Os Seguidores De Anúbis 3. escrita por Nath Di Angelo


Capítulo 11
Uma droga de vida.


Notas iniciais do capítulo

HEY GENTE! Nem demorei dessa vez né?-q.
Galera, eu to HIPER, MEGA, FELIZ HOJE. Tipo recebi os melhor reviews da minha vida no capítulo passado. Então, como agradecimento o capítulo de hoje (que não está tão bom assim, mas é oque tem pra hoje.) É dedicado a linda da YayadePoseidon. OBG FLOR TU É UMA DIVA ~Palmas para ela~ Amo todos os reviews que vcs me amam mas essa moça me enviou quase um capítulo oque me fez chorar.-q.
Então gente. Eu queria mesmo colocar mais drama nesse capítulo, porém, minha cabeça dói e é difícil escrever assim T^T Então me digam se gostaram ou não do capítulo nos reviews e ignorem os errinhos de ortografia, Ok?
Beijos e Boa leitura!



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PDV NATÁLIA.

Meu peito fervilhava enquanto eu tentava sorrir, oque não estava dando certo.

Eu estava na casa dos meus pais em uma visita que decidi fazer de última hora, porém, eu mal conseguia ouvir oque minha mãe tagarelava e mal entendia oque irmão falava comigo. Eu me sentia mal por isso, afinal eu não os via desde o dia do meu aniversário, mas, realmente, eu não estava em clima para visitas familiares.

–Natália?-Chamou papai tirando-me de meus devaneios. Levantei a cabeça em sua direção arqueando as sobrancelhas.-Aconteceu alguma coisa?

–Hã...Não. Só estou pensando, pai.-Murmurei. O mesmo veio até mim tocando um dos hematomas em meu rosto.

–Sinto que está escondendo algo de mim. Parece triste...

–Já disse milhões de vezes que estou bem, pai. E esses machucados são apenas porque me empolguei muito em um dos treinos.-Menti dando um leve sorriso.-Estou bem, sério.

–Deixe sua filha em paz , Rick. Por mais que nós saibamos que tudo oque ela fala é uma grande mentira.-Falou minha mãe, fazendo meu pai comprimir os lábios.

–Mãe.-Reclamei.

–Ah, por favor. Acha que me engana, garota? Te conheço mais que a mim mesma e sei que você não lembraria que tem uma família se não precisasse de algo ou se algo fosse acontecer.-Falou mamãe fitando-me cética. Suspirei passando os dedos entre meus cabelos curtos. Eu não poderia chegar aqui e falar "Oi pais, vim passar um tempo com vocês pois talvez eu morra hoje." mas também sabia que não era certo mentir para meus pais. Mesmo que eu tenha mentido para todos, eu me sentia mal por isso.

–Okay...Eu vim aqui para encontrar com Rakel. Nós vamos sair juntas hoje.-Falei. Oque não era de total mentira.

–Com Rakel? Onde vão?-Questionou papai.

–Hm...Vamos fazer...Coisas.-Murmurei. Lembrando de tudo oque aconteceu hoje de manhã.

~~Flash Back on~~

Abri a boca gaguejando algumas silabas incrédula. Olhei assustada para Max que abriu um sorriso travesso.

–Você, pivete, disse que isso é oque?!-Questionou Kepri se inclinando para frente em seu trono. Mel gargalhou divertida.

–Nós dissemos que encontramos o esconderijo de Kebechet, ou seja, estamos a um passo a frente daquela vaca!-Exclamou Mel dando pulinhos felizes.

–Ah...deuses. Mas...Oque? Quer dizer...Como?!-Perguntei.

–Oh minha filha, somos divos ,Ok? Porque esse tom de incredulidade?!-Perguntou Max franzindo o cenho. Apertei o pedaço de papel em minha mão não acreditando que tudo oque eu precisava estava escrito ali, naquele pequeno pedacinho de papel.

