Can't Go Back escrita por Gessikk


Capítulo 9
Capítulo 9- Escuridão


Notas iniciais do capítulo

Oii genteee, muito obrigada mesmo pelos comentários! Vocês me deixam muito feliz! E bem...aqui está o capítulo que eu estava ansiosa para postar!

No capítulo anterior....

"Kate querer me matar já era horrível, mas imaginar ela caçando Lydia, querendo usar seus dons...Não conseguia suportar esse pensamento."

"....– Você não consegue nem proteger a si mesmo, muito menos de me ajudar de alguma forma."

"Não adiantaria tentar fugir da morte, essa certeza amarga invadiu a menina, ela sempre estaria ligada as mortes, era seu destino. "



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Pov. Lydia

Eu via meu próprio corpo deitado na cama, como naqueles sonhos em que você observa a si próprio sem consegui interferir em nada. O estranho era que não parecia ser um sonho, eu podia sentir e escutar tudo a minha volta com extrema perfeição, podia ouvir os grilos chiando baixo e meu pai no andar de baixo digitando incasavelmente no computador, meu corpo se arrepiava com o vento gélido que entrava pela janela aberta.
Enquanto estava de pé diante a minha cama, sem saber o que fazer, um calafrio me atingiu, um daqueles que subiam a minha nuca antes de algo muito ruim acontecer. O medo se contorceu dentro de mim e eu tentei ignorar a sensação ruim, mas meu estômago se revirava e o perigo parecia ser algo palpável na minha frente. Foi naquele exato instante que percebi que estava sendo vigiada.
Olhei para o lado apavorada, com os olhos arregalados tentando enxergar em meio a escuridão. Ao lado da minha comoda, bem próximo a janela, havia uma sombra mais escura do que o resto do quarto. Tive que franzir os olhos e observar com muita atenção para conseguir distinguir a silhueta humana. No momento em que os meus olhos se focaram na sombra a cabeça se inclinou na minha direção, não no meu corpo adormecido, mas onde eu estava em pé paralisada.
Tive que reprimir um grito quando a luz da lua permitiu que eu visse melhor a coisa que me encarava. Ele não tinha rosto, nem corpo, não era um humano de fato, era apenas uma escuridão infinita, um grande vazio que parecia ter se retorcido até obter a forma humana e mesmo assim, apesar de ser feito somente de trevas, a coisa parecia ser completamente sólida e consciente e eu não me iludia achando que por não ter olhos não podia me ver, pois eu podia sentir claramente que a sombra me observava com atenção. Não tive tempo de ter nenhuma reação pois a silhueta se desfez aos poucos, a escuridão reprimida começou a se desenrolar como tentáculos que se aproximavam vagarosamente do meu corpo adormecido.
–Não! Não! - Gritei em desespero e tentei correr até meu corpo deitado para me obrigar a acordar e a sair da cama imediamente, mas meu corpo pareceu perder as forças e fiquei subitamente mole sem ser capaz de dar um passo a frente como se estivesse presa no meu próprio cansaço.
Os tentáculos flutuavam acima da chão serpenteando na direção do meu corpo adormecido e quando toda a silhueta havia se dissolvido em tentáculos pude observar com clareza que era uma espécia de névoa negra, muito mais escura do que a escuridão do quarto e a luz da lua era incapaz de romper as suas trevas, era como se a própria noite criasse vida.
Vi impotente a escuridão cobrir o meu corpo deitado, os tentáculos envolveram meus braços e pernas, se enroscando como um manto sobre mim. Apesar da minha consciência estar fora do corpo adormecido eu pude sentir a presença sombria me envolver e meus olhos se tornaram incapaz de enxergar, abri meus lábios para gritar, mas fui sufocada, sentindo como se uma mão apertasse o meu pescoço me impedindo de reagir.
Meus olhos cegos piscavam tentando enxergar através da escuridão que me engolia, mas a falta de ar me impedia de raciocinar. Gritei dentro da minha própria mente sem ser capaz de fazer com que o som transbordasse dos meus lábios.Então, de repente, senti meu corpo despencar, como se estivesse desabando em um penhasco.
A sensação aterrorizante quase me consumiu, mas quando abri meus olhos eu estava deitada na cama, de volta para o meu próprio corpo o que me encheu de alívio por poucos segundos até perceber que as trevas continuavam a se emaranhar sobre mim.
"Não foi um pesadelo" era o que minha mente gritava. Me debatia na cama convulsivamente, os braços atingindo o vazio enquanto tentava me desprender da névoa que de alguma forma era sólida. Podia sentir seus tentáculos gelados causando dor onde me envolvia e o grito preso finalmente foi capaz de romper pelos meus lábios, o som agudo e desesperado invadiu o quarto.
No mesmo intante a névoa começou a encolher, libertando meus membros e se tornando apenas uma pequena sombra pairando sobre mim, mas no exato momento em que meus lábios se fecharam a escuridão veio com fúria mergulhando na direção do meu rosto. Uma dor agonizante me atingiu e eu desejei que me matassem para tirar a agonia do meu corpo. Meu rosto estava em chamas, sentia as labaredas de fogo lamberem a minha face tirando todos os meus sentidos e meu corpo parecia se partir em milhões de frangalhos, era como ter ácido corroendo a minha pele ao mesmo tempo em que atiravam fogo sobre mim e me esmagavam com um caminhão.
O tempo não fazia mais sentido, podia ter passado horas de dor ou apenas alguns segundos. Meus sentidos voltaram aos poucos, então abri os olhos e pude enxergar novamente, respirei profundamente sentindo o cheiro de terra molhada e encarei a imensidão do céu escuro que aos poucos era tingido em um tom alaranjado. "Que lindo amanhecer" foi o que a minha mente atordoada conseguiu racionar até finalmente percebi que eu não estava no meu quarto, olhei para os lados surpresas e me vi cercada por árvores e estirada na terra, eu estava no meio da floresta.
– O que eu estou fazendo aqui?- Perguntei confusa sentindo minha cabeça girar.
Comecei a cambalear sem orientação, vagando pela floresta e finalmente tudo o que aconteceu naquela noite pareceu cair sobre mim. Eu estava fora do meu corpo sendo viagada por uma silhueta, a escuridão havia me envolvido, o grito e a dor insuportável que dominou e então sem nenhuma explicação eu estava no meio da floresta. As lágrimas pesadas começaram a cair dos meus olhos, mas mesmo assim lutei para manter a calma reconhencedo a floresta em que estava e caminhando para fora dela o mais rápido que conseguia.
Assim que consegui sair da floresta suspirei de alívio e sem pensar fui automaticamente a casa da primeira pessoa que queria ver naquele momento. Sorri fracamente em meio as lagrimas ao chegar na frente da pequena e aconchegante casa de Stiles.

