Noites Sombrias escrita por Thaywan


Capítulo 18
Passado é passado


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente gostaria de agradecer á MilaFS Sonic the Cat por ter recomendado a fic, muito obrigado mesmo linda ^^.Segundo,já faz algum tempo que queria pedir para vocês me mandarem a foto do personagem de vocês para mim fazer a capa para a segunda fase da história,mas eu esquecia ^^².Até mesmo os autores que o personagem ainda não apareceu já podem estar mandando que eu estou um jeito de introduzir muitos de uma vez.Terceiro,os autores que o personagem ainda não apareceu favor me mandar um aviso se está acompanhando a fic por que eu não quero introduzir o personagem para ele aparecer em apenas um capítulo.Quarto,gostaria de pedir para que se alguém aí gostar de reality show e se interessar,por favor participar da minha outra fic interativa. http://fanfiction.com.br/historia/533923/Acampamento_Extremo_-_INTERATIVA/ Quinto, leiam a fic do meu amigo e parça. É sobre Under The Dome, uma história muito interessante. Para quem procura uma boa série para assistir, eu recomendo. http://fanfiction.com.br/historia/532800/Under_the_Dome/
Bom, pessoal é só isso, espero que gostem do capítulo.



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Amanhece em Collsville, Nadia estava acordando. Ela havia dormido com o corpo de Aurora em seus braços e a cabeça encostada em uma pedra. Quando ela avista alguma coisa atrás da árvore. Ela não sabia o que era então se levanta e vai cuidadosamente até a árvore. Era uma pessoa, um garoto. Nadia balança o corpo para ver se ele acordava e ele começa a se mexer.

– Quem é você? – Pergunta Nadia

– Eu... Chamo-me Jack.

–Está perdido?-Pergunta Nadia

–Não... É que eu... -Jack olhava para Nadia que o encarava- Seus olhos... Eu conheço você

–Eu não me lembro de ter visto você... Mas, seus olhos... Não me são estranhos. –Nadia se aproxima de Jack e olha fixamente para os olhos do rapaz. –Era você naquela noite.

– É isso, naquela noite. Eu me lembro de você. Você é como eu. –Jack e Nadia estavam próximos, até a mesma perceber o corte que havia na barriga do lobisomem.

–O que foi esse corte? –Pergunta Nadia Passando suas delicadas mãos na ferida

– Eu não me lembro, deve ter sido um galho. –Responde Jack tentando se levantar, mas sentindo a dor do machucado.

–Fique quieto, eu cuidarei disso pra você. - Diz Nadia

–Estamos em uma floresta, não existem remédios por aqui.

–Um Dia, uma pessoa me ensinou a curar ferimentos com folhas das árvores. Ela disse que a natureza tem muitos benefícios e que podemos aproveitar dela.

– Bonito conselho, ela é sua amiga? –Pergunta Jack, enquanto Nadia curava seu ferimento com uma folha de árvore. Estava ardendo, mas Jack conseguia esconder.

–Era... Prontinho. Você está melhor agora, mas sugiro que fique mais um pouco descansando. Depois, você pode voltar de onde veio.

–Espera aí, você é uma lobisomem também certo? Que tal se você voltar comigo? –Pergunta Jack. Nadia parecia feliz com o que Jack tinha acabado de dizer, mas não tinha certeza se era uma boa idéia.

–Jack... Eu não sei se é uma boa idéia, eu acabei de te conhecer e...

–Ah vamos, eu preciso de sua ajuda para que eu possa controlar a maldição. O eu você tem a perder?-Jack estava certo, a única pessoa com quem Nadia podia contar estava morta, ela não tinha família e se voltasse para Collsville seria a mesma coisa de antes. Ela não tinha escolha.

–Está bem então, eu volto com você.

Longe dali, Na base secreta dos caçadores, Um Doutor estranho entrava na sala de James. Ele usava óculos e era um pouco acima da idade. Usava um casaco branco como se fosse um cientista e levava consigo uma maleta.

–Ele já está te esperando senhor. –Dizia um caçador á James.

–Muito obrigado. Vigie a porta e não deixe ninguém entrar. - James entra na sala e se encontra com o homem. Ele se senta em sua cadeira e toma um gole de seu café. –Então, Doutor Berry, aceita um cafezinho?

– Não tente me bajular, vamos direto ao assunto. Aqui está a minha mais nova invenção que eu prometo que não irá falhar. –Responde Doutor Berry colocando a maleta sobre a mesa e em seguida a abria. –Eu chamo de pega criatura das sombras.

–Não me interessa o nome dessa geringonça, o que ela faz?

–Está bem, ao apertar este pequeno botão vermelho, ele lança uma onda sonora de 6 km, o suficiente para cobrir toda Collsville. Mas esse dispositivo atua apenas nas criaturas do mundo sombrio que ao serem atingidas pelas ondas entram em um sono por duas horas.

– O Bastante para procurarmos e capturarmos esses monstros. Está bem, eu ficarei com esse dispositivo. Mas é bom que ele funcione. –James se levanta para tirar o aparelho das mãos do Doutor Berry que tira do alcance do líder dos caçadores.

– Claro que você pode ter... Depois de pagar por ele. Você sabe James, nada nessa vida é de graça. –Responde Doutor Berry

– Eu só vou pagar, por que depois que eu exterminar todos eles, eu vou receber um bom dinheiro do governo. Mas não poderei pagar agora.

–Que peninha, acho que irei dar essa minha invenção para o governo, eles mesmos podem fazer isso.

– Está bem, me encontre amanhã aqui mesmo, amanhã. Eu prometo que até lá já terei o dinheiro. –Responde James

–Então... Vemos-nos amanhã. E é bom você não tentar me passar à perna. Tenha uma boa tarde, James. –Berry se levanta e sai da sala, deixando James sozinho.