–Para!-Pediu Anúbis. Virei-me para o deus dos funerais vendo-o parado na porta. O mesmo me encarava suplicante.-Por favor, Natália...-Engoli o bolo que se formava em minha garganta ignorando-o com frieza. Infelizmente eu não podia ignorar aquilo, já estava na hora de eu parar de pensar nele e começar a pensar em mim. Eu havia prometido a mim mesma esquecer Anúbis, e eu iria cumprir, mesmo se isso tirasse todo o sentido de minha existência. Já estava na hora d'eu acabar com essa merda de profecia e resolver, de vez, a droga da minha vida, então eu não podia simplesmente ignorar aquele papel

–Desculpe...Mas eu preciso...-Murmurei sem ao menos olhar para o deus chacal. Respirei fundo desenrolando o papel , porém, fui cortada antes mesmo de conseguir ler.

–Natália.-Chamou sr.Rá. Trinquei o maxilar levantando os olhos devagar para o deus do sol.-Não faça isso.

–Como é ?-Perguntei sem entender, ou melhor, não querendo entender.

–Não é certo usar esse endereço dessa maneira. Tudo oque acontece na vida tem uma hora certa para acontecer, e a hora de sua batalha ainda não chegou.

–Quem sabe disso sou eu!-Protestei.

– Isso é o que chamamos de destino, criança. Ler esse papel seria trapacear.

–Trapacear? Se fosse ao contrário Kebechet nem exitaria!-Rebati incrédula.

–Exato. Por isso prove que é melhor que Kebechet, mostre a ela que está a um patamar a cima-Argumentou sr. Rá. Neguei com a cabeça olhando-o sem acreditar. Como ele pode me pedir para fazer isso? Jogar a única chance de me salvar no lixo dessa maneira? Não...Eu não iria aceitar.

Todos no salão me encaravam com expectativa, inclusive Anúbis. Comprimi os lábios negando com a cabeça mais uma vez.

–Eu me recuso.-Murmurei. Sr. Rá ajeitou-se em seu trono, esticando a mão para mim. O deus adquiriu uma expressão severa, olhando-me desafiador.

–Me de o papel agora, Natália. É uma ordem.-Falou. Inflei o peito nem ao menos pensando nas consequências que seria desafiar o deus do sol.

–Nã...-Antes que eu pude-se terminar o sonoro "não" que talvez acabaria com a minha vida, fui cortada por Arthur.

–Natália!-Chamou o garoto urgente. Me virei para ele, sentindo lagrimas de puro ódio queimarem meus olhos. -Dê o papel a ele.-Incentivou cauteloso. Semicerrei os olhos pronta para manda-lo ir para um lugar bem feio quando vi sua mão. O mesmo apontava discretamente para o irmão que segurava, escondido entre os dedos, um outro pedaço de papel. Fixei meus olhos no rosto de Heitor vendo o garoto mexer os lábios devagar formando a frase "Eu tenho uma cópia". Meu coração deu um solavanco e eu quase sorri. Respirei fundo virando-me lentamente para o deus do sol que me encarava impaciente.

–Natália?-Questionou receoso. Deixei meus ombros relaxarem andando calmamente até o deus do sol, depositando o pequeno papel na palma do deus.

–Céus...-Suspirou Anúbis. Virei-me em direção a ele vendo seu corpo rígido se suavizar. Franzi o cenho ainda nervosa dando as costas para o salão.

–Me agradecerá por isso na hora certa, Natália. Você verá.-Ignorei sr. Rá andando até meu exército. Os cinco pareciam discutir, porém, falavam tão baixo que tive que me aproximar bastante para ouvir oque eles falavam.

–Estão loucos, idiotas? Rá deu uma ordem e estão ajudando-a a descumprir!-Exclamou Piatã incrédulo.

–Oque nós poderíamos fazer?! Ela iria ser fulminada de qualquer jeito!-Rebateu Heitor.

–É! Se for pra Natália morrer que seja pelo menos lutando, não dando uma de menina mimada!-Falou Arthur virando o rosto mal-humorado.

–Vocês fizeram bem...-Sussurrei para os dois estendendo a mão. Max deu um pulo assustado, provavelmente nem notando minha presença no local.

–Está doida é? Vai se matar! -Exclamou Max olhando-me incrédulo.

–Por favor, Natália. Pelo seu bem estar...Não desobedeça Rá dessa maneira.-Pediu Piatã.

–Calados ou eu acabo com vocês nesse momento.-Ameacei.-Vamos, Heitor. Me dê logo isso.

–Deuses...Pelo menos nos deixe ir com você!-Falou Mel.