#Abertura#

Pov. Terceira pessoa

Stiles analisava a garota esparramada confortavelmente em sua cama, o corpo apenas coberto por um fino lençol, os cabelos bagunçados espalhados pelo seu travesseiro e dormindo tranquilamenemte. Malia havia ido para a sua casa diversas vezes após a primeira noite que invadiu o seu quarto, ela logo pegou o costume de vir até lá toda vez que tinha desejo e o humano era acordado no meio da madrugada recebendo beijos e mordidas, muitas vezes ela já já havia se desfeito de sua blusa quando o garoto tomava consciência. Stiles começava a se preocupar seriamente com a quantidade de roupa que a garota rasgava, seu pai já estava começando a desconfiar da quantidade de roupas que simplesmente "sumiam" de seu armário, sem contar com as vezes constrangedoras em que eles se descontrolavam e faziam muito barulho e acabavam acordando o Xerife, a sorte era audição de Malia, ela sempre percebia quando seu pai estava vindo no quarto e se escondia de baixo da cama, enquanto o humano ia para o banheiro fingindo que estava com problemas intestinais. Simplesmente constrangedor.
A coiote continuava provocando Lydia em todas oportunidades que tinha, ela segurava na mão de Stiles, falava coisas sugestivas e o beijava sempre que a Banshee estava por perto, e a garota sempre parecia se abalar com isso, ela se irritava, brigava com Stiles e saía de perto dos dois. O humano só não entendia o motivo que fazia com que Lydia se irritasse tanto e vivesse fugindo dele desde que ela se estressou com ele na arquibancada.
O humano pegou um lençol grosso de seu armário e pôs em cima da garota, cobrindo-a completamente para evitar que ela sentisse mais frio do que normalmente sentia. Ele foi para o banheiro suspirando pesadamente e encarou no espelho suas costas úmidas de suor e completamente arranhadas, o moreno estremeceu sutilmente ao lembrar do rápido descontrole de Malia que fez com que ela acidentalmente cravasse as suas garras nas costas do humano. Ele foi direto para um banho quente e demorado, sentindo a água escorrer por cima das feridas feitas pela garota.

