Portgas D. Anne? escrita por Neko D Lully


Capítulo 2
Navio de um unico tripulante?


Notas iniciais do capítulo

Ok galera, eu perdi o papelzinho onde tava anotado esse cap, então o farei aqui na hora (nem sei se tenho tempo pra isso, but...) Espero que não fique tão lixo quanto estou pensando que vai ficar...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/506300/chapter/2

Nunca tinha dormido tão bem! Seu corpo estava relaxado, todas as preocupações pareciam ter ido embora e se sentia pronto para mais uma aventura, seja ela qual for. Deixou que seus olhos abrissem por conta própria enquanto estendia os braços por sobre a cabeça, esticando-os o máximo que podia, sentindo os ligeiros estalos de sua coluna a livrar-se do ultimo restante de tensão que ainda lhe sobrava.

Deixou que seus dedos espantassem as ultimas gotas do sono que ainda lhe cobriam os olhos, jogando-se para frente em um único salto, sentando-se na confortável cama onde se encontrava. Aqueles lençóis macios acariciavam sua pele como uma doce seca, tão quentes e confortáveis diante daquele estranho frio que lhe tomava em sua habitação no grande navio de seu pai, Moby Dick...

Mas, só um minuto?! Não era para estar sentindo frio! E se bem se recordava nem ao menos era para estar em um navio! O sono finalmente o deixou, sua mente, pelo susto, voltou a trabalhar como deveria trazendo de volta as memorias de cada acontecimento anterior a sua cochilada na ilha onde seu tumulo estava. Não se lembrava, todavia, de ter conseguido pedir ajuda a algum navio, não se lembrava de ter entrado em um, muito menos ter aceitado entrar nele...

Foi em um impulso de susto que se viu para fora da cama, os lençóis jogados a um canto da cama, os pés descalços a tocar o chão frio de madeira úmida, lhe passando calafrios que fazia tempos que não sentia. Todavia, havia se esquecido de um pequeno detalhe que lhe vinha de extrema importância agora. Seus shorts foram ao chão antes que pudesse se dar conta, deixando-o completamente descoberto e exposto ao frio do quarto. No entanto, o mais importante, em um corpo de mulher!

Tão rápido quanto se viu fora da cama estava de volta a ela, o corpo recoberto pelos lençóis finos que antes haviam lhe servido como um meio de aquecimento apenas. Seu rosto estava a fervilhar e seu coração quase a sair pela boca. Essas malditas condições femininas, tudo parecia um perigo para seu corpo, agora tão frágil e patético!

Encarou, finalmente, o lugar onde se encontrava, reparando que não se tratava mais do que um simples quarto de um pequeno navio pesqueiro, a madeira úmida e escura do lugar não lhe deixava duvida. Haviam poucos moveis além da cama onde estava deitado, e, só então percebeu, que sobre o criado mudo, poucos passos de onde estava, parecia ter uma bem dobrada e posta muda de roupa.

Hesitou, no entanto, temendo que fosse algum tipo de armadilha ou algo parecido. Estava em um navio desconhecido, em uma situação que só poderia ser descrita como problemática, sem armas... Estava indefeso! Tudo poderia ser um perigo em potencial, mas não poderia recusar aquela oferta. Estava ficando incomodado em estar em um corpo de mulher completamente descoberto, sem falar que sem seus poderes da Mera Mera no Mi os fatores climáticos a sua volta estavam o afetando mais do que o desejado.

Decidiu por fim se levantar, não antes de confirmar que o lençol estava bem preso em seu corpo, tampando todas as áreas necessárias. Sentia-se tão pequeno... Era inquietante parecer indefeso depois de tudo o que já havia vivenciado, mas agora não importava, tudo que precisava era vestir aquela roupa e descobrir onde estava e com quem estava.

Pegou a primeira peça, reparando que se tratava apenas de uma camisa social, provavelmente bastante larga para sa condição atual. Mas de que poderia reclamar? Não via defeitos na roupa, estava a sua disposição e a necessitava, então a pegaria. Conferiu se realmente não havia ninguém no quarto e só então deixou o lençol cair, colocando prontamente a blusa que, como pensava, chegava a lhe tampar desde os joelhos aos cotovelos. Nem ao menos precisaria de uma calça, todavia, se sentia incomodo de mais para deixar essa peça de lado.

