Dracocídio (versão descontinuada) escrita por Luiz Fernando Teodosio


Capítulo 7
7º Assimetria - Fé e Descrença


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal. Tenho que dizer que tive algumas dificuldades em relação a este capítulo, pois tive que reescrever algumas cenas durante a revisão. Portanto, é possível que ele oscile um pouco durante a leitura, já que algumas partes foram mais revisadas que outras. Ainda assim, espero que desfrutem da leitura. :)



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7º Assimetria

Fé e Descrença

Não era a primeira vez que Seph Dracomir era chamado atenção por desobediência. Já havia levado duras reprimendas após render-se ao ímpeto aventuroso de fugir da mansão para passear em Nidavil. Mas, agora, pela intensa rigidez estampada na face do pai, sentado à cabeceira da mesa na sala de refeições, percebeu que seu último ato desregrado era de uma gravidade muito maior e, consequentemente, com um castigo mais contundente.

Na sala também estavam Myriel, que o delatara, sua mãe, que pouco antes lhe dirigiu breves e amenas palavras de censura, e a tia Rosa, portadora de uma carranca aborrecida — e assustadora com aquele coque nos cabelos — que não perdeu tempo em explodir palavras exaltadas a Boris.

— Irmão, esse menino desobediente ousou ver o dragão mais uma vez. Ficou bem claro para todos nós que não devíamos rever o filhote até que ele crescesse mais um pouco. E, ainda assim, Seph se atreveu a roubar a chave do cavaleiro de fogo para entrar no porão. — Rosa, com um olhar de desprezo, avaliou o jovem Myriel. — Aliás, como pôde deixar algo tão importante com alguém tão imaturo a ponto dele ser roubado por uma criança? Poderia ter dado a chave a mim. Eu com certeza…

— Já chega, Rosa! — repreendeu Boris, a voz forte retendo as palavras na boca da irmã e empurrando-as de volta em um visível movimento na garganta. — Eu confiei esta segunda chave apenas aos que são capazes de seguir à risca os horários de visita ao dragão. Acredite quando digo que uma pessoa comum não suportaria a vontade de descer ao porão tantas vezes ao dia. E tenho certeza que você, minha irmã, não conseguiria se controlar, ao contrário de Derick e Myriel. Mas não se sinta tão constrangida, há alguém muito pior que você, a ponto de querer roubar a chave.

Seph sentiu olhares sobre ele, mas não os retribuiu, apenas olhou para as frutas, bolos e bebidas sobre a mesa. Não compreendia essa regra estúpida de manter-se longe do filhote até ele alcançar a idade de coroação, que, segundo havia compreendido, seria o dia sagrado de revelar o ressurgimento do deus dragão ao resto do mundo, e isso levaria alguns meses. Seph não se importava com essa veneração, que afasta de todos justamente o que está sendo venerado, desejava apenas uma aproximação, um singelo e mútuo contato entre seres distintos.

— Querido, e se Seph for o portador da chave? — sugeriu a mãe. — Se ele respeitar os horários à risca, e tenho certeza que o fará, isso irá controlar a ansiedade dele e não teremos mais problemas a esse respeito.

— O quê? Ficou louca, Catarina? — rebateu a irmã, prendendo o riso. — Se o garoto ficar com a chave, ele não sairá do porão.

— Não se o obrigarmos a ter disciplina.

— Bobagem — desdenhou a tia Rosa — O que temos de fazer é mandá-lo a Sabino. Ele o obrigará a escrever cópias exaustivas até a mão não aguentar, todos os dias da semana, pelo mês inteiro.

Enquanto a mãe e a tia debatiam, Seph torcia para o pai ceder ao pedido. Quase murmurava um “por favor, por favor”, mas a coragem para dizê-lo se arrefecia diante do rígido olhar paterno. Então, a opinião de Myriel, quieto desde o início do debate, se sobrepôs:

— O garoto não mudará de ideia não importa a intensidade do castigo. — A discussão fraterna esmoreceu, e todos passaram a ouvi-lo. — Na verdade, isso irá alimentar ainda mais o desejo dele de roubar a chave para ver o dragão, como se isso pudesse recompensar os sofrimentos de sua punição. Eu… concordo com a Drei Catarina.

A tia Rosa, injuriada, voltou-se para o irmão, a quem pediu ouvir a voz da razão, ou seja, a opinião dela. Mas Boris não proferiu nenhuma palavra, apenas alisou a barba tão negra quanto seus cabelos curtos; parecia reflexivo. Em seguida, se levantou, caminhou rumo à saída da sala, e, pouco antes de deixar o lugar, disse ao cavaleiro:

— Myriel, continue mantendo a chave do porão. — Essas palavras jogaram o coração de Seph dentro de um rio em um dia de geada. — Mas, a partir de amanhã, é Seph quem terá o trabalho de alimentar e cuidar do dragão. Ele sabe os horários em que terá de pegar a chave e, claro, devolvê-la a você depois. — Enganara-se. Fora um mergulho em um dia quente.