–Não.-Cortei.-Eu vou sozinha...-Heitor fez um biquinho choroso, colocando o papel na palma de minha mão com cuidado. Sorri para ele sentindo uma angustia fixa em meu coração começar a se dissipar.

–Oque vai fazer?-Perguntou Piatã.

–Oque mais? Me vingar. Me deem cobertura, os enrole o quanto puderem.-Pedi enquanto me afastava um pouco do grupo.

–Céus, fique viva!-Implorou Max. Sorri para ele enquanto me aproximava da saída.

–Natália, espera...Onde vai?-Perguntou Nefertum. O deus dos perfumes parecia ser o único a sentir pena de mim naquele lugar, tirando Hórus que me encarava com uma certa dor nos olhos.

–Eu vou pro meu quarto...Me deixem sozinha.-Pedi. E assim sai do salão, pronta para por meu plano em pratica.

~~FLASH BACK OFF.~~

Papai continuava a me encarar desconfiado quando a campainha tocou. Saltei do sofá dando um rápido beijo em minha família, não deixando espaços para mais perguntas. Corri rápido até a porta, saindo e puxando Rakel comigo antes que a garota pudesse falar algo.

–Mas oque...? -Perguntou olhando-me incrédula.-Está com tanta pressa de ir ao Shopping assim?

–Não vamos ao Shopping, Kel.-Parei na frente de um carro vermelho abrindo a porta para minha amiga.-Entre.-A garota olhou-me intrigada, arqueando uma sobrancelha.

–Isso é um sequestro?-Questionou. Revirei os olhos apontando urgente para dentro do carro.

–Entra logo.-Ordenei. Rakel bufou me obedecendo enquanto eu contornava o carro entrando no lado do motorista. Rodei a chave sem exitar, acelerando rapidamente.

–Céus...Onde arrumou esse carro?-Questionou colocando o cinto enquanto eu acelerava cada vez mais.-E desde quando dirige.

–Nefertum me ensinou a dirigir no inverno passado e ah, eu o roubei.-Declarei simplesmente. Rakel me encarou incrédula.-Roubei de Kepri, acredite, não vai fazer falta. Me entendo ele depois.-Acrescentei. Rakel pareceu relaxar um pouco, porém, ainda me olhou questionadora.

–Deuses...Você está estranha, e eu não gosto disso.-Falou. Dei um sorriso de lado, entregando a ela o pedaço de papel que Heitor havia me dado.-Oque é isso?

–O endereço de Kebechet. Estamos indo pega-la.-Falei. Rakel me encarou por alguns segundos esperando ver algum traço de humor em meu rosto, porém, continuei séria.

–Espera...Como é?-Indagou.-Está brincando não é? Diga que está brincando...

–Não.-Respondi.

–Natália, você pirou? Deuses,onde conseguiu isso?!

–É uma longa história.-Falei.-Por favor, Kel. Não estou pedindo para se envolver...Eu só não queria ir sozinha.

–Garota, você é...Louca.-Cuspiu, parecendo ainda não acreditar. Desviei o olhar da rua, olhando para ela.-Céus...Vamos nos foder? Claro, mas vamos lá Natália Ramsés.-Eu sorri pisando mais forte no acelerador. É, Keb...Estamos chegando.

PDV HÓRUS.

Algumas horas haviam se passado desde que Natália sumirá da sala do trono, e eu estava quase infartando. Vi o tamanho da raiva que Natália sentiu ao ter que abrir mão de sua chance de pegar Kebechet e não esperava boa coisa daquilo tudo. Quando Max disse que havia encontrado o esconderijo de Kebechet pude ver uma onda de esperança atingir Natália e outra ainda maior de desespero quando Rá a proibiu de ir. Eu a entendia. Podia imaginar o quanto era terrível sentir sua única fonte de vitória sendo tirada de suas mãos, porém, eu estava do lado de Rá. Também concordava que aquela não era a hora certa para o desfecho final daquela luta. E confesso que não estava nem um pouco preparado para isso.

–Droga...Natália não atende o celular.-Gemeu Nefertum, caminhando nervoso de um lado para outro. Sr. Rá suspirou pesadamente.

–Nefertum, Natália disse que iria para o quarto. Talvez esteja dormindo e não cosnegue ouvir o celular. Acalme-se.

