Amor Por Contrato escrita por Sany


Capítulo 15
Capitulo 14: Bônus Peeta


Notas iniciais do capítulo

Boa noite.
Enfim o capitulo na visão do nosso padeiro amado.
Desculpem, mas não deu para terminar o capitulo na semana passada, mas este foi o maior capitulo que já escrevi.
Espero que não fique cansativo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/508063/chapter/15

Embora a neve ainda estivesse caindo do lado de fora era possível ver diversas crianças brincando na praça central em frente a padaria em meio a toda a organização para aquela noite. Aquele clima tranquilo que era um privilegio dos distritos pequenos como o Doze, era exatamente o clima que me atraia tanto para o distrito onde cresci isso e o fato de conhecer praticamente todos ali, eu havia visto aquelas crianças ainda bebês agora era possível vê-las brincando na rua sem se preocupar . A verdade é que sempre amei viver no Doze, minha infância tinha sido incrível, junto com Gale eu havia corrido pelas ruas, subido em arvores, me escondido em diversos pontos e aproveitado ao máximo a tranquilidade daquele lugar, e era exatamente isso que sempre desejei para meus filhos a possibilidade de ser criança e aproveitar essa etapa da melhor forma possível.

Minha adolescência para mim tinha sido muito boa embora a maioria dos jovens não gostasse da falta de variedade de programação de um lugar tão pequeno comparado a Capital e alguns outros distritos, mas eu nunca tive do que reclamar, sempre tive ótimos amigos e confesso que embora ela tenha me magoado muito Clove foi parte fundamental dessa parte da minha vida e não posso negar que tivemos ótimos momentos nessa época.

Pensar na minha ex-mulher é algo que não costumo fazer, não depois de tudo que passamos, não depois de colocarmos tudo a perder , eu havia dado meu melhor para dar certo, mas não tinha sido suficiente. Clove sempre teve grandes planos tínhamos começado a nos falar quando ela esbarou em mim após um ensaio de uma das diversas peças que ela participou no colégio e embora fossemos muito diferentes após alguns encontros começamos a namorar. Confesso que ela sempre foi uma ótima atriz e sempre acreditei que os planos de seguir na carreira profissionalmente fosse algo possível e apoiei plenamente enquanto namorávamos, aos dezessete anos tínhamos planos bem diferentes do que aconteceu quando nos formamos.

Eu iria para a faculdade na Capital assim como Gale e ela tentaria seguir carreira no teatro, e embora eu sempre tenha tido o desejo de formar família por aqui havíamos decidido conversar sobre isso quando eu me formasse. O destino porém nós surpreendeu já que não havíamos sido imprudentes e por mais que tenhamos nos prevenido a noticia da gravidez foi uma surpresa enorme e mudou nossos planos completamente. Ser pai aos dezoito anos não estava em meus planos, mas jamais vou lamentar o nascimento do Nathan. Ainda me lembro do dia que contei que minha namorada estava gravida aos meus pais e meu pai ficou uma fera e disse que a partir daquele momento eu teria que ser provedor pela minha família, ele não havia ficado feliz já que tinha planos para mim, talvez não tenha acreditado que conseguiria lidar com isso sozinho, minha mãe queria que eu continuasse com meus planos e fosse para faculdade, mas meu pai estava certo eu era o responsável pela minha família afinal e deixar minha namorada gravida com meus pais e passar cinco anos fora visitando nas férias não era o que considerava certo.

Pedir Clove em casamento e usar o dinheiro da minha graduação na compra do pequeno armazém onde havia trabalhado todas as tardes após o colégio e transforma-lo em uma pequena padaria surpreendeu a todos, haviam sido tempos difíceis afinal quando se abre um negocio os lucros demoram a vir e não foi em tempos fáceis que meu primogênito nasceu, eu tinha invertido tudo na padaria e morar no antigo deposito do armazém não era o ideal para um casal recém casado com um bebê a caminho, mas esse não era o problema por mais difícil que fosse eu nunca deixei nada faltar para meu filho e minha mulher, mas Clove não estava feliz e esse era o problema nos nós amávamos não tinha duvida disso, mas não era ali que ela queria estar então fingíamos dia após dia que poderia dar certo e talvez pudesse se ela tivesse aceitado que os planos tinham mudado ou se eu tivesse tentado mais não sei.

