CAPITULO 11

P.O.V APOLO

Eu estava tão feliz, nada poderia me desanimar durante algumas semanas, desde aquele dia que a ruiva aceitou meu pedido de namoro eu ando o mais gay possível.

Fazia um mês que estávamos namorando (as escondidas),mas estava tudo bem.

Enfim, eu seguia diretamente agora pro meu almoço e parei bruscamente ao ver uma cena que não me deixou feliz, que dizer não deixaria ninguém feliz.

Artemis, minha Art. Sendo abraçada por aquele ser. O moreno lá a abraçava por trás e ela sorria ao sentir as mãos deles passeando pelas minhas cinturas. É minhas.

Pigarreei e eles me olharam.

–Desculpe atrapalhar, mas não podemos ter contatos assim dentro da empresa.

A ruiva assentiu e saiu dos braços deles, já ele revirou os olhos e pegou umas pastas em cima da mesa. Hey eu posso te demitir querido.

Já não bastasse eu ter que agüentar ele todo dia, ainda tinha que dar em cima dela.

Profissionalismo Apolo, profissionalismo Apolo. –Minha consciência disse.

Revirei os olhos e sai dali, indo em direção ao escritório.

Planejávamos uma festa em comemoração aos 3 anos de empresa e pelo sucesso já conseguido. Selecionamos alguns cantores novos para cantar e eu teria que escolher as músicas.

O resto dia foi o puro tédio, ao fim do expediente sai pela garagem, e estacionei o carro a umas três quadras do escritório e esperei a ruiva.

Quando ela entrou revirou os olhos e eu dei partida.

–Precisava daquela drama todo?

–Não era drama, apenas estava cuidado do que é meu.

–Seu? Não sou propriedade privada. –Ela disse e desfez o coque enquanto parávamos no sinal eu afrouxei a gravata e olhei pra ela.

–Você quer ir lá pra casa?

Ela deu de ombros.

–Tanto faz.

...

Estacionei o carro na vaga e desci sendo acompanhado pela ruiva, pegamos o elevador e paramos no meu andar, entrei em casa jogando meu terno em cima da mesa e tirei os sapatos, olhei pra ruiva e ela desabotoava alguns botões da blusa.

–Acho que tem alguma blusa sua aqui. –Disse e ela assentiu entrando no quarto.

Deitei no sofá e esperei ela sair.

–Apolo, não achei nenhuma blusa minha e peguei essa sua tudo bem? –Levantei o olhar e lá estava ela, vestida lindamente em uma das minhas blusas sociais, a blusa era azul e ia até o meio das suas coxas –que ele havia tirado a saia-

–Tudo bem. –Respondi. –O que vamos fazer?

–Não sei. –Ela aproximou-se de mim sentou em cima da minha barriga. – O que você ta assistindo?

–Nada. –Levantei as mãos por seus joelhos e subi até as coxas, ela sorriu pra mim e eu sentei a beijando.

–Apolo... –Ela disse. –Hey... –ela suspirou.

Desci os beijos para seu pescoço e mordi ali, ela suspirou e virou-se de frente pra mim, minhas mãos abriram os botões da blusa dela, e eu tirei lentamente e beijei seu colo, ela segurou meus cabelos e me prendei ali, suspirei e ela se arrepiou.

A ruiva foi com a mão para a minha blusa social branca, abriu os primeiros botões e sorriu pra mim, levantei com ela em meu colo e a deitei no chão, ficando em pé.

–Vai fazer um stripper pra mim?

–Sim.

Ela corou e sorriu.

Terminei de tirar a blusa e joguei em cima dela ao que ela sorriu, abri o zíper da calça social que estava usando e olhei pra ela, ela sentou e ficou esperando pelo o que eu ia fazer, sorri e me joguei sobre ela que riu, beijei o seu pescoço, e mordi ali, abri os botões da blusa que ela usava jogando em algum lugar, ela usava uma lingerie azul que contrastava perfeitamente com sua pele branquinha.

Levantei sua cintura ao que ela agarrou minha nuca, abri o sutiã e o puxei pra frente, ela riu no meu ouvindo e mordeu ali, a deitei novamente, beijei seu seio, depois o outro e por fim desci os beijos pela sua barriga, ela suspirou e colocou a mão na minha nuca me puxando pra cima, sorri e a beijei. Ela mordia meus lábios e eu agarrava suas coxas.

Quando o ar se fez necessário, a ruiva subiu em cima de mim, e me deu um selinho, segurei em suas coxas e ela sorriu me fazendo apertá-las, beijou meu pescoço e depois foi descendo beijos pelo corpo, suspirava a cada mordida que ela dava em cada “gominho” da minha barriga.

Eu não agüentei mais, e a virei pra cima de mim, beijei a mais uma vez e tirei a calça social que já me incomodava a algum tempo, colei meu corpo com o dela e beijei sua boca, a ruiva começou a corresponder, mas parou rápido, franzi o cenho e a olhei, seus olhos estavam abertos espantados, ela respirava com dificuldade.

–Artemis você está bem? –Perguntei e ela me olhou e depois pro meu corpo em cima do seu. –Art? Amor você está bem?