–Sr. Rá estou com um mal pressentimento. Natália não é de sumir desse jeito.-Murmurou o deus dos perfumes batendo o pé no chão.

–Bom, sabemos que para a guerra ela não foi.-Brincou Kepri dando um sorriso sarcástico.

–...Não, não vamos dizer nada!-Gritou Mel chamando a atenção de todos do nada. Max bateu na testa incrédulo, enquanto a menina tampava a boca com as mãos. Os garotos do exército de Rá estavam amontoados no canto do salão e conversavam baixo até o grito de Mel chamar toda a atenção para eles. Rá semicerrou os olhos encarando o grupo que engoliu em seco.

–Não vão dizer oque, Mel?-Questionou o deus do sol.

–Sabe...Sr. Rá...Não é nada importante e...-Antes que Mel pudesse terminar Heitor tomou a frente.

–Natália foi atrás de Kebechet e estamos com medo que ela morra!-Exclamou o garoto aflito. Arregalei os olhos enquanto Anúbis levantava-se rapidamente de seu trono.

–Como é?-Perguntou sr. Rá.

–Ahhhh, desculpe meu sr.! Nós tínhamos uma cópia do endereço de Kebechet e Natália ordenou que dessemos a ela! Pensei que ela iria furar meus olhos com aquelas unhas enormes se eu não a obedecesse!

–E vocês obedeceram?!-Questionou Anúbis, fazendo os gêmeos se encolherem.

–Anúbis, se acalme! São apenas garotos!-Ordenou Osíris, enquanto Rá parecia engolir toda a raiva que sentia naquele momento. Pensei que o deus do sol fosse explodir, ou matar os cinco iniciados que recomeçavam sua discussão.

–Puta que pariu, vocês são uns burros!-Rosnou Max.

–E oque você queria, gênio? Que deixássemos Natália morrer?-Rebateu Arthur.

–Calem-se!-Gritou Rá erguendo-se do seu trono.-Cuido de vocês depois. Anúbis, Hórus e Nefertum. Venham comigo.-Ordenou o deus do sol. Levante-me rápido juntando-me a ele.-Se Natália aparecer aqui a prendam, a amarrem...Só não deixem que ela fuja.-Falou. E assim sumimos em uma fumaça dourada.

(...)

Franzi o cenho imaginando se nós não havíamos vindo pra o lugar errado. A minha frente, uma planície de terra seca e sem vida estendia-se a perder de vista. Nenhuma arvore, nenhum arbustos, nem um ponto de verde naquela imensidão. O sol quente fazia tudo piorar, fazendo gotas de suor escorrerem da minha testa.

–Merda...-Gritou Anúbis socando uma rocha. O deus tremia da cabeça aos pés e suas pupilas estavam dilatadas. Respirei fundo sentindo a raiva do chacal chegar a mim, ficando pronto para segura-lo caso precisasse.

–Deuses, que aquela vadia não faça nada de...-Antes de Nefertum terminar Rá tampou a boca do deus dos perfumes, apontando para um ponto no meio do deserto. Senti meu coração dar um solavanco quando vi Kebechet surgir no meio do nada, cruzando os braços parecendo ansiosa. Anúbis tentou avançar, mas Nefertum o segurou fazendo cara feia para o deus chacal.

–Um...dois...três...-Contou Kebechet alto. Franzi a testa esperando algo acontecer, porém, não houve nada.-Ops...-Um segundo depois de Kebechet terminar um alto barulho soou assustando a todos.

–Oque...?-Comecei mas fui cortado por meu próprio espasmo. Arregalei os olhos enquanto Anúbis berrava quando um carro vermelho que vinha em alta velocidade passou por cima de Kebechet, fazendo a deusa ficar estirada no chão. O carro derrapou metros depois, parando.

–Essa não...-Murmurei. Anúbis soltou-se de Nefertum saindo correndo em direção a filha.-Merda!-Xinguei seguindo o deus. Anúbis escorregou ao lado de Kebechet que pela força do impacto até que não estava tão ruim, porém, a expressão que ela fez ao ver Anúbis me fez querer que aquele carro tivesse a matado.

–Papai?-Questionou Kebechet.

