O retorno do Homem de Ferro escrita por Willian Borges


Capítulo 13
Capítulo 13: A batalha


Notas iniciais do capítulo

A batalha infindável contra Galina Nemirovsky continua! Espero que gostem leitores :)



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Mais um relâmpago me atingiu, e esse me jogou contra a parede, e um pouco de concreto caiu em cima de mim. Droga, meu traje ficou ainda mais comprometido, e fiquei bem tonto. Meu campo de visão piorou, e Jarvis trouxe mais “boas” notícias:

Mark II 30% danificada. 27 minutos de energia restante.

– Droga... argh... mas que boa notícia Jarvis! Quer saber? Protocolo arrasa-quarteirão em todas as bugigangas de ataque. Vamos acabar com essa Galina agor... – O Dínamo me interrompeu, e me arrastou pelos ares, me jogou no mar, e lançou mais dos seus mísseis em mim, aumentando o dano total pra 50%.

– Todas as armas equipadas com o programa amplificador.

– Demorou muito! Mas agora, vamos ativar também o escudo defletor. Os ataques dessa mulher estão muito fortes. Preciso me defender. - Emergi da água, e efetuei vários disparos do raio repulsor contra ela. Mas a sra. Nemirovsky estava rápida demais. Até mesmo para os meus repulsores com seu poder de fogo amplificado.

– O que foi Tony? Estou rápida demais para você? Ou será a idade? – Zombava ela.

– Posso ter até 60 anos e ainda assim conseguiria acabar com você e com seus amiguinhos da Hidra.

– Hahahaha! Você fala demais Stark. Está na hora de eu completar minha missão. – Em seguida, ela me atacou com vários relâmpagos, e só consegui escapar por causa de meus propulsores amplificados. Entre um disparo e outro desses raios, usei meus micro-mísseis contra Galina. Lembro-me que essa arma funcionou bem quando enfrentei o barão Von Strucker, quando ele estava dentro de uma armadura maior. Se o traje continuar com o mesmo material... Isso! O dano desejado aconteceu com ela. Uso mais duas levas de micro-mísseis contra o Dínamo. Uma nuvem de fumaça encobriu-a toda, de modo que nem consigo vê-la. Mas o que aconteceu depois de alguns segundos foi um raio disparado contra mim do meio dessa nuvem. Não tive tempo de reação, mas o Escudo defletor funcionou muito bem. O raio foi completamente desviado para outro lugar.

– Ufa. Eu deveria ter ativado esse escudo antes de entrar na batalha. – Galina está com sua armadura bem defeituosa.

– Droga, você desviou do meu raio. – Galina também estava desapontada.

– Na verdade ele foi repelido. Pelo meu escudo defletor. Agora só tenho que tomar cuidado com seus mísseis. E então, ela dá um sorriso irônico e declara:

– E também com meus soldados. – Seus soldados? Tentei entender o que ela dizia quando algo me acerta pelas costas. O impacto é grande, a ponto de minha tontura retornar. Caí como um meteoro, partes do meu traje despedaçando! Parece que fui atingido por outro míssil teleguiado. Mas de onde estão vindo? – Agora você já era! Vou finalizar minha missão! – O Dínamo vermelho dispara um último míssil contra mim.

Mark II 80% danificada. Objeto não identificado se aproximando.

– Jarvis, ejetar agora!! – logo que caí na água (de novo), me separei da armadura. Comecei a nadar desesperadamente pra longe dela para não sentir a explosão, mas apenas um pequeno calor percorreu meu corpo. Não fui ferido, ufa.

Droga, estou sem um traje! Como iria resgatar James agora? O que essa mulher fará com ele, agora que terminou sua missão? Torná-lo um prisioneiro da Hidra? Matá-lo? Esses pensamentos me assustavam. Precisava ficar dentro d’água mais um tempinho, pra ela não perceber que estou vivo. Quando não podia mais ficar sem oxigênio, voltei pra superfície. Não estava longe da mansão, talvez eu consiga nadar até lá. Droga, se eu tivesse mais outra armadura... espera... eu...

– EU TENHO OUTRA ARMADURA! – Exclamo. – Jarvis, você está aí?

Estou com um pequeno mau funcionamento devido à água senhor. Mas ainda posso executar alguns comandos.

– Consegue trazer a Mark I pra cá?

Sim senhor, mas isso levará tempo. Também preciso lembrá-lo que os upgrades na Mark II não foram feitos na Mark I.

– Em quanto tempo ela está aqui?

Se meus cálculos não falham, mais do que o necessário de tempo que levamos para chegar até aqui.