Foi claro que a outra peça posta na comoda era exatamente o que precisava, colocando-a de forma apressada, esquecendo-se de conferir se realmente seria seguro. Deixou a peça de tal modo que a blusa que usava ficasse metade para dentro e metade para fora, de um jeito desleixado característico, usando o ultimo tecido disponível para prender a calça em seu devido lugar.

Agora que estava confortavelmente vestido teria outro problema a se preocupar: Onde estava e com quem? Sabia que não teria chance de escapar dependendo da situação, pois sabia, pelo leve mover debaixo de seus pés, que se encontrava já em alto mar, e se bem se localizava, ainda nas águas do novo mundo. Seria arriscado de mais saltar e nadar até a próxima ilha que poderia estar a milhas de onde se encontravam no momento. Todavia, ainda teria que permanecer atento, estava em uma condição desfavorável, não tinha quase nada a seu favor.

E mesmo que tudo estivesse a seu contra naquele momento, que sua situação não fosse das melhores, algo queimava em seu interior, como a antiga sensação de sua Akuma no Mi. Fazia anos que não sentia aquilo, anos que não tinha aquele gostinho de adrenalina na boca, desde que vivia com Luffy e Sabo na pequena ilha do reino de Goa. Era aquela a sensação do desafio, de voltar a enfrentar desafios completamente desfavoráveis a si mesmo. Se colocar em perigo sem se importar com nada, apenas ir.

Sorriu, corpo a tremer de excitação. Com passos largos se dirigiu para onde estava a porta, a abrindo com as mãos tremulas e vacilantes. O sorriso não queria sair de seu rosto, sua mente não estava trabalhando direito e suas pernas se moviam por conta própria, dirigindo-o para o conveis do navio, onde provavelmente todos estavam.

O corredor pelo qual passava para ir de encontro ao conveis apenas lhe deixava mais claro que estava em alto mar, destacando mais o mover sincronizado dos navio com as ondas do mar. Talvez por seus anos de experiencia no mar saberia dizer com exatidão quando um navio se encontrava parado e quando não, e naquele momento sabia perfeitamente que estavam a se mover.

Não havia reparado, e talvez nem chegasse a reparar, que o navio não emitia sons além dos costumeiros de uma embarcação no oceano. Não tinham vozes, sons de passos ou qualquer coisa que indicasse a presença de mais alguém no navio. Já estava a reparar algo estranho quando saiu da parte coberta, encontrando-se com o céu azul a resplandecer sobre sua cabeça, poucas nuvens a avançar por ele.

O cheiro de maresia inundou seu nariz, trazendo de volta memorias e sensações que nunca poderia deixar de lado. Aquele som de ondas a se quebrar, das gaivotas a passar sobre sua cabeça, das velas do navio a se moverem junto ao vento que sobrava e revolvia seus cabelos negros. Aquele êxtase tão confortável e acolhedor do mar, que apenas um pirata com anos de navegação como ele poderia sentir. Como poderia viver longe disso? Como poderia ter passado tanto tempo longe do mar sem surtar? Aquele era seu devido lugar.

– Vejo que finalmente despertou, minha jovem. - a voz grossa e masculina o tirara de seus devaneios quanto ao mar, voltando sua mente para a situação atual em que se encontrava. Girou o corpo, procurando o dono da voz que, obviamente, se dirigia a ele. Não demorou a encontrar, no entanto, parado perto do timão do navio, em uma parte mais elevada da onde se encontrava, escorado com uma, já meio vazia, garrafa de rum em mãos. - Vejo que as roupas ficaram grandes para você, sinto muito, mas não tinham outras. Quando chegarmos a próxima ilha podemos comprar novas do seu tamanho.

O homem era visivelmente alto, seus olhos azuis escuros lhe recordavam muito o de Marco, todavia eram mais opacos. Seu rosto castigado pelo sol e pelo tempo já estava com rugas, de um tom moreno característico. Os cabelos brancos ocupando-lhe quase todo o rosto, ligeiramente corado pelo efeito do álcool. Ele o encarava, o pequeno sorriso a enfeitar-lhe o rosto.

