Make Up escrita por Negromon


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpem eu ter escrito pouco neste capitulo, mas pra compensar, prometo escrever bastante no próximo. Boa leitura :3



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Todos no corredor me olhavam surpresos; alguns riam, outros ignoravam e algumas garotas me olhavam com certa malicia no olhar. Podia ver Annie e suas amigas em uma rodinha perto de seu armário: ela boquiaberta, provavelmente pensando: ”Que merda é essa?”, e suas amiguinhas chatas, rindo como se fosse à coisa mais engraçada que já aconteceu na escola. Por mais idiota que fosse eu torcia por uma reação parecida vinda da diretora, afinal eu me dirigia à sala dela.

Não foi bem como eu esperava. Depois de inventar uma historia pra poder me livrar, a diretora estava vermelha diante de mim; como ela se mantinha na postura eu não sabia se ela estava vermelha de raiva ou de vergonha. Pois é, teria sido mais fácil ter aceitado a ultima rodada e ter vindo de mulher. Seria menos vergonhoso e seria mas fácil de me explicar.

–- Então... Deixe eu ver se entendi...

–- Ok

Ela bufou, apoiando o cotovelo na mesa e pondo a mão em sua testa, criando uma ruga de stress.

–- Você foi assaltado...

–- Sim

–- Eles levaram sua roupa

–- Sim

–-Mas você segurou sua mochila.

–- Isso.

–-Tudo bem, mas me explique algo...

–- Fale.

–- Diga, Como esta gravata borboleta e esta sunga rosa pararam em voce?

–- Tava por baixo

–- O elefante de pelúcia também?

Bem, a minha sunga tinha um rosto de elefante de pelúcia na parte da frente... mas não vem ao caso.

–- Enfeite.

–- E as marcas de beijo nos mamilos?

–- Tatuagem

–- Isso é Batom.

–- É tatuagem removível.

–- De batom?

–- Só lavar que sai.

Meia hora depois eu já me encontrava indo para casa, com um sobretudo que o vice-diretor havia me emprestado, meu material e uma bela suspensão de dois dias. Parece que mesmo eu sendo “assaltado”, a diretora não gostou do meu tom durante a nossa conversa (nem das minhas tatuagens). Ela queria prestar queixa na delegacia, mas como isso pesaria pra mim (por que eu iria mentir pra não ferrar a Meg), a convenci a deixar de lado a denuncia e vim para minha casa.

Quando estava no portão do prédio, o porteiro que no seu intervalo fumava um marlboro vermelho, olhava pra mim quase rindo. Uma mistura de “Porra véi...” com um “Não creio no que vejo”. Quando já estava na porta do prédio ele me toca no ombro pra chamar minha atenção:

–- Senhor Johnes... Seu... Elefante?

Quando ele apontou em direção a minha virilha, e vi que a tromba do elefante da minha sunga escapava por entre os botões do sobretudo que ia até o joelho, corri até o elevador para que essa cena acabasse de uma vez.

Como eu não havia recebido nenhum tema pra fazer, eu tinha toda a tarde para mim: Fui tomar um banho longo antes de vestir algo confortável, e tinha a tranqüilidade de cozinhar o que quisesse pro meu almoço. Seria mais fácil ir comer no restaurante da esquina, mas eu não queria sair de casa por um boom tempo.

Estava fazendo um strogonoff pro almoço, quando estava quase pronto quando o interfone toca.

–- Senhor Johnes? – Falava o porteiro em um tom estranho

–- Sim?

–- Tem uma garota aqui na portaria um tanto quanto... Exótica, dizendo ser sua namorada querendo subir.

–- Senhor Marcus, ela é baixinha?

–- sim

–- Cabelo laranja?

–- Sim.

–- Esquisita?

–- Muito

–- Cara de Psicopata?

–- Exato.

–- Pode deixar subir.

–- Tem certeza?

–- Absoluta.

–- Senhor Johnes, está com a barra de ferro aí?

–- Marcus! Estamos falando de um ser humano... Acho... Eu vou buscar a barra.

Enquanto eu buscava a barr- Digo arrumando a mesa, quando Meg grita na porta:

–- ADIVINHA QUEM É???

–- Infelizmente... – Abri a porta –- Eu sei quem é.

Ela sorria escorada no marco da porta.

–- Cheguei tarde pro almoço?

Depois de acomodada e servida, Meg almoçava comigo na sacada.

–- Meg, era necessário o beijo no mamilo?

–- Na verdade não, mas você tinha que voltar com estilo.

–- Tudo bem, o que você queria falar comigo em particular?

–- Detalhes do que faremos.

–- Comece.

Meg desandou a falar uma dúzia de planos eu ela teve, mas após algumas niveladas conseguimos fechar um plano simples, porém diabólico.

–-Então bonequinho: posso contar com você pro meu plano?

Eu não via mais aquilo como uma conseqüência que eu iria sofrer como conseqüência, mas como um desafio que eu havia de superar.

–- To dentro... Mas você lava a louça.


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