Amor Por Contrato escrita por Sany


Capítulo 18
Capitulo 17


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite.
Enfim o capitulo chegou... E ele vai ser dedicado a Maria Fernanda que deixou uma recomendação muito linda, obrigada eu adorei. Espero que gostem.



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Voltamos diretamente para casa, Peeta ficou em silencio por grande parte do caminho e embora eu não gostasse disso acabei deixando apenas o radio tomar conta do ambiente fechado do automóvel, agradeci o passeio assim que entramos em casa e fui direto para o quarto com a desculpa de estar cansada embora não tenha dormindo nada naquela tarde. Estava prestes a descer para fazer o jantar quando ele entrou no quarto extremamente animado.

– O que acha de sairmos para jantar? – ele perguntou sentando na cama.

– Jantar fora? – a pergunta havia me pego de surpresa.

– É, abriu um restaurante no centro e eu ainda não fui lá acho que seria um bom programa para hoje a noite – ele parecia animado com a ideia então concordei – Podemos sair em uma hora?

– Claro - nunca fui de levar muito tempo para me arrumar uma hora era mais do que suficiente.

Embora eu tenha levado mais tempo do que o normal para me aprontar dessa vez, pouco mais de uma hora depois estávamos saindo de casa, fazia realmente muito tempo que não saia para jantar, na verdade a ultima vez que fiz isso foi quando Peeta me levou no distrito Dois para fazer a proposta do contrato alguns meses atrás talvez tenha sido isso que me fez ficar um bom tempo em frente ao closet sem saber o que escolher para vestir, chegamos ao restaurante e Peeta abriu a porta para mim segurando minha mão em seguida a noite estava fria mas as ruas estavam consideravelmente movimentadas, provavelmente pela trégua que a neve havia dado deixando o sábado ligeiramente agradável.

O restaurante era pequeno embora fosse bem acolhedor, além de ter músicos tocando ao vivo musicas que deixavam o ambiente ainda mais convidativo, a maioria dos clientes ao que pude perceber eram casais embora fosse possível ver algumas mesas com mais pessoas fomos levados a uma mesa próxima a janela posta para duas pessoas, o garçom foi bem educado nos sugerindo a especialidade da casa e resolvemos aceita-la o que certamente foi uma ótima escolha já que o cozido de carneiro foi sem duvida uma das melhores coisas que já comi até hoje. Conversamos sobre assuntos aleatórios, ele falou sobre a infância e como ele e o irmão eram unidos nesse período principalmente pela pouca diferença de idade entre eles, e não pude deixar de imaginar como ele era nessa fase havia visto fotos dele pequeno na casa dos meus sogros e a semelhança com os meninos era notável, automaticamente não pude deixar de pensar no bebê que teríamos e se ele se pareceria com ele, era tão simples sorrir quando estava com ele não havia como negar o quanto ele era especial.

– Serio, aprontamos muito juntos acredite minha mãe pinta os cabelos para esconder todos os brancos que causamos ao longo dos anos – ele comentou após contar uma de suas travessuras de infância.

– Não consigo imaginar você fazendo essas coisas, Gale talvez mas você parece tão calmo, imaginava que tinha sido o tipo de criança comportada – olhando para ele talvez pela responsabilidade que assumiu tão jovem ele me parecia tão centrado que era difícil imagina-lo aprontando ou sendo advertido no colégio, imagina-lo nessa fase me trazia a imagem dos alunos estudiosos que nunca aprontam.

– Eu era comportado, um pouco nerd até fazia aulas de arte tirava boas notas, mas devido ao Gale acabei praticando muito esporte e aprontando muito – imagina-lo na aula de artes era fácil e embora tenha visto ele jogando com Nathan não imaginava ele em meio aos atletas.

– Então a culpa e do seu irmão? – era mais fácil ainda imaginar meu amigo aprontando as dele, o modo descolado junto com a beleza dele faziam Gale um forte candidato a atleta popular do ensino médio.

– Com certeza – ele riu

– E você era o capitão do time suponho - imagina-lo como capitão era um tanto surreal, mas ele até que tinha pinta para a posição.

– Não nunca fui tão bom a esse ponto, mas e você o que gostava de fazer? – a pergunta me pegou de surpresa eu havia mudado tanto de escola que evitei fazer amigos durante o colégio devido a essas mudanças constantes nunca fiz parte de qualquer grupo estudantil ou qualquer time que fosse, o mundo que ele viveu era território desconhecido para mim.

– Nunca fui muito inteligente, mas tirava boas notas não fazia parte de nenhuma atividade escolar, mas sempre gostei muito de musica em uma das casas que fiquei por mais tempo minha tutora era pianista o som que as teclas fazem , a melodia é apaixonante, fora a beleza do piano.

– Você toca?

– Não, até queria nessa época cheguei a começar a aprender, mas depois me mudei e no fim nunca mais cheguei perto suficiente de um piano, mas escuto musicas clássicas.

– E você dança?

– Como? – ele se levantou parando na minha frente estendendo a mão em um convite.

– Dança comigo? – olhei o pequeno espaço próximo aos músicos vazio, ninguém estava dançando.