Lydia foi completamente sem jeito para a porta do garoto e tocou a campainha constrangida ao pensar que devia ser cedo demais, mas ela estava desesperada. As lágrimas caiam de seu rosto e ela se sentia completamente confusa, estava apavorada, suja de terra e morta de frio, vestindo apenas um baby doll.
O xerife abriu a porta alguns minutos depois, o rosto sonolento e o olhar preocupado. Assim que ele encarou a menina desolada na frente de sua casa não fez nenhuma pergunta, não quis saber o motivo dela estar ali, apenas por instinto a abraçou de modo extremamente paternal e a garota assustada deixou que mais lagrimas caíssem em sua blusa. Quando Lydia teve forças para se desfezar do abraço ele lhe entregou um copo d'agua e ela agredeceu silenciosamente.
– Posso ver o Stiles?- Ela perguntou timidamente após alguns instantes de silêncio.
– Claro, você provavelmente vai ter que acorda-lo, mas aposto que ele não vai ser importar quando ver que é você. - O xerife falou com um sorriso amigável.
Lydia concordou com o rosto e subiu as escadas ansiosa para ver o garoto, ele era tudo o que ela precisava naquele momento, para poder se jogar em seus braços e chorar recebendo seu carinho reconfortante. Ela abriu a porta com força com a ansiedade a consumindo e pode ver apenas um volume na cama, coberto inteiramente por um lençol grosso.
– Stiles desculpa eu vir aqui é só que...- A garota se atrapalhava nas palavras e com o choro quando foi interrompida.
–Lydia?- A voz familiar do garoto fez a menina pular de susto, pois a voz não veio do volume na cama que se remexia como se estivesse despertando, mas veio bem atrás dela.
Lydia se virou assutada e se deparou com a expressão completamente surpresa de Stiles,os olhos arregalados e os lábios fazendo um grande O. A garota perdeu a fala ao perceber que ele estava apenas com uma toalha enrolada na cintura e seus olhos criaram vida própria analisando prazerosamente o peitoral e o abdomen do menino, sua pele pálida repleta de pintinhas. Ele era magro e ligeiramente definido, com gominhos se formando em seu abdômen de maneira discreta. Lydia não pode deixar de se surpreender com a tamanha sensualidade que o garoto transmitia, ela jamais poderia imaginar que o humano desajeitado podia lhe causar tanto desejo em um momento tão importuno como aquele.
– Stiles?- Uma voz grogue de sono vindo da cama fez Lydia despertar de seu encanto- O que ela está fazendo aqui?
Era Malia. Lydia não podia acreditar, mas era ela. A garota estava deitada na cama de Stiles, o rosto amassado e os olhos sonolentos tentando entender o que acontecia no quarto, apenas o lençol que ela segurava na altura do peito cobria sua nudez.
– V-você e-está c-com- Lydia não conseguia formular a frase- V-vocês estão j-juntos?
– Hã...não é só...hã..- Stiles estava extremamente constrangido, o rosto em chamas tingindo sua face de vermelho e encarava o chão- Lydia você está bem?- Ele perguntou preocupado ao perceber que ela estava de baby doll e completamente suja e ao ver-la se derramar em lágrimas. Soluços rompiam de sua garganta enquanto andava tremula em direção a porta.
– N-não e-eu só...d-desculpa
Lydia saiu batendo a porta com força e saiu da casa do garoto aos tropeços, ela não entendia o motivo de estar chorando, mas ela estava dominada pela raiva, raiva de Stiles por ter tido a audácia de ficar com a estúpida Malia, raiva dela mesmo por ter ido até a sua casa e principalmente estava furiosa com Malia.
– Stiles está tudo bem? - Malia perguntou confusa enquanto via o garoto por desajeitado a primeira roupa que achou jogada na cômoda.
– Eu não sei... Eu só preciso ir ve-la - O garoto murmurou já saindo do quarto - Desculpa - Ele acrescentou e saiu correndo pela escada xingando a si mesmo baixinho por de alguma forma ter feito mal a Lydia e ao perceber que estava com um tênis vermelho no pé direito e um azul no esquerdo.
Gotas de água despencavam do céu quando Stiles saiu de casa e viu a menina de baby doll, suja de terra e ensopada andando descalça pelas poças de lama. O garoto correu na sua direção ignorando a possibilidade dos vizinhos o olharem e se perguntarem o o que o filho do xerife estava fazendo naquela hora correndo na chuva atrás da poderosa Lydia Martin que parecia extremamente fragilizada. A menina tentou acelerar o passo, mas o garoto era rápido e em pouco tempo a alcançou.
Lydia estava preparada para gritar, xingar e bater desesperadamente no garoto, mas Stilinski deixou a menina perplexa quando ele simplesmente a abraçou. Os braços envolveram firmemente sua cintura fina e apoiou o rosto no topo de sua cabeça, começando a acariciar suas costas e depositou um beijo íntimo em seu cabelo emaranhado. A garota simplesmente cedeu a seu carinho, ela não tinha forças para resistir o conforto que ele lhe trazia, pois o garoto de alguma forma sempre sabia o que ela precisava no momento certo e naquele instante, ela só precisava se desmanchar em seu abraço.