Ela não respondeu, apenas saiu de baixo do meu corpo, eu não pude reclamar quando ela pegou a blusa que estava jogada no chão e correu pra dentro do banheiro.

[...]

P.O.V Artemis.

Coloquei aquela toalha na boca tentando abafar meus soluços, agradeci mentalmente por Apolo não ter vindo atrás de mim, como explicaria a ele que... que, oh droga, nem eu mesma poderia falar aquilo depois de tanto tempo, meus pensamentos voavam, eu levantei em um tropeço e me olhei no espelho, cabelo despenteado, olhos inchados, abri lentamente a blusa e olhei mais uma vez aquela cicatriz, aquela horrível cicatriz abaixo do meu ventre.

Fechei os olhos e lavei o rosto, sentei no chão perto da porta e não ouvi nenhum barulho. Arrumei a blusa e abri a porta devagar olhando diretamente pra sala,vi apenas as costas de Apolo em frente a geladeira, respirei fundo e fui até ele.

–Desculpe... –Disse e ele se virou, olhando pra mim e sorriu.

–Tudo bem, se não está pronta eu espero. Não precisava chorar. –Ele levantou meu rosto e limpou as marcas de lágrimas com a ponta do polegar.

–Eu... Desculpe. –Disse e o abracei.

Ele apenas acarinhou minha cabeça, eu ouvi as batidas de seu coração por algum tempo, até que ele me pegou no colo e levou até a cama, me deitou e me embrulhou, em seguida entrou debaixo das cobertas e sorriu pra mim, entrelaçando nossos dedos.

–Temos exatamente 2 horas pra dormir. –Ele disse e me deu um selinho. –Não se preocupe ruiva.

Sorri e o abracei, deitando minha cabeça sobre o ombro dele.

–Obrigada.

–Que isso, agora vamos dormir temos muito o que fazer mais tarde.

Assenti e dormir, ouvindo as batidas de seu coração.

[...]

P.O.V Apolo

Eram exatamente duas e meia quando meu telefone começou a tocar freneticamente, alguém me mata por colocar David Guetta como toque do celular? Não, okay então. Olhei aquelas letrinhas brilharem no celular. “Alice” o que essa criatura quer? Atendi.

–Oi.

–Apolo?

–Sim.

–O senhor demorará muito a voltar?

Olhei pra ruiva deitada em minha cama.

–Talvez sim. Algum assunto muito importante?

–é... Sim.

–Hm... Eu chego ai em alguns minutos.

–Tudo bem, obrigada. –Desliguei e joguei o celular em algum canto da cama, fazendo a ruiva abrir os olhos e sorrir pra mim.

–Aconteceu alguma coisa?

–Não sei.

Ela sorriu e levantou, indo procurar suas roupas que estavam em uma das gavetas do meu guarda-roupa, observei ela pegar uma saia que ia mais ou menos até o joelho, blusa branca e os sapatos pretos que ela usou pela manhã. Às vezes ela deixava algumas roupas aqui, por talvez ela vir pra cá todas as tardes comigo. Pegou uma lingerie preta e sorriu pra mim, escondendo-as em baixo do roupão, eu sorri de lado.

–Espero que isso seja pra mim e não pra um tal de Rafael.

–Na verdade não é pra nenhum dos dois.

Abri a boca e ela sorriu.

–Idiota. –E pegou o roupão,levando as roupas juntos. –Vou tomar banho.

–Okay. –Disse e ela sumiu pelo banheiro.

[...]

Entramos conversando animadamente no elevador, a uma distancia razoável.

–Porque sempre que estamos aqui ele estão também? –Minha ruiva perguntou.

–Boa Tarde também Artemis. –Poseidon falou rindo. –Opa... casal.

–e você e minha irmã? –Ela perguntou.

Poseidon coçou a nuca.

–Ela é difícil, mas não impossível, deixe-me ir. –Poseidon falou e saiu.

–Cuidado com as câmeras. –Hades disse saindo também em seguida.

Eu corei.

–Hey, Afrodite vai da uma festa a fantasia, ta afim de ir?- Perguntei e ela mordeu o lábio.

–Tudo bem. – E as portas do elevador se abriram.

Encontrei Alice mexendo impaciente em um dos papeis em cima da mesa, ela me olhou e sorriu apreensiva.

–Aconteceu alguma coisa? –Perguntei.

–É... sim.

Assenti e entramos na sala, deixei a maleta jogada em cima da mesa.

–Sente-se.

–Melhor não.

–o que aconteceu?

–Vou falar rápido... Apolo preciso ficar algum tempo fora da empresa.

–Aconteceu alguma coisa?

–é sim, eu conheci um rapaz e enfim, eu estou grávida.

A olhei incrédulo.

–Hm... okay.

–Quanto tempo?

–Umas três semanas.

–Tudo bem, eu coloco alguém em seu lugar até lá.

Ela assentiu e mordeu o lábio inferior saindo, me joguei na cadeira passando as mãos pelos cabelos. Porque tinha uma coisa dentro de mim que dizia que aquilo não era verdade?