(Simplesmente) escrita por HadesDaughter


Capítulo 28
Annabeth


Notas iniciais do capítulo

Tempo sem postar de novo... dessa vez vai nem desculpa pois sei que estou errada.
Mas... mais leitores participando!!!!!!!!!!!! Por favor não parem heuheuhe
Aulas começaram né? Desespero.... Eu poderia estar em Hogwarts, no CHB, no Instituto, no palácio mas nããããoooo, estou na minha escola. para terem noção nem os Jogos Vorazes estão me querendo.
Pelo menos tem coisas legais lá tipo... um iorgute estourou na escada, o meu professor levou uma balança para nos pesar, ( Nessa descobrir que engordei.), Virei a Inglaterra na aula de Geografia, por aí...
Heuheuheuehuehueh
Mas voltando a história, amei este capítulo! Sou uma gênia! (Sqn)
Resumindo:
BOA LEITURA :D



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ANNABETH

Não acreditava que ele tinha feito isso comigo, foi quase um seqüestro! Ele era tão rude, parecia um homem das cavernas, egoísta,metido, moreno,musculoso, sedutor,e... Ah Meu Deus! Se concentre Annabeth, daqui a pouco vai ter aula, você vai para casa, ver seu pai, irmãos e até mesmo sua madrasta. Mas mesmo assim aquela noite não saía da minha cabeça, a minha porta arrombada, o sangue que pensei ser dos meus parentes, o grito, era tudo tão assustador. Quem poderia ter entrado lá? O que queriam? Fiquei me fazendo essas perguntas até eu me chocar com algo realmente duro e cair no chão.

– Parece mesmo que você ama esbarrar em mim né loirinha? - Ouvi a voz rir e quando me virei para xingar a pessoa que me chamou de loirinha tive que sorri.

–Mentira, você que ama entrar na minha frente Luke. - Também comecei a rir até que percebi que o loiro estava usando uma faixa no braço que já era um pouco esquisito considerando que ele estava vestindo uma blusa de frio, sendo que fazia o maior calor. - O que aconteceu com seu braço?

– Meu braço nada. Mas me parece que é você que está machucada, não fisicamente, mas pior, a senhorita loirinha está machucada, aqui. - Disse ele apontando para o lugar que se localizava o meu coração.

–Como você sabe? A última vez que te vi e a primeira foi quando derramei refrigerante em você.

–Apenas conheço as pessoas. E só para constar o refrigerante na minha camiseta me ajudou a atrair um monte de gatinhas, esse é o novo perfume da pegação baby.

Ficamos um bom tempo rindo e conversando e esse tempo me fez bem. Ele era totalmente o oposto de Percy, Luke se mostrava gentil e de bem com a vida ficamos assim até o sinal tocar e quando me levantei para ir á sala uma mão forte me segurou.

– Annabeth, você e eu sabemos que uma certa loirinha por coincidência muito parecida com a senhorita não está no momento muito bem para enfrentar uma série de aulas extremamente chatas, assim como um idiota por coincidência parecido comigo ,assim como você não está preparado para passar por aquela porta. - Disse ele enquanto inclinava sua cabeça em direção a porta de entrada do colégio.

– Luke é a aula, não podemos perdê-la.

– Você nunca matou aula certo? - Assenti. - Então vai ser sua primeira vez, aproveite querida enquanto meus serviços de acompanhante estão disponíveis.

– Luke? Eu não sou sua querida. - Respondi de forma casual enquanto o garoto girava as chaves do seu carro no dedo indicador.

– Foi mal, pensei que estávamos na seleção.

– Já leu este livro? É um dos meus favoritos.

– Loira, entenda, quando você vive em completo tédio qualquer livro pode ser uma distração, mas sim também é um dos meus favoritos.Só para constar meu personagem preferido não é o Maxon. - Comecei a rir enquanto Luke se levantou do banco que nos sentávamos e se encaminhou em direção á uma moto preta . - Você vem ou não?

–Acho que não. Não gosto muito de motos.- Na verdade morro de medo de motos, pensei que ele tinha era um carro!

– Está com medo? - Vi sua boca se contorcendo em um sorriso de desafio.

– Não estou não.

– Então sobe.

– Não vou subir.

–Então você é medrosa.

