SEM RÓTULOS - welcome to my world escrita por Jose twilightnmecbd


Capítulo 20
First time


Notas iniciais do capítulo

Ps.: CONTÉM CENAS ERÓTICAS



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Os lábios macios de Isabella foram recebidos com paixão. Edward se ajeitou na poltrona ao mesmo tempo em que puxava-a para junto de si. Isabella gemeu baixo entre o beijo e Edward apertou os olhos antes de diminuir a intensidade. Correu as mãos pelos braços dela e parou apertando os dedos de leve nos ombros dela.

– O q-que foi? – Isabella perguntou assim que Edward afastou os lábios dos dela.

– Bella... – Edward falou quase gemendo, bem baixinho e ainda de olhos fechados. Ele expirou pesado e Isabella pôde sentir a respiração forte e quente em seu pescoço. – Se eu começar... eu não vou mais parar. – ele terminou e abriu os olhos, olhando diretamente para ela. Eles estavam muito próximos.

Isabella franziu o cenho.

– E quem disse que é para parar?

Edward ergueu o canto da boca naquele sorriso torto que ela adorava. Ele passou uma mechinha de cabelo dela para trás da orelha antes de falar.

– Você me inspira a querer fazer tudo certo, mocinha. No início, quando te via indo buscar o Mike no treino, eu ficava de longe te observando. Depois quando você subitamente sugeriu o jantar, eu imaginei que o Mike tivesse falado algo sobre a viagem e por isso não fiquei tão espantado. Durante o jantar, me vi fazendo sexo com você dentro daquele restaurante de todas as formas possíveis. Prensada na parede, em cima das mesas, no banheiro... – Edward sorriu ao ver que Isabella estava enrubescendo. – Mas naquela viagem para Indiana, alguma coisa mudou. Algo como um instinto de proteção. E quando você apareceu bêbada de lingerie desse tal de Harry Potter... – Isabella fez uma careta espremendo os olhos.

– Você achou horrível, não foi?

– De jeito algum. Estava deslumbrante. E quando soltou o cabelo então... – Edward inspirou, ainda fazendo carinho em seus cabelos – Pelas noites seguidas eu sonhei com aquela cena de você puxando o elástico do cabelo. Foi extremamente e sufocantemente sensual, senhorita Isabella.

– Mesmo assim você não me tocou.

– Queria que você estivesse plenamente consciente do que estaríamos fazendo, portanto me contive. Mas não foi nada fácil, diga-se de passagem. – ele deu mais um beijo em seus lábios.

Como se esperasse por isso, Isabella puxou-o pela nuca, o prendendo a si durante o beijo, e fez questão de mostrar que estava bem consciente naquele momento.

– Bella... – Edward conseguiu dizer entre beijos. – Vamos esperar a chuva estiar e podemos ir para o quarto. Quero que a nossa primeira vez seja algo especial... – a voz dele estava rouca e melodiosa.

Treinador, estou a ponto de fazer amor dentro de uma espaçonave com potência maior que a Coração de Ouro, com a via-láctea como teto e o barulho da chuva como fundo. Sinceramente? Para uma “nerd” como eu – ela sorriu – não há lugar mais especial.

– Ah, Isabella! Eu te desejo tanto... – ele sugou os lábios dela com doçura – Você não sabe o quanto eu ansiei por isto.

Os dois começaram a se beijar e a tentar retirar a roupa um do outro, sorrindo da dificuldade que a falta de espaço adequado dentro do protótipo lhes dava. Edward encontrou a ponta do fecho na lateral do vestido de Isabella, enquanto esta, se ajeitava por baixo dele na poltrona. Isabella não queria parar para pensar que mesmo nunca gostando muito de sexo estava ansiosa por demais em experimentar o que Edward insinuava proporcionar. Deixou que seu instinto a conduzisse.

Dentro da espaçonave, era tudo aumentado, os cheiros, os toques, as respirações... Edward estava embriagado com o cheiro dos cabelos dela, o toque macio e quente de sua pele. Isabella o surpreendeu agarrando a barra de sua camisa e passando por cima da cabeça dele, colando seus lábios nos dele logo em seguida.

Num instante, o vestido de Isabella estava sendo deslizado por seu corpo com devoção. Ela contraía o abdômen sem tirar os olhos de Edward. Ela levantou uma perna, depois a outra e ficou observando enquanto Edward sorria maliciosamente olhando para sua calcinha. “Santa Jane!” – Isabella quase deixou escapar, mas possivelmente, Edward pensara o mesmo.

