Anything You Need escrita por sweet writer


Capítulo 2
Chegadas & Mudanças


Notas iniciais do capítulo

Ooooooiii people!!!
Bom, eu disse que postaria um capítulo dia sim e dia não, but eu postei um capítulo ontem e antes de dormir tive várias ideias, o capítulo estava praticamente pronto, então hoje de manhã quando eu acordei liguei o computador para escrever a história, não aguentei esperar até amanhã! hehe

Essa capítulo é enorme gente! é muito grande mesmo! eu me empolguei escrevendo, isso sempre acontece, se acostumem, eu sou muito detalhista! hehe
To quase atrasada para ir pra escola e hoje tenho a prova de um livro que nem li, mas quem liga?... vou dar uma lida antes o.O
Enfim, espero que gostem do capítulo e mesmo que eu morra de vontade e ja esteja com tudo pronto amanhã eu não vou postar um capítulo novo! ;) vou ser legal com vocês! ><
Espero que gostem amoras!



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POV. Ally

Caminhando até meu pai consegui perceber que ele estava realmente diferente, vou ser sincera, ele estava mais gordo, estava quase sem cabelo, usava uma blusa social, calça jeans e uns sapatos beges bem simples, da ultima vez que o vi ele estava mais jovem, óbvio, e se vestia melhor, seu cabelo era castanho idênticos aos meus e ele não era tão gordo assim, eu não sabia com o que ele trabalhava, nunca perguntei a minha mãe mas também não sei se ela saberia me responder. Ele continuava a olhar para os lados tentando me encontrar, resolvi acelerar o passo ficando em fim, frente a ele.

– Oi, pai! – falei e ele abriu um grande sorriso ao me ver –

– Ally? Meu Deus Ally! Como esta diferente! Não te reconheci! Olá queria! Que saudades!

– O senhor está muito diferente também desde a vez que nos vimos! Também senti saudades, pai! – pode ser um pouco estranho mas mesmo que eu fosse pequena quando o vi na ultima vez, eu realmente sentia falta dele, de ter um pai ao meu lado. Durante minha vida toda minha mãe foi meu pai também, mas, ás vezes, quando me batia alguma curiosidade sobre meu pai eu perguntava para minha mãe, pelo que ela disse ele é um homem bom, trabalhador, tinha bom senso de humor e era um grande pai! É claro que eu queria conhece-lo melhor! –

– Como cresceu! Você esta uma mulher linda! – disse ele me chamando para um forte abraço que, claro, eu não recusei –

Nos soltamos e ele me ajudou um as malas, fomos andando até o carro e durante o trajeto ele me perguntava coisas sobre minha vida, sobre Seattle e até mesmo sobre minha mãe. Chegamos no carro, ele abriu o porta-malas e colocou todas as minhas bagagens lá dentro, abri a porta do carro e sentei na frente ao seu lado, claro que não podia ficar sem música, não é? Então logo liguei o rádio e me deparei com o Justin Timberlake tocando, como eu disse anteriormente no avião, ele é um dos meus artistas favoritos, minha música favorita dele era Mirrors, a exata que estava tocando naquele momento.

E vocês ainda perguntam se eu comecei a cantar? Lógico!

Cause I don't wanna lose you now

I'm lookin' right at the other half of me

The vacancy that sat in my heart

Is a space that now you hold

Show me how to fight for now

And I'll tell you, baby, it was easy

Comin' back into you once I figured it out

You were right here all along…

Assim que meu pai entrou no carro me ouvindo cantar ficou me olhando e logo colocou o cinto de segurança que, por sinal, eu não havia posto, então tratei de coloca-lo também.

– Filha, gosta de Justin Timberlake? – ele perguntou olhando para mim, ligando o carro –

– Sim, gosto muito! – falei voltando a cantar –

– Sua voz é maravilhosa! Já pensou em cantar? – fiquei um pouco confusa sobre a resposta, eu realmente gostava de cantar mas é a primeira vez que alguém elogia a minha voz – tirando a minha mãe, é claro – e não vou mentir, já pensei sim em cantar, mas não consigo olhar para um palco, sinto minhas pernas ficarem totalmente bambas, começo a tremer como se estivesse com frio ou pior que isso e travo de olho à multidão que poderia estar na minha frente. Não conseguiria nem se tivessem apenas 3 pessoas me olhando cantar. Eu tinha um pânico enorme do que chamam de Palco.