O cavaleiro de fogo assentiu, olhou para o garoto, pediu para visitá-lo em seu aposento logo após a alvorada, e depois saiu da sala. Tia Rosa correu atrás do irmão, aborrecida pela decisão tomada, na vã esperança de fazê-lo mudar de ideia. Já sua mãe apenas lhe deu um sorriso, e Seph retribuiu com um sorriso ainda mais largo, pois fora ela a responsável por esse desfecho.

Sozinho na sala, Seph explodiu de felicidade e deixou um rastro desse sentimento com vivas e risadas quando correu de volta ao quarto. Apaixonou-se por todos os segundos que antecediam a possibilidade de ele ser amigo de um dragão. Era a sensação efêmera nos sonhos noturnos transformada em algo duradouro na realidade. Boris dissera a Myriel para deixá-lo visitar somente a partir de amanhã. Mal podia esperar…

Naquela noite, a ansiedade provocou sonhos. Havia apenas um único dragão, pequeno e esverdeado, e ele parecia falar a língua dos homens. Proferiu um nome peculiar, um sussurro que acompanhou o sonhador de volta à realidade.

Ao acordar, Seph notou uma sombra negra projetada sobre o carpete. Seus olhos acharam um homem de costas para ele, observando os traços de um dragão desenhado na parede. A capa escarlate e os cabelos loiros foram o bastante para identificar o escudeiro do comandante dos cavaleiros de fogo.

— É uma bela decoração — aprovou Myriel. — Quando era garoto, o sacerdote de minha cidade confidenciou-me que a mansão dos Dracomir era ricamente adornada por imagens de dragão, que seus quartos ostentavam os sonhos de uma criança maravilhada por esses deuses… Eu desejava muito ter um quarto como este. Mas tudo o que havia no meu era uma cama de palha e uma janela com vista para uma montanha de cumes nevados. — Myriel andou até a beirada da janela e continuou a resgatar suas lembranças: — Um dia, observando com muito tédio aquela montanha, vi algo que fez minha alma se esbrasear. Durou apenas cinco segundos, cinco segundos de pura alegria. Sabe o que eu vi, não sabe? — Seph não respondeu, mas tinha a palavra na ponta dos lábios — Um dragão… Não como o filhote no porão, mas um adulto, tão grande quanto essa mansão. Quando contei o que vi para a família e amigos, apesar de estarem sedentos por milagres, desconfiaram da possibilidade de ser tudo fruto de uma mente fértil. As pessoas só dão crédito a milagres se eles são vistos por alguém importante ou por muita gente, mas por uma criança… O que acha? — perguntou ele, virando-se para olhar o garoto. — Acredita que fui enganado por meus devaneios naquela época? Ou acha que realmente vi um dragão?

Seph viu-se no lugar de Myriel quando criança, e, embora nunca tenha escutado histórias de pessoas que afirmaram ter visto um dragão, ele respondeu:

— Eu acredito que você viu mesmo um dragão.

— Sim, você é um pouco parecido comigo quando eu tinha sua idade. Alguém que sonhava em ver dragões. É por isso que entendo seus sentimentos de ir contra as ordens do Drei Boris. — O cavaleiro encurtou a distância entre eles e deitou seus olhos críticos sobre o garoto, sentado na beirada da cama. — Conhece o ditado que diz que os olhos são as janelas da alma, que através deles conseguimos enxergar o interior de uma pessoa? — Seph assentiu com a cabeça, supondo que era exatamente isso o que o cavaleiro de fogo fazia neste instante. Sentia a cor azul dos olhos de Myriel varrendo-o por dentro. — Eu vou lhe contar um segredo, Seph. Meus olhos não são comuns, eles possuem uma característica interessante. Quando eu crio um elo visual com alguém, eles são como a própria luz do sol a invadir as janelas da alma, e, assim, iluminar qualquer coisa que a pessoa esteja escondendo. É dessa forma que, por exemplo, eu posso discernir o tipo de fé das pessoas, o significado que os dragões possuem em suas vidas... — Myriel penetrou seu olhar nas “janelas” de Seph. — E a sua é bastante peculiar, diferente da de qualquer outro membro dos Dracomir. Há, talvez, certa… inocência na sua fé, algo que não consigo saber o que é. O que os dragões significam para você? — O garoto sentia-se reticente em respondê-lo, receoso em obter alguma censura. Subitamente, estava sendo alvejado por perguntas sem saber a razão disso. — Temo que se não amadurecer este significado, isso possa levá-lo a situações bem complicadas no futuro. — Myriel calou-se por alguns segundos, como se procurasse ali mesmo desvendar o destino de Seph. — Minha fé pelos deuses era grande demais para levar uma vida simples no campo. Quando ela foi reconhecida, segui os passos para me tornar um cavaleiro de fogo, e aqui estou.

