Noites Sombrias escrita por Thaywan


Capítulo 19
A Revolta


Notas iniciais do capítulo

Bom gente,decidi postar o capítulo agora por que não sei se amanhã conseguiria postar. Sobre a capa: apenas coloquei na capa os personagens daqueles leitores que me mandaram a foto no último capítulo e daqueles que eu sei que acompanham a fic Ok? Um aviso para os que ainda não apareceram (não para todos)e que ainda acompanham a fic, me mandem um aviso dizendo que vocês ainda acompanham(se acompanharem) para eu poder introduzir os personagens de vocês. Uma perguntinha para todos agora, vocês preferem que eu coloque os nomes dos personagens que estão na capa? quem for responder e se repsonder sim,favor repsonder também se preferem que eu coloque o nome na capa ou nas notas iniciais. Boa leitura e espero que gostem do capítulo.



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Nadia se sentava no chão sentindo o vento em seus cabelos, finalmente ela se sentira livre. Olhando mais a fundo, era possível ver toda Collsville. Aquele foi o momento em que ela imaginou tudo que passou naquela cidade. Angeline observava a bela garota de cabelos loiros, a anja se aproximava calmamente para não assustá-la.

–Então, você pode ajudar o Jack? –Perguntava Angeline se sentando ao lado da lobisomem.

–Eu posso tentar. –Respondia Nadia olhando nos olhos da garotinha. Foi naquele instante que ela percebeu que a anjinha tinha hetecromia.

–Espero que você consiga, não agüento ver o Jack sofrer.

–Irei fazer o meu melhor. Eu prometo.

–Obrigada. –Angeline agradecia Nadia com um abraço. Pela primeira vez depois da morte de Aurora, Nadia se sentia em uma família, em um lugar onde as pessoas gostavam dela e o melhor, um lugar onde todos eram como ela.

Jack estava sentado em uma pedra com um galho em mãos, ele desenhava na terra uma lua, um garoto e uma anja. Aquele era o desenho de como seria sua vida depois de aprender a se controlar. Alberto passava por ali com uma rosa em suas mãos, ninguém o tinha visto desde que Nadia o fora apresentada.

–Alberto, você sumiu. –Disse Jack surpreso com a ação de Alberto. –Para quem é essa rosa?

–Eu irei dá-las para a bela Nadia. Acha que ela irá gostar? –Pergunta Alberto sentindo o perfume das rosa.

–Não sei, eu mal a conheço. Nós mal a conhecemos.

–Não me interessa, ela é a minha cara-metade. Eu sinto isso.

Alberto saia do local para procurar Nadia. Jack o observava e Dalila ficava inconformada com o ocorrido. Parecia que Jack tinha sentido ciúmes de Nadia e Dalila tinha percebido isso, mas não havia gostado nem um pouco.

Alberto havia encontrado Nadia, que parecia estar se divertindo com Angeline. O Bruxo chega perto das garotas e chama a lobisomem pelo seu nome.

–Nadia. –Chama ele. –Tem um instante?

Nadia se levantava e andava até Alberto, que até então, tinha escondido a rosa atrás de suas costas. O Bruxo entregava a flor para a garota e em seguida beijava sua delicada mão. Jack havia observado toda a cena e parecia não ter gostado nem um pouco. Angeline tinha percebido isso.

Longe dali, Raven aproveitava a liberdade, ao lado de Ana Júlia e Hanna. As garotas andavam pela floresta e Raven parecia bem feliz, até estava pulando. Elas chegam até a montanha e olham para cima. A Montanha era alta e parecia que estava faltando uma pequena parte. Uma parte que já estava fraca. Ana Júlia percebe algo de errado em frente á montanha, parecia um corpo. As três vão até o local ver o que tinha acontecido e percebem que Ana Júlia estava certa, era um corpo. Mas, era um corpo de alguém que elas conheciam.

–Meninas - Diz Ana Júlia. – É o corpo da Aurora. Ela está morta.

Raven solta um grito de horror. Hanna tentava se segurar, mas não conseguiu, de seus olhos saiam lágrimas que pingavam sobre a terra úmida. Ana Júlia tocava no corpo gelado da Anja morta, tentando encontrar algum sinal de que ela ainda estava viva, sem sucesso.

–Vocês são bruxas, vocês podem revivê-la. –Diz Raven

–Ela é um ser sagrado. –Responde Hanna. –Bruxaria não pode revivê-la. Agora, ela só voltará à vida quando a natureza precisar dela.

–A Única coisa que podemos fazer agora, é cobri-la e dar um enterro que ela merece. –Diz Ana Júlia.

Hanna usava seus poderes para tirar a terra necessária para poder enterrar Aurora. Ana Júlia e Raven a levavam para ser enterrada. As garotas decidiram que Aurora seria enterrada em um lugar calmo, com bastantes árvores, para que ela possa ter o descanso que sempre sonhara.

–Fizemos o que pudemos fazer. Agora é esperar que ela tenha o descanso eterno e que ela esteja em um lugar melhor agora. –Diz Ana Júlia

–Não há mais nada que possamos fazer? –Perguntava Raven

–Não Raven, já fizemos tudo. –Hanna se levantava e abraçava as amigas, o que era um momento alegre para elas, se tornou um momento de tristeza.

Em Collsville, Hiendi fazia compras com sua irmã, Ana. Na verdade, Hiendi comprava e Ana carregava as compras. Já era a terceira loja que elas tinham visitado desde que amanhecera.

