Pov Emily

Acordo sentindo uma braço envolta da minha cintura abro os olhos e encontro MINHA Spencer dormindo como um anjo, nem acredito que ela me trouxe aqui, muito menos que dormimos. Resolvo acorda-la mesmo achando lindo ela tão serena assim.

– Acorda amor- Digo me virando e dando um selinho nela.

– Não mãe, a senhora nunca vem me acorda- diz ela de olhos fechados.

– Spencer, precisamos ir- digo isso e dou um selinho mais demorado quando tento me afastar ela aperta mais minha cintura e aprofunda o beijo.

– Prefiro quando você me chama de amor- ela diz abrindo o melhor sorriso que eu já vi- Diz de novo.

– Amor, amor e amor- digo dando um selinho em cada palavra- Mas é serio, temos que ir, sei que sou maior de idade, mas moro com a minha mãe e devo satisfação a ela- digo me levantando.

– Sei como é isso, Dona Victoria vai me encher quando eu chegar- ela se levantando e se ajeitando- Pronto vamos? Ela estende sua mão para mim.

– Claro- e entrelaço nossos dedos. Sei que não somos namoradas e querendo ou não isso me incomoda um pouco, não poder chama- lá de MINHA namorada ou pior chama-la de minha amiga, às vezes fico insegura de dar o próximo passo e está indo muito rápido e estregar com isso que temos que estou amando ter. Entramos no seu carro e resolvemos que passaríamos na minha casa primeiro e depois na dela por causa da distancia.

– Chegamos- Só agora percebo que fiquei o caminho todo em silencio e só agora ouço sua voz.

– Vamos... Entra comigo- Olho para ela pela janela- minha mãe vai querer rever você- digo e ela continua num estranho silencio- Tudo bem- digo triste- espere aqui, volto já...

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Pov Spencer

Essa noite foi muito especial com a Emily, mas tem uma coisa que ninguém nem vocês sabem que pode fazer minha felicidade com a Emily ir por agua abaixo, odeio ter que escolher entre família e Amor. Estava tão ligada nos meus pensamentos que nem me liguei muito no que a Emily falou ou fingi não ouvir quando ela mencionou sua mãe. Sou tão idiota, o que me deu, mas e se a Pam não gostar de mim e quiser nos afastar, mas se bem que será bem pior ela descobrir que estou aqui e não fui falar com ela, aonde eu fui me meter meu God, mas faço tudo por essa morena até enfrentar a mãe dela. Saio do carro indo em direção a porta tocando a campainha.

– Bom Dia senhora F.- digo nervosa tentando ser educada.

– Para com essa formalidade toda garota, eu vi você crescer, me chame de Pam e entre logo- diz ela com um sorriso que me lembrou de certa morena.

– Obrigada- Sou muito lerda mesmo, desde quando agradecemos quando alguém nos deixa entrar em sua casa. Estou tão nervosa que minhas pernas ganharam vida própria.

– Spencer acho melhor você subir, porque aquela -lá demora quase duas horas naquele banheiro- Diz ela no balcão da cozinha picotando alguma coisa que eu não consigo definir.

– Okay, senh... Pam- digo me levantando e começando a subir, mas antes me viro e encaro a sala que foi o "palco" da nossa primeira vez. Quando chego no correndo que da para o seu quarto percebo a porta aberta e quando chego consigo avista-la e na hora perco o meu ar... Ela estava de lingerie de costas para a porta procurando uma roupa em seu armário. Vou me aproximando sem fazer barulho e a agarro por trás fazendo a pular de susto.

– Nossa Spencer, isso não vale quase morri aqui- diz ela com a mão no coração depois de ter me empurrado.

– Desculpe Emily, apenas não resistir ao olhar essa bundinha linda e convidativa- Falei sem querer e quase morrendo por isso e na hora que falei ela se olhou, corou e correu para o banheiro e voltou com um roupão de... Vaquinha? Não resistir e cai na gargalhada.

– O que é tão engraçado?- Diz ela irritada.

– Primeiro não tem nada ai que eu já não tenha visto e segundo um roupão de vaquinha Emily, quantos anos você tem? 10- digo rindo e logo recebo uma traviceirada- Ai doeu, não gosto dessa namorada agressiva- digo e percebo que falei besteira, olho para ela que me encarava- Qu... Quer di... Dizer- agora que me enrolo toda, sendo burra como sempre- quer saber espero você no carro- Falo e saio praticamente correndo indo para o carro e em menos de 10 minutos ela chega linda com aquelas pernas de fora entrando no carro e sentando do meu lado.

– Tá tudo bem? Ela pergunta me olhando.

– Claro está tudo ótimo- digo sem olhar para ela- e Emily minha mãe acabou de me mandar uma mensagem me pedindo para almoçar fora com ela- Paro e me viro para olha-la - Tudo bem pra você almoçar com a minha velha? Pergunto preocupada.

