Amor Por Contrato escrita por Sany


Capítulo 16
Capitulo 15


Notas iniciais do capítulo

Olá...
Enfim mais um capitulo, desculpem a demora espero que vocês gostem.



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Após o inicio do ano as coisas voltaram ao normal por assim dizer Gale e a família voltaram para o Dois, as crianças voltaram das férias de inverno, Peeta voltou ao horário normal na padaria e eu além da casa e das crianças estava renovando alguns contratos de distribuidores para a padaria. É incrível como em uma semana tudo muda tão rapidamente, nos últimos meses minha vida tinha passado por diversas mudanças, mas ironicamente a pequena mudança ocasionada pela volta dos meus amigos para o Dois acabou me incomodando mais do que as mudanças que tive nos últimos meses.

A semana entre o natal e o ano novo havia sido muito agradável era bom ter Madge por perto novamente, passar a tarde conversando enquanto as meninas brincavam me trazia boas recordações e ainda era muito agradável, mesmo quando ela insistia em falar sobre o contrato e a ideia louca de que Peeta estava apaixonado por mim. Confesso que por alguns minutos pensava em como seria se não tivéssemos assinado o contrato, se ele me chamaria para um encontro caso não tivesse tido essa ideia e se eu aceitaria, pensar sobre isso me levava a diversas conclusões já que provavelmente um relacionamento convencional não teria dado certo entre nós já que eu não casaria tão rapidamente e relacionamentos a distancia não são coisas das quais eu acredite dar certo, porém Peeta é alguém especial isso não posso negar então não podia deixar de pensar na possibilidade de mesmo com tantos obstáculos nosso relacionamento dar certo. A verdade é que aqueles beijos haviam mexido com uma parte de mim que eu precisava urgentemente controlar, Peeta havia me beijado apenas por ser tradição, para evitar que as pessoas desconfiassem de algo não por sentir qualquer coisa além de carinho e respeito por mim, éramos amigos e tínhamos uma família nada mais, porém tínhamos que parecer um casal normal para as outras pessoas.

E era somente por isso que havíamos aceitado a oferta dos meus sogros para cuidarem das crianças naquele fim de semana, não tinha como negar já que os meninos antes do casamento costumavam passar algumas noites lá e Effie estava animadíssima para levar Prim para tomar chá com as amigas e suas netas no sábado, segundo ela por não ter tido uma filha e por Diana morar longe sempre ia sozinha ao evento que as amigas organizavam todo inicio de ano onde se encontravam juntamente com suas filhas e agora netas para um chá da tarde inglês com direito a chapéu e tudo, ela até mesmo tinha me convidado, mas interiormente eu sabia que Prim merecia um momento assim com a avó, quem sabe no próximo ano eu não iria com elas.

– Mamãe – Prim chamou, tirei os olhos do guarda roupa dela e olhei minha pequena parada já com o uniforme da escola e com o gato no colo – Por que o Buttercup não pode ir comigo para casa do vovô e da vovó?

– Filha a mamãe já disse que é melhor deixar o gato em casa – voltei a olhar para o guarda roupa procurando algo adequado para Prim vestir durante o chá, mas eu não fazia ideia do que ela poderia usar, ela nem mesmo tinha um chapéu.

– Mas eu não quero ficar longe dele – ouvi a manha na voz da minha pequena, no exato momento que Peeta parou na porta do quarto dela.

– Nathan já esta com tudo pronto e Pietro disse que você o ajudou com as coisas dele, precisam de ajuda? – eu sabia que estava quase na hora das crianças irem para a escola o que me deixava completamente perdida, minha sogra havia ligado na noite anterior pedindo para buscar as crianças na escola mudando os planos que era levarmos as crianças naquela noite até a casa deles, dessa forma tivemos que acordar mais cedo para organizar o que cada um iria levar.

– Papai eu posso levar Buttercup? Ele quer conhecer a casa da vovó – Prim estava com essa mania de o que não conseguia comigo pedia para Peeta

– Primrose – falei em tom serio embora não tenha alterado a voz ou tirado minha atenção do pijama que colocava na mochila que ela levaria – Eu já não tinha dito que não.

