Minha Nova e Velha Estrela escrita por SSS


Capítulo 2
A Verdadeira Verdade


Notas iniciais do capítulo

E ai pessoal, bem vou aproveitar que a minha escola resolveu entrar nessa de greve para post, irei me formar com uns 20, mas vcs irão ter historia, então é isso
Boa leitura :)



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POV Spencer


Ainda lembro que antes de ir embora para sempre o bilhete com o nome verdadeiro da minha mãe, que a Verônica me deu. Nem acreditei quando li aquele nome.


*Flasback on

Antes de sair pela aquela porta escuto minha mãe ou Sr.Hastings segundado o meu braço e me entregando um envelope com dois bilhetes dentro, chamei o Taxi e abri o tal envelope:


‘'Isso é algo que você tem todo o direito de saber, a pessoa que te deixou aqui entregou esse segundo papel com algo que é do seu total interesse''.


Procuro o segundo bilhete, realmente a aparência dele era meio antiga, resolvi abrir logo:


Minha Filha
Se você estiver lendo isso com certeza já saberá da verdade, não quero que ache coisas a respeito do seu ''abandono'', mas se você quiser me conhecer, atras desse papel está o nome da rua onde eu devo estár morando e o meu nome.
Bjs da sua mãe.


Fui direto para o aeroporto com destino a Inglaterra-Londres, não sei exatamente qual era o meu sentimento em relação aquilo tudo, em menos de uma semana minha vida tinha virado de cabeça para baixo, quem eu pensava ser, a vida perfeita que tinhas até mesmo a minhas amigas eram tudo mentira. Eu sempre achei que não me encaixava na família Hastings, mas ai ser adotada ou pior ter sido deixada na porta de alguma casa por ai, como ela sabia que eu seria bem cuidada, bem vou poder tirar essas duvidas com a mesma.


Sair dos meus pensamentos quando o avião estava pousando.


– Londres que me espere- disse assim que entrei no avião.


Antes de ir para o tal endereço passei num hotel qualquer para descansar a viajem e principalmente esfriar minha cabeça para uma conversar que prometia.
Acordei e percebi que já tinha escurecido, olhei no relógio e já era umas 19h00min, respirei fundo, me levantei e como era inverno em Londres procurei a roupa mais quente que eu tinha na minha mala, uma blusa vermelha de manga com uma calça jeans e um sobretudo branco e uma bota também vermelha. Chamei um Taxi e pedi para ele me levar no endereço que estava escrito no papel.


– Motorista já estamos perto?- pergunto pela milésima vez, percebo a cara de irritação dele.


– Turistas... -Sussurro ele com um ar esnobe


Olho pela janela e vejo que o motorista acaba de entrar num lugar lindo, cheio de arvores que chega a ter cheiro de natureza, percebo o Taxi parando, pago e saio. Meu Deus que casa era aquela. (http://4.bp.blogspot.com/_1Wf45CK4_fQ/TCoAHhE5-3I/AAAAAAAAAAk/Xa4ochqcwVo/s1600/fotos-de-casas-de-luxo-mans%25C3%25B5es-luxuosas-3.jpg)

Nunca em todos os lugares que eu ia quando era uma Hastings se compara a essa casa.

Tomo coragem e vou andando até a porta, mas não sem reparar o quão lindo era aquele jardim, assim que chego naquela grande porta de madeira toco a campainha. Quem abre a porta é uma mulher, alta, loira, usava um uniforme e pela sua expressão seria era a governanta.


–Se você veio aqui vender biscoitos não estamos interessados- Disse a mulher já fechando a porta.

Na mesma hora a seguro - Não Sr, estou aqui para ver uma pessoa- percebo os olhos dela percorrendo o meu corpo de cima a baixo, isso me irrita, o que será que tem de tão interessante com a minha roupa.


– Acho que você bateu na casa errada- Ouvi-a dizer terminando de me analisar.
– Eu queria falar com a Sr. Cavendish.


– Bem ela está ocupada vai ter que esperar- Falou já saindo.


Pelo o que analisar devo estar na sala de visitas, onde tem dois sofás que aparentavam ser super confortáveis, uma lareira que esta acessa, mas o que mais me chamou atenção foi um foto de duas pessoas em cima desse lareira, ambas eram morenas, uma aparentava ser mais velha com um sorriso encantador, com um olhar penetrante, a outra, era excessivamente parecida comigo, tinhas os meus olhos, a minha boca, a única coisa que tínhamos de diferente era o corte de cabelo, já que ela estava de franja. Fiquei tão hipnotizada com aquilo que nem ouvi quando entraram na sala.


