Destinos unidos por tortuosos caminhos escrita por TMfa


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Vou matar vocês de fofura. Aviso: Não leia se não gostar de fofura. Estava sem inspiração ultimamente ( e com uma baita preguiça), por isso não estava postando. Agradeçam à Legião urbana se gostarem do capitulo ( não odeiem legião se não gostar) :)



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Ao final da madrugada, Dan vigiava Amy acreditando que ela dormia. Em alguns simples momentos em que ele se lembrava das perguntas sem a menor timidez da pequenina ele sorria. Contudo, nos demais o sono começava a envolvê-lo. Em poucos minutos ele estava nos braços de Morfeu.
Amy realmente havia caído no sono, porém um pesadelo - na realidade, uma memória - a fez despertar, não em gritos ou algo que se assemelhe a histeria, apenas abriu os olhos e, balbuciando "Teresa", buscou a imagem de sua protetora. Como não a encontrou ao redor, a primeira coisa que fez foi levantar. Dan fez um singelo movimento que a fez parar um instante por susto, mas logo seguiu e com certa dificuldade (devido sua altura) abrir a porta.
Ela olhou a sala ao redor, a simplicidade da organização e a seriedade da mesma, entretanto continha um pequeno toque que era visível, e esse gritava em alto e bom som quem representava: Teresa Lisbon.
Amy correu até o quarto de Lisbon errando na primeira tentativa de encontrá-lo, abriu a porta e checou se era essa mesmo que escondia sua fonte de segurança. Lisbon estava deitada de bruços e aquecida com seus lençóis. A garotinha nem sequer pediu permissão - não queria atrapalhar o sono de Lisbon - deitou-se cuidadosamente embaixo dos braços de Lisbon na esperança que não a acordasse.
– O que você está fazendo aqui? - perguntou Lisbon em meio sono.
– Tive um sonho ruim. - explicou uma fala infantil - posso dormir aqui com você? Estou com medo, só até amanhã?
– Pesadelos? - Lisbon abriu os olhos e a observou - Só se você me contar ele amanhã. Acha que consegue? - finalizou Lisbon a apertando e voltando a dormir
– Uhum - gemeu Amy apertando com suas minúsculas mão o braço de Lisbon
E assim foi até de manhã, quando Dan bateu na porta do quarto de Lisbon em desespero.
– Lisbon! Lisbon, acorde por favor! Amy sumiu - suplicava Dan enquanto batia na porta.
Lisbon acordou sobressaltada e Amy também se assustou um pouco, não por Dan, pois conversaram tanto que já reconhecia sua voz, mas por ver Lisbon assustada.
– Calma, Gruber. Ela está aqui - Lisbon correu até a porta - Teve um pesadelo.
– Que susto, eu... eu dormi. Não devia ter dormido - se desculpou ele.
Amy se recolheu na cama, sentia a culpa de toda a agitação cair sobre si.
– Tudo bem, você tem o direito de dormir, não é Amy?
– Desculpa, Dan.
– Não tem pelo quê se desculpar, mas me avise quando for fazer isso mocinha - repreendeu Dan entrando no quarto e pegando a pequena no colo. Os dois saíram com a desculpa de deixarem Lisbon dormir mais um pouco, e foi o que ela fez.