– Desculpa, mas não entendo por que ele não pode ir – ela soltou o gato e cruzou os braços, fazendo cara de insatisfação.

– Sabe o que é princesa, nós vamos ficar muito sozinhos sem vocês três em casa por isso gostaríamos que o Thor e o Buttercup ficassem para nos fazer companhia tudo bem – Peeta tinha um jeito de lidar com os três que era impressionante as vezes.

– Tudo bem – ela suspirou

– Obrigado, porque não vai lá em baixo e escolhe um filme para levar.

– Pietro disse que não quer mais ver meus filmes, quem vai assistir comigo?

– O vovô adora filmes tenho certeza que ele vai gostar de assistir com você – imaginei Haymitch vendo Frozen que era o substituto de Aristogatas atualmente e segurei o riso.

– Legal será que o vovô conhece o Olaf – ela saiu correndo em direção ao andar de baixo.

– Sem correr na escada Prim – Peeta alertou antes que eu o fizesse

– Seu pai vai te matar por ter que ver Frozen – comentei e ele sorriu

– Você acha que Diana não o fez assistir – tive que concordar já que havia sido Diana que tinha trago a febre do Frozen até Prim que prontamente após ver o filme se apaixonou pelo mesmo e o viu varias vezes com a prima durante a semana anterior – O que você tanto procura?

– Algo para mandar para Prim por no chá amanhã, não sei o que mando para ela vestir e ela não tem um chapéu.

– Não se preocupe, aposto que o motivo para minha mãe querer buscar as crianças na escola é porque ela vai fazer compras ou seja meu pai vai ficar andando com os meninos enquanto ela vai sair em busca da roupa ideal para ela e para Prim usarem amanhã.

– Peeta não posso deixar sua mãe gastar com a Prim, deve ter algo que ela possa usar e eu posso comprar um chapéu e deixar na casa dela a tarde

– Katniss nada vai mudar a cabeça da dona Effie, fora que ela vai adorar a experiência ela esta louca para fazer isso desde que contei que você tinha uma filha, minha mãe sempre quis uma filha para fazer essas coisas, meu pai diz que ela queria uma boneca viva – ele sorriu com o comentário – Quando ela soube Madge esperava uma menina ela ficou deslumbrada, mas Gale nunca quis vir morar novamente no Doze então Diana nunca ficou muito tempo aqui, eu sei que ela adora os garotos mas sei que é diferente e que eles não gostam de fazer coisas assim, mas Prim pode gostar.

– Ela vai adorar, é ai que mora o perigo – Prim estava adorando ter os paparicos de Effie, mas acima de tudo eu sabia que o carinho entre elas era real, minha filha estava se ligando aquela família sem nenhuma barreira.

– Eu vou levar as coisas para o carro, deixo as crianças na escola e passo nos meus pais para deixar as bagagens, de lá vou até a padaria, mas volto a tempo de te pegar para a consulta.

– Você não precisa me levar, esta tudo bem se eu for sozinha – Peeta não havia ido há nenhuma consulta, já que não sabia da primeira e na anterior teve um problema na padaria que o impediu de ir de ultima hora, ele havia se desculpado diversas vezes mesmo eu afirmando que estava tudo bem.

– Eu quero ir e dessa vez nada vai me impedir de estar lá com você

Me despedi das crianças e não consegui não pensar que pela primeira vez desde que cheguei aqui ficaria longe deles por duas noites, com certeza seria estranho, sem correria ou falatório, pensar que ficaria sozinha em casa com Peeta também me deixava inquieta a ultima vez que ficamos sozinhos em casa teve resultados muito diferentes do esperado. Deixei esses pensamentos de lado e me concentrei em alguns cálculos que estava fazendo no dia anterior para a padaria.

Quatro horas depois estava a caminho do consultório, como havia prometido mais cedo Peeta estava comigo, chegamos alguns minutos antes do horário e ao sentar na sala de espera pude ver alguns casais esperando assim como algumas mulheres sozinhas, nos sentamos ao lado de um casal que aparentavam ser mais novos do que nós.

– Primeira gravidez? – a mulher perguntou iniciando uma conversa.

– Não e você?

– Terceira – ela parecia ligeiramente nervosa.

