Minha vida em hogwarts II escrita por Yang Mi
Notas iniciais do capítulo
Oi gente, eu iria postar ontem, mas ontem eu tava quase morrendo de febre e não deu, so sorry.
Bom proveito, bjs.
Acordei chorando, olhei em volta e eu estava soando frio. Minha boca estava cortada e seca, provavelmente, eu teria a mordido forte a começará a sangrar. Coloquei minhas mãos em meu rosto e ele estava seco, com lágrimas secas.
Levantei da cama, olhei para a cama de Grazy e ela dormia igual a um anjinho, pena que ela não é assim rá, rá.
Fui até o banheiro, lavei meu rosto. Peguei uma toalha molhada fina e passei por meus lábios, sem querer a enfiei onde estava à ferida, no mesmo momento eu me olhei no espelho e vi flashspassarem por minha cabeça.
– Está menina é filha de um ser repugnante - Falou uma voz de um mulher que eu não reconheço.
Ali estava eu, nos braços de minha mãe. Olhei para ela, e ela chorava.
– Ele não é esse ser que você pensa - Falou em soluços.
A mulher veio um pouco mais para perto da minha mãe, e pegou sua mão.
– Minha filha, você vai sofrer se a deixa-la viva! Mas... Eu não posso fazer nada, a vida é sua - Falou a mulher vencida, e assim sumiu.
Minha mãe caiu no chão e começou a chorar e só chorar. Eu estava assustada, fui até minha mãe e coloquei minha pequena mão em seu rosto.
– Eu nunca deixarei que façam algo de ruim á você. Mim desculpe, meu anjo. - Minha mãe falou.
Eu só posso estar ficando louca, sonhos constantes, humor mudando rápido, tudo isso e mais coisas... Meu Deus, o que eu fiz?
Terminei de lavar minha boca. E olhei-me no espelho. Eu havia mudado, eu não tinha mais um sorriso radiante que eu tinha. Expulsei tais sentimentos da minha cabeça, e voltei ao quarto.
– Eu escutei algo vindo do banheiro - Grazy falou ao me ver sair do banheiro.
Eu balancei a cabeça, fui até minha cama e sentei-me.
– Acho que já está na hora de você me contar o que está havendo, não? - Falou sentando ao meu lado.
Suspirei.
– Eu não sei o que está havendo, Grazy. Eu não sei. - Falei tentando conter as lágrimas.
– Então porque mudaste? Você não é mais a mesma, tá parecendo até aquelas pessoas loucas depressivas - Falou.
Esta menina tem cada coisa, viu.
– Eu não sei, eu já falei, porra. - Falei.
Ela pareceu se lembrar de algo, e sentou a frente de mim, no caso, no sofá pequenino que tinha a frente da minha cama.
– VOCÊ QUER BRINCAR NA NEVE? - Gritou cantando ''angelicamente'' - UM BONECO QUER FAZER?
Eu comecei a rir, e logo um sorriso apareceu em meu rosto. Ela riu e eu também.
– Vai dormir, antes que algum monitor venha aqui e brigue contigo. - Falei rindo.
– Com nós duas, né fofa - Falou com se fosse óbvio.
– Não era eu que estava gritando. - Falei baixo.
Ela deitou em sua cama, e eu também. Quando estava preste a dormir, ouço uma coisa.
– Mia, você quer brincar na neve? - Falou e logo dormiu.
Eu ri e logo fiz o mesmo, dormi.
[...]
Acordei com um travesseiro em meu rosto, logo o tirei e vi que Grazy já estava arrumada, e com um outro travesseiro em sua mão e preste a jogar em mim. Ela jogou e eu desviei.
– O QUE FOI? - Gritei.
– CREDO, ESTAMOS QUASE ATRASADAS, ANDA, VAI SE ARRUMAR - Gritou de volta.
...
Estávamos indo tomar café da manhã. Entramos no salão, e logo sentamos na mesa da Lufa-Lufa! Olhei ao redor e nada de Draco aparecer. Comecei a comer, quando vi ele chegando com Pansy Parkinson com as mãos enroladas no pescoço da minha serpente.
– Mia... - Grazy me chamou.
Fingi que não ouvi e me levantei da mesa. Peguei minha varinha, e fui até a mesa da Sonserina.
– Pansy, querida! - Falei a cutucando.
A estúpida estava quase beijando o meu Draco e ele não fazia nada. Ela virou-se com um sorrisinho, e logo que me viu, desmanchou o sorriso.
– Whiteness - Falou engolindo em seco, mas sem perder o sorrisinho.