Edward abaixou pairando sobre ela novamente, apoiou os braços um de cada lado de seus ombros e com as duas mãos, retirou lentamente os óculos de Isabella. Ela piscou algumas vezes, antes de erguer o olhar para ele.

– Não sei se é uma boa ideia. Não enxergo muita coisa sem ele.

– Você não precisa enxergar, mocinha. Você só precisa sentir.

Edward colocou os óculos dela sobre o painel atrás de si e voltou sua atenção a ela. Sem os óculos ela parecia ainda mais jovem. Ele começou a puxar sua calça jeans para baixo, sem tirar os olhos dos dela. A respiração de Isabella começou a ficar ainda mais irregular. Como que para testar o que ele falara, ela ergueu as duas mãos e tocou de leve o rosto dele. Enquanto ele abaixava a calça, ela o tocava descendo e arrastando com delicadeza as pontas dos dedos pelo pescoço dele, pelo peitoral, os músculos dos braços e quando ela deu por si, uma brisa gélida que entrava pela fresta da porta lateral, revelou que seu sutiã já não estava mais no lugar.

– Caramba, Bella. Você é perfeita.

Ela teve o impulso de cobrir os seios, mas ele segurou seus pulsos e os passou por cima dos ombros, fazendo com que ela entrelaçasse as mãos atrás da cabeça dele e pressionou o corpo contra o dela. Pelo tecido fino de algodão da cueca que Edward ainda usava, Isabella sentiu a firmeza de seu membro e pôde quase medir o tamanho do que ela sentiria dentro dela em breve.

– Só tem um pequeno problema. – Isabella não sabia como tinha achado voz para dizer isso.

Edward franziu o cenho prestes a começar a beijá-la. Parou com a mão sobre o seio dela.

– Você por um acaso não teria... – ela tentou continuar, mas se sentiu extremamente constrangida para dizer isso.

Edward a sondou por um instante e arregalou um pouco os olhos quando entendeu o que ela estava tentando perguntar.

– Você ficaria muito chateada se eu dissesse que “sim”. Tem uma camisinha no bolso da minha calça.

Isabella deixou escapar um sorriso de alívio.

– Não fico nem um pouco chateada se você quer saber.

Edward balançou a cabeça sorrindo e voltou a beijar Isabella, só que dessa vez sem pressa, sem afobação. Ela estava ali, rendida, seria dele e ele faria tudo certo dessa vez.

Isabella logo espantou a imagem de Jane se jogando na cama debatendo as pernas e batendo palminhas, e dando gritinhos histéricos com aquela cara de felicidade, quando Isabella contasse o que estava acontecendo nesse exato momento. O corpo de Edward colado ao seu, as mãos dele subindo e descendo por todo seu corpo, causando formigamento onde quer que passasse. Ela se concentrou em corresponder ao máximo e estranhamente seu corpo pedia por mais. Por que ele ainda não a tinha penetrado? Isso era a primeira coisa que Jacob fazia. Aliás, já deitavam na cama com o lubrificante na mão para “adiantar” as coisas.

Sentindo o corpo de Isabella responder a cada estímulo, Edward levou a mão esquerda e com delicadeza, apesar do euforismo, passou as pontas dos dedos por entre as coxas de Isabella alcançando seu sexo. Ela estava tão molhada... Ele não imaginava que poderia ficar mais excitado ainda do que já estava. Ela se contorceu ao toque dele, mostrando o quão sensível era. Ela pedia por ele, o corpo dela ansiava e estava pronto. Então ele afastou as pernas dele com a dele e a penetrou.

Com um suspiro suave, Isabella o recebeu, mas ele não parou. E que bom por isso. Ela o apertava contra si, e se não tivesse as unhas muito curtas, com certezas estariam cravadas nas costas dele. O movimento dele era intenso e medido. Ao mesmo tempo em que empurrava seu membro dentro dela, ele sussurrava o quão gostoso aquilo estava, o quão macia e apertada ela era. Isabella não estava acostumada a isso, o sexo com Jacob era silencioso, mas ela estava adorando o que aquelas palavras tinham o poder de fazer com ela.

