Infernal Mind escrita por Érih Grace


Capítulo 4
Peter and hiding the game


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa! Sim, fiquei sem postar nos últimos dias, mas fiquei sem computador, e com preguiça jaskdkj. Vamos ao capítulo de hoje...



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Peter. Peter Johnson. Um garoto bajulado por todas as garotas da escola onde estudava. Ele era popular, mas nunca se fazia de superior aos outros. Ajuda todos e todas, a mãe dela o havia ensinado a ser a melhor pessoa que ele podia. Ele tentava ao máximo conseguir ser o melhor.

— Peter, querido, está na hora de levantar. — A mãe de Peter, Patrícia, disse carinhosamente.

— Bom dia, mãe! — Peter falou, se espreguiçando.

— Bom dia. Filho, você sabe o que tem que fazer não é?! — Peter concordou com a cabeça. — Ótimo, eu e seu pai voltamos semana que vem. Se comporte, e qualquer coisa, você liga para nós, tudo bem?

— Sim, mãe. Fica tranquila, eu vou me comportar! — Peter disse, dando um abraço de despedida na mãe. — Tenha uma boa viajem.

— Obrigada, Peter. Eu te amo, se cuida.

— Também te amo, mãe! — Peter sorriu para a mãe, e viu ela se virar e sair. É, ia ser uma longa semana.

— Bom dia, Peter. O que você quer comer de café-da-manhã? — Alicia, empregada da família disse, assim que Peter entrou na cozinha.

— Panquecas!

— Tudo bem. É melhor você ir se arrumando para a escolha, bonitão! — Alicia tinha 42 anos, era uma segunda mãe para Peter.

— Estou indo, mamãe! — Peter disse, em tom de brincadeira.

Ele voltou ao seu quarto, trocou sua roupa, arrumou a mochila, e desceu novamente para a cozinha.

— Pete — Alicia o chamou. [N/A: Pete é o apelido do Peter] — A Lindsey ligou, e deixou um recado, anotei ele, está pendurado na geladeira. — Alicia serviu o prato de Peter.

— Ah, aquela doida... — Peter falou, lendo o bilhete.

— Você não gosta dela, Pete?

— Não muito... Ela é meio pegajosa, eu já disse que não quero ficar com ela, e ela continua me perseguindo! — Peter falou, bufando.

— Que pena... Ela parece ser uma boa garota... Mas deixe isso de lado, venha comer, e depois vá para a escola, ou você chegará atrasado!

— O.k.

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Violet havia passado o dia anterior na cama, com as cortinas fechadas, e sem olhar em nenhum dos vários espelhos que tinha em seu quarto. Ela estava com medo. Medo de voltar para a escola, e ter que passar pelo que tinha passado no dia anterior. Tinha medo de se olhar no espelho, e ver seu corpo todo deformado.

Tomando coragem, a garota se levantou, e se posicionou na frente de um espelho. Seu corpo estava normal. Ela soltou um suspiro aliviado, e sorriu para o reflexo do espelho.

— Filha, está na hora da escola. — A mãe de Violet falou, sorrindo para a filha.

— Mamãe, eu não quero ir à escola hoje! — Violet falou, com lágrimas nos olhos.

— Oh, querida, eu sei que o que você passou ontem te abalou, mas você tem que seguir sua vida, e eu acho que denunciar aqueles ladrõezinhos seria um alívio, para você... — Victória abraçou a filha.

— NÃO! Eu não quero! Deixe assim, eu vou para a escola! — Violet disse, se afastando da mãe, e secando suas lágrimas. — Me deixe eu me trocar, e eu já desso para ir à escola!

— Primeiro venha tomar café! — Victória disse, preocupada com a filha.

— Não quero, estou sem fome. Na hora do intervalo eu como alguma coisa.

— Tudo bem então, se arrume logo, Ana já deve estar chegando! — Victória falou, saindo do quarto da filha.

Violet colou uma roupa comprida, para esconder os hematomas pelo corpo, e passou bastante maquiagem, para cobrir as marcas roxas e as olheiras, no rosto. Ana entrou toda animada no quarto, sem nem bater na porta. Ao ver Violet toda tristinha, o sorriso de Ana desapareceu.

—Ei, o que aconteceu? — Ana perguntou.

— Nada! Vamos, já está na hora de irmos! — Violet disse, pegando sua mochila.

— Na na ni na não! Você vai me contar porquê de você estar assim! — Ana disse, segurando o braço de Violet.

— Eu estou de TPM, só isso. — Violet sorriu para tranquilizar Ana. — Vamos logo.

— Hm... Vamos... — Ana disse, desconfiada, mas não resolveu mais tocar naquele assunto. As duas foram caminhando até a escola. Ao chegar lá, Ana reparou que Violet estava meio inquieta, mas não deu bola. Greg chegou por traz delas, assustando as mesmas.

— Eia, sou tão feio assim? — Greg falou, rindo.

— Claro que não,seu bobo! — Violet falou, abraçando o amigo. Querendo ou não, Greg era seu porto seguro.

— Bom dia pra você também, Ana! — Greg disse para Ana.

— Bom dia. — Ana disse, seca.

— O que aconteceu com vocês? Por que estão se tratando desse jeito? — Violet perguntou.

— Porquê seu amiguinho é um idiota! — Ana disse.

— Você que é uma retardada! — Greg falou.

— Ei, ei, vocês vão ter que me explicar essa... — Violet foi interrompida.

— Hm, a gorda escrota apareceu! Te devo trinta reais, Amanda! — Angela disse, lançando um olhar de nojo para Violet.

— Quem você pensa que é para falar assim da minha amiga? — Ana disse, encarando Angela.

— Angela Oliveira, prazer! — Angela disse, e suas "discípulas" riram.

— Nojenta! — Ana disse, dando um tapa em Angela, que a fuzilou com os olhos.

— Você me paga por essa, Aninha, e você, — Angela apontou para Violet — é melhor você se cuidar! — Angela e suas seguidoras saíram, deixando uma Violet perturbada, um Greg com muita raiva, e uma Ana confusa e irritada.


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Notas finais do capítulo

Bom, ficou curto, mas prometo que o próximo será maior ;). Espero que gostem.