Eu nada fiz, apenas a encarei com raiva, olhei para Draco, ele me olhava assustado. Pansy ao em vez de se soltar dele, deu um selinho nele, Draco quando recebeu o pequeno beijo se espantou e quase que a batia.
– VOCÊ TEM PROBLEMAS, GAROTA? - Me estressei.
O salão toda virou-se para mim.
– Eu? Não, porque, queridinha? - Falou dando um sorrisinho de ter vencido.
Mim estressei, e saquei minha varinha. Apontei para ela, e só ouvia Grazy dizer ''Não faça, isso'' E eu ignorando, e Draco com cara de jumento.
– Alarte Ascendare - Falei e assim Pansy subiu e caiu no chão.
Eu fiquei sem reação, eu não sou dessas... O máximo que téria feito era fazer algo menos grave.
– Amy... - Draco falou sem reação e surpreendido.
Eu corri do salão, e fui direto para o meu dormitório. Tranquei as portas, e fiquei sentada na cama, pensando no que eu acabo de fazer.
Uma carta apareceu em minha escrivaninha e eu a peguei. Estava escrito o seguinte:
Srta. Whiteness. Fiquei sabendo do acontecido... Venha até a minha sala, imediatamente.
Diretor: Alvo Dumbledore.
Eu fiquei sem reação, será que vou levar uma detenção?! Eu nunca fiz nada para sequer ir a sala do diretor.
...
Cheguei á sala do diretor, e ele pediu para que eu entrasse e me sentasse na cadeira.
– Diretor, entenda... Não foi porque eu quis, ela me deixou com raiva – Falei tentando me explicar.
Ele fez um gesto para que eu calasse a boca, e assim eu fiz.
– Este problema, eu já resolvi... Amélia, o que eu quero falara para você é outra coisa. – Falou colocando as mãos em cima da mesa.
– Do quê? – Perguntei curiosa.
Ele balançou a cabeça, e tentou achar as palavras, pelo menos foi o que eu entendi.
– Você vem tendo sonhos estranhos? – Perguntou-me.
Eu desconfiei. Como ele sabe? Só eu, somente eu sabia disto. Eu olhei em seus olhos e vi uma coisa que nunca havia visto, uma coisa chamada: Confiança.
Eu fiquei estática e sem ter o que falar.
– Vou levar isto como um sim, pode ser? – Perguntou-me.
Eu balancei a cabeça. Eu sou uma idiota.
– Você pode me falar com quem foram os sonhos? – Perguntou.
Eu tomei coragem para falar, e suspirei vencida.
– Eu não sei bem, senhor – Falei e ele assistiu – Enfim, a maioria é de um homem e minha mãe. Eu sei o nome do homem...
Ele fez um gesto como se dissesse “Continue” e eu obedeci.
– O nome do homem é Tom. Eu só sei isto. – Falei por fim.
Ele se assustou com que eu disse e pareceu lembra-se de algo. Eu fiquei ainda mais curiosa e tomei coragem para perguntar o porquê dele querer saber disto.
– Diretor, porque a curiosidade? – Perguntei desconfiada.
– Amélia... Acho melhor você ir para a aula. – Falou se levantando.
Entendi que era para que eu fosse embora, e assim fiz.
Fui para a aula de poções, e quando entrei vi que todos estavam lá, menos eu.
– Entre – Falou o professor novo, depois pergunto o nome dele para Grazy.
Vi que era aula com a Sonserina com a Grifinória, e claro a Lufa-Lufa. Olhei para Draco, ele parecia longe... Mas, também que seja.
– Está poção é a poção Amortentia – Falou segurando um frasco – É a poção de amor mais poderosa que existe.
Eu olhei e logo o professor mandou alguém explicar melhor. Eu estava tão desinteressada por já saber o que era que nem ouvi meu nome.
– Senhorita Whiteness, poderia nos explicar melhor? – Falou me chamando.
– Ahn... Tá bom – Falei vencida - É a poção do amor mais poderosa que existe, podendo ser facilmente identificada pelo brilho perolado, pela fumaça em espiral que solta e pelo seu cheiro que varia de pessoa para pessoa de acordo com o que a atrai – Falei, eu tinha decorado isso de um livro de poções.
– Ah, parabéns, Whiteness! Que tal fazer uma demonstração? Diga qual o cheiro que sente – Falou.
Esse velho só pode ta de brincadeira. Olhei para Draco que logo ficou interessado e fui ver a poção.
– Eu sinto cheiro de menta, pimenta, canela, madeira... – Esse era o cheiro de Draco, pelo menos é o que eu sinto.
– Muito bem, Srta. Whiteness! 5 pontos para Lufa-Lufa. – Ele falou e eu sorri.
...