Quatro anos depois de abrir a padaria as coisas estavam melhorando financeiramente, iriamos comprar nossa casa própria e acreditei que estivéssemos em uma fase melhor, a segunda gravidez não havia sido exatamente planejada, mas não foi tão surpreendente quanto a primeira porém o retorno de um antigo colega da turma de teatro dela mudou tudo, foram sete meses de brigas constantes embora eu tenha tentado ao máximo evitar as discussões pelo bem do bebê eu sabia que não havia mais nada para fazer quando ela decidiu ir embora assim que Pietro nasceu e seguir seu grande sonho, vê-la partir foi um dos piores momentos da minha vida ela havia jogado fora seis anos de relacionamento e deixado para trás dois filhos. Por mais egoísta que ela fosse eu nunca esperei isso dela, não que ela deixasse nossos filhos, não que ela não ligasse ou não quisesse vê-los.

Os sons das risadas me tiraram dos meus pensamentos, olhei para o balcão onde Prim conversava e ria com Glimmer, sorri ao vê-la tão animada, desde a primeira vez que a trouxe comigo Prim adorou a padaria algumas vezes ela ficava na cozinha “ajudando” e aprendendo a fazer doces e pães segundo ela o que mais gostava era de ver como decorar bolos, outras vezes ficava no balcão conversando com os clientes que a adoravam, a verdade é que todos a adoravam e ela tinha todos os meus empregados enrolados em seus dedinhos nunca pensei que veria o velho Chaff ensinando uma menininha de quatro anos a decorar biscoitos.

Devo admitir que Glimmer tinha razão quando dizia que ela também me tinha enrolado em seus dedinhos, não vou negar ela tinha a verdade é que Prim me conquistou no momento em que conversou comigo pela primeira vez, Gale já havia me falado da amiguinha da minha sobrinha e do quanto ela era encantadora, mas quando a vi algo novo surgiu, não sei ao certo o que foi mas enquanto ouvia sobre seus desenhos favoritos pensei em meus filhos e por um momento pensei que fosse saudade já que detestava ficar longe dos meninos. Hoje sei que não era de certo modo acho que meu coração sabia que ela seria minha filha, já que nos nós aceitamos facilmente, independente do contrato que tinha assinado eu amava Prim e confesso que escuta-la me chamando de pai pela primeira vez foi tão emocionante quanto foi com os meninos.

Havia ficado até mais tarde na padaria devido a alguns problemas, e embora detestasse perder a hora do jantar principalmente devido as atitudes do Nathan em relação a Katniss havia sido inevitável e dessa forma tinha ligado avisando que não chegaria no horário e torci para que meu filho mais velho descesse para o jantar e não fizesse nenhum comentário desagradável ou fosse rude com Katniss durante minha ausência

Parte de mim entendia o comportamento estranho dele, outra parte porém não compreendia como justo ele que sempre foi tão maduro e muitas vezes agia com mais responsabilidade do que o esperado para uma criança estava agindo assim, já havíamos conversado ou melhor eu havia falado e ele feito alguns comentários curtos, embora eu soubesse que ele tinha ouvido a conversa nada parecia fazer efeito para melhorar a relação dele com minha esposa. Pelo menos Pietro estava gostando da ideia de ter Katniss em casa.

Assim que entrei em casa sorri com a cena tranquila na sala de estar, Katniss lia algum livro sentada no sofá enquanto Prim e Pietro estavam sentados no tapete desenhando na mesinha de centro, diversos lápis e papeis espalhados e os dois conversavam tranquilamente enquanto faziam suas artes, era incrível como aqueles dois podiam se dar bem em um minuto e no outro brigarem por coisas pequenas, tão pequenas que a briguinha durava apenas alguns minutos. Comprimentei os três e sentei no sofá, bagunçando levemente os cabelos do Pietro e beijando o topo da cabeça da Prim no caminho.

– Você quer jantar? – Katniss perguntou fechando o livro.

– Não obrigado comi na padaria, tudo bem por aqui? – perguntei com certo receio, mas ela sorriu e confirmou com a cabeça, fiquei mais aliviado.

– Pai olha só meu desenho – Pietro mostrou a folha onde pude ver um caminhão desenhado, ele adorava pintar e fazia isso muito bem para a idade.