–Keb...Você está...Você está bem?-Perguntou Anúbis. Kebechet riu, olhando irônica para o pai.

–Você...É patético.-Murmurou Kebechet incrédula,olhando enojada para Anúbis.

–Deuses...OQUE FAZEM AQUI?!-Berrou uma voz conhecida. Virei-me em direção a ela vendo Natália parada na frente do carro juntamente com Rakel. Franzi a testa querendo trucidar aquela garota.

–Natália?-Questionou Nefertum incrédulo. Natália trincou o maxilar ignorando o deus dos perfumes. Uma aura dourada envolveu seu corpo.

–Não faça isso, Natália. É a última vez que eu lhe aviso.-Falou Rá. Pisquei os olhos sentindo um briza esvoaçar meus cabelos. Arregalei os olhos vendo que Natália não estava mais perto do carro e assustando-me ao vê-la em cima de Kebechet a poucos metros de mim. Rá negou com a cabeça olhando para Natália como se ela fosse uma criança que precisava ser castigada. Anúbis tentou interferir na luta de Kebchet e Natália, porém, Nefertum o prendeu mais uma vez olhando chateado para Rá. O deus do sol observava tudo como se assistisse a um filme.

–Me solte ,Nefertum!-Berrou Anúbis.

–Eu não posso, Anúbis. Contenha-se!-Respondeu Nefertum.

–Elas vão se matar...Eu não posso deixar isso acontecer...-Murmurou o chacal desesperado.

–Mas que merda!-Gritou Rakel. A garota deu um passo a frente mas Rá a parou erguendo sua mão.

–Não interfira.-Ordenou severo. Rakel engoliu em seco olhando para Natália com pesar.

–Quer surpresa, não?-Questionou Kebechet sorridente. Natália rosnou apertando o pescoço da deusa fortemente.

–Sua desgraçada eu vou te ensinar a não mandar seus malditos deuses hospedeiros atrás de mim!-Gritou. Kebechet riu rodando o corpo, derrubando Natália no chão juntamente com ela.

–Vejo que gostou da visita de Set e Apófis, não?-Perguntou cínica, fazendo Natália tentar ataca-la mais uma vez. Uma adaga surgiu na mão da Ramsés que tentou acertar Kebechet de qualquer maneira. Anúbis se contorcia nos braços de Nefertum e eu não sabia oque fazer. Eu olhava desesperado para Natália a espera de um olhar ou um pedido, mas sabia que ela não iria faze-lo. Apesar do ódio, os olhos de Natália brilhavam a cada golpe que ela tentava dar em Kebechet. Eu via a vontade dela de matar Kebechet e o tanto de si que ela dava ao tentar cumprir essa missão.

–PAREM!-Gritou Anúbis. Kebchet sorriu para o pai tendo o prazer de fazer um corte em Natália diante dos olhos dele. Grunhi tentando avançar mas ,como fez com Rakel, Rá me parou.

–Eu mandei que não...-Antes de Rá terminar Nefertum gritou e Anúbis se soltou.

–Droga!-Gritou o deus dos perfumes, tentando estancar um corte feito em seu peito.

–Anúbis, não!-Gritei mas o deus não pareceu ouvir. O mesmo correu na direção de Natália fazendo Rá arfar, como se esperasse que Anúbis ajudasse Kebechet a matar sua escolhida ali e naquele momento, porém, Anúbis não o fez. O chacal pegou o braço de Natália o torcendo para trás, empurrando-a em direção ao chão e fez o mesmo com o Kebechet mas ao invés de solta-la ele a abraçou sumindo com a deusa em uma nevoá negra. Natália ofegou, piscando perplexa. A mesma pareceu confusa por alguns segundos antes de sua ficha parecer cair. Vi os punhos da garota se fecharem e a mesma socou o chão agarrando a cabeça.

–Ele não...Trair...-Natália parecia transtornada e pude ver a dor em sua voz.-ANÚBIS!-Berrou enfurecida, fazendo cada centímetro de meu corpo se arrepiar. Céus, Anúbis...Oque você fez?


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Notas finais do capítulo

E então galera, me respondam. OQUE O ANÚBIS FEZ? ~TÃ, TÃ,TÃ,TÃ~
hueheueheuhe e então? Oque acharam? Mandem reviews!