SEM RÓTULOS - welcome to my world escrita por Jose twilightnmecbd


Capítulo 21
Nada será igual


Notas iniciais do capítulo

Ps.: CONTÉM CENAS ERÓTICAS



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[...]

– Recordes devem ser quebrados.

Isabella estreitou os olhos e passando sua perna direita por entre as pernas de Edward, roçou de leve em seu membro que automaticamente já dava sinal de vida.

– E quantas vezes são precisas para bater os seus recordes?

Edward jogou a cabeça para trás prendendo um sorriso e voltou com seu corpo deitando-se sobre Isabella novamente.

– Infelizmente, não tenho mais camisinhas aqui, mocinha. – ele sussurrou ao ouvido dela.

– Agora estou magoada. Não. Decepcionada. Achou que só uma bastaria?

Edward não conseguiu segurar o riso.

– Você é uma graça. Eu nem sabia se usaria esta que trouxe, mocinha. – ele apertou de leve a ponta do nariz dela.

Isabella fez um beicinho e segurou o sorriso. Edward encostou sua testa na dela.

– A não ser que você confie em mim o bastante para...

Silenciando Edward com um dedo, Isabella olhou bem dentro dos olhos dele.

– Eu confio.

– Você não vai se arrepender. – Edward tocou os lábios dela com os seus e depois se afastou. – Isso é um aviso. – ele voltou para beijá-la, mas se afastou de novo. Ela sorriu. – E uma promessa.

Isabella nunca tinha sentido essa sensação de pele com pele. Era como se cada parte interna sua estivesse ciente da presença de Edward dentro dela. Enquanto Edward se movimentava, a tensão aumentava. Ele sussurrava o quanto ela era linda, deliciosa, perfeita, doce, sensual, única... E Isabella sentia como se ele realmente estivesse degustando-a.

Esta segunda vez foi tão boa quanto a primeira, porém foi com menos pressa, mais amor, mais delicadeza. Um sentindo o gosto do outro. Na pele, nos beijos, nas palavras sussurradas. O cabelo de Isabella com certeza sairia totalmente emaranhado, mas ela não estava nem um pouco preocupada com isso. Edward prometeu que retiraria a tempo e pelo que ele sentia, ainda ficaria por longos minutos fazendo amor naquele ritmo suave e intenso ao mesmo tempo. Mas quando sentiu que ela já se contorcia de prazer sob ele, ele mesmo não esperava que os gemidos e a expressão de satisfação no rosto dela fossem lhe dar tanto tesão.

Ele saiu de dentro dela o mais rápido que conseguira. Não com a delicadeza que gostaria e Isabella chegara a tomar um pequeno susto sendo cortada tão abruptamente.

– Perdão, perdão, perdão... – ele repetia.

– O que houve?

– Não sei se retirei a tempo, eu... – Edward passava a mão limpando as gotas que ainda estavam em Isabella.

– Tudo bem. Tudo bem. – ela se inclinou e capturou a boca dele.

Ela quis dizer que estava tudo perfeito, que ela havia chegado ao clímax, que ele não tinha estragado nada. Ele quis dizer a ela que não era isso, que o medo dele era de ter se liberado mais dentro dela do que deveria e que isso poderia acarretar... Bom, ela conseguiu demonstrar com seu beijo a sua satisfação. Mas ele não conseguiu dizer o que queria. Logo hoje que ele queria fazer tudo certo...

– A chuva estiou. – Isabella disse sentindo um arrepio frio, depois de alguns minutos abraçados em silêncio.

Edward esfregou os braços dela, obviamente estava ficando bastante frio, mesmo ali dentro.

– Hora de testarmos nosso quarto. – ele deu seu sorriso galanteador.

Vestindo-se o mais rápido que conseguiram, saíram do protótipo quase correndo em direção ao carrinho. Mas não sem antes, Isabella dar uma última olhada já nostálgica para a nave onde viveu sua primeira vez de “sexo bom”, muito mais que bom por sinal.

Agarrada a ele durante o caminho de volta, Isabella sorria com os xingamentos em português que Edward soltava por aquele carrinho não poder ser mais rápido. Não havia mais ninguém acordado por ali. Provavelmente a chuva acabara com a festa mais cedo do que o previsto. Entraram na casa pela porta dos fundos da cozinha, mirando o relógio na parede, conferiram a hora. 2:30. Por que o tempo tinha de passar mais rápido nos momentos de felicidade?

Já no quarto, que subiram tentando abafar os risinhos e a adrenalina de parecer que estavam fazendo algo escondido, Edward colocou na mesinha de canto, as frutas e broas de milho que “roubara” na cozinha, e o champanhe. Eles haviam tomado refrigerante e comido torta, mas não pretendiam dormir tão cedo. Edward foi até o banheiro e ligou a água das duas torneiras para que já ficasse temperada, tirou a roupa, enrolou uma toalha na cintura e voltou ao encontro de Isabella.

– Esse é o cabelo bagunçado mais lindo que já vi. – Edward parou atrás de Isabella que estava em frente ao imenso espelho da porta do guarda-roupa.