– Eu não sei dançar, eu vou acabar pisando no seu pé – eu nunca havia dançado com ninguém.

– Garanto que não sou o melhor dançarino e que não me importo se pisar nos meus pés – olhei para ele sem saber ao certo o que fazer – Você vai mesmo me deixar aqui em pé?

– Peeta eu não ...

– Vamos lá não é difícil – aquilo estava destinado ao desastre , mas acabei aceitando então seguimos de mãos dadas até a pequena pista vazia, ele passou a mão pela minha cintura e me aproximou do seu corpo, passei meus braços em seu pescoço e começamos a nos movimentar lentamente ao som da bela melodia, olhando ele nos olhos aquele azul era fascinante, Peeta era fascinante não havia como desviar o olhar dele – Viu não é tão difícil – ele comentou em determinado momento, e não pude deixar de sorrir.

– Não acho que vai sorrir assim quando eu pisar no seu pé – brinquei embora não tivéssemos dançando em uma velocidade que permitisse que eu pisasse realmente no pé dele.

– Casamento é isso não é, estar ao lado um do outro na alegria e na tristeza, na saúde na doença, e obviamente sentir seus pés serem pisados na hora da dança.

– Levar sustos de madruga, comer sobremesas ruins – ele riu – Sem falar nas crises hormonais e desejos inesperados – comentei me lembrando da tarde que havia cismado que queria sorvete enquanto nevava do lado de fora, ironicamente foi olhando para neve que a vontade surgiu, ele prontamente saiu em busca do sorvete sem reclamar.

– Conseguir sorvete não foi algo tão difícil assim, você é uma gravida simples Katniss.

– Quero ver você pensar assim quando eu tiver um desejo inesperado durante a madrugada – brinquei embora duvidasse que se o mesmo aparecesse eu fosse faze-lo sair em busca de algo durante a noite.

– Vai ser um prazer rodar o distrito atrás de algo para vocês – ele sorriu olhando ligeiramente a saliência em meu abdômen - Acho que incentivamos alguns casais – observei as pessoas que haviam se levantado e estavam dançando ao nosso lado.

Ficamos dançando por longos minutos, e a sensação era boa era possível sentir o perfume dele nitidamente enquanto dançávamos, no final de uma das musicas quando decidimos nos sentar para pedir a sobremesa Peeta beijou minha mão em agradecimento a dança e voltamos para a mesa de mãos dadas, pedi um bolo prestigio mas acabei comendo mais do de chocolate duplo que ele havia pedido, a noite havia sido ótima e quando chegamos em casa não pude deixar de lamentar interiormente o final da noite.

– Obrigada pela noite – agradeci assim que entramos em casa.

– Eu que agradeço sua companhia – estávamos próximos um do outro e eu podia sentir nitidamente seu perfume, desejei interiormente que a noite terminasse de outra forma, desejei estar nos braços dele.

– Acho que vou me deitar – eu realmente precisava sair de perto dele antes que não respondesse por mim.

– Katniss – olhei para ele então rápido e inesperadamente senti os lábios dele nos meus, instintivamente soltei minha bolsa no chão e retribui o beijo que foi se intensificando pouco a pouco, nossas línguas dançavam em uma sincronia perfeita senti a parte de trás do sofá atrás de mim embora não tenha notado os passos dados até chegarmos ali, apoie meu corpo no mesmo. Aquilo não era certo eu sabia, mas a sensação era boa demais para parar meu corpo desejava cada vez, senti os beijos dele descerem lentamente para o meu pescoço e meu corpo respondeu imediatamente aquele contato enquanto minhas mãos exploravam lentamente as costas dele sobre o casaco.

– Peeta – chamei e ele apenas fez um pequeno barulho enquanto continuava a beijar a área próxima ao meu pescoço em sinal de que ouvia – Não devíamos ...

– Você não quer? – ele perguntou parando de me beijar e olhando para mim.

– Quero, quero muito mais...

– Sem mais, apenas sinta esquece tudo – meu pequeno conflito interno terminou no momento em que olhei em seus olhos, eu o desejava como nunca desejei ninguém, meu corpo gritava por ele, pelo seus toques, pelos seus beijos e pelo seu corpo então o beijei com desejo e fui retribuída a altura, ele me pegou no colo em algum momento após eu tirar seu casaco então quando dei por mim estávamos deitados em nossa cama.

Quantas vezes nos últimos meses imaginei esse momento embora odiasse admitir e tenha culpado os hormônios da gravidez havia desejado estar ali com Peeta praticamente todos os dias e ali naquele momento enquanto aproveitava cada momento e cada toque dele em meu corpo nenhum daqueles momentos imaginando chegava perto da sensação de tê-lo em meus braços de verdade de toca-lo de senti-lo. Peeta fazia com que sentisse sensações únicas, como se me conhece sabia exatamente onde me tocar. O mundo poderia parar naquele momento e eu não perceberia naquele momento a única coisa que importava era estar ali com ele.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo e que não tenha decepcionado afinal acho que era um momento bem esperado por todos então comentem e digam o que acharam.
Como não volto mais até amanhã já vou deixar um Feliz dia das mães a todas as mamães.Beijos e até o próximo.