– Um belo caminhão, parece com o Optimus Prime pintado assim de azul e vermelho – ele sorriu com o comentário já que adorava Transformers e voltou a pintar – E você o que esta desenhando? – perguntei a Prim que estava concentrada no desenho que fazia.

– Uma princesa – disse mostrando o desenho em seguida, alguns rabiscos formavam o desenho da princesa que provavelmente só poderia ser reconhecida pela cor do vestido, tentei lembrar qual princesa usava um vestido azul mais não consegui, aquele era um mundo diferente para mim já que tinha dois garotos sabia de cor o nome super-heróis e robôs do cinema, mas princesas da Disney era um novo território onde ainda me perdia.

– E qual é essa princesa mesmo? Não consigo lembrar o nome dela – ouvi Katniss segurar o riso por trás do livro, o que era irônico já que ela não conseguia saber por nome quem eram os carros que os robôs dos Transformers se transformavam ou os super-heróis que faziam parte da Liga da Justiça ou dos Vingadores.

– É a Cinderela papai, a dos sapatinhos de cristal – explicou apontando para os riscos brancos que deveriam ser os sapatinhos, e eu sorri pelo pequeno detalhe usado por ela no meio da frase senti uma alegria enorme naquele momento, olhei para Katniss e vi seus olhos brilhando enquanto olhava a pequena que havia voltado a desenhar como se não tivesse feito nada fora do comum, queria comemorar como quando os meninos falaram papai pela primeira vez, mas sabia que não tinha sentido já que Prim não era mais um bebê – Ta ficando bonito?

– Esta ficando lindo princesa – ela era minha filha e pra mim aquele era o sinal de que tudo ficaria bem.

Daquele momento em diante ela não me chamou de outra coisa e isso me deixou muito feliz, os meninos não se importaram ou questionaram em nenhum momento o que deixou tudo melhor, olhei o relógio e decidi ir para casa, avisei Glimmer que podiam fechar mais cedo já que o movimento estava fraco e era véspera de ano novo e fui com Prim para casa. Chegamos antes do jantar e ela logo correu ao encontro da mãe para contar sobre a tarde que passou com Diana e o tempo que ficou comigo na padaria, deixei as duas conversando e fui ver os meninos antes de tomar um banho.

O jantar correu de forma tranquila, com os mais novos contando sobre o dia em um clima agradável, olhei para Katniss e me perdi no sorriso que ela dava para as crianças. Não podia negar que meu irmão e minha cunhada estavam certos quando falaram sobre ela, além de ter uma beleza singular e um olhar penetrante ela era mais que aparência, era uma mãe exemplar e embora tivesse um passado que muitos poderiam usar como desculpa para seguir pelo caminho errado era justa, honesta, inteligente, fácil de conversar entre outras coisas. Só o modo como ela tratava meus filhos já era encantador ver o quanto Pietro estava apegada a ela e como a relação dela com Nathan estava evoluindo era muito bom, mas ela ainda conseguia ser mais do que uma boa mãe, cada sorriso ou gesto dela me deixava com vontade de estar mais e mais perto eu queria que ela fosse feliz eu queria faze-la feliz e espantar todos os medos que cercavam minha mulher.

Um casamento com ela tinha tudo para ser simples não fosse aquele contrato, minha vida ficou bem melhor depois que Katniss entrou nela, porém ficou mais difícil de certo modo, quer dizer como não se sentir atraído pela linda mulher que dividia a casa e a cama comigo todos os dias, não sou de ferro e nem tenho sangue frio ao lado dela eu precisava de todo o meu controle quando estávamos sozinhos para não me esquecer daquele contrato e tê-la em meus braços mais uma vez. Aquela noite ainda era nítida em minha cabeça como esquecer aqueles momentos onde nos nós entregamos de corpo e alma, onde deixamos a razão e o contrato de lado e simplesmente ficamos juntos. Era impossível e noite após noite desejava tê-la em meus braços mais uma vez ou quem sabe para sempre.

Observei as crianças subirem para se trocar após o jantar e me ofereci pra cuidar da louça enquanto ela garantia que os três estariam prontos para sairmos no horário e fosse se arrumar, meia hora depois subi para me trocar também ouvi o barulho do chuveiro do nosso banheiro e me apressei em me trocar antes que ela saísse do banho, a ultima coisa que precisava naquele momento era vê-la de toalha, sai do quarto no momento que o chuveiro foi desligado e desci para sala de estar onde liguei a TV em um jogo aleatório, mas acabei não prestando atenção a única coisa que conseguia pensar era em como meu ano começaria e nos sentimentos confusos que andava sentindo.