– Obrigada pelo elogio pai, mas não acho que cantar seja minha praia. – é obvio que eu iria mentir, todos sabem que amo musica de todos os jeitos, mas não queria que meu pai ficasse me fazendo perguntas sobre o assunto, não gosto de falar sobre meu pânico! –

– Pois eu acho que pode ser sua praia sim! Você se daria muito bem em um palco! – ouvi aquela palavra sair de seus lábios com um tom de lentidão, como se ele tivesse falado “palco” bem devagar, mas é claro que isso é uma coisa totalmente da minha cabeça.

– Não pai, pode ter certeza de que não... – falei mais como um sussurro, não sei se ele ouviu, provavelmente não, o rádio anda estava ligado e mesmo se ele tivesse escutado o que eu falei, ele não quis responder mas eu com certeza achei melhor assim. –

Meu pai foi diminuindo a velocidade do carro até estar estacionado em frente ao shopping de Miami, saímos do carro, o que eu achei bem estranho por que pensei que ele me levaria para casa e não para um shopping e mais estranho ainda que ele simplesmente fechou o carro sem pegar minhas malas. Eu não sabia o motivo de estarmos ali mas resolvi não falar nada.

Atravessamos a rua e entramos no shopping, fui seguindo meu pai que parecia andar em uma única direção, chagando na praça de alimentação entramos em uma loja que ficava ao lado com os letreiros enormes escrito “Sonic Boom”, parecia ser uma loja de músicas. Não posso negar que não fiquei encantada com a quantidade de instrumentos que estavam lá! Tinham muitos, muitos mesmo dos mais variados tipos e sons, eu conhecia a maioria deles.

– Filha, bem – vinda! – disse meu pai, o olhei um tanto confusa –

– Hã? – foi a única coisa que conseguiu sair pela minha boca naquele momento. –

– Eu trabalho aqui, é isso que eu faço, vendo instrumentos musicais de todos os tipos, não é o maior sucesso do Shopping, claro, mas é a única loja de musica que tem aqui, tem dias que são mais movimentados que os outros mas não temos também uma grande quantidade de venda dos produtos, algumas pessoas compram quando precisam, um violão ou uma guitarra, é o que os jovens mais escolhem aqui na loja. Tem alguns adultos que vem também, mas normalmente só para olhar ou comprar algo para o filho. Do mesmo jeito gosto muito do que faço e de onde trabalho, para mim esse lugar é muito valioso. – senti um ar orgulhoso saindo à voz das suas palavras –

– Nossa pai, é realmente uma ótima loja, tudo organizado e exposto no mais perfeito estado, o senhor deve ser um homem muito trabalhador e cuidadoso mesmo! Imagino como esse lugar deve ser importante para você. – olhei atentamente para os instrumentos que estavam ao meu lado – Guitarra e o baixo fazem um som ótimo sabia pai? É uma combinação incrível, o som parece ter um tom mais animador do que os outros instrumentos tem uns com os outros. – falei, puxando outro assunto para nossa conversa –

– Entende de instrumentos? Eu disse que você seria ótima no palco! – ele sorriu de canto para mim – Fico feliz que tenha gostado da loja, eu queria falar com você sobre ela, por isso te trouxa aqui.

– Pode falar pai... – o olhei fixamente nos olhos esperando que ele dissesse o que queria –

– Sei que agora sua vida mudará muito, daqui dois dias você já começa uma escola nova, conhecerá pessoas novas, lugares novos e coisas novas, mas, pelo que sua mãe me falou, você estuda de manhã, não é?

– Sim, e chego em casa na hora do almoço. Em Seattle o sinal de saída tocada 11:30 da manhã. Eu chegava em casa por volta do 12:00.

– Ótimo! Seu horário de ir e voltar da escola é uma das únicas coisas que não mudará aqui, então, contudo, gostaria de saber se você não poderia me ajudar com a loja depois da escola, pegar um horário da tarde para trabalhar aqui comigo. Eu pensei em trabalhar da hora em que você vai à escola a hora que você volta da escola, depois você toma conta da loja durante a tarde enquanto eu faço o resto dos meus compromissos e descanso um pouco. Você fica na loja da 12:00 às 18:00, depois disso fechamos a loja e vamos para a casa. Dia seguinte mesma coisa. Rotina diária. O que acha?