– Não temos todo esse tempo. Traga-a o mais depressa possível aqui. Use o programa amplificador nos propulsores.

Isso reduziria o tempo de energia na armadura para apenas 13 minutos em operação.

­– Não há problema. Mas traga ela aqui o quanto antes.

Sim senhor. – Se eu nadasse até lá, eles me veriam (talvez). Mas ainda era noite. Duvido que estejam atentos a qualquer coisa. Então resolvi nadar mesmo. Logo depois de alguns minutos, comecei a sentir frio. Na Mark II eu estava bem aquecido, mesmo quando estive debaixo d’água. Mas agora minha luta é contra a temperatura corporal, arranhões, pequenos sangramentos e a dor. Tudo isso incomodou bastante. Parei por uns segundos para ver se a Mark estava chegando. Nada. Mas isso me fez pensar em algo:

– Jarvis, mande a armadura voando baixo, pra evitar atenção.

Sim senhor.

Voltei a nadar. Em ritmo cada vez mais lento. Meu corpo estava se cansando, era como subir uma estrada de bicicleta. Uma hora, suas pernas não fazem força suficiente pra avançar, pois não há mais força. Neste caso meus braços, e também minhas pernas, não tinham tal força necessária. Havia uma certa distância da pequena praia que há embaixo da mansão, mas não havia energia para ir até lá. E lentamente, Afundei em minha falta de força.

Fui derrotado pelo Dínamo Vermelho. Talvez ela até tenha razão. Já estou velho demais pra sair por aí bancando o herói. Não fui derrotado por ela. Fui derrotado pela minha própria idade. Galina só me mostrou isso. Meu ego que se achava o invencível, acabou sendo vencido. E agora, toda a minha ingenuidade, tudo aquilo que sonhei com a mente de jovem, sucumbe comigo nestas águas”.

[...]

Acordei. Cuspindo água. Onde estava? Dentro de meu traje, é o que parece. Parecia desligado, talvez sem energia. Mas como fui parar aqui? Quem me trouxe?

– Jarvis, acordado?

Sim senhor. Mark I iniciando...

– Como fui parar aqui? Quem me salvou?

Eu o resgatei senhor, por sorte o achei logo quando estava desmaiando. Logo liberei os tubos de oxigênio pra que pudesse respirar. O senhor dormiu por quatro horas.

– Ah, mas que droga! Galina deve ter escapado, e levado Rhodes como prisioneiro! Se não coisa pior. Eu falhei, falhei, falhei falhei...

Err, talvez não senhor. Há alguma possibilidade de aquele objeto voador não identificado ser quem procuras?

– Mas o que? – Logo avistei algo vermelho, o que parecia ser ela mesmo! E levava alguém algemado (Que só pode ser o James). Só pode ser ela. O Dínamo!!! – Jarvis, quanto temos de energia na armadura?

13 minutos senhor. Armas 100% operantes. Propulsores 100% funcionais.

– Ótimo Ótimo! Vamos concluir o resgate agora. – Ativei os propulsores e voei em direção à ela. Quando Galina me percebeu, eu a acertei com meu raio repulsor e tiro meu amigo das mãos dela – Jarvis, protocolo arrasa-quarteirão nos propulsores agora!

– Tony! Pensei que estivesse morto! – Espantou-se Rhodes.

– Todo mundo pensa isso de mim às vezes. Foi mal pela demora, vou te colocar em um lugar seguro.

– Galina está atrás da gente! Com cara de poucos amigos. Bem poucos.

– Talvez seja fome.

– Só se for fome de matar você!

– Talvez ela não tenha boa aparência.

– E o que vai fazer? Sugerir uma cirurgia plástica pra ela? Anda mais rápido!

– Está vendo aquele cruzeiro ali? Vou te jogar nele.

– Mas o que? Não vai despis... Waaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah....

Voei bem baixo do cruzeiro antes de jogar ele. Agora eu poderia me concentrar nela:

– Para para para para! Parou parou parou. – Ela me obedeceu, e logo perguntou:

– Como sobreviveu?

– Não sabe contar? Eu sou um gato, tenho sete vidas. Já gastei duas, ainda tenho cinco. – A cara de poucos amigos permaneceu. Acho que acertei o raio bem no capacete dela. – Por que não está com o capacete? Não gostou da moldura nova que fiz nele?

– Eu não gosto de nada que você faz. Não sei de onde conseguiu essa armadura, mas vou fazê-la em pedacinhos como fiz com a outra.

– Essa eu pago para ver.


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Notas finais do capítulo

James Rhodes está realmente a salvo? Stark, com uma armadura limitada, vencerá? Acompanhe no capítulo 14



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