Destinos unidos por tortuosos caminhos escrita por TMfa


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Sei que disse que voltaria só em dezembro. Mas consegui um tempo agora. Talvez não esteja com muito nexo pq nao deu tempo de ler a fic pra me lembrar direitinho de tudo. Perdi minhas provas então sem ter o que estudar vim escrever.



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Lisbon estava voltando para a cama e novamente Amy espirrou, um forte espirro que a fez despertar de seu sono pueril.
– Tudo bem?- perguntou Lisbon aflita
– Não consigo respirar pelo nariz. Minha garganta ta doendo. - Respondeu Amy sonolenta.
– O que eu faço?... - se perguntou Lisbon - fica quietinha aqui, vou te dar um remedinho.
– Que remedinho?
– Eh... isso eu não sei. Não tenho remédio infantil aqui, qual adulto da pra usar em criança?
Lisbon sai em busca de algo que aliviasse a dor da pequenina pela casa.
– O que você está procurando? - diz Dan entrando na sala e assustando Lisbon
– Alguma coisa pra Amy, ela não tá respirando direito e com dor de garganta.
– Você tem algum remédio para gripe ai?
– Mas você não disse que era só um resfriado? É mais grave? - desespera-se Lisbon
– Calma. É resfriado mas o remédio ajuda. A dor de garganta dela deve ser porque respirou pela boca. Dá água que vai melhorar. Tem um aspirador nasal?
– Um o quê?
– Esquece. Vou ver se tem um na minha mala. Iven estava comigo quando arrumei a mala e já encontrei uns 3 brinquedos dela e uma mamadeira. Tomara q ela tenha posto um aspirador nasal. - completou Dan saindo
Lisbon ficou surpresa com isso, contudo ajuda é sempre bem vinda, ela deu água para Amy que realmente sentiu a dor na garganta diminuir. Alguns minutos depois Dan apareceu, bateu na porta do quarto e Lisbon a abriu.
– Não achei o aspirador mas encontrei isso - afirmou ele mostrando uma cartela de medicamentos.
– O que é isso?
– É um anti-inflamatório. Vou cortar no meio porque é para adulto. - respondeu Dan tirando um comprimido.
– Eu vou ter que tomar isso? - pergunta Amy fazendo careta
– Vai, vai passar a dor na garganta e vai desentupir seu nariz, além de te dar um soninho - acrescentou com um sorriso.
Amy recebeu a medicação e, acompanhada de Lisbon, se acomodou novamente na cama. Dan voltou para a sala, não conseguia dormir e nem estava disposto a isso.
Enquanto Amy lutava para dormir e Lisbon a acompanhava nisso Dan preparou um pouco de café para si. O efeito do anti-inflamatório passou a fazer efeito e Amy dormiu pesadamente. mesmo reduzindo a dosagem, a quantidade ainda foi mais forte do que o indicado, seria muito difícil acordar Amy.
O intuito de passar a noite em claro era encontrar uma forma de mostrar para Lisbon que Dan era confiável. Ele sabia que a parceira não estava cem porcento crente que ele largara o Cartel, por isso tinha forte interesse em provar isso a ela, a desconfiança entre os dois poderia prejudicar a proteção de Amy, o que ele não permitiria.
Passada a noite e Lisbon agora já estava no reino dos sonhos junto com Amy, só que um barulho incomodo a tirou de lá. Uma sequencia de golpes em algum lugar tirou Lisbon do seu subconsciente. Ela levantou lentamente, viu Amy ainda em paz, olhou em volta e de repente! Um tiro.
O susto fez com que Lisbon rapidamente se armasse e fosse até a porta. Novos tiros. O que estava acontecendo na sua casa? Ela percebeu a movimentação de Amy em sua cama, ela era o principal agora, não podia deixá-la só.
– Pensa, Teresa. Pensa! - disse a si mesma
Lisbon viu a janela de seu quarto. Não pensou duas vezes, abriu a janela e cuidadosamente pegou Amy enrolada nas cobertas, ouviu um balbucio vindo da menina, mas não deu muita atenção, sua concentração tinha que estar em levá-la para um lugar seguro e depois retornar para saber o que acontecia em sua casa. Outros tiros. "Quem invadiu minha casa?!" Pensava irritada. Já do lado de fora ela correu em busca de novo abrigo para a sua protegida. Andando duas quadras encontrou uma senhora com a porta aberta, ela havia ouvido os tiros e tentava descobrir sua origem.
– Preciso de ajuda - suplicou Lisbon a ela assustando a senhora com a intensidade
– " Teresa..." - sussurrou Amy ainda em sonho.
– O-o que eu faço? - perguntou a velha assustada.
– Preciso que entre e leve a Amy para dentro - explicou entregando a criança a ela - Se esconda o máximo que puder, vá para o porão, o sótão ou até um quarto de pânico, se tiver. O importante é que não deixem pegá-la - instruiu Lisbon já quase gritando
A mulher obedeceu e entrou. Enquanto Lisbon voltava o tiroteio cessava. Dan estava escondido atrás da parede de acesso à cozinha e os adversários atrás da porta do seu quarto. Dan tinha posição privilegiada. Os bandidos ainda não puderam matá-lo graças a escuridão da noite, ele tinha uma visão do vulto dos dois e os interruptores perto de si. Isso foi o que permitiu à ele encurralá-los, entretanto se saísse de sua posição eles poderiam alcançar o quarto de Lisbon, onde ele acreditava estar Amy. Sua preocupação era que mesmo com os tiros Lisbon ainda não havia aparecido, onde ela estava?
Lisbon rodeava a casa em busca da entrada utilizada pelos assassinos. encontrou a porta dos fundos arrombada e seguiu o único caminho possível até o interior da casa. Silenciosamente ela foi percorrendo o caminho até que ouviu vozes.
– A gente não pode ficar aqui, temos que pegar a menina. Me dá cobertura e eu vou procurar por ela. - sussurrava um
– Droga, não dá pra saber onde eles estão - contrapôs o outro.
– Só atira que vai assustar.
– Tá bom
Lisbon ouvia a conversa a menos de três metros de distância quando viu um deles se levantar e atira sem rumo e o outro sair em direção ao banheiro desnorteado. Lisbon se encolheu quando ouviu a bala atingir a parede que estava lhe servindo de escudo poucos milímetros de passar na sua frente.
– Não adianta tentar, eu tô vendo vocês! Se rendam! - gritou Dan
– Nunca, seu idiota! - retrucou um deles - somos dois você...
– Também somos dois - interrompeu Lisbon pondo o cano da arma na cabeça dele. - Larga a arma e põe as mãos na cabeça. - ordenou
Dan acendeu as luzes e o segundo foi rendido por ele.
– Onde você estava? Cadê a Amy? Por que demorou? - disparou ele jogando um par de algemas para ela
– Ela está bem. - respondeu algemando um deles - Bom trabalho. É bom saber que posso contar com você - acrescentou com um sorriso de aprovação.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Foi especial para a Lolita que queria ver o circo pegar fogo kkkk. Se arranjar tempo de novo volto a escrever. E agora dá pra responder os comentários pelo cell, o que salva minha pele lol



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