O silêncio os envolveu por alguns instantes, até ser quebrado com o pedido de desculpas do cavaleiro, que admitiu ter sido bastante invasivo com aquela conversa. Por fim, Myriel tirou uma chave do bolso, estendeu a mão e indagou:

— Mas eu fico me perguntando, Drei Seph. Aonde sua fé te levará?

— — — —

Seph perdera sua fé draconiana, enquanto que o mundo a recrudesceu tornando-a mais palpável. Se antes o significado da fé cingia a confiança em algo questionável, hoje, em tempos de Dragonia, fé dizia respeito à ardorosa adoração e gratidão pelas ofertas divinas. Rejeitar a crença nos dragões era, portanto, inconcebível, e fazê-lo na presença de um cavaleiro de fogo seria como cortejar a morte.

Por isso era vital que Seph ocultasse sua natureza herege, ainda mais aos olhos de Myriel, que se dizia apto a julgar a fé das pessoas. Exibiu então uma postura condescendente quando os homens ataram-lhe as mãos, sugerindo, por essa ação, que não os temia.

— Sabe, não é comum encontrar pessoas vagueando por essas bandas — disse Myriel, olhando-o de forma incisiva, enquanto os demais confabulavam sobre a possibilidade de seu caráter herético. — Me diga, meus companheiros estão certos? É um herege? Está com os Ofensores?

Seph teria dito “sim, eu sou”, mas negaria a última pergunta. Há tempo ele não mais integrava o grupo opositor dos cavaleiros de fogo, os Ofensores. No final, optou pelo silêncio.

— Talvez um pouco de tortura o faça abrir a boca — sugeriu um cavaleiro, próximo o bastante de Seph para que pudesse sentir um hálito embriagado. O rosto dele, adornado por meia dúzia de cicatrizes em formas de cruz, insinuava um histórico de resistência àquilo que hoje ele parecia executar com bom gosto.

— Sendo você o torturador, Kolin, não tenho dúvida. Mas, às vezes, um ato definitivo basta. — Myriel fez um sinal com a cabeça para um de seus homens. No tempo de um único movimento, Seph sentiu a lâmina de uma adaga rente à sua garganta. — Tem duas frases e trinta segundos para me convencer a não matá-lo — arrematou o cavaleiro.

Ele nunca perdia essa mania! Seph sopesou rapidamente as próximas palavras, tomando o cuidado de estruturá-las conforme a condição imposta pelo inimigo.

— Sou um mercenário contratado pela família Grindow para sondar essas terras à procura de um objeto de valiosa carga sentimental para o meu contratante. — Uma frase para dar conta de sua identidade e revelar o preço de sua vida. A menção à família Grindow, que outrora mantinha boas relações com os Dracomir, surtiu efeito em alguns cavaleiros, mas não no líder, cujo sorriso desdenhoso antegozava uma morte iminente. Faltavam dez segundos e uma última frase. Seph encarou de maneira efusiva os olhos de Myriel e finalizou:

— Eu sei onde o dracocida está.

Uma gargalhada irrompeu entre o grupo, que apenas aguardou a ordem de execução. Alheios a essa expectativa, Seph e Myriel mantinham um elo visual faiscante, e o primeiro viu o sorriso do segundo se alargar.

— Guarde a adaga! Vamos trazê-lo como prisioneiro ao acampamento — ordenou o líder, provocando semblantes de incompreensão.

— Tem certeza, senhor? — perguntou Kolin. — Qualquer espertinho diria algo assim só para alongar o tempo de vida.

— Meus olhos nunca se enganam, cavaleiro. Ele está dizendo a verdade, de certa forma.

Seph percebeu a leve desconfiança implícita naquelas palavras.

— Mas, senhor, ele certamente ouviu o rugido — insistiu Kolin, a indignação acobertando o anseio de afligir fisicamente o prisioneiro.

— Irei resolver esse caso depois de ouvi-lo o que tem a dizer sobre o dracocida.

Seph não duvidava ser descartado ao término de seu diálogo com o líder. Pelo menos, teria algum tempo para maquinar novas maneiras que impedissem que sua verdadeira identidade viesse à tona, uma vez que Myriel não era do tipo que caia facilmente numa meia verdade, menos ainda em uma mentira. Aqueles malditos olhos! Seph os amaldiçoou, imaginando que tipos de argumentos seriam capazes de driblar aquele estranho filtro de falácias.

Myriel destacou alguns homens para bater as redondezas à procura de possíveis companheiros do “mercenário”. Em seguida, privaram-no de sua espada, alimentos e outros pertences. Pelo menos a chave com que ele furtava os cofres dos templos mantinha-se escondida num bolso interno de suas vestes.