–O que a jovem dese...- antes dela terminar me virei-... Spencer é você? Filha?- Pergunta ela sem aproximando e me abraçando, com um turbilhão de coisas passando pela minha cabeça e a imagem daquela foto, acabei não consegui abraçar de volta.


–Como você cresceu, está linda- Pode sentir a emoção na voz dela- vem senta aqui- Ela aponta para o sofá, me sento.


–Bom se você esta aqui é porque finalmente Verônica ti contou a verdade, acredito?- Percebo o tom diferente na sua voz.


–A verdade... Claro, que me abandonaram na porta da casa dos Hastings- Finalmente consigo falar algo com certa irritação e vejo nessa hora a expressão dela mudar.


–Abandonaram?- Ela se levanta, percebo que suas expressão aparentava uma certa raiva- Então foi essa historia que contaram, realmente Verônica sempre sendo o mais baixa possível- Sim, ela está com raiva.


–Sim abandonaram, como um objeto qualquer na porta de pessoas QUALQUER- minha irritação começava a aumentar, só de lembrar-se das palavras do meu pai.


–Eu nunca abandonei você, jamais faria isso com qualquer pessoa, ainda mais um filho- Falava andando de um lado para o outro- Qual foi a historia que contaram para você?


–Que me acharam na porta de casa- Fala aquilo me dava calar frio.


–MENTIROSOS!!!!-Grita- Você quer realmente saber a verdade ou achar que eu iria ter coragem de fazer isso?


Aquele pergunta me fez sentir medo, se não me abandonou o que aconteceu?
–Claro.


–Quando eu conheci sua mãe aparentava ser uma mulher seria e até mesmo com muito dinheiro, isso foi na minha primeira ultra numa clínica na época que estava grávida, na verdade ambas estávamos grávidas de 5 meses. A nossa amizade foi uma coisa tão rápida que ninguém conseguia acreditar que tínhamos acabado de nos conhecer e tudo que tinha a ver com bebês fazíamos juntas, desde comprar uma meia, até escolher a cor do quarto ou termos os nossos bebês no mesmo dia. Ela aparentava ser uma pessoa mais nervosa do que eu e conforme o tempo ia se passando mais nervosa ela ia ficando, mas ela sempre brincava e dizia que pelo tamanho da minha barriga comparando com a dela com certeza eu teria gêmeos- Então aquela foto... - Me deixa terminar- me calei- Chegou o dia termos os nossos bebês, o dela era um menino chamado Ben... -Ela deu uma pausa senti a tensão na voz dela- Uma semana antes do parto nós estávamos conversando sobre o bebê dela que tinha parado de se mexer... O bebê nasceu morto foi uma coisa que chocou a todos, ninguém sabia como dar essa notícia para ela, foi uma coisa triste e louca ao mesmo tempo- Ouvi aquilo tudo me fez senti um pouco de pena da minha mãe ou da pessoa que eu pensava ser a minha mãe.


–Você está inventando- Digo isso já me levantando.


–Não estou e tenho provas, só me espere terminar de contar- ouço me sentando de novo- Verônica uma mulher tão forte que nada a abala essa e a do presente, a que eu conheci quando essas coisas ocorreram só falto se matar. Eu ganhei o bebê uma hora depois dela, aquela brincadeira virou verdade e realmente eram gêmeas, duas meninas lindas e idênticas, uma se chamava Santana e a outra Samantha- Quando ela terminar essa parte minha cabeça da outro giro, meu Deus tem outra ''eu'' por ai- Sua mãe soube do nascimento dos bebês pelo meu marido Richard, ele conta que não ouve nenhuma reação da parte dela, eu não fiquei nem uma hora com vocês... - outra pausa senti que ai vinha bomba, mas deixei ela continuar- Eu nem sei como ti contar isso, preparei um texto a anos, você sabe que sua mãe é a pessoa muito influente.


–Sim e como- Pensei alto demais- Bem, eu até hoje não entendo como ela conseguiu, mas ela mexeu no sistema do hospital e fez parecer que você tinha morrido ao invés do filho dela, eu sei que gêmeos são fraquinhos, sei também que não cheguei a completar nove meses certinhos, mas ai acontecer isso nunca, vocês nasceram saudáveis... - outra pausa, ela que antes estava de frente para mim, se levanta fica de costa e pelo som que ouço estava chorando- Eu perdi você, pedi para ela, naquela época eu não tinha dinheiro, muito menos fama nacional que dirá internacional- agora ela se virou chorando- eu fiz tudo, tudo que podia para provar que você era minha e não dela, mas foi em vão, eu apenas fiz um pedido para ela, que foi a carta que você leu.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Sugestões? Críticas?
Espero que tenham gostado hehe



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