Não acredito que ele estava realmente me pendido para trabalhar em sua loja no meu tempo livre! Mas, claro que eu terei que aceitar, afinal ele é meu pai e por muito tempo ficou sozinho, ele precisa mesmo de descansar, afinal, eu não iria fazer nada mesmo a tarde toda, qual problema teria? Se caso eu tivesse algum compromisso, o que é claramente raro para alguém como eu, eu poderia avisa-lo que não iria poder tomar conta da loja naquele dia então ele cobriria meu turno. Não vejo nenhum mal ou problema nisso. Não sei por que não aceitar.

– Claro pai! Ajudo sim!

– Não se preocupe filha, também vou pagar à você 300,00 reais mensais pelo seu trabalho e a sua ajuda, se eu pudesse, com certeza te pagaria mais, mas infelizmente tenho que usar o resto do meu dinheiro nas despesas de casa!

– Tudo bem pai, nem precisava de me pagar! – CARAMBA, além de tudo ele iria me pagar, mesmo eu sendo sua filha! Só não sei onde eu ia usar aquele dinheiro que ele me daria mas acho que posso juntar os 300,00 reais todo o mês guardando para uma coisa mais útil, como minha faculdade, por exemplo ou quando eu tivesse uma coisa realmente importante que precisasse do dinheiro. –

– Agora, acho que já podemos ir para casa! Não é? – ele deu um sorriso que pude perceber ser sincero e alegre para mim–

– Sim, vamos!

Saímos do shopping, atravessamos a rua e entramos novamente no carro, meu pai dirigia enquanto eu olhava pela janela alguns lugares da cidade, tinham muitos prédios realmente lindos e grandes, também tinham várias casas pelo caminho, ao nosso lado esquerdo tinha uma praia que naquele dia não estava tão movimentada, dava para ver um sol radiante se juntando a brisa do mar, tinham várias árvores na frente da praia e pelas calçadas, era realmente lindo, tinham restaurantes não muito cheios, tinham poucas pessoas na rua também, o que facilitava minha imagem, os adolescentes andavam de skate pelas ruas e algumas meninas andavam juntas entrando em várias lojas, era sábado e muitos não trabalhavam, mas quem trabalhava parecia estar tendo um ótimo dia, os vendedores, funcionários, representantes e outras pessoas mostravam um grande sorriso no rosto, quem não trabalhava estava provavelmente descansando ou passeando por algum lugar, também não tinha aula de sábado então puder perceber maior quantidade de adolescentes em algumas esquinas em grupos ou em um parque que tinha ali perto.

A cidade era muito bonita, tentava imaginar diante daquela paisagem como seria aquele lugar a noite, o quão iluminado e mais surpreendente ainda, era muito diferente de Seattle, que não tinha nada disso, ou melhor, não tinha a maioria.

Finalmente chagamos à casa do meu pai, não sabia se ele havia se mudado ou se era a casa de sempre, não consegui reconhecer a entrada, tinha um gramadinho dos dois lados, no meio havia pisos de porcelana unidos em uma única direção, reta, que levava à porta da casa, em cima do gramadinho do lado esquerdo era a garagem, onde meu pai tinha estacionado o carro. Ele tirou minhas malas de lá de dentro e me entregou a chave, abri a porta e foi aí que tive certeza de que era sim a mesma casa.