O grupo pôs-se a caminhar. Seph os indagou para onde iriam, mas nenhuma palavra lhe foi dirigida, apenas o bico da adaga de Kolin em suas costas sugerindo que mantivesse a boca fechada. No percurso, encontrou tempo para refletir e se autoculpar pela atual situação. Para que serviu driblar o inimigo se acabou engolido pela bocarra de um dragão com dentes humanos? Decerto, teria chamado menos atenção em Brigodânia do que numa região inóspita e distante de qualquer estrada, mas nunca iria imaginar topar com um grupo de cavaleiros de fogo liderados por Myriel. Sua mente dividia-se entre o porquê dos cavaleiros estarem alojados num local tão privado, como se quisessem esconder alguma coisa — seria o dragão que ouvira? —, e uma forma de recuperar seus provimentos. O primeiro dos problemas era intensivo em suas reflexões pelo caráter instigante. Dragões não tendem a abandonar seus territórios a não ser em casos emergenciais. Mas, tinha certeza, aquilo era o rugido um dragão. Sua espada comprovara isso antes de ser confiscada. Valeria uma investigação, embora arriscada, pois o mais sensato seria escapar dali.

Após dez minutos de caminhada, o grupo irrompeu da borda de uma clareira onde um acampamento estava arranjado. Dezenas de olhares desviaram a atenção de armas, fogueiras, conversas, comidas e bebidas, para acompanharem a peregrinação do grupo — os olhos focados na figura de Seph — até uma cabana maior, de cor rubi, dentre a meia dúzia de tonalidade branca que configurava o acampamento. Apenas Seph e Myriel, além do homem que carregava seus pertences, entraram na cabana, apesar da insistência de Kolin para que também se juntasse a eles.

O interior da cabana era alumiado por lamparinas que revelavam uma mesa na qual foram depositadas a espada e a bolsa de Seph, colchões usufruídos por duas mulheres com os seios à mostra, e uma estátua semelhante, mas de maior dimensão, a que vira na casa de uma velha dias atrás. Myriel ordenou ao cavaleiro e às duas mulheres para que saíssem, e, então, a sós com o forasteiro, iniciou uma sequência de indagações, olho a olho.

— Não sei se foi improviso ou se já sabia de cor aquela história da família Grindow. Foi uma boa estratégia. Mas, para sua infelicidade, eu sei discernir facilmente uma mentira de uma verdade.

Será que também sabe discernir facilmente uma meia-verdade?, pensou Seph. Mais cedo, só foi poupado porque o cavaleiro deu credibilidade à informação sobre o paradeiro do dracocida. Era verdade, porém uma mentira, pois ele próprio era o dracocida, e sua fala se referira a uma terceira pessoa, sendo que a alcunha de assassino de dragões, durante algum tempo, foi de outro indivíduo antes de Seph. É isso! Uma verdade que perdeu seu caráter verídico. Talvez seja uma falha dos olhos de Myriel.

— Como se chama?

Não podia criar um nome aleatório. Pensou em algum que determinado grupo reconhecia nele como verdadeiro.

— Meison — disse Seph, sentindo aqueles olhos azuis sondarem uma possível mentira.

— Meison… Hm, e o que você faz de verdade, mercenário contratado pelos Grindow?

— Não menti quando me identifiquei como mercenário. Claro, não fui contratado pelos Grindow nem estou aqui em busca de um tesouro. Na verdade, assim como todas as pessoas deste ofício, almejo a captura daquele que me dará a maior recompensa monetária do mundo.

Myriel sorriu, interessado, e dirigiu-se à mesa para avaliar os pertences de Maison. Sacolejou a bolsa de moedas e o odre vazio, cheirou os mantimentos escassos…

— Entendo. Está atrás “dele”. — Como Seph previra, Myriel não considerou tal versão falaciosa. — E imagino que nessa busca tenha angariado alguma informação importante em relação ao alvo.

— Sim, e você está colocando a mão nela — comentou Maison no instante em que Myriel abria um mapa com anotações de trajetos alternativos e vários xis marcados em pontos específicos. Os olhos do cavaleiro se voltaram rapidamente para o mercenário. Agora, o xeque-mate para corroborar minha inocência. — Esse mapa… eu o roubei do próprio dracocida.

Myriel fincou os olhos sobre o mapa. Em seguida, tornou a encará-lo, e a expressão dele assumiu uma gravidade capaz de gelar sua certeza.

— Há três hipóteses, mercenário. Ou esse mapa é uma farsa previamente criada para ludibriar homens de minha posição, ou, como afirma, roubou-o de quem tanto procuramos, ou… — O cavaleiro encurtou a distância entre eles e, pousando a mão direita no punho da espada, arrematou: —… você é o próprio dracocida.


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Notas finais do capítulo

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