–Dá pra você escolher logo o que você vai comprar? –Perguntava Ana segurando as sacolas.

–Irmãzinha querida, você tem que aprender uma coisinha: Não sou eu que escolho as roupas, são elas que me escolhem. –Responde Hiendi pegando vários vestidos e colocando-os sobre o braço. –Vou experimentá-los.

–Você tem roupas que nem chegou a usar. –A Vampira coloca todas as sacolas no chão.

–Eu vou usá-las... No momento certo.

Hiendi andava direto para o provador até Demi passar e se esbarrar nela, derrubando todos os vestidos. Hiendi virava-se e encarava a garota que não lhe dava atenção.

–Ei. –Grita Hiendi, fazendo Demi virar-se para ela. – Você mesmo ô esquisita. Acho que você não viu que derrubou os meus vestidos.

–Na verdade, eu vi sim. –Responde Demetria

–O Mínimo que você podia fazer era pegá-los não acha?

–Tenho coisas mais importantes para fazer. –Demi dá as costas para a vampira e desvia seu olhar para a mesma. –E só pra constar, esses vestidos te deixam gorda.

Demi sai do local deixando a nova rival gritando sozinha. Ela amava fazer isso. Ana chegava perto da irmã e pedia para ela parar de gritar, estava atraindo a atenção de todos.

–Hiendi, está todo mundo olhando pra gente. Olha o mico. –Diz Ana cobrindo seu rosto.

–Eu to pouco me lixando pra esse bando de desocupadas. Você viu o que aquela loira azeda disse pra mim?

–Ouvi sim, mas não é pra tanto. Fique aqui, vou chamar alguém pra pegar todas aquelas sacolas, por que eu já estou farta.

Ana vai procurar alguém, deixando Hiendi sozinha. Krystal chegava perto da garota e a encarava com um sorriso.

–Ta olhando o que? Perdeu alguma coisa aqui? –Pergunta Hiendi

–Não, é que... Você é Hiendi Collins? –Pergunta Krystal

–Sou eu mesma, em pele, carne e osso.

–Então... A Encomenda que chegou é para você.

–Eu não encomendei nada. –Diz Hiendi

–Eu sei. Foi outra pessoa que encomendou. Siga-me.

Krystal sai da loja, Hiendi hesita, mas estava curiosa e vai atrás da garota. Ao sair, a vampira se depara com uma cesta enorme de flores coloridas e perfumadas. Krystal pega um cartão e entrega á ela.

–É do Iran. - Sussurra Hiendi

‘’Querida Hiendi, sei que foi péssimo aquilo que fiz com você, mas quero que saiba que estou muito arrependido do que fiz, e quero provar o meu amor por você não apenas com essas flores, por que flores qualquer homem pode dar á uma mulher e dizer que a ama, mas é preciso ser homem suficiente para ir até o fim e ter coragem de dar á vida por ela. Eu espero nunca ter que dar a minha vida por você, mas se um dia eu tiver que dar, pode apostar que não hesitarei. Não sou bom com palavras, e também não tive coragem de ir pessoalmente lhe entregar este presente por que eu sou fraco, mas quando estou com você, percebo que sou mais forte do que pensava. Estarei lhe esperando na ponte, aquela mesma que você me jogou e se você tiveres me perdoado, espero que vá ao meu encontro. Do fundo do meu coração, Eu Te Amo. ’’

–Iran

– E então? O que você vai fazer? –Hiendi devolve o cartão para Krystal.

–Aquilo que meu coração manda. Não sei quem é você, mas muito obrigada.

Hiendi corre dali e vai direto para a ponte, encontrar seu amado. Ana sai da loja procurando a irmã e vendo apenas a enorme cesta de flores. Iran já havia jogado várias pétalas de rosas na água, por um momento ele achava que ela não iria, mas a mesma o surpreende com um beijo intenso.

–Eu achei que você não viria. –Diz Iran acariciando seus cabelos.

–E não viria. Mas pela primeira vez decidi ouvir meu coração e não meus instintos.

Iran e Hiendi se beijam novamente, os dois vão apara a casa da vampira. O Bruxo beijava seu pescoço enquanto tirava a camisa. Ele a deita na cama e vai tirando sua roupa, delicadamente.

............................................Vamos cortar esta cena por que eu sei que a maioria não tem mais de 18 anos...............................................

James chegava ao seu encontro com o Dr.Berry. O Caçador estava com uma maleta com uma bolada dentro. Era a quantia que o Doutor havia pedido em troca do dispositivo. Um carro preto e de vidros escuros chegava ao local, de dentro dele saia o Dr.Berry.

–Então, pelo visto você já tem o dinheiro. Quando me ligou eu fiquei surpreso, conseguiu mais rápido do que eu pensava. –Diz o doutor.

–É eu sei. Enfim, vamos logo com isso. Onde está o dispositivo? –Pergunta James

–Primeiro o dinheiro. Quero ter certeza de que tem a quantia certa.

–Você acha que eu passaria a perna em você?

–Não só acho como sei que passaria. O Dinheiro SE quiser o dispositivo.

James entregava a maleta ao Doutor, que conferia o dinheiro. Em seguida, ele revistava James e tirava-lhe suas armas para não correr o risco do caçador atirar, enquanto ele fosse embora. Depois de desarmá-lo, o doutor entrega o dispositivo á James.


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