Meu pai entrou com as minhas malas enquanto eu dava passos lentos olhando cada detalhe da sala aos quartos, a sala continuava a mesma de sempre, um sofá bege aconchegante, uma televisão de plasma simples embutida na parede, uma pequena estante que dentro guardava alguns livros que aparentavam ser bons, alguns CDs antigos, também tinham uns DVDs que pareciam ser bem velhos mas não me importei com isso, as paredes tinham um tom de cinza bem clarinho, acho que ele escolheu essa cor pelo motivo de o sofá e a estante serem brancos, dando mais luxo à sala, fazendo combinarem em uma perfeita mistura de duas cores. A cozinha ficava ao lado direito da casa, nela todos os armários eram embutidos mas agora sua cor era vermelha, a parede não era pintada e sim coberta por azulejos brancos com alguns desenhos de frutas, tinha uma pequena mesa na entrada da cozinha, ela era branca e tinha apenas 3 cadeiras, no meio da cozinha havia um tipo de mesa um pouco maior e mais alta feita de granito, a mesma pedra era usada para fazer a pia, ao lado direito da pia havia um escorredor para colocar a louça depois de lavada, ao lado esquerdo da pia mas em um lugar um pouco mais distante havia uma fruteira e um pano de prato estendido. Era realmente organizado. Ao lado esquerdo da sala ficava a varanda onde não tinha quase nada, apenas uns produtos de limpeza e peças de roupa em pequena quantidade, tinha também uma maquina de lavar roupa lá mas não estava trabalhando naquele momento. Ao meio da sala havia uma escada não muito extensa que levava para os quartos que ficavam no andar de cima, subi até lá e caminhei para o lado esquerdo abrindo uma das portas que estava atrás de mim, lá tinha um banheiro bem simples, fechei a porta e abri a outra que agora estava à minha frente, lá era o quarto do meu pai, tinham armários embutidos e um criado-mudo cheio de papeis, pastas e um notebook em cima, sua cama era de casal, em sua janela havia uma cortina que estava aberta deixando a luzo do sol entrar, tinha um tapete também que parecia ser bem macio, era quase tudo bege com alguns tons de branco, deixando o quarto com um tom agradável.

Fechei a porta e abri a outra que ficava ao lado, na porta havia a letra “A” em rosa, deduzi que aquele era meu quarto e que meu pai já havia preparado tudo para mim, e eu estava certa, ao abrir a porta fiquei encantada. Bem à minha frente havia uma cama de casal com um edredom rosa escuro cheio de flores com um tom de rosa mais claro, eu tinha dois travesseiros brancos que tomavam conta da cama inteira, meu armário também era embutido e tinha uma cor de rosa delicado, uns adesivos de borboletas e flores em perfeita harmonia, eu tinha um tapete igual ao do meu pai dos dois lados da cama de cor rosa, meu piso era de madeira, assim como o de toda a casa, menos a lavanderia e cozinha não tinham o mesmo piso, era piso de lajotas brancos, eu tinha um abajur em cima de um criado-mudo também branco com um relógio em cima, no teto tinha a cor branca e uma luz bem forte que parecia ter um tom de amarelo, minha parede era rosa claro e delicado, eu tinha uma estante á minha frente com um notebook de capa rosa e uma luminária, tinham também gavetas e uma cadeira Giroflex também rosa, tinha um tapete branco fofinho em baixo da estante caso eu quisesse colocar o pé, tinham canetas coloridas lá também, com canetinhas e alguns cadernos de capa dura com imagens de flores, borboletas e corações, de novo, rosa. No meu quarto também tinha um banheiro, era todo branco, tinha azulejos com desenhos de boquinhas como se alguém tivesse passado batom rosa e beijado cada azulejo da parede, tinha um grande espelho lá também, tinha um armário que dava base à minha pia e nela haviam algumas gavetas, as puxei vendo que tinha algumas maquiagens (delineadores, sombras, lápis de olho, base, pó, blush, iluminador, rímel, batom e alguns pincéis) o que me surpreendeu bastante por que homem nunca tem paciência para compras de garotas, não é mesmo?, tinha também uma caixinha com escovas de dente e ao lado uma embalagem com várias pastas de dente, na gaveta de baixo havia um secador de cabelo e um pente, havia uma porta no meio de forma quadrada como se tivesse sido tirada de um armário, a abri e vi que ali tinham algumas toalhas de rosto, sabonetes, shampoos, condicionador, creme para cabelo, papel higiênico e enxagua-te bocal.

Fechei a porta do banheiro e vi que à frente da minha estante havia uma cortina enorme e estava fechada mas balançando por causa da brisa do vento, não era algo forte mas sim gostoso, a abri me deparando com uma janela grande e aberta me dando vista de frente para praia, uma vista realmente linda.

Parecia até um sonho de tão perfeito!


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Chato? Bobo? Entediante? Ruim? Legal? Bom? Normal? Reviews reviews reviews reviews!
Espero que tenham gostado! (:
Até sexta-feira amoras!



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