– Claro que não Spencer, vai ser muito bom- diz ela e mesmo depois de eu ter dado partida no carro ela ainda me encarava- Pare esse carro agora!!- ela praticamente grita e freios bruscamente olho para ela assustada- Encosta, por favor- encosto no acostamento.

– Você está doida? Pergunto me segurando para na gritar.

– Sim, estou completamente doida por você e agora principalmente para fazer isso- Ela diz soltando o cinto, sentando no meu colo e me dando um beijo de tirar o folego de qualquer um e beijando meu pescoço já começando a me deixar acesa, quando de repente ela se afasta e volta para o seu lugar.

– O que foi isso?- digo tentando normalizar minha voz.

– Que eu sou maluca, doida e alucinada por você e que não gosto de climas com que eu amo- diz olhando nos meus olhos e segurando minha mão.

– Desculpe por ter fugido da sua mãe... Mas fiquei com... Medo- Falo essa ultima palavra num sussurro.

– Spencer Hastings com medo- diz rindo.

– Você conhece a Spencer e está na hora de conhecer a Samantha- digo isso olhando bem naqueles olhos maravilhosos dela- Por mais que eu queira mais beijos, estou com fome e com uma madame me esperando, que por sinal é minha mãe e deve estar fula da vida comigo- volto a ligar o carro- Podemos?

– Claro- Diz apoiando sua cabeça no meu ombro.

Chegamos ao restaurante que minha mãe já estava nos esperando.

– Mãe!!- digo indo abraça-la e recebo um beliscão no braço- Ai!! Doeu.

– E pra doer mesmo, você some e nem avisa- diz e só ai ela repara que não estou sozinha- Olá Emily- diz indo na direção dela e dando dois beijos.

– Olá senhora D.- diz Emily.

– Não me chame de senhora, me sinto uma velha, vem vamos sentar- nos sentamos, Emily do meu lado e a minha mãe de frente para gente.

– Desculpe senh... Victoria, a culpa foi minha- ouço Emily dizer e pelo tom da sua voz percebo o seu nervosismo.

– Que nada Emily, a Sam já é maior de idade sabe o que faz, só pelo menos avise, sou mãe me preocupo com ela- diz me olhando.

– Okay mãe, chega disso, to bem, to viva e com fome- digo chamando o garçom.

Almoçamos todas juntas, não posso negar que amei ver essa interação entre as duas.

– Filha vou na frente porque está quase na hora dos meus remédios- ela se vira para Emily- Emily foi um prazer almoçar com você- diz se levantando e saindo.

– Nossa sua mãe e muito maneira, quando a vi pela primeira vez a achei tão seria- diz agora olhando para mim.

– Minha mãe? Seria?- digo rindo- Isso porque você nunca a viu bêbada e hilariante.

Ficamos uns 30min conversando, quando resolvemos ir para minha casa.

– Nossa que ótimo, minha mãe foi com o meu carro- digo num tom irônico.

– Para de drama, vamos de taxi- diz ela chamando um taxi- eu pago- agora ela ri.

Quando chegamos na minha casa não ha deixo pagar o taxi mesmo ela falando no meu ouvido que tem condições de pagar calo sua boca com a minha num beijo calmo antes de entrar na minha casa.

– Mãe!! Cheguei- grito e percebo um silencio deve ter ido dormi como sempre.

Olho para o chão e vejo duas malas rosa que eram muito parecidas com as da...

– Samantha meu amor, senti sua falta- diz uma loira me abraçando e me beijando, fico sem reação, só me afasto quando ouço a porta atrás de mim bater.

– Me larga- digo empurrando ela- Emily me espere!!- grito correndo em sua direção. A puxo pelo braço- Emily, meu amor foi ela que me agarrou- digo chorando, estávamos uma de frente para outra agora- Por favor... Fale alguma coisa,

– Por que... Porque você não se afastou- ela diz chorando.

– Ei, olhe para mim, eu amo você, ela é passado- digo limpando seu rosto- eu não me afastei porque fiquei surpresa, não esperava vê-la tão cedo- digo a fazendo olhar para mim- Me perdoa, por favor? Pergunto sorrindo de lado.

– Só se você me der um beijo bem melhor do que o daquela mulher deu em você- Ela fala com um biquinho.

– Só se for agora- digo a agarrando e a encostando na arvore e a beijo, um beijo calmo, mas com raiva da parte dela.

– Então você me troca por essa dai mesmo- ouço a voz de Laura bem atrás da gente.

– Essa dai não, minha namorada, a única pessoa que eu realmente amo e amei na vida- digo me virando e apontando para ela.

– Namorada? Para você já teve gosto melhor- diz ela agora olhando para a Emily- Ela sabe Samantha? Que isso que vocês têm, está com prazo de validade.

– Laura... Cale a boca!!- grito.

– Você continua a mesma covarde de sempre- diz- eu estou indo porque acho que vocês tem muito que conversar.