EM LAREDO
– A garota devia estar aqui, o pai foi morto a dois metros dela - analisava Jane agachado perto da cama cor de rosa.
– Os peritos disseram que os assassinos estavam aqui - posicionou-se Cho atrás de uma parede
– Dai ela conseguiria ver os assassinos, mas para eles ficaria difícil. Eles não a viram por isso não a mataram. Mas a divida é: Como souberam que ela viu se a investigação ainda nem tinha começado? - disse Jane
– Nós isolamos a cena do crime algumas horas depois. Talvez alguém tenha entrado aqui antes e contou para eles. Talvez tenham vindo checar se não tinha nenhuma droga para ser aproveitada. Um quilo é caro. - informou um policial local
– É uma possibilidade - concordou Jane pensativo
– Bem, se precisarem, vou estar aqui do lado. - se despediu o policial
– E o que ela estava fazendo debaixo da cama se a polícia já tinha aparecido?
– Eu não sei. A balística sai em duas horas. Você acha que temos que fazer mais alguma coisa aqui? - diz Cho
– Não.
– Nesse caso eu vou voltar para o hotel e esperar a balística.
– Cho...
– Que foi?
– Eu vou voltar para Austin, qualquer coisa nova eu volto - explicou Jane meio receoso
– Lisbon?
– É. Ela está se apegando muito a garota, ainda mais com ficando com a criança casa dela, e se tiverem que se separar?
– Isso e um moreno de 1,80 que está dormindo na casa dela, acertei? - Jane apenas sorri - Tudo bem, eu aviso qualquer coisa. Até logo, Jane - acrescentou Cho saindo da cena do crime.
Jane ligou para a casa de Lisbon enquanto saia da cena do crime.
– Jane? - atendeu lisbon acordando
– Teresa, eu vou passar aí hoje. Tudo bem?
– Sim. - bocejou Lisbon
– Você ainda estava dormindo? O que aconteceu com a Teresa que levanta 6 da manhã e puxa meu lençol? - brincou Jane rindo
– Foi acordada no meio da noite por causa de um pesadelo - respondeu ela com um sorriso se espreguiçando
– Pesadelo?
– Sim, Amy. Por falar nela - Lisbon despertou de vez e se sentou na cama - me esqueci que agora devia ter preparado o café para ela. Te espero, ok? - acrescentou se levantando
– Ok. - desligou Jane risonho e carinhoso.

CASA DE LISBON
Lisbon andou rápida até a sala e encontrou Dan e Amy brincando no chão e as almofadas do sofá espalhadas ao seu redor.
– O que vocês estão fazendo? - perguntou Lisbon parando bruscamente
Dan e Amy param as risadas e olham com medo da bronca que estava por vir.
– Brincando - respondeu Amy receosa.
– Desculpe pela bagunça. Amy quis brincar de casinha - se desculpou Dan começando a arrumar a sala
– Por que começaram sem mim? - brincou Lisbon entrando no amontoado de almofadas e abraçando Amy, que gargalhou.
Ficaram alguns minutos em meio a risadas e cócegas, até que Lisbon lembrou do motivo que a fizera levantar quando seu estômago roncou.
– Amy, quer comer? Eu estou com fome, e você?
– Dan fez café. Vem! - Amy se levantou e a puxou até a cozinha - É gostoso.
Lisbon a acompanhou rindo do esforço (e caretas) que a garota fazia inutilmente a puxando.
– Nossa! - exclamou Lisbon vendo a mesa posta.
– Come. Eu ajudei o Dan fazer.
– É, ela ajudou. Quebrou dois ovos - Dan passou a mão na cabeça de Amy - um foi no chão, mas o outro foi no lugar certo.
Lisbon riu com o a xícara de café na mão e quase se queima por isso.
– Teresa, sabia que o Dan tem uma filhinha? - perguntou Amy empolgada
– Sério?
– É. Conta pra ela Dan.
– Ela tem quase a idade da Amy, mas é um pouco mais velha. Está com a minha esposa em Corpus Christi.
– Qual o nome dela? - continua Lisbon com o seu café
– Iven - responde Amy
Dan apenas aponta para Amy concordando.
– Jane vem aqui hoje. - informa Lisbon a Dan
– Quem é Jane? - pergunta Amy baixinho se aproximando de Lisbon
– É um amigo meu. - responde Lisbon sussurrando
– E por que ele tem nome de menina? - segreda Amy
Lisbon ri bastante.
– O nome dele é Patrick. Você conhece ele, lembra? O que estava no trailer.
– Lembro! Mas... porque chamam ele com um nome de menina? - Lisbon ri novamente - Ah! É que nem quando te chama de Lis... Lis...
– Lisbon. Isso mesmo. Agora... não temos uma sala para arrumar? - termina Lisbon a pegando no colo
– Podemos brincar mais um pouco? - pede Amy
Lisbon não gosta muito da ideia e geme um não de clemência.
– Por favor...
– Só mais um pouco, Lisbon - pede Dan.
– Você também?! Assim não vale! Ok, mas não muito.
– Eba - grita Amy
E assim os três voltam ao chão da sala. Lisbon menos empolgada que os outros dois, porém ainda presente na brincadeira.


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Notas finais do capítulo

E ae? Sobreviventes deem sinal de vida. Ou não.



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