia e amiga era Angel, que, quando ele estava triste, ela tentava se aproximar dele. Ela achava que ele estava na mesma situação que ela, ou ainda pior.

Uma família feliz e docemente agradável.

Angel olhava pela rua deserta e fria, olhando as casas ao redor. Eram basicamente do mesmo padrão, mudando as cores, os portões e decorações. Até que, de repente, ela ouviu passos vindo da rua, lentamente, como se estivesse se arrastando.

Angel tinha muito medo dessas coisas. Ela já achava horrível a ideia de passar a noite sozinha, no escuro. Quando viu uma garota de roupas esfarrapadas andando na rua, lentamente, em plena meia-noite, em uma rua fria e deserta, ela entrou em pânico.

A garota levantou-se depressa. Seu coração estava completamente acelerado, e ela estava ofegante, enquanto a garota se aproximava cada vez mais. Ela ficou muda. Não conseguia emitir som algum. Queria correr, mas suas pernas tremiam paralisadas.

Então, ela quase deu um grito quando descobriu que a garota arrebentada, sangrando, era a sua melhor amiga, Agatta. Ela quase caiu no chão.

O que ela fazia ali, afinal???

Ao recuperar o fôlego do grande susto, finalmente Angel foi capaz de falar.

– A-AGATTA!!! – gritou Angel, correndo até ela, ainda sem acreditar muito no que via. – Agatta! É... é você mesmo? O-O que você está fazendo aqui ??? Essas roupas... – disse ela, notando as roupas rasgadas e em mau estado – O... O que é-é isso...?

Agatta pareceu notar Angel pela primeira vez, como se estivesse meio inconsciente. Ela, que sangrava, olhou para Angel, que vestia roupas bem melhores se comparada as dela.

– Ai, meu deus!!! – exclamou Angel – Você.... você está ferida!! Venha, eu te ajud---

– NÃO ENCOSTE EM MIM!!! – gritou Agatta, agora chorando, desesperada, com olheiras, aparentando estar em pânico, agitada. – Não! Me! Toque!!!

Angel se assustou com o grito e ficou confusa.

– A- Agatta? – Angel tentava ser cautelosa – P-Por que você... E-Eu s-só queria...

– POR QUE VOCÊ ME ABANDONOU ??? – ela berrou, seus olhos cinzas afogados em lágrimas, em pânico. Angel segurou o choro, tentando entender o motivo de sua única amiga estar dessa forma, mas não achava as palavras certas.

E, antes de qualquer coisa que Angel fizesse, Agatta correu deixando uma Angel Hope confusa para trás, onde na mesma surgiram lágrimas em seus olhos. Então a ruiva ouviu sua tia berrando lá dentro:

– ANGEL!!! QUE BARULHEIRA É ESSA AÍ ???

***

Os dias se passaram, e Angel nunca mais vira Agatta novamente. Ela sumira de vez, e aparentava ter muita raiva da ruiva. E Angel, por mais que pensasse sobre o assunto, não conseguia entender... Por que ela teria sido tão grossa? E aqueles ferimentos? Os castigos de sua tia aumentavam cada vez mais, o que fez a garota se sentir isolada – sem amigos dessa vez, mesmo que distante, ela se sentia confortável sabendo que tinha Agatta...


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Notas finais do capítulo

Bom gente, foi só isso mesmo... Curto, e sim, foi meio confuso. Digam suas opiniões ^^ Bem, até depois! Sayoo~



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