Dramione-Bring Me To Life escrita por Eileen Ross


Capítulo 17
Olá Harry...


Notas iniciais do capítulo

OLHAAA QUEM VOLTOOOU YEEEY, NÃO ME MATEM, SUMI POR DIVERSOS FATORES, MAS COMO AMO VCS ME ESFORCEI PRA VOLTAR, DESFRUTEM O CAPÍTULO BJUUUS



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Capítulo 17 – Olá Harry...

Naquele instante o tempo havia congelado, pelo menos para Harry Potter. O garoto de olhos verdes estava perplexo, praticamente petrificado. Em suas mãos repousava um pergaminho, meio amassado por suas mãos, que continha uma mensagem de sua Melhor Amiga Hermione.

Harry quase não acreditara na informação contida naquele frágil papel. Ele esfregou o rosto com as mãos deixando o papel sob a escrivaninha para em seguida pegá-lo de novo e lê-lo. Fazia aquilo pela quinta vez naquela fria tarde cinzenta. Mais uma vez surpreso, repousou o olhar verde nas palavras belamente caligrafadas de Hermione.

Querido Harry, depois de tanto tempo sem nos falarmos eu estou cheia de coisas para lhe contar, começando desde quando eu embarquei no Expresso Hogwarts.

Á propósito, como vai? Espero que todos estejam bem por ai.

Creio que você ainda se lembra do abuso que quase sofri por McLaggen não é?

Acho que Gina não te contou tudo sobre isso, então você deve saber a minha versão, a versão real. Bom, antes de aquilo acontecer, eu havia encontrado com Malfoy mais cedo, por sorte ou azar, tivemos que dividir a cabine, porém eu não suportei o seu “bom humor” e o deixei sozinho lá.

Eu vaguei pelo trem até que, distraída, esbarrei em Cormac e você sabe o que ele tentou fazer, mas não conseguiu. Por que Malfoy o impediu. Sei que pode ser difícil de acreditar, mas ele realmente o fez, ele socou McLaggen no nariz! E quando eu o agradeci, ele disse algo melancólico sobre fazer o que é certo.

Sabemos que essa atitude de Malfoy foi um tanto inesperada, até eu admito.

Continuando, após isso, eu descobri que seria uma dos quatro Monitores Chefe, juntamente com Cho Chang, Justino Finch-Flechtley e Malfoy, mais outra surpresa. Não sei por que logo ele tinha que ser Monitor, não acho que ele foi um Aluno Exemplar, talvez Minerva quisesse incluí-lo nas atividades da Escola sabe, não deixa-lo de lado depois de tudo, pois mesmo com o fim da Guerra, ele ainda é rejeitado até mesmo por alguns professores, mas tudo bem.

Acabei tendo que conviver mais com ele, pois fazemos rondas juntos e temos o mesmo Salão Comunal. Na nossa primeira ronda conseguimos ter conversas sem falarmos mal um ao outro, foi uma noite bem agradável eu devo dizer, só não foi melhor por que tive um daqueles pesadelos horríveis, mas este foi estranho, parecia uma espécie de premonição, eu sonhei com algo que tem a capacidade de acontecer e isso me atormenta um pouco, por que não é agradável, mas talvez seja só coisa da minha cabeça. Não se preocupe, Malfoy apareceu e me salvou e é o que importa, tanto no sonho como na realidade, ele me salvou, acredite Harry, ele passou a noite comigo e acredito que ele possa até ter velado meu sono.

Mas no dia seguinte ele agia como se isso nem havia acontecido, o que foi ótimo. E acabamos formando dupla em Poções por que eu dormi demais e me atrasei. Arrecadei pontos pra Grifinória.

Naquele mesmo dia conhecemos o professor de Defesa Contra As Artes das Trevas, ele é até um bom professor, mas tem caráter duvidoso, em sua primeira aula ele falou tanto sobre você e sobre a guerra, que foi inevitável não lembrar tudo, eu acabei tendo algum tipo de crise, não sei, mas saí da sala antes de terminar a aula e fui para a beira do Lago Negro, e Malfoy foi atrás de mim com as minhas coisas, ele me encontrou fragilizada, e ofereceu o “Ombro Amigo” pra mim, e eu falei sobre tudo pra ele, tudo que eu já lhe falei Harry, eu disse pra ele e ele me compreendeu e foi paciente, parece que no fundo ele mudou, mas não quer mostrar. Nos tornamos mais próximos,  ele me trouxe um pouco de vida, me fez rir bastante e me alegrou com ele eu me sinto segura de certa forma, e você pode até não gostar Harry, mas agora eu ando com dois Sonserinos, ele e seu amigo Theodore Nott.

A questão Harry é que eu descobri um Draco Malfoy que ninguém conhecia, compreensivo, calmo, atencioso... E eu sou amiga dele agora, mas nunca esquecerei vocês e espero que não me odeie por isso, mas acredito que todos merecem uma chance afinal, e eu estou dando uma para ele, apesar de no presente momento estar magoada com ele, Gina me disse para não julgá-lo mal, pois ele também tem problemas e eu estou tentando fazer isso.

Eu o beijei Harry, mas acho que ele não soube lidar com isso e nem eu sei por que fiz isso e brigamos e agora parecemos os mesmos de antes, mas lhe peço, não o julgue mal por isso, apesar de tudo acho que ele quer ser alguém melhor e talvez precise de uma chance, então Harry lhe dê essa chance, não o julgue ou talvez me julgue, sei que você não faria isso por mal.

Até logo, abraços de sua querida amiga.

 Hermione.”

 Harry suspirou e tirou os óculos embaçados para limpar. Para ele era incrível que em um curto espaço de tempo sua amiga tivesse passado por tantas coisas. Ele não a julgava mal, pelo contrário, achava sua atitude admirável, pois ela era a que aparentava sentir mais repulsa de Draco. Apesar de tudo, o garoto temia por sua amiga, pois por mais que bom Malfoy se tornasse, ele ainda poderia machucar Hermione. E Harry não queria que a amiga se machucasse mais do que já estava machucada.

Ele não julgava Malfoy e até entendia que o garoto quisesse seguir um rumo diferente de seus pais, mas aparentemente o resto da sociedade Bruxa não acreditava nele e o amaldiçoava.

Eles não entendiam que Malfoy carregava o fardo de seus pais nas costas, mas Harry entendia, e não o julgava.

Harry acreditava no potencial de Draco e acreditava que ele poderia cuidar muito bem de sua amiga, já que ela confiava no loiro, e ele fazia bem pra ela então talvez não houvesse por que rejeitar a relação deles. Hermione só precisaria ser paciente e cautelosa com Malfoy, mas nada, além disso, então não tinha problema.

Recolocando os óculos no lugar Harry pegou um pergaminho e uma pena e começara a escrever uma carta-resposta para Hermione, com seus lábios curvados em um leve sorriso ele marcou o pergaminho com tinta e suas palavras.

“Querida Hermione...”

“Você só sabe que a ama quando a deixa ir, e você a deixou ir...”

(Let Her Go- Passenger)


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