Portgas D. Anne? escrita por Neko D Lully


Capítulo 1
Prólogo: Como assim uma garota?!


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capitulo feito na aula. Beleza galera, ta podre, mas espero que tenha sido pelo menos um pouco agradavel para ler. Foi no improviso aqui, eu fiz pq num tinha mais nada pra fazer, então aproveitem ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/506300/chapter/1

Despertou lentamente, os olhos ofuscados pelo forte brilho do sol que raiva sobre sua cabeça. A mesma doendo horrores, e o mesmo não tinha a mínima ideia do por que. Será que teria bebido na noite passada além da conta e agora acordava de ressaca? Se fosse esse o caso pelo menos deveria estar se lembrando da festa, não? Sua mente estava confusa, o enjoou em seu estomago também não lhe ajudava a pensar e esse sol irritante apenas lhe incomodava ainda mais.

Levou a mão a frente do rosto, tentando tampar o sol de sua visão. Assustou-se, todavia, ao ver que a mão posicionada a sua frente não parecia em nada a sua. Era uma mão fina, de dedos alongados e finos, com unhas maiores e sem calos. Tinha certeza que aquela era a mão de uma mulher, não a sua. Ergueu o outro braço, apenas para perceber que ambas as mãos eram idênticas.

Ergueu-se as pressas, ignorando as dores em seu corpo, desesperado em descobrir o que havia acontecido com suas mãos. E qual não foi sua surpresa ao reparar que não apenas suas mãos havia mudado, como também todo seu corpo?

Sua bermuda preta estava mais larga do que se lembrava, escorregando por seu quadril ligeiramente avantajado e pernas finas e alongadas, delicadas como as de uma verdadeira garota. Sua cintura havia afinado, o ventre tinha ficado plano e o mais assustador, um enorme par de seios estava a balançar bem a sua frente. Teria sido excitante em sua mentalidade masculina se não soubesse que aquele par de seios era seu! Levou as mãos ao rosto, apenas para perceber que havia afinado, seus lábios tinham ficado carnudos e seus cílios maiores. O cabelo, todavia, havia permanecido idêntico, apesar que mesmo se houvesse alguma mudança nunca a teria reparado.

Seu rosto aqueceu, as mãos tamparam os seios e puxaram o short para que não caísse. Percebeu enfim que não apenas seu corpo tinha virado o de uma menina como suas reações também. Isso só poderia ser uma grande brincadeira de mal gosto, não era possível que de uma hora para outra havia virado uma mulher. Pelo que se lembrava, com perfeição e clareza, era um verdadeiro homem. Já tivera até relações sexuais com mulheres! Nunca se sentira atraído por outro homem e agora... Agora era uma menina!

Respirou fundo, deveria se acalmar, não era desesperando-se que encontraria as respostas para aqueles problemas. Tentou erguer-se, entretanto, assim que seus dedos tocaram o chão e sentiu a macies da grama debaixo deles sua mente despertou por completo. Não estava no navio de seu Oyaji, não estava no grande Moby Dick. As memorias voltavam em fúria para sua mente, a guerra, Luffy, seu pai, Marco, a marinha, seus irmãos... Tudo voltava como uma onda bambeando suas pernas, não deixando que se levantasse.

Virou-se, permanecendo ainda sentado ao chão, os joelhos agora tomando-se como apoio junto aos braços, encarando os dois túmulos que tinha atrás de si. Um sendo seu, seu chapéu, estava lá a balançar no vento, as flores ainda frescas a frente da lapide de pedra. Ao lado dele estava o de seu pai, o grande pirata Barba Branca. Sua arma erguida sobre a lápide, junto a sua ilustre capa que balançava junto ao vento.

Seus olhos encheram-se de lágrimas, sua cabeça foi ao chão e esquecendo-se de qualquer orgulho que pudesse ter em algum momento, chorou. Chorou desesperado pela morte de seu pai, pela morte do homem que mesmo sabendo que ele era filho de seu grande inimigo ainda o acolheu como um filho, lhe deu uma razão para continuar a viver, um nome para proteger e diversos irmãos para compartilhar diversas alegrias. Por sua causa ele havia morrido, por sua estupidez ele estava ali, e não em seu navio, com aquele sorriso divertido a lhe enfeitar o rosto. Estava morto, o mar nunca mais seria o mesmo, nada mais seria o mesmo.

Quantos minutos se passaram desde que ficou a lamentar-se no chão? Não sabia, apenas tinha em mente que não poderia ficar ali para sempre. Tinha que voltar para seus irmãos, voltar para casa e ver como estavam, torcendo para que ainda tivessem sobrado muitos. Também queria ver Luffy, tinha desmaiado em seus braços, se não poderia dizer morrido, o pequeno deveria estar desolado. Precisava se mover, não poderia ficar parado. Mas... Como sair daquela pequena ilha tendo apenas seus shorts, que por um acaso estavam largos de mais, e como uma mulher, praticamente toda desvestida?

Suspirou, erguendo-se do chão e encaminhando-se na direção de seu tumulo, tomando suas coisas e então seguindo para o tumulo de seu pai. Dedicou-se ainda mais alguns minutos para observar, inclinar o corpo em forma de respeito e então retirar a enorme capa que ali tinha. Enrolou-se nela, percebendo que ficava muito maior do que seu pequeno e magro corpo feminino.

Mordeu a língua, irritado por não ter mais nada para se cobrir, todavia manteve-se na frente do mar, esperando ver algum navio passar. Quanto tempo teria que ficar esperando? Horas? Dias? Meses? Anos? Torcia para que não fosse muito tempo. Queria retornar rápido para seu irmão, para sua família. Sentia uma necessidade forte, um desejo que lhe queimava por dentro, mais do que sua própria Akuma no Mi, que já tinha reparado, não estava mais com ele.

Acabou por adormecer, a tarde recaiu sobre seu corpo adormecido e em seguida veio a noite. Foi nela que um pequeno barco pesqueiro ancorou por ali, encarnado o vulto pequeno encolhido em enormes vestes, tremendo como rigoroso frio da noite. O homem que guiava o navio sorriu, saltando para a terra e carregando o delicado corpo que estendia-se no chão. Reparou que não pesava quase nada, seu tamanho ínfimo nada era comparado a sua enorme estatura.

Saltou para dentro do barco novamente, ergueu a ancora e zarpou para mais adentro daquele enorme oceano que demarcava o Novo Mundo. Ace de nada sabia o que estava acontecendo. Seu sono pesado o fizera dormir durante toda a noite e no dia seguinte também. Por que estava tão exausto? Talvez voltar a vida causava um enorme desgaste a sua alma, mas isso não importava.

Apesar de estar em um navio estranho, mesmo que não tivesse conhecimento disso ainda, um pequeno sorriso se delineava em seu rosto. Recordava-se da sensação de seus últimos momentos de vida, onde no ultimo momento sentiu um desejo incrível de viver, de estar perto de sua família, de continuar a viver aventuras com eles. E agora tinha chance. Agora poderia aproveitar cada momento, cada instante, sem arrependimentos, como tinha feito anteriormente, mas sem que sua vida fosse arrematada sem escolha. Dessa vez faria tudo direito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Como disse ficou uma bosta, mas para algo feito no improviso não creio que ta muito ruim. Ainda estou desenvolvendo a história em minha cabeça, mas não acredito que fique muito grande. Espero que tenham gostado e por favor, não sejam leitores fantasmas. Eu tento evitar ser e espero que vocês também.