Krystal andava pelas ruas vazias de Collsville. Ela estava com uma bolsa, onde guardava o livro dentro. Krystal passava na frente do bar do Burty e avista um homem bebendo, só que parecia que ele movia as colheres com a mente. Era Iran. Ao perceber que alguém o observava, Iran rapidamente para com seu truque, e Burty andava até a mesa dele.

– E então, o que vai querer? –Pergunta Burty

– O mesmo de sempre, só que dessa vez em dobro. - Responde Iran

–Algo o incomoda? –Pergunta Burty

–Por que as mulheres são tão difíceis? Alguma vez você já fez uma burrada com uma mulher e depois tentou se desculpar?

–Muitas vezes. Mas eu percebi que elas não valiam à pena. Prefiro ficar solteirão e ter um bar cheio de amigos do que mulheres enchendo o saco, não é mesmo?

–Ah, claro... -’’Não mesmo’’ pensava Iran. Pelo visto o bar está voltando a encher, não?

– É, estou muito feliz com isso. Embora agora eu tenha que trabalhar mais, já que estou sozinho desde que aconteceu aquilo com a Ana Júlia.

– É, foi uma pena. - Responde Iran observando Burty se afastar. Krystal entra no bar e senta-se junto a Iran

– Olá - Diz Krystal sorrindo

–Olha garota, da última vez que eu conversei com uma mulher nesse exato lugar, não me dei muito bem.

–Me desculpe. Iran Connor não é? Ouço falar muito de você. Sabe, te vendo pessoalmente, essa tatuagem que cobre o lado do seu olho esquerdo é bem menor do que me diziam. O que foi essa cicatriz?Algum acidente?

–Você é uma jornalista ou alguma coisa parecida? Caso contrário não te devo satisfação alguma. – Diz Iran tomando seu whisky.

–Está bem, vou direto ao ponto. Como é ser um bruxo? –Pergunta Krystal, fazendo Iran se engasgar com a bebida. –Puxa, deve ser difícil falar disso.

–Não sei do que você está falando.

–Ah, faça-me o favor. Eu vi você mexendo as colheres. Não tente me enganar.

–É que... Eu sou ilusionista. Isso, me apresento em espetáculos e... –Iran para ao perceber que Krystal não estava acreditando na sua conversa. –Ta bem, eu sou um bruxo. Satisfeita?O que vai fazer agora?Sair contando para todos?Chame os caçadores...

–Não vou contar para ninguém. Muito pelo contrário. Eu amo essas coisas do mundo sobrenatural e mitológicas e só queria saber para escrever no meu livro. Um dia, eu irei completar meu livro e todas as características de cada ser, estará nele.

–Se eu te responder o que você quer, você me deixa em paz? –Pergunta Iran

–Claro que não, ainda temos que tirar uma selfie pra mim postar no face,meus amigos não acreditariam se eu dissesse que conversei com um bruxo. Me chamariam de louca. –Iran olhava com uma expressão séria para Krystal. -Ta bem, talvez eu tenha me exaltado.

–Então vamos fazer assim, eu respondo suas perguntas e você me paga com um favor. –Dizia Iran levantando uma de suas sobrancelhas.

Na floresta, Hanna voltava ao encontro de Raven e Ana Júlia. Ela parecia ter novidades. Hanna para o carro em frente á caverna e sai muito alegre.

–Meninas, eu tenho novidades. –Dizia Hanna. –Raven, esse colar é para você. Que tudo dê certo.

–Será...?- Hesitava Raven

–Vai, é sua chance de sair á luz do sol. –Respondia Ana Júlia. Raven coloca o colar e dá um leve suspiro. Lentamente, coloca sua mão para o lado de fora. Parecia estar seguro. Aos poucos, vai saindo da caverna.

–Não aconteceu nada. Incrível. –Raven virava-se para Hanna e a abraçava fortemente. Estava muito agradecida. –Finalmente vou poder andar á luz do sol. Você é demais Hanna.

–Eu sei. –Respondia Hanna sorrindo. Ana Júlia se levantava e saia da caverna.

–Então... Vamos dar uma volta. - Diz

–Mas... Não é muito perigoso?E se algum caçador aparecer na floresta? –Pergunta Raven.

–Eu não ligo. Não vou ficar a minha vida toda escondida numa caverna. Vocês vêm comigo até a montanha ou não? –Pergunta Ana Júlia. As garotas se entreolham e decidem ir com a amiga.

Não muito longe dali, Jack voltava para se encontrar com os seus amigos, juntamente com Nadia que o seguia. Eles estavam de mãos dadas.

–Você tem certeza que eles vão me aceitar? –Pergunta Nadia

– Claro que sim, aposto que ficarão muito felizes em conhecer você. Já estamos chegando, já até posso ver a árvore onde a Dalila se protege. –Jack e Nadia saiam dentre as árvores, após perceber que Jack havia voltado, Angeline corre até ele que a abraçava e a segurava nos braços.

–Jack, achei que você não iria voltar. –Diz Angeline

–Você acha que eu te abandonaria pequena?Você realmente não me conhece. –Jack e Angeline davam altas risadas. Alberto se aproximava e cumprimentava o amigo. –Pessoal esta é Nadia. Ela me curar e também vai me ajudar a controlar minha maldição.

Angeline a recebeu muito bem, dando-lhe um abraço por ter salvado Jack e um beijo na bochecha. Também elogiou a garota a chamando de linda. Alberto parecia encantado com a loira e lhe dava um breve beijo em suas delicadas mãos. Jack leva Nadia até Dalila, que não podia sair debaixo da sombra da árvore. A Lobisomem estica a sua mão, a fim de cumprimentar a vampira,que a ignora.


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