– Quem é você? - inquiriu em posição defensiva, procurando não desviar os olhos do suposto homem nem um instante sequer. Ele riu.

– Fique tranquila! Se eu quisesse lhe fazer alguma coisa já o teria feito enquanto dormia como uma pedra em meu navio. - por quanto tempo havia dormido? Essa pergunta havia assombrado a mente de Ace logo que o homem comentara tal fato. Estivera indefeso esse tempo todo e nem ao menos se dera conta. Mas deveria se preocupar com isso mais tarde, por enquanto, queria apenas as respostas das antigas perguntas que tinha rondando em sua mente.

– Por que me trouxe para seu navio?

– Por que? Hum... Por que será? - sentiu seu sangue ferver, aquele homem só poderia estar a zombar de sua cara. Seu instinto explosivo atacou, mesmo que estivesse tentando manter a melhor calma que conseguia. Até receber suas respostas não poderia fazer nada, ou pelo menos disso tentava se convencer. - Te vi sozinha naquela pequena ilha, então pensei que estava se sentindo muito solitária. Por isso te trouxe para meu navio.

– Como se eu fosse acreditar nisso. - cruzou os braços, o rosto desconcertado e irritado com a resposta do mais velho. O mesmo riu, jogando mais um pouco da bebida para dentro de seu organismo.

– Acredite no que quiser garota, mas não sei se poderá fazer alguma coisa quanto a estar no meu navio. - olhou em volta, acreditando no fato de se encontrar em maus lençóis naquele momento. Tudo era mar a sua volta, nem mesmo a sombra de uma ilha aparecia ao horizonte. Todavia, reparou em mais alguma coisa, um detalhe importante.

– E onde está o resto de sua tripulação? Para um navio desse porte e ainda estar navegando no novo mundo, não é possível que apenas você esteja a navegá-lo. - o homem perdeu o sorriso, caminhando lentamente escada abaixo até o local onde se encontrava, sentando no ultimo degrau.

– Não tem mais ninguém aqui, não mais.

Ace não compreendeu por completo a resposta, mas supôs que algo havia acontecido ao velho para que ele não estivesse mais co sua tripulação. Todavia, além desse assunto não ser seu, tinha coisas mais importantes a tratar. O tempo tripulação lhe voltara a mente o detalhe de ter que encontrar Marco e o resto de sua família para procurar uma maneira de resolver seu pequeno/grande problema.

– Muito obrigado por ter me ajudado! - fez uma exagerada reverencia de maneira repentina, assustando ao homem que estava perdido em seus pensamentos para reparar em suas atitudes de imediato. Seja como for, ele ainda não compreendia a que vinha toda aquela formalidade e gentileza de repente. - Sou grato por ter me ajuda, mas preciso apenas que me deixe na próxima ilha, depois disso saberei me cuidar. Preciso procurar minha tripulação.

Por alguns minutos o homem ficou parado, calado, apenas a encará-lo de maneira confusa, mas logo em seguida uma estridente gargalhada escapou, seguida de várias outras que ecoaram pelo silencio que se punha no barco.

– O que é tão engraçado? - seu rosto ardia, não sabia se de fúria ou ódio, seja como for, eram palavras bastante próximas, apenas frisando o fato que não gostava que zombassem dele.

–E como uma garota como você pensa em viajar pelo novo mundo sozinha?! - exclamou entre gargalhadas o homem, apertando a barriga que já lhe doía pelas risadas.

– Eu não sou uma garota! - arrependeu-se de gritar aquelas palavras assim que se lembrou de seu estado. O rosto ardeu, envergonhado com sua própria fala, reparando que as gargalhadas do homem apenas aumentavam. - Q-quer d-dizer, eu sou, mas antes não era... Quer dizer... Ah! Eu não sei explicar, ta legal?! Eu apenas preciso que me leve a próxima ilha, depois disso não será mais problema seu!

O homem parou de rir por alguns instantes, encarando-o com atenção, analisando-o de cima abaixo. Amaldiçoou mais uma vez aquelas estranhas reações femininas que estava começando a possuir depois de acordar naquele corpo. Seu rosto ardia de vergonha, os braços a abraçar a si mesmo como se aquilo pudesse lhe tampar da visão do homem sentado a poucos passos de distancia de onde estava.