– Pai – pelo tom que Nathan usou aquela não era a primeira vez que ele me chamava, olhei ao redor rapidamente e notei que ele estava ali sozinho.

– Oi filho, estava meio distraído você disse alguma coisa? – perguntei observando meu filho mais velho que ainda estava parado na minha frente já pronto com as duas mãos no bolso da calça jeans.

– Eu queria conversar com você – achei aquilo estranho então desliguei a TV e observei enquanto ele se sentou ao meu lado no sofá, não tinha a menor ideia do assunto que ele queria falar, ficamos em silencio por um tempo enquanto ele parecia buscar um modo de começar a falar.

– Você esta com algum problema na escola? – resolvi dar um palpite e ele apenas negou com a cabeça – Algo errado com seus amigos? – ele negou novamente, aquilo estava ficando estranho, bom ele tinha dez anos quase onze e eu sempre disse que podia me falar qualquer coisa então tentei o próximo palpite com um certo receio – Você quer conversar sobre alguma garota?

– Não – ele disse rapidamente e senti uma certa vontade de rir da fisionomia que ele fez ao ouvir minha pergunta - Na verdade eu queria saber se esta tudo bem entre você e a Katniss – aquilo me pegou totalmente de surpresa.

– Sim esta tudo bem – tentei demonstrar certeza em minhas palavras principalmente por ele estar me olhando atentamente – Porque a pergunta?

– Bom vocês não passam muito tempo juntos, quer dizer sem nós por perto, sempre que vocês saem vamos juntos, casais deveriam sair juntos não é?

– Nós queremos estar perto de vocês, somos uma família, é um pouco diferente quando o casal tem filhos – tentei me justificar, mas ele parecia não estar convencido.

– Os outros pais saem, essa semana mesmo ouvi tio Gale dizer que iria levar a tia Madge em um encontro e os meus amigos costumam reclamar de ter que ficar com babas quando os pais saem, não que eu queira uma baba já sou grande e posso ficar com os mais novos se você quiser levar Katniss a um encontro – eu não tinha certeza do que era certo dizer.

– Nathan é complicado

– O que? Sabe você podia leva-la para jantar mulheres gostam disso e de flores – aquilo sem duvida era estranho eu estava recebendo conselhos do meu filho pré-adolescente – O vovô disse que as vezes os casais precisam de um tempo sem os filhos.

– Certo você anda escutando muito seu tio e se avô, olha eu e Katniss estamos bem não quero que você se preocupe com isso esta bem?

– Tem certeza? Katniss não é boa com doces, mas é uma ótima pessoa e ela precisa de nós – ele disse a ultima parte baixinho – Ela abriu mão de uma foto da seleção de Panem do ultimo jogo que Brutus jogou antes de se aposentar na final do campeonato e esta assinada por ele porque disse que não precisava mais dela agora que nos tem como família

– Você esta com medo que ela queira a foto de volta se nosso casamento não der certo e ela vá embora? – eu sabia que não era isso, mas quis ouvir dele.

– Não, aquilo é apenas uma foto muito legal, mas apenas uma foto pra mim pelo menos, mas para Katniss era tudo o que ela tinha, eu sei que ela tem a Prim agora, mas imagina só ter alguém que fala a maior parte do tempo sobre Aristogatas.

– Você quer que ela fique?

– Para mim tanto faz, mas acho que Pietro precisa de alguém enquanto você esta trabalhando já que nem sempre posso cuidar dele confesso que com ela aqui fica mais fácil.

– Nathan é isso que você acha que espero de você que cuide do seu irmão? – nunca pensei que ele sentisse que tinha a obrigação de cuidar do irmão eu é que deveria cuidar dos dois.

– Não é difícil pai, e eu não me importo sei que você não espera isso de mim, mas ele precisa de alguém assim como Prim afinal ela ainda não aprendeu a amarar os sapatos direito ainda tenho que ensina-la e tem o bebê que vai precisar dos dois acho que seria bom para ele não ficar longe da mãe dele – olhei meu filho e soube que ele tinha crescido rápido demais, fosse pela partida da mãe ou por eu ter falhado e deixando ele ter mais responsabilidade do que deveria.