– O que aconteceu para você ficar assim? - O garoto sussurrou sem desfazer o abraço.
A menina mais calma, conseguiu contar com detalhes tudo o que aconteceu. Com Stiles ela não teve receio de falar sobre a névoa, sobre a dor e nem como apareceu na floresta, pois ela sabia que ele a entenderia e não a julgaria como louca ao dizer que a névoa parece ter vida própria. O humano permenaceu calado apenas concordando e lhe fazendo fazendo carinho até ela terminar de lhe contar tudo.
– A gente vai dar um jeito ok? A gente sempre deu um jeito - O menino falou encarando seus olhos verdes - Eu sei que não tenho nenhum dom nem nada para te proteger, mas eu prometo que nunca vou deixar que nada te aconteça. E eu vou falar com Scott, ele sim pode...
– Eu confio em você - A garota falou o interrompendo. - Me perdoa por ter dito que não poderia me proteger. Eu sei que não precisa de nenhum dom sobrenatural para me manter segura, você jamais deixaria que Kate me capturasse.
Um silêncio se instalou sobre os dois e Lydia novamente se distraiu de seus problemas, ela simplesmente não conseguia pensar no porque estava com raiva do garoto alguns minutos atrás e não conseguia se importar com o fato estar no meio da rua, descalça e suja, pois estava distraída demais observando a boca rosada e tentadora de Stiles. A garota se perguntava qual sabor ele teria e lembrava de quando seus lábios se conheceram por breves instantes, recordava da maciez de seus lábios e de como se assustou ao perceber do quanto queria mais de seu beijo, para que ela explorasse sua boca e desfrutasse dos sentimentos que borbulhavam nela toda vez que estava com ele.
– Você....tudo isso foi han..bem - O garoto lutava para dizer alguma coisa, mas corou e encarou o chão balançando a cabeça negativamente.
–Você....?- A garota falou incentivando que ele continuasse.
– Você ficou com ciumes da Malia?
– O que? Não! Eu só...- A garota suspirou frustada ao ver o olhar esperançoso de Stiles ficar decepiocionado quando ela negou - Ah que se dane - Ela falou irritada se afastando dele e desistindo de mentir - Como você se atreve ficar com aquela...aquela - Ela soltou um xingamento que fez o garoto rir na sua cara.
– Você está morta de ciúmes - Ele constatou e sorriu confiante, os olhos brilhavam com presunção.
– Tire esse sorisinho da cara Stilinski - Ela brigou e depois um pensamento fez com que uma dor se retorcesse dentro dela- V-você e-está apaixonado por ela ou algo do tipo? - Lydia se odiou por ter demonstrado tanta insegurança ao dizer aquilo, mas ela não pode evitar, o medo da resposta a estrugalava por dentro.
– Eu sempre amei a mesma garota a minha vida toda - O garoto sussurrou tão baixo que ela quase não escutou, mas o olhar timido de Stiles em sua direção era extremamente sugestivo.
Lydia se aproximou vagarosamente, ficou nas pontas dos pés e deixou que seus lábios se roçassem provacativamente. Seu coração explodia em seu peito e ela podia sentir a respiração descompassada do garoto. Ela espremeu seus lábios contra os de Stiles e suspirou alto com satisfação ao sentir o quanto eram macios. Ambos queriam poder ter mais tempo para se beijarem com intensidade, mas repentinamente tudo deu terrivelmente errado.
Mãos fortes agarram a cintura de Lydia e a puxaram para longe de Stiles, ela gritou de dor ao sentir as garras se afundando em sua barriga. O garoto desesperado correu em sua direção e sem pensar no perigo se tacou contra o lobisomem que agarrava a menina. O homem enorme rosnou alto quando o impacto fez com ele deixasse Lydia escapar de suas garras e Stiles imediamente empurrou a garota para longe que caiu distante, desabando no chão.
O grito de Lydia havia chamado muito atenção, os vizinhos a volta começavam a sair de suas casas e a menina estava longe demais, jogada no chão a metros de distância, e não havia tempo para o lobisomem ir busca-la, porém o humano estava bem próximo a ele, em posição defensiva, se pondo a frente da garota que amava, apesar de não ter como defender nem a si próprio.
O lobisomem rosnou furioso e atacou o menino, suas mãos o seguraram pelos ombros o tirando do chão e o jogando contra um poste. A cabeça do garoto fez um barulho agoniante ao atingir o poste e seu corpo tombou duramente no chão, seu sangue tingiu o chão e ele perdeu a consciência.
O homem cruel voltou a forma humana e pegou o humano, jogando seu corpo magro por cima dos ombros e correndo para a floresta sem dificuldades, desaparecendo rapidamente.
Lydia se viu sozinha na rua, chorando e gritando, incapaz de se mover pela dor que sentia na barriga. Ela pôs as mãos onde doía e sentiu o sangue quente que jorrava dali, mas mesmo em meio a dor de seu corpo ela não conseguia pensar em outra coisa: "Levaram Stiles, o levaram por minha causa".


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Notas finais do capítulo

Bem gente, resolvi ser malvada e dessa vez não postar nenhum trexo do próximo capítulo.... Haha!!