Edward se sentiu um pouco limitado dentro daquela nave, ele queria virar Isabella em várias posições, ao mesmo tempo que aquele “papai e mamãe” estava tão gostoso e íntimo, que ele, mesmo que tivesse espaço, pensaria duas vezes se iria mudar de posição ou não. Ele começou a perceber os sinais de que Isabella estava chegando ao seu ápice e então colou seus lábios nos dela. Beijando e se movimentando dentro dela, e ela respondendo, isso gerava dentro dele algo que nunca sentira na vida. Nem com Tanya. O sexo com Tanya era perfeito, frenético e erótico ao extremo, era quase como se toda vez que eles transassem fosse como a primeira. Como se fossem dois estranhos que tiveram uma forte atração sexual e terminaram na cama. Ele achava que isso era fazer amor, mas não era. Afinal, não se faz amor com um “estranho”, mas sim, com alguém que você conhece muito bem e por isso o ama.

– Estamos isolados aqui, mocinha. Não se contenha. – Edward sussurrou ao ouvido de Isabella quando viu que ela mordia o lábio com força, provavelmente, com medo de dar algum grito.

Sorrindo antes de soltar os dentes do lábio, Isabella fechou os olhos e gemeu alto quando chegou ao orgasmo. Edward, afundou a cabeça no pescoço dela e aumentou o ritmo de suas estocadas, deixando que sua liberação viesse junto com a dela. Gozar junto; o sexo, o prazer, a vida: isso era amor. As palavras ficaram engasgadas na garganta de ambos. Seria muito cedo para dizer “eu te amo”?

Com os lábios pressionados no ombro de Isabella, Edward tentava estabilizar sua respiração. Ela ainda tremia de leve sob seu corpo, quente e úmido de suor. Ele ajeitou o corpo mais para a lateral da poltrona, para retirar o peso todo de cima dela. Isabella resmungou sem abrir os olhos.

– Calma, mocinha. Não vou a lugar algum. – Edward deu mais um beijo na testa de Isabella e se afastou para olhar o semblante dela.

A face corada, os lábios avermelhados. Gotículas de suor que se amontoaram próximas aos seios. Seios rijos e alvos. Cabiam preenchendo perfeitamente a palma da mão de Edward. Ele beijou de leve o mamilo ainda intumescido. O corpo todo de Isabella reagiu ao suave toque, arrepiando os pelos. Ela sorriu e então abriu os olhos. Um mar esverdeado e brilhante.

– Nossa. Foi isso que eu perdi? – Isabella sussurrou. A voz ainda falhando. – Se eu soubesse que podia ser bom assim, teria trocado de namorado há muito tempo. – ela sorriu, quase exausta.

Edward franziu o cenho.

– Ei! Como assim, trocar de namorado? Só foi “bom assim” porque foi comigo.

– Não tenho certeza. Acho que vou precisar averiguar...

Isabella deu gritinhos e se contorceu ao ser atacada por cócegas de todos os lados da barriga.

– Sua nerd ET. – ele falou parando as cócegas e sorrindo.

– ET? Eu? – ela se ajeitou ficando meio de lado e de frente para Edward.

– É sim. Eu andei pensando sobre isso. Você é uma nerd que não fica o tempo todo falando em termos tecnológicos, embora trabalhe com isso. Nem fica o tempo todo citando seus personagens geeks favoritos. Só de vez em quando.

– Eu tive a adolescência toda para aprender o como isso é “chato” para quem não curte. – ela evitou mostrar a língua para ele. Seria muito infantil. Ou não?

– E me diga, que menina nerd perde a virgindade cedo? E ainda por cima tira a virgindade de outro nerd mais novo? – Edward fez um tom de pavor totalmente teatral.

– Uma menina que caiu na besteira de se apaixonar pelo popular do colégio e achou que da noite para o dia poderia virar a protagonista de algum filme estilo “As Patricinhas de Beverly Hills” e ganhar o coração do rapaz. Mas eu descobri da pior maneira que essas coisas só acontecem em filmes mesmo.

– Então, você, tipo, tirou o aparelho dos dentes, colocou lentes de contato, fez escova no cabelo, usou maquiagem, um vestido sensual e salto alto?

– Não deboche. – Isabella pareceu magoada, mas sorriu.

– Esse carinha foi um tremendo otário. – Edward puxou Isabella para si a abraçando. – E por causa dele eu é que paguei o pato.

Pato?

– É. Você não solta os cabelos, não usa vestidos...

– Usei mais de uma vez em menos de um mês. Isso é um recorde.

– Records devem ser quebrados.

Isabella estreitou os olhos e passando sua perna direita por entre as pernas de Edward, roçou de leve em seu membro que automaticamente já dava sinal de vida.

– E quantas vezes são precisas para bater os seus records?


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