As bochechas dela que já estavam avermelhadas, ficaram ainda mais coradas com o comentário dele. Isabella o olhou pelo reflexo do espelho e sorriu timidamente. Os óculos estavam de volta ao rosto e ela passava os dedos por entre os fios numa tentativa vã de desembaraçá-los.

– Onde foram parar suas roupas, coach?

– Onde irão parar as suas.

E num movimento habilidoso, Edward começou a puxar o fecho lateral do vestido dela. Bem encostado ao corpo dela e sem que os dois tirassem os olhos um do outro pelo espelho. Isabella inclinou a cabeça para direita quando Edward começou a beijar seu pescoço, sua nuca, ao mesmo tempo em que deslizava as alças de seu vestido, que em fração de segundos estava no chão.

Edward gemeu com a visão inesperada de Isabella nua pelo espelho, pois por um momento ele havia esquecido que na pressa de saírem do parque, Isabella não tinha vestido suas peças íntimas. O sutiã e a calcinha encontravam-se embolados em seu casaco. Edward chegou ainda mais perto, sua ereção quase rasgando o felpudo grosso da toalha amarrada a sua cintura, segurou os seios de Isabella cada um em uma mão. Começou apertando de leve, massageando e observando a expressão de Isabella.

Ela se desequilibrou e apoiou as mãos no espelho. Edward não resistiu. Abriu a toalha e sentindo, por trás, a umidade por entre as pernas dela, colocou a ponta de seu membro totalmente ereto na entrada quente e molhada de Isabella. Ele apoiou as mãos nos quadris dela que já estavam inclinados para ele. Seus olhos encontraram os dela no espelho, os lábios de Isabella estavam entreabertos e avermelhados. O olhar dela era mais que uma permissão, era uma súplica.

A penetração foi equivalente ao desejo de ambos. Forte. Liberada. Transar com Isabella naquela posição, tendo o espelho como resposta do prazer de um para o outro, era incrível. O ritmo aumentava a cada olhada para o espelho e a visão de Isabella se contorcendo de prazer, mordendo os lábios, sorrindo de nervoso, de ansiedade, de desejo. Para ela também era altamente excitante poder estar sendo possuída por trás e ainda ter o vislumbre do rosto de Edward enquanto a penetrava. Seus olhos transbordavam de prazer, ele puxava o ar durante as estocadas e sua boca se abria numa demonstração de deleite, de entrega. Ele fechava os olhos apertados e jogava a cabeça para trás, o peitoral definido subia e descia de forma desregulada, conforme ele a respiração dele.

E observando os músculos contraídos do peito e dos braços dele que Isabella sentiu a onda de prazer inundá-la fazendo com que seu corpo fosse praticamente jogado para frente. Ela só pode sentir os dedos de Edward a apertando com mais força e então os espasmos pelo corpo, aquela sensação geral de euforia, contrações musculares e a sensação de relaxamento. Edward a segurou a tempo antes que os joelhos dela alcançassem o chão.

– Vamos para a banheira. – ele disse depois de um longo beijo sentado com ela em seu colo no chão ainda em frente ao espelho.

Ele pegou a garrafa de champanhe e as taças, e conduzindo Isabella pela cintura, foi com ela em direção à banheira. Isabella estancou enquanto Edward, que já estava nu, entrava na água.

– Por que a banheira não transbordou? – Isabella perguntou ao notar que a água não estava caindo das torneiras, e ela não se lembrava de Edward ter saído de perto dela, ou melhor, de dentro dela, para fechá-las.

– Essa banheira tem um sistema de sensor de água, como uma máquina de lavar. Daí as torneiras fecham quando ela está cheia. – ele deu de ombros, como se isso fosse algo completamente comum. – Você não vem?

Isabella continuou estacada.

– Eu quis entrar nessa banheira logo que cheguei aqui.

– E por que não entrou? – Edward se abaixou e pegando um vidrinho na prateleira próxima a banheira, começou a salpicar a água com um gel aromático que logo encheu a banheira de espuma.

– Não achei que devia.

Edward fechou o vidrinho e olhou para ela. Ela mordiscava o canto dos lábios.

– Pois vou lhe contar um segredo. – ele recolocou o vidrinho no lugar. – Essa banheira não tem a menor graça sem mim. – ele piscou e, ficando de joelhos dentro da banheira, esticou as duas mãos para Bella.

Ela sorriu balançando a cabeça. Segurou nas duas mãos dele e começou a entrar na banheira.

– Você é muito presunçoso. – ela disse se abaixando em frente a ele. A água enfim transbordou um pouco com esse movimento.

– Pois então, vou mais além. Nenhuma banheira nesse mundo será a mesma depois de hoje. – ele sorriu e puxou Isabella para beijá-la. A mão molhada, e com espuma, apoiada no rosto dela enquanto a outra puxava a parte interna de sua perna para que ela as entrelaçasse nele.

Isabella não teve tempo de dizer, mas a verdade era que nada seria o mesmo depois de hoje. Nenhuma banheira, nenhum espelho, nenhuma nave espacial... muito menos ela.


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Notas finais do capítulo

coach (*treinador em inglês)



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