Um Erro Inocente escrita por Lady Light Of Darkness


Capítulo 13
Capítulo XII


Notas iniciais do capítulo

MIL PERDÕES AOS SEGUIDORES DA FICS, COMETI UM ERRO GROTESCO E PEÇO DESCULPAS. MAS AGORA JÁ FOI CONCERTADO E PODEM SE ATUALIZAR. MAS UMA VEZ DESCULPE.



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Taylor balançou a cabeça, perturbado pela simples ideia de sua bela e frágil esposa correndo algum perigo. Jamais se perdoaria se algo de mal acontecesse com ela.
—Eu devia ter imaginado.
—Não aconteceu nada, foi apenas um susto.
Superado do pânico causado pela noticia do ataque e a irá provocada pela ousadia do vilão, ele quis saber.
— O que aconteceu?
—Steve parou a carruagem para retirar um tronco caído na estrada, e de repente havia um homem na porta apontando uma pistola para mim.
—O quê? Ele estava armado?
—Foi tudo muito estranho. Ele disse que eu estava em posse se suas joias e que eu deveria levá-las à igreja hoje, a meia – noite.
—Joias? – Ele indagou curioso. _Que joias?
—Não tenho a menor ideia. Não possuo nenhuma joia além de um colar de perolas que pertenceu a minha mãe. Ninguém pode acreditar que roubei.
—Maldição. Não estou gostando nada disso.
—Não posso dizer a você que apreciei esta situação. – Ela se pronuncia em um tom seco.
—Reconheceu o home?
—Não ele cobria metade do rosto com um lenço e tinha um chapéu puxado para baixo que dificultou ainda mais reconhece-lo. –De repente ela parou. –Oh...
—O que e?
—Ele usava uma capa preta. Como o invasor de ontem à noite.
Taylor assentiu, já havia concluído que o homem que invadira sua casa era o mesmo que interceptara sua esposa.
O que ele não sabia era por que. Seria um caso de erro de identidade? Teria este desconhecido confundido Stella com outra mulher que estava de posse de suas joias? Ou o bandido era apenas um lunático.
De qualquer maneira pretendia por um ponto final definitivo e rápido nesta situação desagradável.
—Não se preocupe minha querida. Vou resolver essa questão imediatamente.
Uma sombra de preocupação escureceu seus olhos.
— Que vai fazer?
— O que qualquer um faria com um rato. – Ele anunciou determinado. –Vou encurralá-lo e depois... Exterminá-lo.
Stella estava com um mau pressentimento.
Andando de um lado ao outro pelo salão deserto, ela pensava no marido sozinho no cemitério da igreja esperando pelo misterioso mascarado.
Havia protestado veementemente contra o plano de emboscar o desconhecido quando ele se aproximasse da capela. Que importância tinha o fato de ele ter levado vários criados para carcar a área? Ou que havia prometido não correr riscos desnecessários?
O senhor Badford certamente era um louco. Se pressentisse uma armadilha, não havia como prever qual seria sua reação. Perto da lareira, Stella girou sobre os calcanhares e voltou à porta. Mal registrava a presença silenciosa do reverendo que sentado no sofá deixou escapar um profundo suspiro.
—Minha querida, Stella. Esta me deixando exausto. – Ele reclamou em um tom brincalhão.
Detendo-se relutante. Stella sorriu para o hospede.
—Não consigo ficar quieta, senhor Hammerback. –Ela confessou agitada. –Não devia ter permitido que Taylor me convencesse desse plano absurdo.
O cavalheiro ergueu as sobrancelhas.
—Ele parecia está muito decidido.
—Mas... Mas pode ser perigoso.
—Não quer que o bandido seja pego?
Ela encolheu os ombros. Capturar o mascarado não era importante a ponto de valer a vida de seu marido.
—Esse dever cabe ao magistrado. Ou, ou se Taylor estiver realmente preocupado, podemos contratar um detetive.
—Creio que ele deseje resolver o caso com a maior agilidade possível.
Stella não estava satisfeita com a justificativa.
Ela torcia as mãos, detestando o sentimento de impotência. Era uma mulher acostumada a assumir o comando, não a ficar esperando e se deixando consumir pelo nervosismo, como algumas donzelas mais frágeis.
