Noites Sombrias escrita por Thaywan


Capítulo 29
Águas Passadas


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para postar, essa semana foi difícil. Mas o que importa é que as férias estão chegando e eu irei postar pra valer. Boa leitura e espero que gostem desse capítulo, apesar de estar meio curto.



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–Ilha Deserta-

Iran, Jhonathan e Levi andavam lentamente até o local do barulho, quando de repente, sai do meio das árvores um garoto.

–Por favor não me ataquem. –Diz. –Eu vim em paz.

–Quem é você? –Pergunta Jhonathan

–Meu nome é Dan. Eu sou um vampiro.

–E o que você quer? –Pergunta Iran

–Eu só quero algum lugar pra ficar. Sei que essa ilha não é segura, e acho que se me juntasse a vocês, fiquei mais seguro. –Responde

–Deixa ele ficar. –Diz Leon

–O que? –Pergunta Iran

–É sempre bom ter mais um no grupo.

–Ele tem razão. –Diz Levi

–Cala a boca.

–Iran, estamos em um jogo de sobrevivência. Não podemos recusar ajuda em um momento desses. –Diz Raven

–A Ray tem razão. Toda ajuda é bem-vinda. –Diz Ana Júlia

Iran respira fundo, com todos aqueles olhares voltados para ele.

–Está bem. Você pode ficar. Mas se tentar uma gracinha...

–Já sei, vou ser expulso. –Diz Dan

–Não, eu mato você. –Completa o bruxo.

Dan arregalava os olhos, fitando o olhar enquanto Iran se afastava.

–Collsville-

Um carro com a marca dos caçadores passava pela cidade, parando em frente á uma casa que parecia velha. Dele, saem Patrick e Joe.

–É aqui. –Diz Patrick

–Mas, esta casa é velha. Deve ter sido construída há anos. –Diz Joe

–Eu sei. Vamos entrar.

Alguns caçadores estavam escondidos fora da casa, caso alguém tentasse fugir ou entrar.

Patrick chuta a porta com toda sua força, derrubando-a facilmente, como já era velha. Ele e Joe entraram, mas encontraram apenas uma jovem com uma criança em seus braços.

–Ela não me parece ter cara de vampira, bruxa ou de nenhuma outra espécie. –Comentou Joe

–Por que ela não é nada. A criança é. –Diz Patrick se aproximando da garota. –Vai entregar este bebê por bem ou por mal?

–Não, por favor. Não tire minha filha. –Implorava a garota.

–Eu estarei lhe fazendo um bem. É só me entregar a criança e você fica em paz. –Diz Patrick

–Não, não entregarei nada a vocês.

A Jovem corre com a criança em seus braços, que chorava muito.

–Pelo visto, você quer pelo modo difícil.

O caçador dá à volta na casa e pega a garota por trás, dando-lhe uma joelhada nas costas.

–É uma pena que você não quis negociar. Mas, sendo sincero. Eu não negocio. Não entendo o que tem na cabeça dessas pessoas que insistem em proteger esses bichos.

Patrick retira uma faca de seu bolso e aponta para a bebê. A garota levanta-se rapidamente e segura o braço do caçador, tentando impedir a ação. Patrick então, enfia a faca no estômago da garota, que cai lentamente no chão.

–Idiota. –Diz

Terminando o serviço, Patrick esfaqueia a criança, que morre de imediato.

–Monstro. –Gritava a jovem, se contorcendo de dor no chão.

–Você deve estar morrendo de dor. Mas não se preocupe. Eu irei ajudá-la. –Patrick pega a faca, agora ensangüentada, e enfia lentamente na boca da garota, que sentia cada vez mais dor. Até a faca parar na garganta e a jovem morrer engasgada.

–Descanse em paz. –Volta o caçador rindo maleficamente, guardando a faca.

–Floresta-

Jack estava sentado debaixo de uma árvore, juntamente com Dalila. Os dois observavam Sally e Angeline brincando.

–Sabe, eu gostei muito dessa tal de Sally. Ange nunca teve uma infância merecida, sempre sendo tratada como adulta. Agora sim, ela está tendo o que se pode chamar de infância. –Disse Jack

–Eu concordo com você. –Dalila disse apenas. - Eaí, onde você ficou esse tempo todo?

–Eu estava em um esconderijo no subterrâneo. Encontrei duas pessoas bem legais. Chamavam-se Pierre e Amanda. Os dois eram irmãos, e o garoto, que era o mais velho, era anjo. Igual a Ange.

–Puxa, que legal.

–É,eu voei. Quer dizer, o Pierre voou, mas ele me levou. Foi muito bom. Aquela sensação de liberdade. Será que a Ange se sente assim quando voa? –Pergunta o lobisomem.

–Eu não sei Jack. E não me interessa.

–Por que você está tão nervosa? Eu te fiz alguma coisa?

–Na verdade, fez sim. Poxa, você estava super feliz lá não sei aonde, enquanto eu estava aqui, preocupada com você. Aí você volta e conta que viveu as mil maravilhas?

–Me desculpe, eu não sabia que você se sentia assim.

–Esse é o problema. Você nunca sabe como eu me sinto. Por que você nunca se importa.

A vampira virou o rosto, deixando o lobisomem se sentindo culpado pelo que havia acabado de acontecer.


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