– Temos duas meninas – o homem ao lado dela comentou – Estamos tentando um menino – ele tirou da carteira uma foto com duas meninas abraçadas – A mais velha tem três e a mais nova um ano e meio, e vocês?

– É nosso quarto filho – Peeta pegou a carteira e me surpreendeu ao tirar dela uma foto tirada no natal – O mais velho tem dez, o do meio seis e a caçula quatro.

– Os três se parecem com você – a mulher comentou e olhando aquela foto lado a lado abraçados ninguém poderia dizer que eles não eram irmãos, os cabelos loiros e a pele clarinha, olhando Prim com seus olhos azuis mesmo que eu soubesse que era um tom diferente do de Peeta ela podia facilmente se passar por filha biológica dele alguns minutos de conversa e eles foram chamados. Minutos depois eu fui chamada.

– Boa tarde, Sra. Mellark

– Dra. Wiress, este é meu marido Peeta – a medica o cumprimentou de forma simpática.

–É um prazer tê-lo aqui – ela se virou para mim – Como esta se sentindo esses dias Katniss? – a consulta seguiu normalmente, a pressão estava boa, eu havia tomado corretamente as vitaminas e o peso também estava adequado para as minhas dezessete semanas de gestação – Vamos ver como anda esse bebê? – olhei para Peeta e pude ver minha própria ansiedade em seus olhos, alguns minutos depois eu estava pronta deitada na maca ao lado do aparelho de ultrassom, Peeta logo se posicionou ao meu lado – Vocês vão querer saber o sexo do bebê? – olhei para ele que concordou com a cabeça.

– Sim – não que eu me importasse menina ou menino eu já amava de qualquer maneira, mas saber o sexo facilitaria algumas coisas como roupinhas.

– Você vai sentir um gelado – ela avisou e em seguida aplicou o gel na minha barriga, ela começou o processo em seguida e logo eu vi meu bebê na tela, Peeta segurou minha mão embora seus olhos não tenham saído um minuto sequer da tela em nossa frente – Aqui esta o bebê de vocês – a Dra. ia explicando pacientemente o que estávamos vendo, cada parte daquele pequeno ser que havíamos gerado juntos, meus olhos estavam cheios de lagrimas e eu estava me segurando para não deixa-las cair – Acho que tem alguém tímido aqui, sinto muito, mas não da para ver o sexo do bebê nessa posição.

Então sem aviso nenhum ela ligou o som da maquina e pude ouvir nitidamente as batidas fortes do coração do meu bebê, aquilo foi o suficiente para que as lagrimas caíssem dos meus olhos aquele som tornava tudo mais real, olhei Peeta e pude ver o quanto ele estava maravilhado, e seu sorriso era enorme. Cato não esteve presente em nenhuma consulta da gestação da Prim, e confesso que ter alguém segurando minha mão naquele momento fez toda a diferença, diferente do meu falecido marido Peeta era um homem seguro e sem medo da paternidade.

Ainda segurando minha mão ele passou delicadamente a outra em meu rosto secando as lagrimas que insistiam em cair, como eu odiava os hormônios, senti os lábios dele tocarem delicadamente minha testa e olhei em seus olhos, aquele azul tinha um brilho diferente naquele momento, não havia a menor duvida de que ele amava aquela pequena vida assim como eu. Com contrato ou sem contrato naquele momento eu tinha apenas uma certeza, eu guardaria aquele momento para sempre.


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Notas finais do capítulo

Bom espero que tenham gostado do capitulo, obrigada pelos comentários e me desculpem a demora para responder. Aparentemente a autora não conseguiu ficar com uma única fic rs, pois é comecei mais uma fic de Jogos Vorazes esse final de semana que é um pequeno desafio pessoal para mim que é escrever um triangulo amoroso, quem quiser passar lá é conferir ela se chama Maktub.
http://fanfiction.com.br/historia/610151/Maktub/
Com duas fics volto as postagens como eram na época de Love Story, um lá e um aqui, sei que não é o ideal e que não posto com muita frequência, mas eu não consigo escrever quando tem outra historia na minha cabeça então por isso estou escrevendo as duas.
Continuem comentando e dando a opinião de vocês, Beijos até o próximo.