Destinos unidos por tortuosos caminhos escrita por TMfa
Notas iniciais do capítulo
Sei que disse que voltaria só em dezembro. Mas consegui um tempo agora. Talvez não esteja com muito nexo pq nao deu tempo de ler a fic pra me lembrar direitinho de tudo. Perdi minhas provas então sem ter o que estudar vim escrever.
Lisbon estava voltando para a cama e novamente Amy espirrou, um forte espirro que a fez despertar de seu sono pueril.
– Tudo bem?- perguntou Lisbon aflita
– Não consigo respirar pelo nariz. Minha garganta ta doendo. - Respondeu Amy sonolenta.
– O que eu faço?... - se perguntou Lisbon - fica quietinha aqui, vou te dar um remedinho.
– Que remedinho?
– Eh... isso eu não sei. Não tenho remédio infantil aqui, qual adulto da pra usar em criança?
Lisbon sai em busca de algo que aliviasse a dor da pequenina pela casa.
– O que você está procurando? - diz Dan entrando na sala e assustando Lisbon
– Alguma coisa pra Amy, ela não tá respirando direito e com dor de garganta.
– Você tem algum remédio para gripe ai?
– Mas você não disse que era só um resfriado? É mais grave? - desespera-se Lisbon
– Calma. É resfriado mas o remédio ajuda. A dor de garganta dela deve ser porque respirou pela boca. Dá água que vai melhorar. Tem um aspirador nasal?
– Um o quê?
– Esquece. Vou ver se tem um na minha mala. Iven estava comigo quando arrumei a mala e já encontrei uns 3 brinquedos dela e uma mamadeira. Tomara q ela tenha posto um aspirador nasal. - completou Dan saindo
Lisbon ficou surpresa com isso, contudo ajuda é sempre bem vinda, ela deu água para Amy que realmente sentiu a dor na garganta diminuir. Alguns minutos depois Dan apareceu, bateu na porta do quarto e Lisbon a abriu.
– Não achei o aspirador mas encontrei isso - afirmou ele mostrando uma cartela de medicamentos.
– O que é isso?
– É um anti-inflamatório. Vou cortar no meio porque é para adulto. - respondeu Dan tirando um comprimido.
– Eu vou ter que tomar isso? - pergunta Amy fazendo careta
– Vai, vai passar a dor na garganta e vai desentupir seu nariz, além de te dar um soninho - acrescentou com um sorriso.
Amy recebeu a medicação e, acompanhada de Lisbon, se acomodou novamente na cama. Dan voltou para a sala, não conseguia dormir e nem estava disposto a isso.
Enquanto Amy lutava para dormir e Lisbon a acompanhava nisso Dan preparou um pouco de café para si. O efeito do anti-inflamatório passou a fazer efeito e Amy dormiu pesadamente. mesmo reduzindo a dosagem, a quantidade ainda foi mais forte do que o indicado, seria muito difícil acordar Amy.
O intuito de passar a noite em claro era encontrar uma forma de mostrar para Lisbon que Dan era confiável. Ele sabia que a parceira não estava cem porcento crente que ele largara o Cartel, por isso tinha forte interesse em provar isso a ela, a desconfiança entre os dois poderia prejudicar a proteção de Amy, o que ele não permitiria.
Passada a noite e Lisbon agora já estava no reino dos sonhos junto com Amy, só que um barulho incomodo a tirou de lá. Uma sequencia de golpes em algum lugar tirou Lisbon do seu subconsciente. Ela levantou lentamente, viu Amy ainda em paz, olhou em volta e de repente! Um tiro.
O susto fez com que Lisbon rapidamente se armasse e fosse até a porta. Novos tiros. O que estava acontecendo na sua casa? Ela percebeu a movimentação de Amy em sua cama, ela era o principal agora, não podia deixá-la só.
– Pensa, Teresa. Pensa! - disse a si mesma
Lisbon viu a janela de seu quarto. Não pensou duas vezes, abriu a janela e cuidadosamente pegou Amy enrolada nas cobertas, ouviu um balbucio vindo da menina, mas não deu muita atenção, sua concentração tinha que estar em levá-la para um lugar seguro e depois retornar para saber o que acontecia em sua casa. Outros tiros. "Quem invadiu minha casa?!" Pensava irritada. Já do lado de fora ela correu em busca de novo abrigo para a sua protegida. Andando duas quadras encontrou uma senhora com a porta aberta, ela havia ouvido os tiros e tentava descobrir sua origem.
– Preciso de ajuda - suplicou Lisbon a ela assustando a senhora com a intensidade
– " Teresa..." - sussurrou Amy ainda em sonho.
– O-o que eu faço? - perguntou a velha assustada.
– Preciso que entre e leve a Amy para dentro - explicou entregando a criança a ela - Se esconda o máximo que puder, vá para o porão, o sótão ou até um quarto de pânico, se tiver. O importante é que não deixem pegá-la - instruiu Lisbon já quase gritando
A mulher obedeceu e entrou. Enquanto Lisbon voltava o tiroteio cessava. Dan estava escondido atrás da parede de acesso à cozinha e os adversários atrás da porta do seu quarto. Dan tinha posição privilegiada. Os bandidos ainda não puderam matá-lo graças a escuridão da noite, ele tinha uma visão do vulto dos dois e os interruptores perto de si. Isso foi o que permitiu à ele encurralá-los, entretanto se saísse de sua posição eles poderiam alcançar o quarto de Lisbon, onde ele acreditava estar Amy. Sua preocupação era que mesmo com os tiros Lisbon ainda não havia aparecido, onde ela estava?
Lisbon rodeava a casa em busca da entrada utilizada pelos assassinos. encontrou a porta dos fundos arrombada e seguiu o único caminho possível até o interior da casa. Silenciosamente ela foi percorrendo o caminho até que ouviu vozes.
– A gente não pode ficar aqui, temos que pegar a menina. Me dá cobertura e eu vou procurar por ela. - sussurrava um
– Droga, não dá pra saber onde eles estão - contrapôs o outro.
– Só atira que vai assustar.
– Tá bom
Lisbon ouvia a conversa a menos de três metros de distância quando viu um deles se levantar e atira sem rumo e o outro sair em direção ao banheiro desnorteado. Lisbon se encolheu quando ouviu a bala atingir a parede que estava lhe servindo de escudo poucos milímetros de passar na sua frente.
– Não adianta tentar, eu tô vendo vocês! Se rendam! - gritou Dan
– Nunca, seu idiota! - retrucou um deles - somos dois você...
– Também somos dois - interrompeu Lisbon pondo o cano da arma na cabeça dele. - Larga a arma e põe as mãos na cabeça. - ordenou
Dan acendeu as luzes e o segundo foi rendido por ele.
– Onde você estava? Cadê a Amy? Por que demorou? - disparou ele jogando um par de algemas para ela
– Ela está bem. - respondeu algemando um deles - Bom trabalho. É bom saber que posso contar com você - acrescentou com um sorriso de aprovação.
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E ai, gostaram? Foi especial para a Lolita que queria ver o circo pegar fogo kkkk. Se arranjar tempo de novo volto a escrever. E agora dá pra responder os comentários pelo cell, o que salva minha pele lol