– Nathan vai ficar tudo bem, não quero que se preocupe com a Katniss ir embora, eu vou fazer meu melhor para que isso não aconteça, apenas não se preocupe estamos bem

Ele concordou com a cabeça e alguns minutos depois escutamos os outros descendo as escadas, Pietro estava como eu e Nathan jeans e camisa branca, Prim vinha logo em seguida um vestido branco simples e Katniss estava espetacular com um vestido também branco realçando a pequena saliência em seu abdômen e sorri, a gravidez havia deixado ela ainda mais linda. Não pude deixar de pensar naquele bebê que eu já amava e em com quem ele se pareceria se herdaria os cabelos e os olhos dela ou se assim como os outros três teria os cabelos loiros.

Seguimos para a praça central onde aconteceria a queima de fogos e encontramos com meus pais, Gale, Madge e Diana ficamos conversando por um tempo antes dos Cartwright se juntarem a nós, quase todo o distrito Doze se reunia para ver os fogos e comemorar a chegada do novo ano.

– Você gosta dela – Gale falou baixo em meu ouvido, estávamos a uma distancia razoável dos outros

– Como?

– Conheço esse olhar, ou melhor conheço você, nesse momento você esta completamente apaixonado pela Katniss embora tente disfarçar para que ela não saiba por conta do contrato – olhei meu irmão por alguns segundos

– Eu devia tê-la chamado para sair – disse simplesmente, eu sabia que aquela resposta era suficiente e que ele entenderia.

– Eu detesto dizer eu avisei, mas eu realmente avisei que a ideia não era boa e que você devia chama-la para sair.

– Eu sei, quer ouvir que você estava certo? – perguntei olhando para minha mulher

– Quero – a voz dele era de divertimento e por um momento me senti novamente com quinze anos.

– Você estava certo Gale, eu devia ter escutado você – o cantor que estava no palco anunciou que começaria a contagem regressiva e o telão do palco começou a contagem de 60 segundos, estava me dirigindo para perto dos demais quando ele me segurou.

– Ótimo, então me escute agora – olhei para ele – O ano esta apenas começando, conserte isso Peeta, conquiste sua mulher, jogue esse contrato fora e seja feliz com a sua família, você merece isso – ele não esperou nenhuma resposta e foi até Madge e Diana.

Fiz o mesmo e me aproximei de Katnnis que estava ao lado dos nossos filhos, Prim pulou em meus braços querendo ficar mais alta para ver os fogos contamos juntos os 10 segundos restantes e quando o relógio marcou meia noite varias champanhes foram estouradas e comprimentos trocados, brindamos juntos então observei Katniss com a taça de champanhe sem álcool observando a pequena bagunça que Gale e Thresh faziam, me aproximei.

– Feliz ano novo – estendi minha taça para um brinde particular

– Feliz ano novo – ela encostou a taça dela na minha e juntos tomamos um gole de nossas bebidas.

– Já passou da meia noite, mas eu desejo a você um ano feliz , cheio de sorte e boas relações* então – me aproximei dela e beijei seus lábios em um beijo doce e cauteloso que ela correspondeu, ainda tínhamos um contrato mas se dependesse de mim nos nós livraríamos dele em breve e assim como fiz quando o relógio marcou meia noite desejei que naquele ano que se iniciava Katniss fosse minha mulher de verdade e que fossemos felizes.

* Algumas tradições de ano novo indicam que beijar a meia noite não é apenas um gesto romântico e traz ao casal um ano feliz, saudável e de sorte além de um ano cheio de afeto e de boas relações com as pessoas.( particularmente estou utilizando todas as tradições para esses dois)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso, bom espero que vocês tenham gostado do capitulo, e que eu tenha conseguido passar um pouco do que Peeta sente em relação ao relacionamento deles.
O capitulo anterior foi o mais comentado até agora e isso me deixou muito feliz, adorei todos os comentários e MPs. Não poderei responder agora mais vou responder todos os comentários e MPs que ainda não foram respondidas até terça. Comentem e digam o que estão achando.
Próximo capitulo teremos o ultrassom do bebê.
Feliz Páscoa a todos.
Beijos até o próximo.