—Mas e se ele estiver em dificuldade...
—Ele esta acompanhando por três criados, incluído Samuel. Se houvesse acontecido alguma coisa, um deles teria voltado para nos avisar.
—E se estiverem impedidos?
—Esta se deixando dominar pelos pensamentos negativos. Use um pouco de bom senso, Stella.
—Ainda acho que devemos ir verificar se não aconteceu nada.
—Não. – O reverendo levantou-se como se estivesse disposto a contê-la fisicamente, caso fosse preciso.
—Senhor Hammerback. – Ela começou, pondo as mãos na cintura. Mas suas palavras firmes foram interrompidas pelo som de passos no hall. Uma intensa onde de alivio a invadiu. –Eles estão de volta.
Sem esperar pelo religioso, ela correu para fora da sala e desceu a escada. Ainda pisava no ultimo degrau quando, ao olhar para o hall, ela se deparou com a assustadora imagem do marido sendo sustentado por dois criados. Seu coração quase parou e os olhos registraram a inconfundível mancha escura de sangue em seu casaco, perto do ombro.
—Por Deus, Taylor, você esta ferido!
—Foi só um ferimento superficial. –Garantiu.
—Superficial? Você esta sagrando!
—O miserável atirou contra nos minha lady. –Explicou um dos criados. –Eu disse ao meu senhor que buscasse proteção, mas lorde Taylor insistiu em perseguir o meliante.
Stella ficou furiosa por saber que o marido havia se exporto ao perigo de maneira tão inconsequente e ridícula. O homem não tinha nenhum juízo?
—Perseguiu um criminoso armado? –Ela indagou em um tom exasperado
—Queria que o deixasse escapar e continuar representando um perigo para você?
A tentativa de argumentação logica não a impressionou.
—Não queria que se houvesse arriscado de forma tão tola. Podia ter morrido.
—E pouco provável. O bandido estava mais preocupado em tentar fugir do que alcançar uma mira adequada. O infeliz teve muita sorte por conseguir atingir-me, mesmo que de raspão.
As palavras destemidas a encheram de terror, mas alguns centímetros e a bala teria encontrado seu coração. A ideia era insuportável. E ele não tinha o direito de arriscar sua vida desta maneira.
Não mesmo!
Olhando para o cocheiro tentava covardemente evitar sua raiva contida, ela encarou com uma expressão severa.
—Samuel, vá buscar um medico. –ordenou. – vocês dois levem lorde Taylor para a cama. Subirei, num momento.
—Stella, não a necessidade de mandar buscar um medico. –Taylor protestou. –E só um ferimento superficial. O tom quase paternal arruinou sua compostura.
Primeiro havia sido forcada a permanecer em casa enquanto ele brincava de gato e rato com um perigoso vilão, e agora era tratada como uma pateta ansiosa. Mesmo a mais paciente das mulheres teria ficado furiosa com isso.
—Escute aqui. –Ela resmungou, apontando o dedo para o rosto do marido. – estou furiosa e sem nenhuma disposição para ficar ouvindo suas estupidas e ridículas demonstrações de coragem. Já mandei buscar o medico você vai para a cama e eu subirei para limpar esse ferimento dentro de alguns instantes. Será que fui bem clara?
Houve um silencio chocador antes de Taylor sorrir.
—Espantosamente clara, minha querida. –Ele respondeu com a voz fraca.
—Ótimo, agora suba.
Taylor estava acostumado a ser bem-tratado. Com sete irmãs e a mãe para cuidar dele, nunca conseguirá sequer esfolar o joelho sem que um bando de mulheres se reunisse a sua voltar com preocupação e cuidado.
Mas era surpreendentemente delicioso ter a esposa debruçada sobre seu rosto enquanto o medico suturava o ferimento aberto pela bala. Quase tão delicioso quanto sentir as mãos dela ajeitando o cobertor sobre seu corpo, enquanto o cavalheiro guardava os instrumentos na maleta e deixando o quarto.


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