– Não sou medrosa.

–Então sobe.

Já irritada peguei o capacete verde florecente que ele segurava e subi na moto.

– Se sentir medo pode abraçar minha cintura. - Disse ele enquanto eu lutava para colocar o capacete na minha cabeça.

– Não vou abraçar sua cintura!. Desista.

–É o que vamos ver...querida.

Mas no final eu tive que abraçar a cintura dele. Mal saímos do estacionamento da escola já vazio, e ele começou a correr feito um louco, quase perdi o equilíbrio e caí da moto pronta para dar um abraço quase amistoso no asfalto. Podem me chamar de louca de estar saindo com um cara que tinha visto poucas vezes em uma moto, mas ao passar do tempo fui me acostumando na moto e gostando. Estava realmente me sentindo bem e vi que ele sentiu minha mudança de humor e soltou um grito sobre seu capacete e eu o acompanhei gritando até ficar quase sem voz.

Nem sabia para onde estávamos indo, só sei que era bem afastado da cidade pois logo os prédios estavam começando a ser substituídos por algumas poucas árvores, deveria estar preocupada, mas apenas me sentia livre como se eu fosse um pássaro que passou sua vida inteira na gaiola mas de uma hora para outra consegue fugir para longe da sua prisão. Luke tinha razão, eu não estava preparada para mais um dia aula .

Só paramos quando o único sinal de civilização era uma lanchonete de caminhoneiro toda velha e sem quase nenhuma manutenção. Luke desceu da moto e me mandou esperar ali enquanto ele pegava algo para comermos e foi quando percebi que já estava na hora do almoço. Não demorou muito e ele voltou com dois pacotes de papel para lancharmos, mas em vez de comermos ali, continuamos viagem e só quando ele percebeu minha barriga roncando que parou em uma estrada vazia cercada de árvores e me conduziu á mata a dentro. Só paramos quando chegamos em um local em que as árvores faziam praticamente um círculo.

– Melhor loira? - Perguntou Luke enquanto se sentava na grama meio úmida.

– Bem melhor. Como você sabia que eu precisava disso?

– Porque eu sempre preciso.

– Ah... Por que? - Nem sei por que perguntei isso, vi o garoto soltando um sorriso seco e virando a cara para o lado oposto que eu estava. - Desculpe, eu...

– Não, tudo bem. -Continuou. - É que bem... digamos que não me dou muito bem com minha família. Minha mãe é uma louca, vivo fugindo dela deste pequeno, meu pai nunca se importou comigo nem com ela, para dizer a verdade nem sei mais como ele é direito. Eu fujo para este lugar deste que me entendo por gente, e você parecia assim como eu querendo fugir do mundo.

Senti a sua voz amarga e resolvi deixar isso quieto por um momento, e resolvi inspecionar o que havia nas sacolas, peguei meu hambúrguer e uma coca e comecei a fazer o meu lanche acompanhada de Luke logo depois.

– Sabe Luke eu também não me dou bem com minha família, mas sei um pouco lidar com ela. Talvez se...

– Não Annabeth! Entenda eu não tenho uma família!

– Entendo. Digamos que eu também me considero meio órfã.Então vamos... vamos ser uma família okay? Tipo nós dois. - Não sei da onde isso me saiu, mas pelo menos o fez sorrir.

– Uma família... fechados. Vamos sempre ser uma família

– Fechados.

– Hãã... Annabeth? - Perguntou Luke enquanto tomava um gole da sua Coca-Cola. - Você por acaso está namorando Percy?

Com essa tive que cuspir o meu refrigerante todo para fora. Me engasguei de um jeito que parecia um eternidade, Luke preocupado logo se levantou e ficou dando tapas leves nas minhas costas até eu me recuperar da minha quase mais uma morte humilhante por engasgo.

–Não... não Luke, por que a pergunta?

– É que vocês mal se falavam agora não desgrudam mais um do outro, eu pensei... que ... sei lá.- Disse ele me dando um sorriso de desculpas.

– Tudo bem.

– Então a senhorita está meio que sozinha...?

Não sei o que ele estava se perguntando a fazer esta pergunta a mim, mas o jeito com o que ele perguntou eu pude ver seus olhos brilharem e mais uma pergunta passar por eles mesmo não sendo dita.


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