Tínhamos que prepara a poção de Morto-Vivo e se fizéssemos corretamente ganharia a poção de Felix Felicis. Peguei meu caldeirão e fiquei em uma mesa. Logo ao meu lado estava Draco e eu o ignorava. E na frente, Harry.
– Amy... – Draco me chamou.
Fingi não escutar e continue a tentar fazer a poção, Harry fazia perfeitamente.
– Amy... – Chamou-me Draco um pouco mais alto.
Eu o ignorei de novo.
– Porra, Amélia! – Draco pegou minha mão com raiva.
– Ai! O que é Malfoy? – Perguntei sem nenhum interesse.
– Eu quero falar com você – Falou.
– Aí, depois a gente conversa. – Falei voltando a fazer a poção.
No final quem ficou com a poção, foi Harry. Batemos palmas, menos é claro... A Sonserina.
Estava saindo da sala junto de Grazy, quando lembro que esqueci um livro na sala.
– Grazy, eu vou pegar o livro que esqueci na sala, já volto. – Falei e ela assistiu.
– Vou te esperar – Falou sentando-se em um banco.
Fui até a sala e o professor não estava nela... Estava apenas uma criaturinha verde lá dentro.
Peguei meu livro rapidamente sem fazer barulho e quando ia saindo alguém puxou meu braço. De novo não.
– O que foi? – Falei.
– Eu disse que queria conversar – Falou.
– Eu disse que a gente iria conversar – Falei me virando para ele.
– Quando? – Perguntou irônico.
– Quando bem me der na teia. – Falei.
– Teia? Teia de aranha? – Falou rindo ironicamente.
– Haha! Nossa, muito engraçado, agora tchau serpe... Malfoy – Falei tentando me soltar dele.
Ele me apertou mais ainda e me colocou em seus braços, saiu correndo comigo nos braços dele.
– Me solta – Falei em ordem.
– Não – Falou.
– Eu não estou com tempo para brincadeirinhas, Malfoy – Falei enquanto ele não parava de correr.
Ele nada disse e parou. Finalmente. Ele me desceu de seus braços e percebi que estávamos em um lugar estreito.
– Draco... O que você quer? – Falei.
– Eu quero me explicar – Falou colocando seus braços na parede e assim me prendendo.
– Ah... Pode falar – Falei tentando me conter para não agarrar ele.
– Amy, eu não fiz aquilo por querer, a verdade é que Pansy me “tortura’’ desde do 3° ano, e hoje ela é meio que minha amiga. Mas Amy, eu te amo e nunca a deixaria, entenda isso por favor. – Falei olhando em meus olhos.
Eu vi sinceridade nos olhos de Draco e fiquei pensativa. Eu pensei umas 3 vezes, e cheguei a uma conclusão: Draco Malfoy é o homem mais idiota do mundo, mas sabe... Eu tenho uma queda por idiotas.
Eu nada disse, apenas o beijei. O beijei com se fosse a primeira vez. Um beijo delicado e no pedido de esculpas, afinal nós dois havíamos sido idiotas.
– Eu te amo, meu amor – Falei o dando um beijo na bochecha.
– Eu amo você, também – Falou olhando-me.
– Eu tenho que ir, agora – Falamos juntos.
Rimos, e cada um seguiu seu caminho. Eu teria aula de adivinhação agora. Eu não sei, mas eu tenho um bloqueio nesta matéria.
Cheguei na sala e vi Grazy sentada em uma mesa, assim que me viu, me chamou.
– Desculpa te fazer esperar, houve alguns imprevistos... – Falei com vergonha.
– Sei... Imprevisto, em? Safadinha... – Soltou rindo.
Eu coloquei a mão no rosto para não mostrar que eu estava corada.
– Ih... Lá vem a doida! – Falou Grazy se referindo a professora.
– Credo Grazielly, respeito menina! – Falei.
A professora falou algumas “loucuras” lá, e logo a aula se acabou. Tivemos mais algumas aulas, até que a hora do almoço chegou.
Eu e Grazy fomos almoçar, e logo vi todos olhando-me estranho. Ai, esse povo não esquece anda.
É claro, Amélia... Foi hoje de manhã, querida.
Minha consciência me perturbou. Ignorei os pensamentos e comecei a comer.
Meu braço começou a arder. Não pode ser, de novo não!
A marca negra, tinha se tornado residente em meus braços desde de um tempo atrás. Ela ardia muito, e eu não podia fazer nada.
Comecei a ignorar a dor e começar a comer, comer, comer, é o melhor para poder crescer. Coisas bestas, como está começaram a surgir em minha mente!
– A dona aranha subiu pela parede - Cantei sem noção do que estava fazendo.
– Veio a chuva forte e a derrubou - Cantou Grazy.
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