– Me diga, você mencionou um bando, que tipo é? - não compreendeu a pergunta repentina, todavia, sentia orgulho do que era e não achou problemas em responder.

– Pirata, eu sou um pirata! - respondeu, erguendo a cabeça de maneira altiva, esquecendo por completo o detalhe anterior de ser analisado de forma tão penetrante pelo mais velho.

– E qual seria o nome de seu bando? Se está no novo mundo, deve ser ao menos conhecido, nem que for apenas um pouco. - dessa vez hesitou, não por vergonha do bando que era, mas por ele ser famoso de mais.

– Do bando do Barba Branca. - tentou não tremer em sua voz, mas reparou que aquilo era impossível ao dizer de onde vinha. O orgulho fervilhava em seu peito, a tatuagem tampada em suas costas voltando a sua mente como um simbolo de pleno orgulho! Apenas teria que esperar a reação do homem, seja ela qual for.

– Está bem longe de seus companheiros, então. - de todas as reações que esperava aquela era a ultima. O homem parecia calmo, apreensivo e pensativo. Não deveria ser todo dia que alguém lhe contava que fazia parte de um dos Yonkous. - Pelo que sei, depois da guerra e da morte de Hiken no Ace e Barba Branca, o mundo ficou uma loucura por ele ter falado que o One piece era real. Depois disso não se teve mais noticias de seu bando, e alguns esperam que não tenham mais. Para que você os encontre será uma procura longa!

– Eu sei, mas não vou desistir. Preciso voltar para eles, tenho alguns problemas a resolver.

– Novamente lhe volto com a pergunta: como pensa em fazer isso? O novo mundo não é um lugar para se brincar, e você bem deve saber disso. - o olhar do homem era sério, mesmo que Ace ainda acreditasse que ele estava a zombar de sua situação.

– Está insinuando que não vou conseguir? - perguntou desconcertado. Afinal era Hiken no Ace, o segundo comandante dos piratas do barba branca, havia atravessado o paraíso e se encontrava no novo mundo, viveu lá por um tempo. Tudo isso por sua força, não tinha sido perda de tempo.

– Isso mesmo. E não me entenda mal, mas pelo que você mesmo falou originalmente, por alguma razão, seu corpo não era dessa forma. O que me leva a pensar que não está acostumado com ele. - Ace hesitou por um instante, conhecendo bem a veracidade daquelas palavras. E mesmo que tentasse não demonstrar o homem reparou. - Claro, não tiro seus méritos de ter chegado até aqui, mas com um corpo novo é como começar do zero. Mas para chegar ao Novo mundo você passou por processos gradativos de dificuldade desde sua terra natal até aqui, e foi ficando mais forte com esse percurso, mas tenho quase certeza que você não tem tempo nem ao menos quer voltar tudo de novo para recomeçar sua jornada.

Por mais que odiasse admitir o homem tinha razão. Mas, não poderia ficar parado, deveria ir atrás de seu bando antes que começasse a perder as pistas, já não tinha muitas chances agora, mas se esperasse mais poderia ter menos ainda. Não poderia perder isso, tinha que voltar e resolver esse problema logo de uma vez!

Não conseguiu nem ao menos erguer a cabeça para se pronunciar, foi um golpe de sorte, um ataque instintivo de seu corpo, esquivar-se da adaga que lhe vinha direto a seu rosto. Seu corpo inclinou para trás, os olhos arregalados pela surpresa, encarando o velho homem que em instantes estava sobre si, a adaga em mãos. Estavam demasiado perto um do outro, precisava se afastar e pensar no que poderia fazer, mas seu corpo havia perdido o equilíbrio, ia de encontro ao chão e se tentasse se erguer mais perto do velho estaria.

Decidiu-se por deixar-se cair, usando as mãos para apoiar o corpo e o mandar para trás e para cima, em uma cambalhota bem feita e com força o suficiente para lhe mandar alguns metros para longe de seu agressor. Todavia, não tivera segundos para voltar a pensar, assim que seu corpo estava novamente equilibrado, com uma velocidade e agilidade muito além de sua idade, o homem se jogou em sua direção novamente com a adaga empunhada com firmeza.

Mas aqueles poucos segundos foram o suficiente para orquestrar um plano de contra ataque. Esperou que ele estivesse bem perto, com a lamina da adaga bem próxima de seu rosto e naquele ultimo instante esquivou-se, não como antes, onde perdera o equilíbrio, mas utilizando o próprio pouco atrito com o solo para deslizar seus pés para a direção que queria, adentrando a defesa de seu adversário surpresa.

Seria bem simples agora, usaria daquela distancia para acertar-lhe o diafragma, deixando-o sem ar e desnorteado por poucos segundos. Usaria esse rápido tempo para lhe torcer o pulso, retirando a adaga de sua mão e então lhe acertando o maxilar, deixando-o tonto. Depois pensaria como finalizaria, armado e com a vantagem poderia facilmente pensar em algo para fazer depois de ter conseguido.

Todavia, não esperava que sua condição pudesse atrapalha-lo tanto. Havia se esquecido novamente que aquele não era o corpo com o qual estava acostumado, não era mais um homem, e tanto seu tamanho quanto sua força haviam mudado. Todas essas variáveis acabaram por interferir de maneira prejudicial em seu plano. Seu braço era curto de mais para alcançar da maneira desejada o tórax de seu adversário, e sua força, fraca de mais para causar um dano significativo. Tudo isso acabou por levá-lo a derrota.

Bastou aqueles momentos de susto inicial pela falha de seu plano para que o homem o imobilizasse, deixando a lamina da adaga bem próxima de seu pescoço, impedindo-o de se mover. Se pelo menos ainda tivesse sua Logia aquilo não seria um problema, o afastaria com suas chamas e atacaria novamente, mas não era assim, deveria se contentar com a derrota, mesmo que estivesse furioso, tanto consigo mesmo quanto com o homem que o segurava.

– Devo parabeniza-lo por ter se aperfeiçoado tão rápido a agilidade e flexibilidade desse corpo. - elogiou o homem o soltando, afastando-se ao instante, retornando para o degrau em que antes estava sentado e sua garrafa de rum repousava tranquila a sua espera. - Mas você ainda não sabe diferenciar seu tamanho e sua força dos que você tinha antes, isso vai lhe causar problema se estiver em uma luta contra alguém maior e mais forte. Se pega-lo, acabou para você. Querendo ou não, você não está preparado para perambular sozinha pelo novo mundo.

– E o que quer que eu faça?! Fique esperando que meu bando me encontre?! -exclamou injuriado, sentindo-se um completo perdedor. Desde a luta contra Barba Negra... Desde aquele momento não havia ganhado uma luta... Nem uma que for... Afinal, que tinha valido todos aqueles anos?

– Não disse isso. - novamente o homem tragou sua bebida, deixando que o liquido forte escorresse por sua garganta, queimando-a de cima a baixo. - Me diga, minha jovem, qual seu nome?

– Você é louco?

– Prefere que te chame de garota?

– Ace, eu nome é Ace.

– É um nome esquisito para uma menina. - zombou o mais velho, fazendo o rosto de Ace esquentar.

– Eu disse que não nasci dessa maneira!

– Seja como for, Ace, permita-me me apresentar agora. - o homem se levantou, ajeitando a coluna encurvada, mostrando-se ser mais alto do que realmente aparentava. - Me chamo Hanry Morgan, e a partir de hoje pode me chamar de mestre!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Arigato por lerem esse capitulo de merda, espero que tenham gostado, tentarei postar mais rápido, minha previsão era toda segunda postar, mas como teve o imprevisto de eu ter perdido o papelzinho então acabou por mascar.
só por curiosidade acabei achando aqui (enquanto procurava o nome do meu OC) uma página com nomes de piratas que realmente existiram. Para quem não sabe o Oda-sensei realmente baseou seus personagens em piratas reais, e aqui está a prova. As histórias e nomes estão um pouco misturadas, mas notamos uma grande semelhança entre eles e alguns personagens de One piece. Quem tiver curiosidade dá uma olhada:
http://hypescience.com/os-10-piratas-mais-temidos-de-todos-os-tempos/